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MEMORIAL
Salvador - Ba
2016.1
LORENA CARLA MELO DA HORA
MEMORIAL
Salvador-Ba
2016.1
“A educação é a mais poderosa arma pela qual se pode mudar o mundo."
(Nelson Mandela)
SUMÁRIO:
1 IDENTIFICAÇÃO ---------------------------------------------------------------------- 07
2 PERÍODO DO ESTÁGIO ------------------------------------------------------------ 08
3 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO ---------------------------------- 09
4 RESUMO -------------------------------------------------------------------------------- 10
5 INTRODUÇÃO ------------------------------------------------------------------------- 11
5.1 PROBLEMATIZAÇÃO --------------------------------------------------------------- 12
6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA --------------------------------------------------- 13
7 OBJETIVO GERAL ------------------------------------------------------------------- 15
7.1 OBJETIVO ESPECÍFICO ----------------------------------------------------------- 15
8 PLANO DE AULA 01 ----------------------------------------------------------------- 16
9 MEMÓRIA DO PRIMEIRO ENCONTRO ---------------------------------------- 17
10 PLANO DE AULA 02 ----------------------------------------------------------------- 20
11 MEMÓRIA DO SEGUNDO ENCONTRO --------------------------------------- 21
11.1 ANEXO AULA 02 ---------------------------------------------------------------------- 23
12 PLANO DE AULA 03 ----------------------------------------------------------------- 24
13 MEMÓRIA DO TERCEIRO ENCONTRO --------------------------------------- 26
14 MEMÓRIA DO QUARTO ENCONTRO ------------------------------------------ 28
14.1 ANEXO AULA 04 --------------------------------------------------------------------- 29
15 MEMÓRIA DO QUINTO ENCONTRO ------------------------------------------- 30
16 MEMÓRIA DO SEXTO ENCONTRO -------------------------------------------- 31
17 PLANO DE AULA 04 ----------------------------------------------------------------- 32
18 MEMÓRIA DO SÉTIMO ENCONTRO ------------------------------------------- 34
19 MEMÓRIA DO OITAVO ENCONTRO ------------------------------------------- 35
20 MEMÓRIA DO NONO ENCONTRO --------------------------------------------- 36
REFERÊNCIAS ----------------------------------------------------------------------
ANEXOS -------------------------------------------------------------------------------
1. IDENTIFICAÇÃO
1.1 ESTAGIÁRIA:
Lorena Carla Melo da Hora
1.2 MATRÍCULA:
141002935
O Colégio Estadual Dantas Júnior localiza-se na Ladeira dos Fiais S/N, inserida
no bairro de Santa Luzia, em Salvador – BA, telefone (71) 3303-3049. Foi
fundada para uso excluso dos filhos dos funcionários da fábrica dos fiais, tinha
um anexo, com o passar dos anos foram excedendo vagas e foram abertas
para a população. Por falta de documentação e com a burocracia se perdeu o
anexo, e ficou apenas com o prédio inicial. A instituição funciona em dois
períodos o matutino e o vespertino, atende alunos do 6° ano (5° série) a 3° Ano
do Ensino Médio.
3.3 Clientela
Irandé Antunes em seu livro, "Aula de Português" (2003) procura realizar uma
análise da situação do ensino de Português e sugere soluções. Um dos eixos
analisados é o da gramática. Antunes relata como está o ensino da gramática
que é mecânico e descontextualizado.
Sabemos dos desafios, mais que também é possível uma mudança, afinal o
papel do professor não é apenas ensinar, é desenvolver pessoas para um
mundo melhor.
7. OBJETIVO GERAL
7 .1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Objetivos específicos
Apresentação do professor;
Apresentação dos alunos;
Saber o que os alunos sentem sobre a escola.
Conteúdo:
Sondagem da turma.
Sequência didática
Apresentação do professor;
Conhecer a turma;
Abordagem inicial através de perguntas para entender o posicionamento
dos alunos: Qual a disciplina que eles gostam? Por quê? O que eles não
gostam durante a aula? O que eles gostariam que acontecesse para
uma aula nas aulas de Português? Qual a contribuição do aluno para
uma boa aula?
Executar a dinâmica, fazendo perguntas: Como é seu nome?, Qual sua
idade, Qual profissão quer seguir?;
Os alunos expressarem o que sentem sobre a escola.
Referências:
Observações:
9. MEMÓRIA DO PRIMEIRO ENCONTRO – 06/04/2016
Aos seis de Abril de dois mil e seis comecei meu primeiro dia de estágio no
Colégio Estadual Dantas Júnior. Tive dificuldade para dormir só pensando
como seria dar aula de Língua Portuguesa porque sempre dou aula de Inglês e
estava apreensiva sobre dar aulas Português, o que me tranquilizava um pouco
era o fato de que ano passado eu trabalhei pelo IEL como professora de
Língua Inglesa, então eu já conhecia a turma, sabia como eles eram, os pontos
positivos e negativos deles. Como estava na casa de minha mãe em Simões
Filho tive que pegar dois ônibus até chegar à escola, sai bem cedo para não
me atrasar. Quando cheguei à escola o porteiro sorriu para mim e disse: “Lori
você voltou?”, sorri para ele e expliquei que estava lá para fazer meu estágio
obrigatório, e ele falou: “Seja bem vinda novamente”, eu agradeci e fui para a
sala dos professores. Chegando lá vi Soraia à professora de Matemática ela
logo me deu bom dia e começamos conversar, aos poucos os outros
professores foram chegando, todos faziam a mesma perguntavam se eu tinha
voltado e então eu explicava que estava fazendo meu estágio. Quando Anna
Patrícia chegou perguntei mais uma vez para ela o conteúdo que eu iria
ensinar e ela disse: “Abra o livro na segunda unidade e pronto”. Já esperava
por isso porque por várias vezes eu tinha ido à escola a procura dela para
saber o conteúdo e ela não tinha me passado, e fui preparada, pensando no
meu plano inicial de uma dinâmica, mais em mente tinha meu plano b,c, d,
porque alguma coisa ia dar certo.
