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Anais | II Seminário Latino-Americano de Estudos em Cultura - SEMLACult

Actas | II Seminario Latinoamericano de Estudios en Cultura - SEMLACult


26, 27 e 28 de setembro de 2018, Foz do Iguaçu/PR, Brasil | claec.org/semlacult
Resumos Expandidos

Proposta de Curso – Formação Inicial e Continuada/FIC Agente Cultural


Propuesta de Curso - Formación Inicial y Continuada/FIC Agente Cultural
Rosa Amélia Barbosa1
Jackeline Tiemy Guinoza Siraichi2
Amir Limana3

Resumo

O Instituto Federal do Paraná – IFPR é uma instituição pública federal que tem como objetivo oferecer educação
pública, gratuita e de qualidade, buscando o desenvolvimento social, tecnológico e econômico do país e da
região. É nesse contexto que propusemos o curso de Agente Cultural. A perspectiva de reconhecimento da
cidade, permite dialogar e refletir sobre questões de pertencimento, além das construções materiais e imateriais
que constituem a bagagem desse local, dessa comunidade. Faz-se necessário problematizar uma determinada (e
ainda recorrente) visão eurocêntrica de cultura, que é hierárquica, classificatória, além disso, baseada na falsa
visão linear de evolução das sociedades. Nesse panorama conhecer apenas o que "não representa" a nossa
localidade engendra o desafio para se pensar a desobediência pelo giro decolonial, reconhecendo a escola, como
primeiro espaço democrático de produção de conhecimentos, epistemes outras, e, pela via antropofágica, deglutir
essa não-representação das raízes culturais locais e regionais. Esse diálogo permite interrelações e conexões com
diferentes áreas de conhecimento, viabilizando uma formação inicial e continuada amplamente contextualizada
com a contemporaneidade. A sociedade contemporânea é o campo preparado para a discussão de novos
conceitos que balizem as relações econômicas e culturais, o momento propício para o cultivo e florescimento da
economia criativa e da economia solidária. Nesse contexto, repensar a organização econômica da sociedade é
determinante. Conhecer elementos da história, buscar soluções para o problema da escassez, ou seja, de como
produzir a satisfação das demandas das pessoas, sempre infinitas, a partir dos sempre finitos recursos que a
comunidade dispõe, nos permite problematizar: O que produzir? Quanto produzir? Como produzir? Para quem
produzir? O curso propõe dessa forma, resgatar o debate acerca da compreensão, criação e produção de
demanda, com foco no desenvolvimento social, cultural e humano. Pensando as relações econômicas diferentes
conceitos sobre a lógica da demanda, valorizando o capital humano.
Palavras-chave: Cultura; Educação; Pertencimento.

Resumen

El Instituto Federal de Paraná - IFPR es una institución pública federal que tiene como objetivo ofrecer
educación pública, gratuita y de calidad, buscando el desarrollo social, tecnológico y económico del país y de la
región. Es en ese contexto que propusimos el curso de Agente Cultural. La perspectiva de reconocimiento de la
ciudad, permite dialogar y reflexionar sobre cuestiones de pertenencia, además de las construcciones materiales e
inmateriales que constituyen el equipaje de ese local, de esa comunidad. Se hace necesario problematizar una
determinada (y aún recurrente) visión eurocéntrica de cultura, que es jerárquica, clasificatoria, además, basada en
la falsa visión lineal de evolución de las sociedades. En este panorama conocer sólo lo que "no representa"
nuestra localidad engendra el desafío para pensar la desobediencia por el giro decolonial, reconociendo la
escuela, como primer espacio democrático de producción de conocimientos, epistemías otras, y, por la vía
antropofágica, deglutir esa no. -representación de las raíces culturales locales y regionales. Este diálogo permite

1
Doutoranda em Tecnologia e Sociedade, Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR; Docente do
Ensino Básico Técnico e Tecnológico no Instituto Federal do Paraná – IFPR; Astorga, Paraná, Brasil;
rosa.amelia.educ@gmail.com.
2
Pós doutora em Educação; Docente do Ensino Básico Técnico e Tecnológico no Instituto Federal do Paraná –
IFPR; Astorga, Paraná, Brasil; jackeline.guinoza@ifpr.edu.br
3
Doutor em Ciência Política; Docente do Ensino Básico Técnico e Tecnológico no Instituto Federal do Paraná –
IFPR; Astorga, Paraná, Brasil; amir.limana@ifpr.edu.br

