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Técnicas de BD

Lição 5
Os Balões

A palavra balão deriva dos países anglo-saxónicos, “balloon” e são o espaço


que contém dentro os diálogos ou os pensamentos das personagens. Veja na
figura seguinte alguns tipos de balões, além dos muitos mais que podem ser
inventados e que você pode ver nas diferentes BD´s no mercado.

Fig.: 67

Diálogos e Pensamentos

Tanto os diálogos como os pensamentos são representados em balões


idênticos, a única diferença é a que do balão de diálogo sai um rabo ou seta
que se dirige à personagem a que lhe pertence enquanto que no pensamento
essa seta é formada por pequenos círculos ou borbulhas. Veja na figura 67 as
ilustrações 1, 2, 3 e 4.
Balão de Sussurro

O sussurrar ou a fala em voz baixa é representada em balões idênticos aos


anteriores, são que os seus limites não são desenhados com uma linha
contínua mas sim por uma tracejada. Ilustração 7 da figura 67. Este balão
serve para representar segredos, confidências, sussurros ou a voz fraca de
alguém prestes a morrer.

Balão Eléctrico

Com este balão em forma de dentes de serra pode representar a voz saída de
um altifalante ou robot assim como uma voz ao telefone. Um grito, por ser uma
voz contundente, também pode ser representado com este balão. Figura 67,
ilustração 6.

Balão de Angústia

Este balão representa a voz trémula de alguém em fim de vida ou que sente
muito frio, ou, ainda, aterrorizada de uma personagem. Figura 67, ilustração 5.

Duplo Balão

O Efeito do duplo balão é o que se pode ver na ilustração 8 da figura 67. Como
vê, são dois balões unidos por uma junção e servem para indicar que entre um
balão e outro a personagem fez uma pausa no diálogo ou mudou de assunto.

Ordem de Leitura

Já sabemos representar os balões para as diferentes ocasiões que se nos


apresentam ao longo de uma história, mas, como é que os deveremos colocar
dentro da vinheta? Qual a ordem de leitura?

Existe uma norma para seguir essa ordem porque sem ela o leitor não seguiria
o caminho traçado pelo guionista e poderia dar-se o caso de ler as respostas
antes das perguntas, o que baralharia bastante a compreensão do relato.

Vamos então ver na figura 68 algumas imagens desenhadas pelo meu amigo
José Ruy para a história “Os Lusíadas” e que eu tive a liberdade de alterar os
balões para uma melhor compreensão dessa ordem da leitura.

Disposição dos Balões Dentro da Vinheta

Dentro da vinheta os balões deverão ser representados de cima para baixo e


da esquerda para a direita, para assim obedecer à ordem da leitura do
percurso visual.
Fig 68 - © José Ruy

Figura 68-A. Os Balões seguem por ordem da esquerda para a direita sendo a
personagem colocada à esquerda a primeira a falar.

Figura 68-B. Nesta figura é a personagem da direita que primeiro fala. Se


existir falta de espaço para colocar os balões na vertical o que há a fazer é
cruzar as setas dos mesmos visto que à esquerda deverá figurar o diálogo da
personagem da direita. Estes dois exemplos seguem a leitura da esquerda
para a direita mas vejamos como se fará para os representar de cima para
baixo.

O primeiro balão que deverá ser lido será sempre o que se encontra na parte
superior da vinheta. Figura 68-C não há hipótese de engano visto que estão na
vertical, um sobre o outro, falando primeiro a personagem da esquerda, mas os
problemas aumentariam se falasse primeiro a personagem da direita, vejamos:
figura 68-D, havendo espaço para fugir ao esquema B, que estando correcto
não deverá ser muito empregue, a solução seria colocar os balões em
diagonal, o balão colocado mais alto mesmo que esteja à direita da vinheta tem
sempre a precedência sobre o balão da esquerda, que se situa a um nível mais
baixo.

Portanto, mais uma vez lhe repito que a ordem de leitura deverá seguir da
esquerda para a direita e/ou de cima para baixo.

A Cartela

Cartelas são o espaço que contêm a voz do narrador; são, portanto, os textos
narrativos. O formato da cartela é geralmente rectangular e quando o texto é
pequeno pode até não existir, ficando a narração sem o seu enquadramento,
incorporando-se assim ao desenho.

Os textos ou cartelas narrativas são geralmente aplicadas na parte superior


esquerda da vinheta e, sendo a narração longa, podem prolongar-se de cima
para baixo.

Porquê à esquerda da vinheta? O texto narrativo é algo que diz respeito ao que
ficou para trás, ou seja, descrevem alguma lacuna (texto narrativo de enlace)
existente anterior à vinheta onde ela se incorpora; portanto, terá de ser lida
antes dos balões e da visão do desenho. Se a ordem de leitura, assim como o
percurso visual, seguem o seu caminho da esquerda para a direita è obvio que
a cartela se coloque à esquerda pois entraremos nela primeiro que no
desenho. Existem, porém, casos em que a cartela se situa à direita e mais
propriamente na parte inferior. Estes casos são os menos existentes
aparecendo somente quando o que se está a narrar seja referente ao futuro;
portanto, que suceda depois da acção da vinheta onde ela se encontre, assim
como no final da história.