Olhei para Patrícia disse: Vamos! E ela olhou para mim e disse: “Vá lá Lori
jogue duro!”, arregalei os olhos e perguntei: Você não vai comigo? , e ela:
“Não, você sabe dar aula, e sei que não preciso me preocupar”. Quando ouvi
isso eu fiquei feliz e ao mesmo tempo preocupada, mais precisava fazer o
estágio e fui assim mesmo.
Subi as escadas e fui até a sala, quando os alunos me viram gritaram, foi
aquele alvoroço, respirei fundo e pedi que se acalmassem. Carina deu um grito
e disse: “Professora você voltou? Como assim? Essa aula é de Patrícia e ela é
de Português, como é isso?”, logo em seguida gritou Bruna: “Oxe, Patrícia
falou que ela vinha a partir dessa semana”. Novamente eu pedi para que se
acalmassem, e o silêncio reinou, todos estavam me olhando, dei bom dia a
eles e falei: “Turma, estou aqui para fazer um trabalho acadêmico para uma
matéria da faculdade, como vocês já sabem estou fazendo minha graduação e
nesse momento vou dar aula de Português durante um período”. Ouvi uma voz
do fundo: “E a senhora pode dar aula de Português? Ano passado era de
Inglês e agora mudou é?”. Continuei tirando as dúvidas da turma, e percebi que
uns gostaram e outros não, no fundo imaginei que isso iria acontecer.
Antes da dinâmica fiz perguntas como: Qual a disciplina que vocês gostam?
Por quê? O que não gostam durante a aula? O que vocês gostariam que
acontecesse para uma aula prazerosa? Qual a contribuição do aluno para uma
boa aula? , e eles foram respondendo, e aproveitei para fazer anotações, e
depois parti para a dinâmica, queria muito ter ido para sala com conteúdo
mesmo, mais como a professora não me deu eu segui meu plano inicial, e
então pedi que os alunos ficassem em pé e formassem um circulo, como tinha
alunos novos pedi que se apresentassem, cada aluno falou seu nome, idade e
profissão que queriam, enquanto eles falavam seus nomes eu fazia a chamada
e quem não estava coloquei falta. Em seguida peguei o piloto e escrevi no
quadro e disse que eles teriam que ler e completar a frase: “O que sinto pela
escola é __________”, e depois de falar teriam que expressar seus
sentimentos com um gesto ou uma expressão corporal. Após isso perguntei o
que mais chamou a atenção deles, e enquanto falavam tocou o sinal, e era
nítido no olhar que não queriam que a aula terminasse naquele momento
desejei que fosse duas aulas seguidas, pois estava bem interessante, eles
estavam interagindo muito comigo, mais terminou, me despedi da turma e sai
da sala. Dirigi-me a direção com a minha folha para a Vice-diretora assinar meu
papel do estágio, o de presença, ela me perguntou se teria que fazer isso todo
dia, eu disse que sim, que seria os dias que eu fosse, então à vice me disse
que era para anotar cada dia e os horários que ao final ela assinaria tudo de
uma vez, eu respondi: ta certo farei isso, vou anotar tudo e se quiser pode
conferir, ela sorriu para mim e disse que me conhecia e que não tinha com que
se preocupar, me despedi dela e sai da escola.
10. PLANO DE AULA 02
Tema: O Impeachment.
Objetivos específicos
Desenvolver a leitura;
Desenvolver a interpretação de elementos textuais e visuais do texto.
Desenvolver um texto sobre o tema;
Desenvolver uma opinião critica e posicionamento sobre política.
Conteúdo:
Leitura;
Escrita;
Interpretação de texto.
Sequência didática
Referências:
Observações:
11. MEMÓRIA DO SEGUNDO ENCONTRO – 12/04/2016
Aos doze de abril de dois mil e dezesseis fui para meu segundo dia de estágio,
e por conta de alguns problemas não pude ir à escola na quinta, mais na terça
eu fui. Não demorei para chegar porque estava na casa do meu pai que é na
liberdade e como é muito perto fui andando. Tenho por costume chegar cedo, e
são poucos os professores que fazem isso lá no Dantas, a maioria chega
atrasado e por conta disso os alunos criaram o hábito de assistir da segunda
aula em diante.