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interrelaciones y conexiones con diferentes áreas de conocimiento, viabilizando una formación inicial y
continuada ampliamente contextualizada con la contemporaneidad. La sociedad contemporánea es el campo
preparado para la discusión de nuevos conceptos que balizan las relaciones económicas y culturales, el momento
propicio para el cultivo y florecimiento de la economía creativa y de la economía solidaria. En ese contexto,
repensar la organización económica de la sociedad es determinante. Conocer elementos de la historia, buscar
soluciones al problema de la escasez, es decir, de cómo producir la satisfacción de las demandas de las personas,
siempre infinitas, a partir de los siempre finitos recursos que la comunidad dispone, nos permite problematizar:
¿Qué producir? ¿Cuánto producir? ¿Cómo producir? ¿Para quién producir? El curso propone de esta forma,
rescatar el debate acerca de la comprensión, creación y producción de demanda, con foco en el desarrollo social,
cultural y humano. Pensando las relaciones económicas diferentes conceptos sobre la lógica de la demanda,
valorizando el capital humano.

Palabras clave: la cultura; la educación; Pertenencia.

1. Qual a necessidade de oferta do curso?


Entendemos a cultura como transformação, como modo de vida4. Nessa perspectiva o
curso está diretamente vinculado à memória cultural da cidade, pensando seu contexto
histórico e artístico, articulado à representatividade, à materialidade, à imaterialidade, à
tradição e aos costumes. Nisso está intrínseco o reconhecimento da própria história, da
ancestralidade, das conexões de diversos elementos, sejam eles naturais, sociais, artísticos
e/ou culturais.
a maior tristeza de um povo colonizado é sentir-se condenado a não superar os
limites da colonização, a viver de empréstimo, como luz refletida. Seu maior
desejo é o de alcançar luz própria, porém sem nunca atinar muito bem para
quais armas deve usar para realizar este anseio (RAMA apud RIBEIRO, 2009,
p. 53)

Este curso objetiva auxiliar no caminho para o encontro desta "arma", que segundo
Ribeiro (2009) promoveria a capacidade de um povo em interpretar a sua própria situação,
descobrindo e reelaborando a sua cultura, como instrumento simbólico para atuação na
história, no mundo em que vive, mediante o resgate do seu pertencimento. A perspectiva de
reconhecimento da cidade, permite dialogar e refletir sobre questões de pertencimento, além
das construções materiais e imateriais que constituem a bagagem desse local, dessa
comunidade. Faz-se necessário problematizar uma determinada (e ainda recorrente) visão
eurocêntrica de cultura, que é hierárquica, classificatória, além disso, baseada na falsa visão
linear de evolução das sociedades.
O campo da educação é o lócus onde os ideais opressores (FREIRE, 2005) são
reproduzidos e ganham legitimidade. Para Moura (2016) nos espaços escolares, por meio, não
exclusivo, dos docentes, historicamente erigiu-se uma cegueira em relação aos produtores da
cultura, assim como a consequente ausência de discussões contextualizadas aos saberes locais
nos ditos conteúdos escolares, contribuindo para o desconhecimento das visualidades latino-
americanas, bem como as representações artísticas e culturais, a partir das heranças ancestrais
indígenas e africanas, sendo, estas, suplantadas pelos olhares europeu e estadunidense,
excludentes.
Nesse panorama conhecer apenas o que "não representa" a nossa localidade engendra
o desafio para se pensar a desobediência pelo giro decolonial, reconhecendo a escola, como
primeiro espaço democrático de produção de conhecimentos, epistemes outras, e, pela via
antropofágica, deglutir essa não-representação das raízes culturais locais e regionais. Esse
diálogo permite interrelações e conexões com diferentes áreas de conhecimento, viabilizando

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Ver Raymond Williams, CEVASCO, 2001.

