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A NATUREZA DA LUZ
A idéia de propagação retilínea da luz foi aplicada há muito tempo atrás. Euclides estava
familiarizado com a idéia básica, mas a teoria principal foi desenvolvida por Leonardo
da Vinci, uma completa descrição das sombras dada pelo astrônomo dinamarquês
Johannes Kepler em 1604.
Aproximadamente na metade do século XVII (1650), existiam duas teorias para explicar
a natureza da luz: a teoria corpuscular e a teoria ondulatória. Christian Huygens, um
holandês, defendia a teoria ondulatória, e na Inglaterra, Isaac Newton, defendia a teoria
corpuscular, apesar de não rejeitar completamente a teoria ondulatória. Newton
estabelece a periodicidade (uma das idéias básicas da teoria ondulatória) em uma
fórmula que antecipava a mecânica quântica. Newton também observou que a luz
branca, após passar através de um anteparo de vidro ou prisma, pode ser separada em
um espectro de diferentes cores reproduzindo um arco íris. Esses achados mostram que
a luz branca contém todas as cores. Após penetrar no anteparo, cada cor “curva” em um
ângulo diferente, porque cada uma vibra em um comprimento de onda especifico. Ele
também estabeleceu uma técnica para determinar o comprimento de onda de cada cor.
A teoria de Maxwell é uma teoria de ondas em um meio contínuo. O físico alemão Max
Planck demonstrou que o calor radiante é emitido em quantidades finitas, as quais são
atualmente denominadas quanta.
A luz de uma fonte comum é emitida por átomos não correlacionados, então há uma
irregularidade ou incoerência entre as ondas emitidas por diferentes átomos. A teoria da
emissão estimulada postula que sobre certas condições os átomos podem fazer uma
radiação em fase, então uma radiação coerente pode ser mantida indefinidamente. A
realização prática dessa condição, que previamente parecia impossível, foi conseguida
em 1960 – o Laser.
Hoje a teoria da luz chegou a um ponto no qual todos os fenômenos terrestres estão
incluídos em uma teoria lógica.
ESPECTRUM LUMINOSO
A luz branca pode ser dispersa dentro do espectro por refração, difração interferência.
Newton mostrou que uma fenda é usada adequadamente para selecionar uma pequena
região espectro, a luz que passa através fenda é muito mais homogênea que luz branca
original, e não observou qualquer dispersão quando passou essa luz através de um
segundo prisma. Métodos delicados de interferometria, todavia, mostram que essa luz
nunca é inteiramente de um único comprimento de onda, entretanto o tamanho da fenda
pode selecionar uma quantidade de comprimentos de ondas. O índice de diversidade de
comprimentos de ondas para essa quantidade de luz mede a pureza do espectro.
È mais conveniente especificar uma onda eletromagnética pela freqüência na qual ela
oscila ou vibra do que pelo comprimento de onda. Freqüência (v), geralmente expressa
o número de oscilações por segundos ou Hertz (Hz). O comprimento de onda é
inversamente proporcional à freqüência (v). O produto entre a freqüência (v) e o
comprimento de onda é igual a constante c (v=c), a velocidade das luz no vácuo.
O espectro pode ser produzido na natureza de várias formas. O arco íris é o mais notável
deles. Ele é formado pela reflexão e refração da luz nas gotas de chuva. Os raios surgem
das gotas e são propagados para fora delas, mas para cada comprimento de onda há um
ângulo mínimo de desvio e há concentração de energia nesse ângulo. O vermelho é
sempre visto do lado de fora e o azul do lado de dentro da curvatura. Um arco íris mais
fraco é formado pelos raios que foram refletidos duas vezes, neste as cores são
invertidas. Um arco íris pode ser considerado como um espectro do sol.
LUZ E ÁTOMO
Um átomo isolado pode existir como estrutura estável somente em certos estados
distintos, denominados estado de energia ou estado estacionário, e a medida de energia
desse átomo será o resultado de um dos valores característicos desse átomo. Sob
condições normais, um átomo está sempre no seu menor estado possível de energia, ou
ao redor desse estado.
Se um átomo está em estado neutro e lhe é dada uma quantidade de energia, ele passará
a um estado excitado e liberará essa energia extra espontaneamente, voltando ao seu
estado de menor energia. Essa energia extra é freqüentemente emitida como radiação
eletromagnética, portanto aparece uma luz de um comprimento de onda distinta,
chamada linha espectral.
A energia emitida por um átomo é geralmente carregada por um photon, emitido a uma
determinada freqüência (v). A energia do photon (E) é igual a uma constante
multiplicada pela freqüência (E=hv) onde h é a constante de Planck (6,6256x 10-34
jaule/segundo). Quanto maior a energia do photon maior é a freqüência da onda
eletromagnética (ondas curtas). Radiações de alta energia como RX e Rd (freqüências
com amplitudes de 1015 a 1021 Hz), tem energia suficiente para remover elétrons dos
átomos, e então, produzir radiações ionizantes que são radiações muito penetrantes. A
luz visível (4-7 x 1014 Hz) não é ionizante e é, portanto, menos penetrante. Mas as
luzes azul e violeta (maiores freqüências) são mais energéticas e penetrantes que as
luzes laranja e vermelho.
VERDE – Ocupa exatamente o centro do espectro eqüidistante dos dois pólos, vermelho
e violeta. Todas as suas características físicas o colocam como a cor mais semelhante ao
branco. É usado em ferimentos, inflamações e processos degenerativos. Impulsiona a
atividade celular favorecendo a cicatrização, sem excitar como o vermelho. Acelera o
processo de cura estimulando a proliferação celular e substituição dos tecidos
degenerados. Por ter comprimento de onda intermediário (5200 Å), penetra mais nos
tecidos que o vermelho e reduz a reação inflamatória nos órgãos.
A luz verde é indicada nas tosses, tumores, inflamações articulares, cistos, dilatações
brônquicas e doenças oculares.
AZUL – Luz fria, com efeito relaxante e analgésico. Aumenta o metabolismo, tem
efeito descongestionante e promove o crescimento. Tem propriedade anti-séptica e
promove a contração de artérias e veias.
ÍNDIGO – É uma luz elétrica, fria e adstringente, controla todos os sentidos, induz a
produção de fagócitos, é depressor respiratório, tônico muscular e anestésico.
É indicada nas alterações dos órgãos do sentido, nas alterações neurológicas com
convulsões, hemorragias e patologias de garganta.
CROMOPUNTURA
REFERENCES
Amber, R. (1983) – Cromoterapia: Acura através das cores, Cultrix, São Paulo.
Gimbel, T. (1980) – A energia curativa através das Cores, Pensamento, São Paulo.