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7º ANO / HISTÓRIA 7º / RESUMOS DA MATÉRIA E EXERCÍCIOS
História 7º ano | Os Gregos no século V a. C.: o exemplo de Atenas
POR LUIS CARRILHO · PUBLICADO 21 DE JULHO DE 2013 · ACTUALIZADO 19
DE SETEMBRO DE 2016
OS GREGOS NO SÉCULO V A. C.: O EXEMPLO DE ATENAS

O MUNDO HELÉNICO NO SÉCULO V A.C.

Condições geográficas
A Grécia fica situada na Pensínsula Balcânica, no Mediterrâneo Oriental. A Hélade –
como os Gregos (ou helenos) chamavam à sua terra – tinha um território superior ao
de hoje. Para além da Península Balcânica, faziam parte da Grécia numerosas ilhas
e uma faixa de território na Ásia Menor. A partir de meados do século VIII a. C., os
Gregos expandiram-se também pelo Mediterrâneo e pelo Mar Negro.

O solo da Grécia é muito montanhoso e de difícil acesso. Existem poucos rios e os


solos são pouco férteis. A costa é bastante recortada, onde predominam golfos e
baías.

Atividades económicas
Apesar das terras pobres para a agricultura, os Gregos conseguiram cultivar, com
duro trabalho, cereais, vinha e oliveira. Dedicavam-se também à pastorícia (criavam
cabras e ovelhas), mas foi no mar que procuraram melhores condições de vida.
Entregaram-se então à pesca e ao comércio.
Organização política
Devido às condições geográficas da Grécia, as populações viviam isoladas umas
das outras. Localizadas em locais estratégicos, as aldeias cresceram e deram
origem a cidades-estados.

Uma cidade-estado, ou pólis, era uma comunidade com território, governo, leis e
moeda próprios, sendo por isso independente das outras cidades-estados.

Cada cidade-estado, ou pólis, era formada por três partes bem distintas:

Acrópole:
era a parte alta da cidade, onde se situavam os templos e se prestava culto aos
deuses
Zona urbana:
era a parte baixa da cidade, onde vivia a população e onde se situava a ágora, uma
praça pública onde se discutia política e onde os cidadãos conviviam
Zona rural:
era constituída por terras de cultivo, de pastoreio ou bosques

Apesar da divisão em cidades-estados independentes, os Gregos consideravam-se


um só povo porque tinham a mesma religião, língua e costumes.
Fundação de colónias
Em meados do século VIII a. C., começou na Grécia um movimento de emigração. A
população tinha aumentado excessivamente o que fez reduzir os recursos
disponíveis. Assim, muitos gregos fizeram-se ao mar à procura de terras com
matérias-primas e solos férteis em territórios junto ao Mediterrâneo e ao Mar Negro,
onde fundaram várias colónias.

As colónias mantinham uma ligação com a pólis de onde tinha partido a população –
a metrópole. Os colonos ficavam ligados à sua terra-mãe por laços morais e
religiosos, mantinham os costumes e tradições e era com ela que comerciavam
preferencialmente.

ATENAS

Atividades económicas
Atenas era uma pólis situada na Península da Ática.

Atividades económicas principais:

Agricultura:
Cereais
Vinha
Oliveira
Criação de gado:
Cabras
Carneiros
Artesanato:
Vasos cerâmicos
Armas
Estátuas
Navios
Comércio:
Importavam: bens alimentares (trigo e gado) , matérias-primas (madeira e metais) e
produtos de luxo (marfins e perfumes)
Exportavam: vinho, azeite e produtos artesanais

Atenas possuía assim uma economia marítima, mercantil e monetária, devido à


importância das atividades marítimas, do comércio e por ser utilizada a moeda (o
dracma) nas trocas comerciais.

Graças à força da sua economia, Atenas era a cidade mais poderosa do mundo
grego.