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uma formação inicial e continuada amplamente contextualizada com a contemporaneidade. É


também propulsor de reflexões outras que superem equívocos como o "processo dramático
vivido por nossas populações urbanas, sua deculturação" afinal, sua gravidade é quase
equivalente à "primeira grande deculturação que sofremos, no primeiro século, ao
desindianizar os índios, desafricanizar os negros" como bem disse Darcy Ribeiro (1995).
O curso propõe resgatar o debate acerca da compreensão, criação e produção de
demanda, com foco no desenvolvimento social, cultural e humano. Pensando as relações
econômicas e os conceitos de valor, preço, incentivo, subsídios, fomento, regulação e
intervenção, além do predomínio da lógica da oferta sobre a lógica da demanda, valorizando o
capital humano.
A economia solidária tem a responsabilidade de pensar a economia para além do
mercado, na medida em que sua estrutura organizacional baseada no trabalho
associada/coletivo e na autogestão, direção, produção e comercialização sob o comando dos
próprios trabalhadores e trabalhadoras, contribui para o respeito das tradições culturais e
comunitárias, visando à construção de processos e mecanismos de desenvolvimento local,
participativo e democrático. O que permite ao egresso, atuar, buscando os melhores resultados
em cooperativas, em serviços de referência em cooperativismo, no serviço público, como
membro de uma cooperativa, entre outras possibilidades.
Um diferencial do curso é a proposta didático-metodológica que é centrada na
participação ativa do estudante, valorizando-se suas experiências e expectativas para o mundo
social do trabalho, observando-se todas as áreas da aprendizagem e formando efetivamente
para a cidadania.
2. Sobre a proposta curricular
O Art. 7º da Lei 11.892/2008 apresenta que dentre os objetivos dos Institutos Federais,
destaca-se a oferta de cursos de Formação Inicial e Continuada aos trabalhadores com o
objetivo de capacitação, aperfeiçoamento, especialização e atualização de profissionais em
todos os níveis de escolaridade, nas áreas de educação profissional e tecnológica.
A estrutura organizacional curricular do Curso Agente Cultural prevê um trabalho que
articula teoria e prática, através das áreas, mediante projetos de trabalho, como propõe Zabala
(1998), de forma a proporcionar a formação profissional pela construção de conhecimentos
significativos. Para além do par teoria/prática, explora outra possibilidade, mais existencial e
mais estética, pensando o processo de construção de conhecimentos a partir do par
experiência/sentido, como propõe Larrosa (2017). A proposta permite ao egresso atuar no
mundo social do trabalho, assegurando-lhe os princípios de autonomia institucional,
flexibilidade, isonomia e equidade, além de garantir a integração entre ensino e habilidades,
competências e atitudes, aliadas ao desenvolvimento cognitivo, afetivo-emocional, físico,
social e profissional do estudante.
A organização é feita por meio de projetos de trabalho (áreas) a fim de garantir ao
estudante continuidade no processo formativo. A matriz curricular composta pelo viés da
interdisciplinaridade, almeja a construção da transdisciplinaridade, que “supõe uma integração
global dentro de um sistema totalizador” (ZABALA, 1998, p. 144). Assim, são fornecidos aos
estudantes subsídios para que eles desenvolvam itinerários próprios, segundo seus interesses e
possibilidades, não só para a fase restrita de sua profissionalização, mas também para que se
insiram em processos de educação continuada e desenvolvimento profissional. Para isso as
áreas de conhecimento serão trabalhadas mediante os projetos, onde faz-se necessário a
participação conjunta dos professores de diversas áreas do conhecimento, simultaneamente,
no decorrer de todo o curso.

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Os projetos de trabalho (áreas) viabilizarão a ação do estudante como agente cultural,


