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Capítulo Vl

Os programas
do Fundo Nacional
de Desenvolvimento
da Educação
Os programas
do Fundo Nacional
de Desenvolvimento
da Educação

O Fando Nacional de Desenuolaimento da Edacação


(FNDE) foi criado ern noaernbro de 1968 e está uincalado
ao Ministhio da Educação (MEC), A finalidade da
aatarqaia í ca\tdr recurtos financeiros para projetos
edacacionais e de assistência ít0 ettildante. A maior parte
dos ruursos do FNDE proo&n do saltírio-educaçã0, com o

qual todas ãs enprei*s estão sujeitas a contibait

A contribuição sociai do salário-educação (SE), pre-


vista no artigo 2!2, § 1", da Constituição Federal, íoi
criada pela Lei n' 4.462, de 1964, e regulamentada
pelas Leis n' t1.42411996 e 9.76611998, Decreto nu
6.OO3l2OO6e Lei nu ll.4r7 l2OO7 . É arrecadada, fisca-
lizada e cobrada pela Secretaria da Receita Federal do
Brasil, do Ministério da Fazenda (RFB/MF), que cobra
l7o paraadministração dos recursos. O cálculo é feito
com o percentual de 2,5% aplicado sobre o total da
rernuneração paga ou creclitada pelas empresas aos
empregados durante o mês.
Após 2007, com a Lei n" ll.4)7, de l6 de março de
2007, é que a contribuição social do SE passou a ser reco-
lhida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, por
meio da Guia de Previdência Social (GPS), e transferida
391
rc ÊNSINO ERASITERO: AIPICOS t[GAIS E ORGANIZ:§IONAIS Os pRocRAMAS m FuNm NActoNÂt Dt DEsENvoLvlMtNTo D^ EDUcAçÃq
3^ PARTT ESTBUTURA T ORCANIZAçÁO
-

ser atendi-
ao FNDE para repartição das cotas (anteriormente esses Na modalidad. d" .,.oL própria, podem
sejam dependentes' sejam trabalha-
procedimentos estavam a cargo do INSS e do próprio dos novos alunos -
empresas oPtântes pelo Sistema de Manutenção
FNDE). E é o FNDE que tem a função redistributiva da dores de
contribuição social do salário-educação. Um terço do ão Ensino (§up) -, desde que não recebam outro bene-
esteiam matriculados e
total de recursos é aplicado pelo fundo no financiamen- fício com a mesma finalidade e
modalidade de
to dos projetos e programas de educação brísica, propor- fr.qr.n.".rdo regularmente a escola' Na
de vagas, as emPresas pagam o valor do SE
às
cionalmente ao número de alunos matriculados. As cotas aquisição
regularida-
estadual e municipal, que correspondem a2l3 dos recur- .r.o1". purtiaulares e devem comprovar
do MEC' nos
sos, são creditadas mensalmente em favor das Secretarias de fiscJ Perante a União' Âs delegacias
Estados do Rio deJaneiro e de São
Paulo' contam com
de Educação dos estados, do Distrito Federal e dos muni-
os quais
cípios, também para o desenvolvimento de programas e
setores especializados em salário-educação'
prestar atendimento aos interessados' seiam em-
podem
ações da educação básica.
presrs, selum estabelecimentos de ensino'
Conforme a regulamentação do salário-educação, a Educação
O Fundo Nacional de Desenvolvimento da
empresa contribuinte deve oferecer o ensino funda- operador do Fundo de Finan-
(FNDE) é o novo agente
mental a seus empregados e dependentes. Esse atendi- do Ensino Superior (Fies)' um
ciamento ao Estudante
mento pode ser feito das seguintes formas: a) escola programa do Ministério da Educação destinado a finan-
própria; b) aquisição de vagas (o valor mensal da vaga ,i^l u gr a,-ção na educação superior de estudantes
Com esta
é de 2L reais, fixado desde junho de 1991); c) indeni- matriculados em instituições não gratuitas'
zação de dependentes. Â indenização de empregados ao ano' e o financia-
medida, os iuros caínm pata 3,1+70
em qualquer período do ano'
íoi extinta, sendo vedada a inclusão de novos alunos a mento pode ser solicitado
Corrfor-e a legislação oficial atualizada' registrada
partir de 1997, em atenção à modificação da Consti-
tuição Federal, por meio da Emenda Constitucional no em documentos do MEC, o FNDE mantém os seguin-
tes Programas (dados de 2010): Programa
Nacional de
I411996, e à lei do Fundefde 1997 . O parágrafo 3'do
art. 1, da lei do Fundefassegura aos alunos atendidos Alimentação Escolar - "merenda escolar"; Programa
aré a dara da edição da lei a continuidade dos benefí-
Dinheiro Direto na Escola - até 1998' chamado Pro-
Manutenção e Desenvolvimento do Ensino; l)enre os Programrs
grama de rcccnrcmenrc concluíclos
cios advindos da aplicação da indenização, mas veda a
É.ogrurnu Nacional Biblioteca da Escola; Programa no FNDE, desracarr-se o
inclusão de novos alunos, como beneficiários da inde-
Nacional do Livro Didático (também na linguagem
Fundo dc I'ortalccinrcn«r
da Escola (['undescola), o
nizaçáo, a partir dessa data (10 de janeiro de 1997).
braille); Programa Nacional de Âpoio ao Transporte Programa dc ExPansão da
Nesta modalidade de inden.ização, os empregados ou do Escolar e Programa Caminho da Escola'
E também Edueção l'rofissionrl
(Procp), o I'rogrrma dc
dependentes recebem o valor do SE para pagaÍ a Ínen' pela
estes outros: Brasil Profissionalizado, Formação Mclhoria c F-xPansão do
de Saúde do F-nsino Médio (l'romcrl)
salidade da escola e a empresa deduz esse valor do Escola, Proinfância, Programa Nacional e o Projeto Alvoratla
monranre que deveria depositar no INSS. E d-e--{-oe1}1 ic
9-f 3das
(PÂR): -
9col11 9-!la3o 393
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3, P^Rrr [sÍRuruu r oRc4Ntz^ÇÀo m !§rlo_,sR§$!!giMslg! LrcArs r oncAlrkrGAts pnge*ltl§ rl9 fu*p" No!'-"*nt ,, Dr o 9^,Eg!!4gp
- -9j