Poderío marítimo
Atenas teve um papel decisivo na derrota dos Persas quando invadiram a Grécia no
século V a. C.. Aproveitando o prestígio alcançado com esta vitória, os Atenienses
formaram, com outras cidades-estados, uma aliança contra o inimigo comum – a
Liga de Delos.
Atenas serviu-se desta aliança para impor o seu domínio perante as outras cidades-
estados. Apoiando-as militarmente, estas juraram-lhe fidelidade. Os tributos que
pagavam para manter a armada da aliança foi utilizada para proveito próprio, o que
fez engrandecer ainda mais Atenas.

Desta forma, Atenas conseguiu formar um grande império marítimo, dado que a sua
influência se estendia sobre todo o Mediterrâneo oriental.

Sociedade
A sociedade ateniense era constituída por três grupos sociais distintos:

Cidadãos:
Filhos de pai e mãe atenienses, eram os únicos a possuir terras e só eles podiam
participar na vida política da pólis
Metecos:
Estrangeiros que viviam em Atenas, dedicavam-se sobretudo ao artesanato e ao
comércio e estavam sujeitos ao serviço militar e ao pagamento de impostos
Escravos:
Prisioneiros de guerra, eram homens não livres, trabalhavam nas terras, no
artesanato, nos serviços domésticos

Regime político
Até finais do século VI a. C., Atenas foi governada por reis, aristocatas (nobres) e
tiranos (os que ganhavam o poder através da força e governavam de modo
autoritário). No século V a. C., estabeleceu-se uma forma de governo inovadora – o
regime democrático.
A democracia é um regime democrático em que o poder pertence ao povo (neste
caso aos cidadãos) e que defende a igualdade. Os cidadãos passaram a poder
participar na vida política da pólis, podendo escolher os seus governantes. Os
cargos públicos eram preenchidos através de eleições, ou tirados à sorte, e tinham
duração limitada.

Como a cidade era governada pelos próprios cidadãos, diz-se que Atenas foi
governada segundo uma democracia direta. Quando os cidadãos apenas têm a
possibilidade de escolherem os seus governantes, chama-se a esse regime
democracia indireta.

Para a sua instauração, foram importantes as medidas de Sólon, Clístenes e


Péricles. Este último concedeu subsídios a todos os cidadãos que possuissem
cargos políticos, de forma a possibilitar que qualquer cidadão pudesse participar na
vida política, até os mais pobres.

Apesar deste regime dar poder ao povo e defender a igualdade, possuía muitas
limitações e contradições:

Apenas os cidadãos, cerca de 10% da população, podiam participar na vida política,


excluíndo assim metecos, mulheres dos cidadãos e escravos
Atenas servia-se de escravos, o que contradizia o príncipio de igualdade
O facto de Atenas ser um povo dominador, possuíndo um poderoso império marítimo

Contudo, apesar destas imperfeições, o regime político ateniense serviu de


inspiração às democracias dos dias de hoje.

Órgãos de poder
Principais órgãos de poder do regime democrático:

Bulé (conselho dos quinhentos):


Prepara os projetos-lei
Constituída por 500 membros escolhidos por sorteio
Eclésia (assembleia dos cidadãos):
Aprova as leis que foram preparadas anteriormente pela Bulé
Constituída pelos cidadãos
Estrategos (1º magistrados):
Comandam o exército e a marinha e administram a cidade
10 magistrados eleitos pelos cidadãos
Helileu (tribunal popular):
Julga os casos civis e criminais
Constituído por 6000 juízes escolhidos por sorteio

Vida quotidiana
A maior parte dos atenienses vivia no campo, entregue aos trabalhos rurais, com a
ajuda de dois ou três escravos. Estes pequenos proprietários levavam uma vida
simples e apenas se descolcavam à zona urbana para vender os seus produtos e
para participar, de vez em quando, nas sessões da Eclésia.