o que oportuniza a ação em atividades previamente agendadas, estas poderão acontecer no
campus e na comunidade. Dessa forma, a organização curricular visa integrar teoria e prática,
mais que isso, experiência e sentido na construção de saberes e execução de cada uma das
áreas/projetos propostos, a saber:
Conhecer o caminho a ser percorrido - levantar, descobrir, identificar aspectos da
cultura local reconhecendo o caldo cultural do qual emerge a sociedade astorguense, partindo
do pressuposto de que a educação consiste na apropriação da cultura, a fim de formar este
estudante na sua integralidade, que deve abordar a expressividade individual, a percepção
humana com fonte de informação, conhecimento, valores, crenças, costumes, arte, ciência,
filosofia e tecnologias.
Tal tema é um convite a conhecer o cenário cultural de Astorga, pensar seu contexto e
responder criativamente aos desafios da cultura do nosso tempo. Reconhecer a expressão e
todas as mudanças sofridas historicamente, enfim, "tudo que se contrapõe ao naturalmente
dado e que é passível de ser apropriado por meio da educação" (PARO, 2007, p. 16).
Canclini (2000) conceitua cultura como um processo em constante transformação,
diferenciando-se da tradicional visão patrimonialista, adotando uma postura de mobilidade e
ação. Defende o polêmico conceito de relativismo cultural. Segundo ele, todas as culturas
possuem formas próprias de organização e características que lhes são intrínsecas, embora
possam nos parecer estranhas, devem ser respeitadas. Neste segundo sentido, sua postura
naturaliza a cultura humana. Ele considera o consumo como uma das principais características
da cultura contemporânea. É nessa perspectiva que precisamos pensar a cultura local, suas
características e especificidades, essa é portanto a diretriz desse projeto/área.
Decolonizar a cultura - reconhecendo o caldo cultural da comunidade poderemos
então em bases sólidas pensar o fortalecimento e a permanência das expressões que levem
cultura que fortalece a cidadania e valores imateriais da arte da estética, reconhecer e valorizar
elementos da cultura local e regional
Esse projeto/área provoca reflexões acerca do colonialismo que "para além de todas as
dominações por que é conhecido, foi também uma dominação epistemológica, uma relação
extremamente desigual de saber-poder que conduziu à supressão de muitas formas de saber
próprias dos povos e/ou nações colonizados." (SANTOS, 2009, p.13). Assim buscamos
intensificar as discussões sobre
o paradigma cultural e epistemológico que se impôs globalmente como
paradigma moderno ocidental representa uma versão drasticamente reduzida
e, portanto, um empobrecimento da grande diversidade de culturas e
epistemologias que circulavam na Europa na altura da expansão colonial
europeia. As experiências culturais e epistemológicas que se não adequavam
aos objectivos da dominação colonial e capitalista foram marginalizadas e
esquecidas. Lembrá-las e reinventá-las significa defender que há um
ocidente não-ocidentalista a partir do qual é possível pensar um tipo novo de
relações interculturais e inter-epistemológicas. (SANTOS, 2009, p. 15)
Além disso dialogar sobre as especificidades da cultura local e regional superando as
perspectivas reprodutivistas, acríticas e apolíticas que reclamam "um pensar decolonial, que
não significa a deslegitimação do conhecimento europeu/estadunidense, mas a legitimação de
epistemologias outras da/na América Latina." (MOURA, 2016, p. 3).
Para Mignolo (2008), “a opção descolonial é epistêmica”, ou seja, “ela se desvincula
dos fundamentos genuínos dos conceitos ocidentais e da acumulação de conhecimento”;
significa, entre outras coisas, “aprender a desaprender”. O mesmo autor aponta que

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“Eurocentrismo não dá nome a um local geográfico, mas à hegemonia de uma forma de
pensar” (MIGNOLO, 2007, p. 301).
Pensar a cultura identificada - a partir dos referenciais teóricos da antrolologia cultural
identificar e recodificar onde alocamos essas experiências culturais, o aporte cultural local.
A perspectiva desse projeto/área relaciona-se à necessidade de fortalecer os processos
de gestão e participação social, baseando-se em três dimensões da cultura, norteadoras do
atual Plano Nacional de Cultura (PNC, Lei nº 12.343/2010) que se complementam: a cultura
como expressão simbólica; a cultura como direito de cidadania; a cultura como potencial para
o desenvolvimento econômico.
Assim, é imprescindível reconhecer que a cultura faz parte da dinâmica de inovação
social, econômica e tecnológica. Da complexidade do campo cultural derivam distintos
modelos de produção e circulação de bens, serviços e conteúdos, que devem ser identificados
e estimulados, com vistas na geração de riqueza, trabalho, renda e oportunidades de
empreendimento, desenvolvimento local e responsabilidade social. Nessa perspectiva, a
cultura é vetor essencial para a construção e qualificação de um modelo de desenvolvimento
sustentável, como preconizado pelas diretrizes, estratégias e ações do PNC vigente.
Construir possibilidades - superar o mercantilismo redescobrindo o entrelaço cultural da
comunidade possibilitando que as pessoas reconheçam sua cultura, suas experiências, dando
voz aos saberes e culturas astorguenses.
O acesso à arte e à cultura, à memória e ao conhecimento é um direito constitucional e
condição fundamental para o exercício pleno da cidadania e para a formação da subjetividade
e dos valores sociais. É necessário, para tanto, ultrapassar o estado de carência e falta de
contato com os bens simbólicos e conteúdos culturais que as acentuadas desigualdades
socioeconômicas produziram nas cidades brasileiras, nos meios rurais e nos demais territórios
em que vivem as populações.
É necessário ampliar o horizonte de contato de nossa população com os bens
simbólicos e os valores culturais do passado e do presente, diversificando as
fontes de informação. Isso requer a qualificação dos ambientes e
equipamentos culturais em patamares contemporâneos, aumento e
diversificação da oferta de programações e exposições, atualização das
fontes e canais de conexão com os produtos culturais e a ampliação das
opções de consumo cultural doméstico. (BRASIL, 2013, p. 189)