Onomatopeias

As onomatopeias, como sabemos, são os sons mais ou menos fortes na BD e


podem ser ou não representadas dentro de um balão.

O aspecto da onomatopeia é algo que deveremos cuidar, isto é, tentar imitar


com o formato das letras o som que a onomatopeia produz.
Metáforas

As metáforas são utilizadas mais regularmente na BD cómica e consistem no


desenho de vários objectos dentro de um balão para expressar a ira ou cólera
de determinadas personagens; servem, portanto, para suprimir palavras
obscenas.

Outro tipo de metáforas são os pontos de exclamação e interrogação, os quais


expressão a admiração, a indignação ou a surpresa de uma personagem.

Fig.70

Signos Cinéticos

Os signos cinéticos, a que também se chamam linhas cinéticas, são aquelas


que nos sugerem o movimento. Figura 71.

Como pode ver, as linhas cinéticas acompanham o movimento de uma cabeça,


um braço ou um veículo a grande velocidade e dão-nos a ilusão do movimento
repentino, assim como o seu trajecto.
Fig 71 - © Francisco Ibañez

A Legendagem

Um bom ilustrador deverá saber legendar as suas histórias, embora esta não
seja uma tarefa obrigatória pois, para o efeito, as editoras contam com
profissionais que poderão resolver esse trabalho com grande mestria. Hoje em
dia a banda desenhada muito raramente é uma história de autor, isto é,
executada unicamente por uma só pessoa, pois na maioria dos casos as
histórias são realizadas entre dois e mais artistas, há quem escreva o guião,
quem desenhe a lápis as figuras e quem realize os fundos, quem passe a tinta
e quem aplique a cor, além dos profissionais da impressão, cujos nomes nunca
figuram na obra mas que sem eles os resultados nunca seriam os que
conhecemos. Como vê, tal como o cinema também a BD começa a ser um
trabalho colectivo e quanto mais gente nela trabalhar, melhor será o resultado
final.

Mas voltemos à legendagem. Como fazer? Vou explicar um truque que utiliza
José Ruy.

Depois da prancha estar desenhada a lápis, aplique sobre esta um papel


transparente e estude aí onde colocar os diálogos. Trace com régua e
esquadro as linhas horizontais para poder escrever. Escreva a lápis e depois
passe a tinta. Pode passar a tinta com Rotring, aparo ou, melhor ainda, com
um marcador de ponta fina. Aplique agora esse papel transparente sob a
prancha e vendo-a à transparência, verá onde estão os textos que escreveu
anteriormente, então desenhe na prancha os balões e cartelas que ficarão
vazios. O papel transparente com os textos acompanharão as pranchas para a
editora, temos então por um lado o trabalho de desenho e, pelo outro, os
textos.

Mas, apesar de tudo, entrámos no séc. XXI, podemos adoptar outros meios e
temo-los à mão — o computador. O Windows vem munido de um tipo de fonte
que se chama “Comic Sans MS” este tipo de letra pode ser-nos muito útil para
legendar nossas pranchas, basta escrever no computador, imprimir, recortar o
texto e colar sobre a prancha.

Falando a verdade a inventiva dos artistas não tem nem pode ter limites,
deveremos utilizar tudo o que esteja ao nosso alcance, só o resultado final
interessa, pouco importa como será realizado.

Veja na figura seguinte o tipo de letra de que lhe falei anteriormente, ela é a
utilizada na BD em todo o mundo, embora seja feita no computador, imita muito
bem a caligrafia feita à mão.

Por agora é tudo, o próximo passo será mais uma história, mais um exercício
de guião e desta vez tentarei aplicar-lhe tudo o que se aprendeu até ao
momento.

Embora você já o tenha aí ao alcance de um simples clic, o que é certo é que


no momento em que me encontro a escrever estas linhas ainda não tenho nem
ideia daquilo que será o guião, mas, mesmo assim, vá em frente, isto é BD, isto
é fantazia e a nossa máquina do tempo está em função.