Lm zu lu, o valor
,.pxsado f"la Úniao a
l. Programa Nacional de Alimentação Federal, com mâis de 20 alunos e às escolas de educa-
cstados c municípios foi Escolar (PNAE) ção especial mantidas Por organizações não
governa-
reajutado pae 30
mentais. Os recursos Podem ser usâdos Para âquisição
entavos por dia paa
qda aluno nrarriculado O PNAE fornece suplementação alimenrar a tdos os de material permanente e de consumo, Para manuten-
em rurma de pré*cola, alunos da educação brísica (educação infanril, ensino fun- ção e conservação do prédio escolâr, Para caPacitação
e
ensioo fundmental,
ensino médio e eduaçâo damenral, ensino médio e educação de jovens e adulros) aperfeiçoamento de profissionais da educação, para
de jovens e adultc. Âs das escolas públicas federais, estaduais e municipais e das de aprendizagem, para implementação de
a,va.liação
crcchcs c as qcolm
indí nu e quilombol* escolas filânrrópicas (que podem participâr do programa projetos pedagógicos e para desenvolvimento de ativi-
pasaram a reccbcr 60
se estiverem regisrradas no Conselho Nacional de Assis- dades educacionais diversas, que visem colaborar na
cenravos. Por fim, as
escolc quc oferccm tência Social). O objetivo do PNÁE é garantir pelo melhoria do atendimento das necessidades básicas de
cnsino integal por mcio menos urna refeição diária nos dias letivos, atender às funcionamento das escolas.
do Program Mais
Edueção pcsam a tcr necessidades nutricionais dos alunos e desenvolver a for- O objetivo desse programa, de melhorar a
90 ccntavos. Ao todo, o
^lém
PNÁE bcncticia 45,6
mação de hábiros alimentares saudáveis, a fim de garan- qualidade do ensino fundamental, é envolver a comu-
milhôes dc estudmtcs da tir o rendimenro escolar dos alunos. A extensão do nidade escolar a íim de otimizar a aPlicação dos
cducação básie. Fontc: programa a toda a educação bísica, desde 2009, rraz
<hrtp://ww.fnde.gov.br/ recursos. Âs escolas os recebem de acordo com sua
index.php/progmm*- tamMm a gatantia de que 30Vo dos repasses do FNDE localização reÉaional e o número de alunos, conforme
alimcntaao-acolr>. sejam investidos na aquisição de produtos da agricultu-
Âcesso cnr:31 maio dados do Censo Educacional. Para receber o dinheiro,
ra familiar. Administrado pelo FNDE, o prograrna, em
201t-
a instituição escolar deve ter uma unidade executora
funcionamento desde 1951, repassa a estados e municí-
(UEx) própria; caso não tenha uma UEx, o repasse dos
pios 30 centavos por aluno por dia letivo para comple-
recursos é feito às Secretarias Estaduais de Educação e
mentar a verM da merenda. O parâmerro para a iiberação
às prefeituras. Manuais de orientação do Programa de
ãài rá".rorão PNAE áo número de alunos levantado
Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (como o
pelo Censo Escolar (pesquisa do MEC/Inep) do ano anre-
PDDE era chamado) Podem ser obtidos nas delegacias
rior. Para estabelecer convênio com o FNDE, os municí-
do MEC ou na sede do FNDE em Brasília. Âs unida-
pios devem criar um Conselho de Alimentação Escolar
(para fiscalizar e controlar o uso dos recursos) e apresen- des executoras têm diferentes denominações, tais
tar um projeto. como Associação de Pais e Mestres, Caixa Escolar,
Conselho Escolar, Cooperativa Escolar, Círculo de Pais
2. Programa Dinheiro Direto e Mestres etc.
na Escola (PDDE) Têm direito aos tecursos do FNDE as escolas públi-
cas com alunos matriculados em toda a educação bási-
Criado em 1995 , o PDDE consiste na transíerência ca. Os recursos podem ser dirigidos às escolas Privadas
de recurs«rs às escolas públicas da educação básica das de educação especiai sem fins lucrativos registradas no
redes estaduais e municipais, bem como do l)istrito Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS).
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i,: Os pRocRAMs Do F-uNm NAcloNAt