Peguei a caderneta e fui até a sala, cheguei e fiquei animada hoje tinha mais
alunos, fiz logo a chamada. Patrícia queria que eu apenas entregasse a
atividade e depois recolhesse e entregasse a ela, mais achei importante um
dialogo com os meninos, acho de extrema importância a opinião deles e
terminei criando um debate. Comecei a conversar com sobre o tema O
Impeachment, perguntei o que achavam, se eram contra ou a favor e o porquê,
e para minha surpresa quase todos deram suas opiniões, a maioria foi a favor
porque queriam uma mudança e que parassem de roubar o país. Entreguei a
eles as folhas e começaram a responder, teve reclamação porque alguns
acharam que a atividade era muito grande para responder em uma aula, e
quando me dei conta à turma toda já estava reclamando. Conversei com eles e
disse que dava tempo o suficiente de fazer em uma aula, que já tínhamos
discutido o tema e se mesmo assim houvesse alguma dificuldade era só me
perguntar, mesmo com reclamações voltaram a ler, e começaram a responder.
A medida que iam acabando eu liberava, porque quem acabava estava
conversando muito e atrapalhando quem estava fazendo, e também não vi
motivo para “prender” o aluno na sala. Quando o último acabou de fazer, eu sai
da sala e fui até a sala dos professores e entreguei a atividade a Patrícia.
11.1 ANEXO AULA 02
12. PLANO DE AULA 03
Objetivos específicos
Desenvolver a leitura;
Desenvolver a interpretação de elementos textuais e visuais do texto.
Desenvolver um texto sobre o tema;
Desenvolver uma opinião critica sobre o romance indianista.
Conteúdo:
Leitura;
Interpretação de texto;
Estrutura de um texto dissertativo;
Produção escrita do tema;
Sequência didática
Referências:
http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/3898443
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/romantismo-no-brasil-4-
romance-indianista.htm
Observações:
13. MEMÓRIA DO TERCEIRO ENCONTRO – 26/04/2016
Aos vinte e seis de abril de dois mil e dezesseis eu vou para meu terceiro dia
de estágio e eu estava preocupada porque não estava dando aula, mais não
tive culpa, faltava água na escola, era paralisação de professor, de rodoviários,
todos estavam lutando pelos seus direitos, mais só conseguia pensar em
concluir meu estágio.
A aula de hoje eu dediquei ao meu professor da Unijorge, Tony, ele coloca todo
mundo para estudar, puxa tanto, são tantos os textos, tanta exigência, mais vi
que isso é muito bom, talvez se não fosse assim, eu não me dedicaria à
matéria. Amo literatura, e vou falar sobre o romance indianista, e me senti tão
bem, com propriedade para ensinar o assunto porque eu realmente sei, fiz
essa matéria semestre passado e pude perceber como é importante aprender
para ensinar.
Acordei radiante, fiz a minha caminhada até a escola, cheguei na sala dos
professores e fui tomar café até o horário. Quando deu o sinal, peguei a
caderneta e me dirigi até a sala, dei bom dia à turma e comecei a conversar
com eles, aproveitei fiz logo a chamada, e notei que haviam poucos alunos.
Pedi que eles pegassem o livro didático, e falei que quem estivesse sem era
para se sentar com um colega estivesse com o livro, e iniciei a leitura das
páginas de 128 a 132, cada aluno ia lendo um trecho e durante a leitura havia
interação porque surgiam dúvidas e perguntas e eu tirava as dúvidas, e me
senti muito feliz por conseguir responder as perguntas.
Hoje quase cheguei atrasada, estava na casa de minha mãe em Simões Filho
e peguei um grande engarrafamento na Br 324 e para completar a San Martins
estava com lentidão, quando consegui colocar os pés na escola tocou o sinal,
respirei fundo com alivio porque não estava tão atrasada e consegui chegar a
tempo. Me dirigi a sala dos professores tomei dois copos de água e aproveitei
para um copo de café.
Dei bom dia aos alunos e poucos me responderam, pareciam que não estavam
animados para nada, mais segui em frente mesmo assim. Iniciei fazendo logo a
chamada e foi difícil a conversa era muito grande, pedi que fizessem silêncio, e
diminuíram o barulho mais mesmo assim continuou a conversa paralela. Falei
que iria fazer a correção da página 133, eles abriram o caderno e os que
estavam sentados na frente participaram da correção, novamente pedi silêncio
e pedi para colaborarem com a aula, e finalmente começaram a interagir
comigo.
Fui para mais um dia de estágio, cheguei cedo porque não tinha comido nada
em casa e queria tomar café, quando cheguei à escola fui direto para a sala
dos professores para comer meu pão que estava na bolsa, sentia muito sono,
mais o café me despertou.
Após a fala das meninas eu expliquei que entendia perfeitamente elas mais
que eu ia para a sala com uma proposta diferente de aprendizado, percebi que
muitos já estavam se acostumando comigo e que estavam gostando. Como eu
tinha anotado em um papel nome de alguns alunos que precisariam fazer uma
reescrita do texto dissertativo, chamei um por um e expliquei o que precisava
melhorar, eles reescreveram e deu tempo de ler e fazer a correção novamente.
Pedi que algum aluno me deixasse tirar foto da produção escrita para colocar
no memorial, e para minha surpresa ninguém quis, uns nem disseram nada
outros falaram que não porque não escrevem bem e não queriam se expor.
Fiquei triste por não ter tirado a foto mais procurei entender eles.
17. PLANO DE AULA 04
Objetivos específicos
Conteúdo:
Leitura;
Escrita;
Interpretação de texto.
