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O livro tem por objetivo apresentar um panorama do ofício de tradutor, a partir de uma
conversa com especialistas em tradução de diversas áreas. Para isso, são abordados
temas como: a formação do tradutor, as (des)valorizações do mercado de trabalho, a
remuneração e algumas peculiaridades das diferentes áreas. Além disso, discute
temas inerentes à própria tradução, como as possíveis “perdas” sobre o idioma de
partida e a produtivismo do processo tradutório, acentuado com a chegada dos
softwares.
P. 06: A tradução, muito mais que a maioria das profissões, [...] exige um alicerce
bastante sólido e eclético. Esse alicerce se baseia na lin
́ gua materna, na(s) lin
́ gua(s)
estrangeira(s), e na complexa gama de componentes dos dois universos. Perpassa
áreas comuns do conhecimento e traça caminhos especif́ icos com muitas interfaces.
Mas exige, acima de tudo, empenho e persistência, observância à disciplina,
preciosismo na comunicação, acuidade em relação aos detalhes, olhar alerta e
observador, sempre! (ALFARANO, 2003, p. 36).
P. 06: “o tradutor deve ser uma pessoa curiosa, que gosta de aprender” (BARBOSA,
2003, p. 59).
P. 07: “deve haver um forte desejo, quase uma necessidade de fazer aquilo e não
outra coisa” (BERLINER, 2003, p. 75).
P. 07: “basicamente, o que é necessário para ser tradutor é uma certa paixão pelo
trato da palavra, o gosto pela escrita, o gosto pela leitura, e uma certa curiosidade
intelectual generalizada” (BRITTO, 2003, p. 91).
P. 07: [...] a teoria é importante na formação do tradutor, porque lhe confere um poder
de reflexão sobre sua vida profissional. Dá-lhe segurança nas tomadas de decisão e
nos posicionamentos profissionais que toma. Ao mesmo tempo, a teoria ajuda o
tradutor a encontrar seu lugar no mundo, na história (BARBOSA, 2003, p. 59).
Regina Alfarano, Heloísa Barbosa, Cláudia Berliner, Paulo Henrique Britto e Vera
Pereira.