Dr DEstNvowlMtNTo DA EDUC^çÃ()
3^ PARTI EsÍtuÍuM Í orGANlzA(Ão Do tNslNo 8R^slLtlRo: AsPtcÍos t[cAls t oRcANlzAcloN^ls
-

Vários programas contemplam o PDDE, como o 4. Programa Nacionàl do


Escola Aberta, o Escola Âcessível e o Mais Educação. Livro Didático (PNLD)
O Escola Aberta foi criado em 2004, visando à oferta
didático que são
de oficinas, nos fins de semana, em escolas urbanas de Há três Programas voltados ao livro
comunidades em situação de risco e vulnerabilidade executados pelo MEC: o
Programa Nacional do Livro
social. O Escola Acessível visa à adequação arquitetô- do Livro Didá-
Didático (PNLD), o ProgramaNacional
nica (obras e reformas) nos prédios escolares para a (PNLEM) e o Programa Nacio-
tico para o Ensino Médio
inclusão de alunos com necessidades educacionais de Jovens e
nal do Livro Didático para a Âlfabetizaçáo
especiais. O Mais Educação visa à formação integral de livros é íeita de forma
Adultos (PNLÂ). Â aquisição dos
crianças, adolescentes e jovens de escolas estaduais e federais as redes
e
centralizada pelo FNDE, e as escolas
municipais de cidades com mais de 200 mil habitan- públicas de ensino devem firmar
termo de adesão' o clual
tes e com baixo Índice de Desenvolvimento da Educa- ou quando deseiarem
Z encaminhado aPenas uma vez
ção Básica (Ideb) por meio da ampliação do tempo e susPender a remessa dos livros'
do espaço e das oportunidades educativas. o site ào FNDE, no ensino fundamental'
i.grndo
livros consumíveis
o, ,lrrrro, do 1o e 2o ano recebem
mate-
(sem necessidade de devolução) de alfabetização
'mática
3. Programa Nacional Biblioteca linguística' Há ainda a distri-
e alfabetizaçdo
da Escola (PNBE) Ciências' História'
buição de obras reutilizáveis de
Geog."fia, Matemática e Língua Portuguesa' Desde
O objetivo do PNBE é distribuir obras de litera-
2Olí, ano recebeu também
cadtaestudante do 6o ao 9o
tura e de referência (enciclopédias e dicionários) às (inglês ou
escolas de educação básica da rede pública. Visa livros consumíveis de língua estrangeira
democratizar o acesso às fontes de informação e espanhol)' J6 paru o ensino médio' a distribuição
mate-
fomentar a leitura e a formação de alunos e professo- envolve livros reutilizáveis de língua Portuguesa'
química e física'
res leitores, apoiando o exercício da reflexão, da cria- mâr\ca,história, geografia, biologia'
de livros con-
tividade e da crítica. Criado em 1997 programa , esse  novidade, Partir de2Ol2' é o envio
a
(inglês ou espanhol)'
vem-se modificando e adequando-se à realidade e às sumíveis de língua estrangeira
necessidades das escolas. Embora seja administrado filosofia e sociologia'
em Braille
pelo FNDE, tem recursos advindos do Orçamento O Programa Nacional do Livro Didático
ensino fundamen-
Geral da União. O acervo inclui obras de literatura, atende alunos cegos que cursam o
e escolas
de pesquisa e de referência e outtos materiais relati- tal em escolas públicas de ensino regular
Para a transcrição
vos ao currículo nas áreas de conhecimento da edu- especializadas sem fins lucrativos'
o FNDE usa as parcerias que tem com
o
cação básica. dos livros, 397
396
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3" PÁRrt ESTRUTURÂ orcl!94§39,po.!!§!!elR^strgxo; .