Sequência didática
Referências:
http://www.todamateria.com.br/romance-indianista/
http://romanceregionalistaparajovens.blogspot.com.br/
Observações:
18. MEMÓRIA DO SÉTIMO ENCONTRO – 04/05/2016
Hoje eu acordei com muita preguiça, mais não podia deixar de ir, me arrumei e
andei até a escola, chegando lá fui logo para a sala dos professores e dei bom
dia para quem já estava. Patrícia me chamou para sentar ao lado dela, e me
perguntou como ia a turma e se eu estava com algum tipo de dificuldade,
mostrei para ela o conteúdo que apliquei para a turma e meus planejamentos,
e ela logo disse: “Está vendo? Sabia que poderia confiar em você, gostei, está
tudo sob controle e tudo muito organizado”. Eu fiquei feliz em ouvir isso, pois
para mim é como se fosse a certeza que estou no caminho certo.
O sinal tocou e fui pegar a caderneta do segundo ano, subi as escadas para ir
à sala, dei bom dia turma, e fiz a chamada. Peguei as minhas anotações do
plano de aula e comecei a sondar os alunos com as perguntas diagnósticas do
conteúdo, e para minha surpresas todos participaram e começamos a discutir o
tema, e teve uma aluna que não entendia o porquê as obras Iracema, Ubirajara
e O Guarani são chamadas de indianista, e então comecei a explicar, fiz
anotações no quadro, logo eles abriram o caderno e fizeram suas anotações.
Aproveitei para avisar que no dia 11/05 eu iria aplicar uma atividade avaliativa,
e contei como seria mais ou menos, falei do conteúdo, perguntei se estavam
com alguma duvida. Um aluno chamando Marinaldo falou: “Professora eu estou
gostando, está tudo muito bem explicado, não tenho dúvida, olha não gosto de
literatura mais com a senhora me dá vontade de estudar e curiosidade para
ler”. Fiquei extremamente feliz ao ouvir isso, e pude perceber que estava
conseguindo alcançar meu objetivo, e quando ouvia algo de interessante
aproveitava para anotar logo e não me esquecer.
Como a professora Patrícia me pediu para usar o livro didático eu tinha que me
adaptar, fazia meu plano de aula pensando em como incluir o livro, sem tornar
a minha aula em tradicional, usava geralmente para leitura, além de levar
sempre uma pesquisa que fazia na internet para complementar o conteúdo, e
sem falar que consultava também meu caderno, porque a matéria de Tony foi
crucial para mim e me ajudou muito quando ensina literatura para os alunos.
Quando pedi que os alunos pegassem o livro para a leitura, o sinal tocou e me
despedi da turma.
19. MEMÓRIA DO OITAVO ENCONTRO – 10/05/2016
Dei bom dia aos alunos, me sentei e esperei até que a turma se acalmasse,
hoje eles estavam agitados, conversando muito, pedi que fizessem silêncio, o
barulho apenas diminuiu mais a conversa era muito grande, então abri a
caderneta e fiz a chamada foi o tempo em que se aquietaram. Pedi que
abrissem o livro e disse também que quem estava sem, era para se sentar com
quem tinha para lermos, e eles fizeram isso. Fizemos a leitura das páginas 151
a 154 e levei a turma a discutir sobre o romance regional, anotei tópicos dessa
discussão no quadro.
Hoje fui para meu oitavo dia, contava os dias, pois estava preocupada com o
tempo, queria termina meu estágio dentro do prazo, e como estava em Simões
Filho peguei dois ônibus até chegar à escola, e esse pensamento ficou na
minha cabeça durante todo o trajeto.
Quando cheguei na escola dei bom dia ao porteiro e fui para a sala dos
professores, lá tomei café e conversei com os professores, antes de tocar o
sinal, subi para a sala de aula e arrumei as cadeiras pois sabia que nunca
ficava organizada, ajeitei tudo e voltei para a sala dos professores. No horário o
sinal tocou, fui até a secretaria e peguei a caderneta do segundo ano e subi
para a sala, dei bom dia para os alunos e pedi que se sentassem em seus
lugares.
Aos doze de maio de dois mil e dezesseis fui para mais um dia de estágio,
estava feliz porque só faltam mais 11 encontros para concluir, contava os dias
pois me preocupava com o prazo e queria entregar meu memorial na data
determinada. Hoje não queria ter ido porque estava com uma forte dor de
cabeça tomei remédio e não passou, mais como queria terminar quis ir mesmo
assim.
Chegando na escola dei bom dia ao porteiro, e ele até percebeu, perguntou se
aconteceu algo comigo e eu falei que não estava tão bem , ele me desejou
melhoras e sai da portaria e fui para a sala dos professores, lá tomei café e
conversei com os professores.
Quando tocou o sinal, peguei a caderneta e fui para a sala de aula, dei bom dia
aos alunos e me sentei. Carina me perguntou: “Professora a senhora está
bem? Sei lá, está estranha”. Eu disse que estava com muita dor de cabeça que
tomei um remédio mais não estava passando, para minha grande surpresa
todos os alunos colaboraram comigo, não tiveram conversa paralela, e quem
começa a conversar, eu nem precisava reclamar, uns aos outros chamavam a
atenção e faziam silêncio.