O PNC ainda prevê que faz-se premente diversificar a ação pública, gerando suporte
aos produtores das diversas manifestações criativas e expressões simbólicas, alargando as
possibilidades de experimentação e criação estética, inovação e resultado. Isso pressupõe
novas conexões, formas de cooperação e relação institucional entre artistas, criadores,
mestres, produtores, gestores culturais, organizações sociais e instituições locais.
É fundamental pactuar esforços para garantir as condições necessárias à realização dos
ciclos que constituem os fenômenos culturais, fazendo com que sejam disponibilizados para
quem os demanda e necessita.
Por abranger saberes e possibilidades diversas na proposta de construção de
conhecimentos, a perspectiva de atuação docente prevê equipes de trabalho que viabilizem a
integração de atividades teóricas/práticas e ainda, como proposto por Larrosa (2017) a
ressignificação e construção de vivências promotoras de experiência/sentido. Serão destinadas
quatro horas semanais como explicitado na tabela a seguir:
6. Referências
BRASIL. Plano Nacional de Cultura - Lei no 12.343/2010. PNC/Ministério da Cultura.
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Brasília, DF, 2010.

______. As metas do Plano Nacional de Cultura - PNC/Ministério da Cultura. Brasília, DF,


2013.

CUNHA, Maria Helena. Recursos humanos da Cultura. In: Políticas culturais: reflexões e
ações. Org. Lia Calabre. São Paulo: Itaú Cultural; Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui
Barbosa, 2009.

IPARDES, Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social. Caderno


Estatístico - Município de Astorga. Disponível em:
<http://www.ipardes.gov.br/cadernos/MontaCadPdf1.php?Municipio=86730> Acesso em 12
de março de 2018.

LARROSA, Jorge. Pedagogia Profana: danças, piruetas e mascaradas. 6. ed. rev. amp. Belo
Horizonte: Autêntica Editora, 2017.

______. Tremores: escritos sobre experiência. Belo Horizonte: Autêntica, 2015. Coleção:
Experiência e Sentido.

MOURA, Eduardo Junio Santos. Decolonialidade e desobediência docente em artes visuais.


In: 25o Encontro da ANPAP - Arte: seus espaços e/em nosso tempo. Porta Alegre, RS, 2016.
Disponível em: <http://anpap.org.br/anais/2016/comites/ceav/eduardo_moura.pdf> Acesso
em: 02 de março de 2018.

PARO, Vitor Henrique. Gestão escolar, democracia e qualidade de ensino. São Paulo: Ática,
2007.

RIBEIRO, Adélia Miglievich. A antropologia dialética de Darcy Ribeiro em "O povo


brasileiro". SINAIS- Revista Eletrônica- Ciências Sociais, Vitória, n. 6, v. 1, p. 52-72, dez.
2009. Disponível em: <publicacoes.ufes.br/sinais/article/download/2753/2221>. Acesso em
13 fev. 2018.

RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia
das Letras, 1995.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Epistemologias do Sul – (CES). Edições ALMEDINA. SA,


2009.

ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

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