- AspEcTos 116^s r oRCAN.jzÂctoN^ts I Os pRo-c{AMAs po Fux-_Dg ry49!l! _Dj-q!sl!!9wl!!!lS!l !!ecj§49

Instituto Benjamin Constant (IBC), do Minisrério


da público residentes em ârea rural que utilizem trans-
Educação, e com â Fundação Dorina Nowill
para Cegos porre escolar, por meio de assistência financeira, em
(FDNC). Os títulos adaptados para Distrito Federal e
o sistema braille são caráter suplementar, aos estados,
distribuídos, em meio magnético, a todos os Centros o Programa foi ampliado
de ÍnunicíPios. Desde 2009
Ápoio às Pessoas com Deficiência Vsual e aos para toda a educação básica, beneÍiciando também os
Núcleos
de Âpoio Pedagógico e produção Braille do país. estudantes da educação infantil e do ensino médio resi-
dentes em áreas rurais. O programa possibilita tam-
bém o pagamento de serviços de transporte escolar
5. Programas de transporte escolar realizados por terceiros.

O Minisrério da Educação tem dois programas


voi-
tados ao rransporre de estudantes: o Caminho
da Esco_ 6. Programa Brasil Profissionalizado
la e o Programa Nacional de Âpoio ao Transporte
do
Escolar (Pnate), que visam atender alunos mlrudores
Criado em 2007 , o Programa Brasil Profissionali-
da zona rural. Os dois programas visam à melhoria zado tem como objetivo fortalecer as redes estaduais de
do
ensino fundamencal das escolas rurais, garanrindo educação profissional e tecnológica, modernizando e
o
acesso dos alunos da zona rural à escola
e sua perma_ expandindo a rede pública de educação profissional. A
nência nela.
iniciativa faz pa*e do PDE, e o governo federal repas-
O Caminho da Escola foi criado em 2007 com o sa os recursos para que os estados invistam em suas
objetivo de renovar a frota de veículos escolares e assim escolas técnicas. Integrar o conhecimento do ensino
garanrir a permanência dos alunos nas escolas de
zona médio à prática é o obietivo do programa.
rural, os quais muitas vezes se evadem
em razão das Os recursos devem ser usados em infraestrutura,
dificuldades de chegar à escola. O programa consiste
desenvolvimento de gestão, práticas pedagógicas e for-
na concessão, pelo Banco Nacional de Desenvolvi_ fim de melhorar a aprendizagem.
mação de proíessores, a
mento Econômico e Social (BNDES), de linha
de
crédito especial para a aquisição, pelos estados e
muni_
cípios, de ônibus, miniônibus e micro_ônibus 7. Programa Nacional de Formação
zero_
quilômetro e de embarcações novas. O FNDE, Continuada a Distância nas Ações
em
parceria com o Inmerro, oferece veículos paclroniza_ do FNDE (Formação pela Escola)
dos, adequados à zona rural brasileira.
O Pnate foi instiruído em 2OO4 com o objetivo de Este projeto prioriza a capacitação de profissionais
garantir o acesso aos estabelecimentos escolares de ensino, técnicos e gestores públicos municipais e
ea
permanência neles dos alunos do ensino fundamental estaduais, representantes da comunidade escolar e da
398 39')
Os pRocRÁM^s Do tuNrc N^cloNAt Dt DEsENvolvlMtNTo DA [DUgçÃo,
]I. PARIE ESIRUIUU T ORGANIZA(ÃO OO TNSINO
-