Tema: Regionalismo
Objetivos específicos
Conteúdo:
Leitura;
Oralidade;
Interpretação de texto;
Analisar as variações linguísticas;
Sequência didática
Referências:
http://www.infoescola.com/portugues/locucao-verbal/
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/verbo---flexoes-pessoa-
numero-tempo-e-modo.htm
Observações:
23. MEMÓRIA DO DÉCIMO PRIMEIRO ENCONTRO – 17/05/2016
Aos dezessete de maio de dois mil e dezesseis eu fui para meu décimo dia de
estágio, estava muito feliz porque já estava na metade, faltavam apenas mais
dez encontros. Cheguei radiante na escola, falei com o porteiro e me dirigi a
sala dos professores, lá Patrícia já se encontrava, ele me deu bom dia e
perguntou como estava indo as coisas, perguntou o conteúdo que eu apliquei e
o que faltava fazer, abri meu classificador e mostrei tudo a ela, todos os meus
planejamentos, Patrícia mais uma vez me elogiou e disse que eu já era uma
professora profissional, não pude conter o sorriso no rosto.
Peguei o piloto e anotei no quadro meu planejamento, falei para eles que já
tínhamos trabalhado com literatura e que agora íamos partir para gramática,
logo em seguida ouvi um aluno falar: “Professora, estava tudo bem até agora,
não gosto de gramática, detesto verbo, nem venha com isso”, arregalei os
olhos e enquanto ouvia aproveitei para anotar e colocar esse e outros diálogos
no memorial, e nisso já pensava em uma resposta. Disse para todos que
mesmo que não gostassem era importante saber como e quando usar a norma
culta, e disse a importância disso, todos me ouviram, mais era nítido no rosto
deles que não gostaram nem um pouco disso, mesmo assim, segui com o
conteúdo. Peguei minha aula planejada e fiz as perguntas para eles, perguntei
o que era anedota, se já tinha ouvido falar, e eles foram respondendo e
interagindo comigo. Em seguida Carina disse: “Pró a senhora falou que ia
ensinar gramática e me aparece falando de piada? Como é assim? Quero só
ver viu”, olhei para ela e disse aí está o meu segredo, todos riram e continuei,
distribui a anedota e fiz a leitura, quando acabei de ler uns estavam rindo e
outros nem ao menos tinha entendido, e expliquei o sentido da anedota. Fiz
também uma abordagem da temática da anedota, que é regionalismo, levantei
uma discussão sobre regionalismo e fiz anotações no quadro, o sinal tocou e
me despedi da turma e falei que na próxima aula continuaria.
23.1 ANEXO AULA 11
24. MEMÓRIA DO DÉCIMO SEGUNDO ENCONTRO – 18/05/2016
Estava ansiosa para dar continuidade a aula de ontem, fiquei muito sentida por
ter apenas uma aula por dia, com duas aulas dá para fazer mais coisas.
Cheguei à escola as 07h00min da manhã como de costume, falei com o
porteiro e fui para a sala dos professores e fiquei lá conversando com os
professores e tomando meu amado café até bater o sinal.
Abri minha bolsa e peguei meu planejamento para relembrar das perguntas
diagnosticas que faço a eles, e então comecei, perguntei se sabiam o que era
uma locução verbal, se usavam, e perguntei também sobre a flexão do verbo, e
com as respostas deles levei os alunos a discutir sobre verbo. Fiquei triste com
as respostas porque percebi que praticamente a turma não sabia ou pelo
menos não se lembrava do assunto, e tive que “começar do zero”, explicando
passo a passo sobre uma locução verbal, e depois da flexão de verbo, ai
percebi que mesmo assim estavam com dificuldade, teve uma aluna que disse
que não estava acostumada a ter aula de gramática mesmo e que não sabia,
eu falei que não precisava se preocupar porque iriam aprender. Então retomei
falando de locução verbal e dei exemplos no quadro, durante a explicação
todos anotavam e prestavam atenção, faziam perguntas e tiravam as dúvidas,
e o sinal tocou, mesmo assim permaneci na sala de aula perguntei se tinham
entendido mesmo, e pude perceber que tinham compreendido, falei para
estudarem que na próxima aula eu daria continuidade.
25. MEMÓRIA DO DÉCIMO TERCEIRO ENCONTRO – 19/05/2016
Hoje quase que pedi o horário porque saí de Simões Filho e peguei meu
primeiro ônibus em cima no horário, ainda bem que a Br 324 e a San Martins
não estava engarrafada, o transito estava livre, consegui chegar no horário, dei
bom dia ao porteiro e fui para a sala dos professores. Quando Patrícia chegou
me perguntou o andamento do estágio, eu falei que estava tudo bem, mostrei
novamente meu planejamento, e ela me disse que era para fazer outra
atividade avaliativa que o assunto era para ser voz ativa e voz passiva, falei a
ela que tinha feito meu planejamento e não tinha como mudar agora, e que o
tempo estava curto para uma avaliação, mesmo assim ela disse que era para
ser feito, que eu poderia explicar em um dia e no outro aplicar o teste, porque o
conteúdo já foi dado, eu falei que iria fazer o possível para seguir com o que
ela queria que fosse feito, e continuei conversando e ela me passava
instruções do que queria que eu fizesse, e me disse que era para usar o livro
didático, eu falei que na medida do possível estava usando. Enquanto
conversava o sinal tocou, e fui à secretaria para pegar a caderneta e subir para
a sala.
Quando cheguei na sala, dei bom dia a turma e fiz a chamada, pedi para
pegarem a atividade que eu tinha passado, fiz a correção, e com base no que
Patrícia me pediu, passei uma atividade no livro didático, falei para a turma
abrirem o livro na página 135, fiz a leitura da página 134, li também a 135 e
expliquei o exercício, e disponibilizei tempo da aula para os alunos
responderem. Teve uns quatro que tiveram dúvidas e eu expliquei e então
voltaram para seus lugares para responderem.