Os atenienses que habitavam na cidade apreciavam a vida movimentada. Passavam


a maior parte da vida ao ar livre. A ágora era o centro da vida de Atenas, onde se
amontoavam lojas e barracas de feira, e onde os atenienses conviviam e discutiam
questões relacionadas com a política da pólis. Frequentavam termas e ginásios, pois
davam importância à saúde e ao aspeto físico.

A família e o lar pouco atraíam os homens atenienses. Ficavam então as mulheres


encarregues das tarefas domésticas e da educação das crianças. Habitavam numa
parte da casa que lhes estava reservada, o gineceu, mantendo-se completamente
afastadas da vida pública. Raramente saíam à rua, apenas para irem às compras, e
quando o faziam iam acompanhadas de escravas. Nem sequer era hábito assistirem
às festividades públicas, como jogos e peças de teatro.

Educação e formação dos jovens


Existia uma grande preocupação na educação dos jovens, pois era necessário
prepará-los para participarem na vida democrática de Atenas.

Até aos 7 anos, viviam no gineceu e eram educados pelas suas mães. A partir dessa
idade, os rapazes iam para a escola onde aprendiam a ler, a escrever, a recitar
poemas antigos (sobre heróis gregos que lhes deveriam servir de exemplo moral),
aritmética e música. A partir dos 12 anos, iniciavam os exercícios atléticos, e a partir
dos 15 anos continuavam a sua educação em ginásios, onde praticavam desportos.
Aprendiam ainda ciências, artes e leis. Desta forma, os jovens atenienses adquiriam
destreza física necessária para a defesa da pólis e a capacidade de exprimirem
corretamente o seu pensamento para participar nos debates da Eclésia. Aos 18
anos, tornavam-se cidadãos, prestavam serviço militar e podiam começar a
participar na vida política.

As raparigas continuavam a sua educação no gineceu, de forma a prepará-las para


a vida doméstica.

Religião
Os Gregos adoravam vários deuses, sendo por isso um povo politeísta. Os deuses
gregos eram representados sob a forma humana e, tal como os humanos, tinham as
suas virtudes e defeitos. Distinguiam-se dos seres humanos pelos seus poderes e
por serem imortais.
Os deuses mais importantes viviam no Olimpo, o monte mais alto da Grécia. Cada
um deles tinha os seus atributos.

Além dos deuses, os Gregos veneravam os heróis, homens que se haviam


distinguido pelos seus feitos extraordinários, num passado longíquo. Eram
considerados semideuses.

Tipos de culto:

Culto familiar:
Realizado em casa pelo chefe de família, pedia-se proteção aos deuses do lar
Culto cívico:
Realizado nos templos da cidade pelos sacerdotes em honra dos deuses protetores
da pólis
Culto pan-helénico:
Reunião de pessoas vindas de toda a Grécia em santuários onde se faziam jogos,
concursos de música e de poesia em honra dos deuses comuns a todo o mundo
helénico (por exemplo, os jogos Olímpicos no santuário de Olímpia, em honra a
Zeus)

Cultura
As letras, em Atenas, alcançaram grande esplendor. De destacar:

Teatro:
Nasceu com as festas em honra a Dioniso
Representações de tragédias e comédias
Teve como maiores autores Ésquilo e Aristófanes
História:
Hérodoto e Tucídides, narraram e relataram acontecimentos passados com os
Gregos e com outros povos
Filosofia:
Sócrates, Platão e Aristóteles, com as suas ideias, transmitiram reflexões sobre o
Bem, a Verdade e as dúvidas e angústias do Homem

Arte

Arquitetura

A arquitetura estava ligada à vida religiosa. Além dos estádios e teatros,


construíram-se magníficos templos:

Seguiam três ordens arquitetónicas, segundo o tipo de coluna e entablamento:


ordem dórica, jónica e coríntia
Principais elementos: frontão, friso, arquitrave, coluna, composta pelo capitel, fuste e
base, e estilóbato
Planta retangular
Principais características: equilíbrio e proporcionalidade

Escultura

A escultura tinha como principal tema o Homem e tinha como principais


características o naturalismo (perfeição na representação humana) e o idealismo,
pois as figuras eram sempre jovens ou adultos e eram representadas segundo um
ideal de beleza.