sociedade oÍganiz^da. Consiste na oferca de cursos de devem estar com seus daàos orçamentários relativos à
capacitação, de forma que os ParticiPantes conheçam os educação atualizados no Sistema de Iníormações sobre
detalhes da execução das ações e Programas do FNDE, Orçamentos Públicos em Educação (Siope) do Ministé-
como a concepção, as diretrizes, os principais objetivos, rio da Educação e ter título de propriedade do terreno
os agentes envolvidos, a operac ionalização, a prestação de onde haveú a edificação. As construções e reformas
contas e os mecanismos de controle social. Busca a par- devem priorizar a acessibiiidade, fazendo as adequações
necessárias a fim de permitir seu uso Por Pessoas com
ticipação da sociedade nessas ações. Os cursos são ofere-
cidos na modalidade a distância (EAD), em virtude do deficiência, criando e sinalizando rotas acessíveis, ligan-
tamanho do país, potencializando os esforços de forma- do os ambientes de uso pedagógico, administrativo,
na execu- recreativo, esPortivo e de alimentação (salas de aula, {tal-
ção continuada dos diversos atores envolvidos
drírios, bibliotecas, salas de leitura, salas de informática,
ção de programas do FNDE. O uso da EÂD permitiu
sanitários, recreio coberto, refeitório, secretaria etc')'
que mais pessoas pudessem ser atendidas.

8. Proinfância 9. Programa Nacional de Saúde


do Escolar (PNSE)
Considerando que a construção de creches e escolas
de educação iníantil bem como a aquisição de equipa- Criado em 1984, o PNSE consiste no repasse de
recu$os aos municípios no intuito de apoiar a promoção
mentos para a rede física escolar desse nível educacio-
da saúde nas escolas públicas de ensino frrndamental, em
nal são indispensáveis à melhoria da qualidade da
junto ao
educação, o governo federal criou, em 2007, caráter suplementar, com a tealização de consultas oftal-

PDE, o Programa Nacional de Reestruturação e Aqui- mológicas e com a aquisição e distribuição de óculos para

sição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de os alunos com problemas visuais, matriculados na 1n
Educação Infantil (Proinfância). Seu principal obieti- série do ensino fundamental público das redes munici-

vo é prestar assistência financeira, em caráter suple- pais e estaduais. Â Secretaria de Educação Especial
mentar, ao Distrito Federal e aos municípios que (Seesp/MEC) também pafticiPa da açáo, complemen-
firmaram o termo de adesão ao Plano de Metas Com- tando, assim, o Projeto de Educação Inclusiva. O PNSE
promisso Todos pela Educação e elaboraram o Plano de visa desenvolver ações de saúde que detectem e sanem os

Ações Articuladas (PAR). problemas que interferem na aprendizagem de alunos


Para receber os rectusos destinados à construção e pobres das capitais. Essas ações incluem atividades edu-
aquisição de equipamentos e mobilirírio para creches e cativas, Preventivas e curativas.
pré-escolas públicas da educação infantil, o f)istrito Por intermédio do FNDE, o MEC decidiu, em 2003
Federal e os municípios que deseiam ser atendidos e 20O4, concentrar as ações do PNSE na realizaçdo àe
401
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ESTnUÍUn t ORC^NIA(iO DO INSINO BRA§lLtlRO: §KTOS LICAIS E OICÂNüClmAlS Os pRocRAMN Do FuNm NACtoNAt Dt DtstNvowlMtNro DA EDUcÂçÀo
3â P^RTE
-

campanhas nacionais, notadamente na Campa.nha de BRÂSIL. Constituição (1988). Constituição da Repúbli-