Quase no final da aula perguntei que tinham acabado de fazer e me
responderam que sim, e então fiz a correção do exercício, durante a correção o
sinal tocou, mesmo assim permaneci na sala e terminei minha correção, e me
despedi da turma.
26.1 ANEXO AULA 14
27. MEMÓRIA DO DÉCIMO QUINTO ENCONTRO – 25/05/2016
Hoje já estava me sentindo mais aliviada, porque tudo ocorria bem, mesmo
com algumas dificuldades mais os dias iam passando e eu tinha feito quatorze
memórias e o reseio de não dar tempo estava passando. Como estava na casa
de meu pai fui andando até a escola, dei bom dia ao porteiro e fui até a sala
dos professores, e lá fiquei conversando até tocar o sinal.
Quando deu o horário peguei a caderneta e fui à sala de aula, cheguei e dei
bom dia a turma, me sentei e fiz a chamada, perguntei a eles se estavam
lembrados da anedota, um aluno disse: “Professora eu lembro, eu lembro”, eu
ri e disse que bom, e fiz a proposta da minha atividade, peguei o piloto e anotei
no quadro, que cada um teria que produzir uma anedota com as estruturas que
eu já tinha explicado, mais que não seria qualquer anedota, que era preciso
conter pelo menos uma frase com locução verbal e flexão do verbo.
Uma aluna reclamou, isso é difícil, como vou fazer, não gosto de escrever e
vou ter que inventar não sei fazer isso ai viu pró, olhei para ela e disse que se
ela não soubesse não teria problema porque todos estão aqui para aprender e
você vai conseguir, então ela se levantou, pegou uma cadeira e sentou do meu
lado para pedir minha ajuda, e eu ajudei ela. Assim como aquela aluna fez,
vários sentaram um a um do meu lado para pegar mais informação e tirar
dúvidas e eu ajudei a todos, e eles foram produzindo uma anedota, a medida
que acabavam me davam a produção escrita.
Teve um momento que não tinha nenhum aluno sentado perto de mim, me
lembrei de um texto que li na faculdade, Nos mudemo, e fiz uma pequena
reflexão, do quanto é importante incentivar meus alunos, pensei também que a
educação é a melhor forma para mudar o meu país, e percebi que estava me
dando conta da responsabilidade de lecionar, aqueles meninos são o futuro, a
futura geração, e enquanto estava em meus pensamentos, o sinal tocou, e nem
todos tinham acabado e me pediram para entregar na próxima aula, como
foram poucos eu deixei, me despedi da turma e sai da sala.
28. MEMÓRIA DO DÉCIMO SEXTO ENCONTRO – 31/05/2016
Aos trinta e um de maio de dois mil e dezesseis fui para a escola empolgada,
nem sei porque mais estava feliz, como de costume cheguei no horário e dei
bom dia ao porteiro e fui para a sala dos professores e Patrícia já estava lá e
me chamou para conversar, perguntou como estava indo e queria saber se eu
já tinha colocado no meu planejamento a segundo teste com os alunos, mostrei
novamente meu planejamento e contei como seria aula de hoje, e que já
iniciaria com voz ativa e passiva para dar tempo da turma assimilar o conteúdo,
e ela novamente me elogiou e disse que sabia que poderia confiar e contar
comigo, depois da conversa com ela, tomei um copo de café e o sinal tocou.
Fui para a secretaria pegar a caderneta e fui para a sala de aula, dei bom dia e
fiz a chamada, como tinha recolhido quase todas as anedotas já tinha corrigido
e entreguei, enquanto entregava eu sinalizei aos alunos que precisariam de
uma reescrita, e eles foram logo refazer, já aqueles que não tinha recolhido eu
li e teve apenas um que precisava refazer e eu conversei com a menina, falei o
que era para mudar e ela foi para o lugar dela para fazer as alterações que eu
havia falado.
Durante a reescrita de alguns alunos, eu perguntei a turma o que acharam da
atividade, e a maioria gostou, achou diferente, a mistura de gramática com
anedota e escrita, eu aproveitei para lembrar que eles também das discussões
e disse que trabalhamos com a oralidade, teve um aluno que disse que foi
interessante e que amou ter aula comigo, e eu fiquei tão feliz. E os que
reescreveram me mostraram e como estavam tudo bom, fiz a proposta da
leitura anedota e a inicialmente não gostaram, eu perguntei porque e uma
aluna me disse que sentia vergonha de alguém saber o que tinha feito, eu
disse que não havia motivos para isso porque estava muito bom todas as
produções textuais e então mudaram de ideia, e um a um leu a anedota que
havia produzido, e foi aquela festa, muitos risos.
Após a leitura eu avisei a turma que no 02 de junho eu faria uma atividade
avaliativa de um conteúdo, peguei o piloto e anotei no quadro o assunto de voz
ativa e passiva, e quando ia explicar o sinal tocou, me despedi da turma e pedi
para que fizessem a leitura em casa que amanhã eu continuaria.
29. PLANO DE AULA 06
Objetivos específicos
Conteúdo:
Leitura;
Escrita;
Interpretação de texto.