Fídias, Míron e Policleto são os principais escultores gregos do século V a. C.


Pintura

A pintura grega é-nos dada a conhecer pela cerâmica. Nos vasos, os artistas
pintavam cenas da vida quotidiana e da mitologia grega. As figuras eram pintadas
em preto sobre o fundo vermelho dos vasos e, mais tarde, passaram a ser pintadas
em vermelho sobre um fundo preto.

Revê aqui a matéria/resumo de matemática/síntese de História:

Em breve

EXERCÍCIOS

Teste | enunciado

O que tens de saber neste capítulo, segundo o programa e metas curriculares de


História – 7º ano:
DOMÍNIO: A HERANÇA DO MEDITERRÂNEO ANTIGO

SUBDOMÍNIO: O MUNDO HELÉNICO

Conhecer e compreender o processo de formação e afirmação das cidades-estado


gregas originárias (séculos VIII a IV a.C.)
Localizar no espaço e no tempo as principais cidades-estados gregas e os povos
com quem estabeleceram contactos, por referência às civilizações já estudadas.
Relacionar a adoção do modelo de cidade-estado com as características do território
e com a fixação de grupos humanos no espaço da Antiga Grécia.
Comparar a organização política da Polis ateniense com a da Polis espartana.
Caracterizar o modelo de democracia ateniense do século V a.C. no seu pioneirismo
e nos seus limites.
Explicar as clivagens no modo como Atenas e Esparta encaravam a educação e o
papel da mulher na sociedade.

Conhecer e compreender a organização económica e social no mundo grego


Identificar as principais atividades económicas da maioria das cidades-estado
atenienses (ver o caso ateniense – comercial, marítima e monetária).
Conhecer a organização social das poleis gregas, tomando Atenas do século V a.C.
como referência.
Demonstrar as profundas diferenças sociais existentes na sociedade ateniense.
Descrever o quotidiano dos membros dos diversos grupos sociais da polis ateniense.
Reconhecer a situação de subalternidade das mulheres nas cidades-estado gregas,
problematizando a questão com os debates atuais sobre a igualdade de género.
Conhecer o elevado grau de desenvolvimento atingido no mundo grego pela cultura
e pela arte
Reconhecer a importância assumida na cultura grega por formas literárias como a
epopeia (poemas homéricos) e o teatro (tragédia e comédia).
Descrever a religião politeísta grega, destacando o papel dos jogos como expressão
de religiosidade e factor unificador do mundo helénico.
Identificar as principais características da arquitetura, da escultura e da cerâmica
gregas.
Referir a autonomia e o grau de sofisticação alcançado no mundo grego pela
filosofia e pelas ciências.

Conhecer o processo de estruturação do mundo grego e de relacionamento do


mesmo com outros espaços civilizacionais
Descrever o processo de criação de colónias e identificar os respetivos limites
geográficos.
Referir a instituição de alianças entre cidades-estado, as rivalidades e os conflitos
que se verificaram entre as mesmas.
Conhecer as relações estabelecidas entre as cidades-estado gregas e as
populações da Península Ibérica, localizando vestígios arqueológicos dessas
interações.

Avaliar o contributo da Grécia Antiga para a evolução posterior das sociedades


humanas
Referir a democracia grega do século V a.C. como um dos grandes legados do
mundo ocidental.
Exemplificar a influência da arte grega até ao tempo presente.
Confirmar a importância da língua como fator de unificação dos gregos e como vetor
de transmissão de cultura erudita até aos nossos dias.
Confirmar a cultura e educação gregas como fundamentais para a evolução futura
dos sistemas culturais ocidentais.
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