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O foco da atenção do terapeuta em relação ao cliente. Além da análise comportamental do sujeito, tem a
valorização do contexto emocional. O contexto emocional, fala da exigência do terapeuta uma abertura a
esse contexto subjetivo do cliente. É focado naquela pessoa, que tem necessidade, subjetividade,
individualidade. O foco da terapia não é apenas num problema específico, mas sim num entendimento do
contexto desse cliente. Vai ter um foco na realidade que aparece, essa abordagem exige do terapeuta
moldada numa medida que seja particular. Pois cada cliente tem uma necessidade específica. Vai entender
a questão das necessidades do sujeito e analisar o contexto entenderemos como a necessidade se torna
algo para o sujeito. E esse contexto tem um movimento de um caráter emocional do sujeito. Conjunto de
necessidades e contexto social, além do trabalho do emocional, uma regulação emociona desse sujeito.
Mas pra cada cliente vai ter uma necessidade diferente, e cabe ao terapeuta se adaptar.
EMPATIA: Mergulho na experiência do outro e retorno para minha experiência como aprendizado. A escuta
fenomenológica favorece a compreensão empática. Compreender empaticamente diz respeito à
capacidade de o terapeuta compreender o cliente por meio do seu ponto de referência. Contudo, para que
um terapeuta seja empático, não se pode limitar a refletir sobre os pensamentos do cliente, tendo de ser
capaz de ressoar emocionalmente a experiência.
ACEITAÇÃO INCONDICIONAL: Próxima de um pai para com um filho (sem julgamentos). É a capacidade de
o psicólogo aceitar o cliente verdadeiramente, entendendo que o outro, do seu jeito de ser, está sempre
procurando se sentir bem e se encontrar, mesmo que seja lá bem no fundo de sua capacidade de
conscientização. Conseguir que o cliente se aceite, do modo como ele é, ou seja, alguém que possui valor
pessoal e próprio, já se refere a uma ação de consideração afetuosa do terapeuta para com ele, sinalizando
a ele, de modo subliminar, como é uma pessoa de valor, que merece receber seu respeito e apreço
genuínos que ele, o cliente, o estimulando a se aceitar da forma que é. O efeito no indivíduo que apreende
esta atitude é o de levar a que ele seja verdadeiramente àquilo que é dentro de um clima de segurança –
setting terapêutico. Difícil, pois a tendência é o condicional.
Sem barreiras comunicacionais, uma comunicação clara o suficiente, sem tingimento "estou ou não
entendendo o cliente”.
Uma relação, se eu estou face a face, eu estou em um diálogo direto com esse cliente. Não é um terapeuta
que fica calado, há uma troca.
Isso favorece o espaço de acolhimento, essa empatia, o cliente percebe que o terapeuta está ali
interessado no que ele está trazendo.
É justamente esse trabalho de como entre um estímulo e uma resposta ocorre à percepção do sujeito. São
fenômenos de comunicação, de compreensão do estímulo. Entre um estímulo e uma resposta existe um
fenómeno de percepção. Que se dá a partir de alguns princípios. Esse fenômeno faz com que ao ter um
estímulo, cada pessoa se comporte de maneira diferente, cada um terá uma interpretação diferentemente.
Pois essa interpretação do fenómeno está relacionada à subjetividade do sujeito. Cada um interpreta o
estímulo a sua maneira. Pois ele tem uma base interior, de experiências já vividas que variam de pessoa
para pessoa.
Os princípios de percepção do campo me dá uma imagem, uma figura. Aquilo que aparece imediatamente
é uma figura (eu consigo concluir estou vendo um Rosto, aquilo virou figura), mas depois quando
deslocamos nossa atenção, conseguimos ver o fundo, os outros elementos que ficaram em detrimento a
figura. Eu olho e vejo a taça, o rosto se tornou fundo. A figura e fundo está diretamente relacionada ao
campo psicológico. Depois que o campo psicológico forma a figura, conseguimos relocar a atenção pra
podermos entender o fundo.
E trazendo pra um contexto clínico, a todo o momento que a relação de figura/fundo acontece. O
camarada, a demanda que chega é uma figura, é aquilo que ele percebe no contexto que ele está inserido,
porém por trás disso tem várias coisas (fundo). O trabalho do terapeuta é auxiliar o cliente a deslocar a
atenção da figura e conseguir perceber o fundo. O cliente sempre trás uma figura pronta, porém o
terapeuta o auxiliar a descontruir a figura para que o fundo de fato apareça.