Sequência didática
Referências:
http://www.diariodepernambuco.com.br
Observações:
30. MEMÓRIA DO DÉCIMO SÉTIMO ENCONTRO – 01/06/2016
Aos primeiro de junho de dois mil e dezesseis fui para mais um dia na escola,
como de costume cheguei cedo e fui para sala dos professores, e quando
Patrícia chegou, a chamei para mostrar meu planejamento e se ela estava de
acordo com o eu pretendia fazer com a turma, ela disse que estava ótimo,
continuei conversando até que tocou o sinal.
No horário fui para a secretaria peguei a caderneta e subi para sala, dei bom
dia aos alunos e fiz a chamada, falei que tinha muitas coisas para fazer
naquela aula, foi quando um aluno disse: “Lá vem ela com as maluquices”, fiz
de conta que nem ouvir para não render conversa, abri a bolsa peguei o plano
de aula e fiz as perguntas para eles sobre voz ativa e voz passiva, percebi que
a maioria já sabia, mais não se lembrava, a medida que conversava com eles
iam se recordando do conteúdo.
Como na aula passada eu já tinha anotado no quadro o assunto, eu expliquei e
perguntei se tinha alguma dúvida e falaram que não, que era fácil, e antes de
dar seguimento ao meu plano de aula, escolhi dois alunos para irei a quadro
para responder os meus exemplos. As frases foram: Os professores aplicaram
as provas, A imobiliária do meu tio alugou todas as casas velhas da vila, e eles
escreveram respectivamente: As provas foram aplicadas pelos professores,
Todas as casas velhas da vila foram alugadas pela imobiliária do meu tio, e vi
que tinham entendido.
Abri a bolsa e peguei a noticia e entreguei, fiz a leitura e iniciei um debate
sobre a temática da noticia, e todos participaram falando suas respectivas
opiniões, falei que dessa noticia eles iriam fazer uma atividade para casa, era
para identificar no texto a voz passiva e ativa e anotar no caderno, e isso seria
a primeira etapa, a outra era para produzir uma noticia que tivesse voz ativa,
passiva analítica e sintética e voz reflexiva e me entregar ainda hoje. Até que
não houve muita reclamação foram produzir a noticia, dois alunos tiveram
dificuldade para escrever e me pediram ajuda, eu lógico dei ideias e ajudei.
Fiquei preocupada com o tempo porque precisava que me entregassem essa
redação ainda nessa aula, mais foi um alivio que eles conseguiram fazer.
Quando o sinal tocou, eu me lembrei da atividade avaliativa do dia seguinte e
do exercício para casa e me despedi da turma.
30.1 ANEXO AULA 17
31. MEMÓRIA DO DÉCIMO OITAVO ENCONTRO – 02/06/2016
Aos dois de junho de dois mil e dezesseis chequei na escola no horário como
de costume, falei com o porteiro e fui para a sala dos professores, tomei meu
café e esperei tocar o final, e fui pegar a caderneta e subi para a sala de aula.
Dei bom dia à turma e fiz a chamada, perguntei se tinham feito atividade para
casa, e nem todos tinham feito, anotei quem fez e corrigi, dessa correção
surgiu algumas dúvidas sobre como passar da voz ativa para passiva, então
voltei e expliquei tudo, percebi que era falta de atenção porque só estavam
errando o tempo verbal, perguntei se estava claro e falaram que sim.
Abri meu classificador e peguei o teste, antes de distribui arrumei a sala por
fileiras, e entreguei, fiz a leitura e disse como fazia. Enquanto os alunos faziam
o teste eu me lembrei novamente de Norete, do mesmo jeitinho que ela chama
a atenção da gente na faculdade, fala que precisamos prestar a atenção e
estudar eu falei para meus alunos, achei tão engraçado isso, as fases que eu
ouvia eu estava falando, volto a pensar o quanto é importante estudar, afinal a
minha profissão é uma grande responsabilidade. Norete dá aulas com tanto
amor e dedicação e cada vez mais me dou conta que professor precisa disso
para estar em sala de aula.
À medida que os alunos acabavam eles saiam da sala. Quando todos
acabaram eu desci para a sala dos professores e fui logo corrigir, porque
depois eu não teria tempo, estava muito preocupada com as minhas atividades
na faculdade e queria corrigir o quanto antes, não gosto de acumular atividade.
31.1 ANEXO AULA 18
32. MEMÓRIA DO DÉCIMO NONO ENCONTRO - 07/06/2016
Hoje não precisava chegar à escola tão cedo assim porque era a olimpíadas de
matemática e todos só chegariam as 08:00 da manhã, mesmo assim fui cedo
para não correr o risco de me atrasar. Dei bom dia ao porteiro e fui para a sala
dos professores, só tinha Soraia lá, comecei a conversar com ela, aproveitei
que ela é professora de Matemática e perguntei sobre as olimpíadas, ela me
disse que acha muito importante, mais ficava triste porque muitos alunos não
se interessam pela matéria porque acha chata e difícil e me contou às
dificuldades que enfrenta em sala de aula.
Quando deu o horário a vice-diretora foi para a sala dos professores e nos
passou todas as instruções que precisava ser seguida, que era a permanência
mínima dos alunos em sala de aula, que era de 50 minutos, que não poderiam
conversar, nem consultar nenhum material, não se esquecer de colocar os
alunos para assinarem a chamada e as folhas de respostas, e então a vice
separou a quantidade certa de provas para cada turma e foi liberando os
professores um a um para a sala.