Reabilitação Visual Olho no Olho, que passou a ser ca Fedcratiaa do Brasil. Brasília, DR 1988'
desenvolvida com base em quatro ações - a) repro- MEC. CNE/CEB. Resolução na 2, de 7 de abril
dução de material didático-pedagógico e sua distri- de 1998. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais
buição às escolas públicas; b) triagem de acuidade para o Ensino Fundamental. Brasflia, DF, 1998'
visual; c) consulta oftalmológica; d) aquisição e dis-
Inep. Plano Nacional dz Educação' Bta-
tribuição de óculos para os alunos -, por entender
sília, DF: IneP, 2001.
que essas ações inrluenciam diretamente no proces-
SEB. Ensino mídio inwadot Disponível
so de ensino-aprendizagem.
em : < htrp://poffâl.mec.gov.br/index'php?option = com-con
Os dcumenros pata
compriõidãeciitro-mró' rent&view=ârticle&id =1I 134*Itemid = 107 1 > ' Aces-
lâR podem sct obtido
no site do MEC, no
|
I

10. Plano de Ações Articuladas (PAR) so em: 31 maio 2011.


I

DECLARAÇÃO de Salamanca e linhas de ação sobre


cndereço:
I

<hap://porral.ma-gorbr
refere-se ao planejamento multidimensio-
/indu.php?oprion=om- l_ _ O lAl necessidades educativas especiais' Brasília, DF: Corde'
content&vi«=amiclc&id nal e plurianual (quatro anos) que os municíPios, os
= 159&ltemid=369>.
1994.
3l
estados e o Distrito Federal devem fazer para a obten-
FERREIRÁ., Aurélio Buarque de Holanda' Nwo Auré-
Aceso em: maio
201 l. ção de apoio técnico e financeiro do MEC com a ade-
são ao Plano de Metas Compromisso TMos pela lio XX1: o dicionário da língua portuguesa' 2'
século

Educação do PDE. O PAR é coordenado pela Secreta- impressão. Rio deJaneiro: Nova Fronteira, 1999'
ria Municipal/Estadual de Educação, mas deve ser ela- GADOTTI, Moacir. Sisterw municipal clz educaçãt: esÚa-

borado com a participação de Sestores e professores e tégias para sua imPlementação' Brasília, DF: MEC/SEF'
da comunidade local. Todos os 5.563 municípios, os 1994. (Inovações, 7.)
26 estados e o Distrito Federal aderiram ao plano de
IBGE. Sínter d.e indicadores tlciais" Úm análise das
metas, !lue, juntamente com o PAR, é considerado
condições de vida da população brasileira 2010 (SlS
fundamental para a melhoria do Índice de Desenvol-
vimento da Educação Básica (Ideb). 2010). Brasília, DF, 2010. Disponível em: <http:
//www.ibge.gov.br>. Acesso em: 31 maio 2011'
KIRK, Samuel Á.; GÂLLÂGHER, James J' Necessi'
Bibliografia datles educatiuas especiais'. realidade e perspectivas Para
a

educação pública. Curitiba: ÂPP (Sindicato dos Tra-


BOÂVENTURA, Edivaldo M. O regime federativo e
balhadores em Educação Pública do Paraná), 2002'
os sistemas de educação. Ensaio -
Aaaliação e Políticas
Educação pública no Brasil: con-
Públicas eru Educaçã0, Rio deJaneiro: Cesgranrio, v. 1, MONLEVÂDE, Joío.
nn 3, p. 41i8, abr.ljün. 1994. ros e descontos. Ceilândia, DF: Idea, 1997'
403
3. P^ÍrE RrRUruu E orc^Nlz^çlo Do tNstN
-

S^VIÂNI, Dermeval. Sistau dz ú@: sub'sídios para


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VÂLÉRIO, §Talter Pades- Ptograna & diteito tribatá-


rio: parte getal.14. ed. Porto Âlegre: Sulina, 1996'

404

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