Quando estava subindo as escadas me lembrei de que tinha me esquecido da
caderneta, voltei para buscar, fui à secretaria e subi novamente as escadas,
entrei na sala dei bom dia, pedi à turma que arrumassem as cadeiras,
enquanto isso fiz a chamada.
Depois os informei as regras das olimpíadas, falei do horário de permanência
mínima em sala, que não poderiam fazer nenhum tipo de consulta, que teriam
que assinar e preencher o gabarito e assinar a lista de presença, e então
distribui as provas. Fiquei olhando a turma, teve uma aluna que disse que não
sabia e que não queria fazer, enquanto falava marcava o gabarito sem ao
mesmo ler as folhas de perguntas, e depois disso quis sair da sala. Olhei para
ela e disse que não poderia sair da sala porque a prova tem permanência
mínima, ela ficou reclamando, eu pedi que ficasse em silencio para não
atrapalhar quem estava fazendo, tive que ser bem firme nesse momento.
Após os 50 minutos mínimos em sala, comecei a liberar quem já tinha
acabado, quando em fim todos terminaram peguei as provas e desci as
escadas para deixar na sala dos professores, e Gorge o direito me informou
que eu teria que corrigir porque havia tomado conta da turma e que a
responsabilidade é minha. Naquele dia eu estava tão atarefada, queria sair
cedo da escola para fazer as minhas coisas da faculdade e ainda tinha curso
de Inglês pela tarde, mais tive que fazer a correção. Me sentei na cadeira para
corrigir, e até que não demorou muito, quando acabei entreguei as provas e os
gabaritos para a coordenadora pedagógica e fui para casa.
33. MEMÓRIA DO VIGÉSIMO ENCONTRO – 09/06/2016
Aos nove de junho de dois mil e dezesseis é o meu último dia de estágio e hoje
acordei feliz e ao mesmo dia triste, tinha me preocupado tanto, queria que esse
dia chegasse porque queria cumprir o prazo a risca, mais agora que chegou ao
fim não queria que acabasse. Fui andando para a escola, pois estava na casa
de meu pai, falei com o porteiro e me digiri a sala dos professores como de
costume e contei para todo mundo que hoje encerrava meu estágio.
Quando tocou o sinal, peguei a caderneta e subi as escadas para ir à sala, dei
bom dia a turma, e fiz a chamada, abri a bolsa peguei as atividades avaliativas
que eu havia feito no dia dois de junho e entreguei, aproveitei para fazer a
correção com os alunos, durante a correção, fizeram perguntas e eu respondi.
Depois desse momento, contei a eles que o meu trabalho acadêmico tinha
chegado ao fim, e uma aluna perguntou como assim?, falei que já tinha
completado os vinte encontros que precisava, percebi que eles mudaram o
semblante, ficaram tristes, e continuei falando, agradeci a eles a oportunidade
que haviam me dado de poder dar aulas lá e que gostei muito de ter passado
vinte manhãs com eles, aproveitei para perguntar o que acharam da
experiência, se tinham gostado. Uma aluna falou que ia sentir minha falta
novamente, que eu iria deixar saudades, que de inicio ela não gostou porque a
colocava para estudar, mais depois ela se acostumou e gostou porque eu
levava coisas diferentes, e fiquei ouvindo deles a devolutita do meu trabalho
com eles, achei muito importante esse momento. E então pedi permissão a
turma para tirar uma foto e foi aquela alegria para alguns, a maioria não quis
então falei que não era obrigatório, chamei uma funcionária para tirar minha
foto com a turma, mas eles quiseram tiram self, tiramos um monte de fotos.
Quando o sinal tocou, eu novamente agradeci a turma e me despedi, ao sair da
sala fui até a diretoria, com a minha folha de presença na mão para a vice-
diretora assinar, ela conferiu os horários e os dias. Permaneci lá durante uns
15 minutos ou até mais, como vice conhece meu professor Gedean, ficamos
falando dele, depois falamos sobre a educação, da minha graduação,
conversamos sobre muitos assuntos, depois me despedi e sai da escola.
33. 1 ANEXO AULA 20
34. AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO
Minha maior dificuldade no estágio foi conseguir prender a atenção dos alunos
e a falta de motivação deles, porque estavam acostumados com outro tipo de
abordagem em sala. Para eles aula é livro didático e atividade no quadro e
mudar essa concepção foi difícil. A preocupação é apenas com notas e
presenças, são poucos que realmente se interessam com a aprendizagem,
estão acostumados a não pensar, não aceitam atividades que os levem a ter
trabalho. Tive que por muitas vezes motivar, dizer que são capazes.
Encontrei professores nessa escola que me disse para desistir, que a
tendência da educação no Brasil é só pior, que eu só estava animada porque
era inicio de careira, alguns não queriam estar em sala por vários situação, e
com isso percebi que esse desanimo transparece em sala de aula e o aluno
absorve.
Mais por outro lado encontrei professores dedicados, que se empenham, que
acreditam em uma melhora, e são desses profissionais que os alunos estão a
procura. Ser professor é uma missão nobre, é preciso amor e muita dedicação.
Vi que não é fácil, mais vale a pena lutar, se cada um fizer o seu melhor a
transformação da educação brasileira vai acontecer.
35. CONSIDERAÇÕES FINAIS
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/#/site/inicio