Até já Amigo

Guião
Lição 5
Guião Literário

Num universo não longe da Terra algumas astronaves pertencentes a dois


grupos rivais combatem sob uma chuva de lasers. Num bar de uma cidade
futurista, uma personagem de nome Nirko encontra-se sentado a uma mesa
quando lhe chega perto um amigo que lhe propõe uma missão algo perigosa à
qual Nirko renuncia. Nesse momento dois polícias chegam à porta do bar,
chamam por Nirko; este levanta-se repentinamente disparando sobre eles e em
seguida diz ao amigo que aceita a proposta. Os dois personagens partem num
pequeno veículo de duas pessoas chegando por fim a uma base onde se
encontram com Arbon, chefe da mesma.. Arbon dá-lhes mapas e ordens para a
perigosa missão em Kan, planeta algo distante da Terra. Na manhã seguinte as
duas personagens abandonam a base a bordo de duas naves e, depois de
alcançar alta velocidade, as vedetas desaparecem no céu para tornarem a
aparecer nos céus de Kan. Depois de sobrevoar umas montanhas, aterram,
deixando as vedetas escondidas entre umas rochas. Entretanto, na Terra,
Arbon é informado do progresso da missão enquanto, em kan, as personagens
são avistadas por alguns humanóides, habitantes do planeta. Os dois terrestres
continuam o caminho a pé dirigindo-se a uma cidade, alvo da sua missão.
Passadas algumas horas chegam e introduzem-se no interior de um edifício
devendo, para isso, eliminar alguns guardas. Consultando o mapa chegam a
uma enorme sala que guarda, sobre um pedestal, um grande cristal de quartzo,
motivo da missão. Aproximam-se e quando se preparam para o agarrar,
perante a sua admiração, uma voz nas suas costas dá-lhes as boas vindas.

Continua ??

Introdução, Sequências

Sequência 1. Num universo não longe da Terra algumas astronaves


pertencentes a dois grupos rivais combatem sob uma chuva de lasers.

Sequência 2. Num bar de uma cidade futurista, uma personagem de nome


Nirko encontra-se sentado a uma mesa

Sequência 3. quando lhe chega perto um amigo

Sequência 4. que lhe propõe uma missão algo perigosa

Sequência 5. à qual Nirko renuncia.

Desenvolvimento, Sequências

Sequência 6. Nesse momento dois polícias chegam à porta do bar, chamam


por Nirko;

Sequência 7. este levanta-se repentinamente

Sequência 8. disparando sobre eles e

Sequência 9. em seguida diz ao amigo que aceita a proposta.

Sequência 10. As duas personagens partem num pequeno veículo de duas


pessoas

Sequência 11. chegando por fim a uma base

Sequência 12. onde se encontram com Arbon, chefe da mesma.


Sequência 13. Arbon dá-lhes mapas e ordens para a perigosa missão em Kan,
planeta algo distante da Terra.

Sequência 14. Na manhã seguinte as duas personagens abandonam a base a


bordo de duas naves e,

Sequência 15. depois de alcançar alta velocidade, as vedetas desaparecem no


céu

Sequência 16. para tornarem a aparecer nos céus de Kan.

Sequência 17. Depois de sobrevoar umas montanhas,

Sequência 18. aterram, deixando as vedetas escondidas entre umas rochas.

Sequência 19. Entretanto, na Terra, Arbon é informado do progresso da missão

Sequência 20. enquanto, em kan, as personagens são avistadas por alguns


humanóides, habitantes do planeta.

Sequência 21. Os dois terrestres continuam o caminho a pé dirigindo-se a uma


cidade, alvo da sua missão.

Sequência 22. Passadas algumas horas chegam e...

Sequência 23. introduzem-se no interior de um edifício devendo, para isso,


eliminar alguns guardas.

Sequência 24. Consultando o mapa chegam a uma enorme sala que guarda,
sobre um pedestal, um grande cristal de quartzo, motivo da missão.

Sequência 25. Aproximam-se e...

Conclusão, Sequências

Sequência 26. quando se preparam para o agarrar,

Sequência 27. perante a sua admiração, uma voz nas suas costas dá-lhes as
boas vindas.
Pois bem, vamos agora falar um pouco do que estivemos a fazer.

Este guião poderia continuar por muitas mais páginas, mas terminámos aí,
nesse ponto, com um momento de suspense pois não adiantaria muito, para
nós, continuar. Estes truques utilizam-se quando uma história é publicada por
partes em revistas e, por interesse do editor, termina sempre com um momento
de suspense que faz com que o leitor espere o próximo número para continuar
a ler a história. Uma ideia de negócio e longevidade bem estudada.

Não apresento aqui o Story Board mas ele teria de existir logo depois da
divisão do guião nas três partes principais. Como vê, as 27 sequências do
guião dão-nos um número de 53 vinhetas o que poderia corresponder a 9 ou
10 páginas.

E o próximo passo será o guião Técnico; portanto, atenção, cabeça fresca, pois
agora é que vamos necessitar de toda a imaginação.

Guião Técnico Página 1


VINHETAS AÇÃO TEXTOS
Céu celestial onde Narração: Num futuro
algumas astronaves não distante a terra é
pertencentes a dois alvo de inúmeros
1 grupos distintos atraques provocados por
combatem sob uma extraterrestres em busca
chuva de lasers. Plano de poder.
Geral.
Num bar algo Narração: Agosto do
movimentado destaca- ano 2175, num bar de
se um homem jovem uma pequena cidade
2 sentado a uma mesa. algures na América
Ambiente futurista. Latina.

Plano de Conjunto
A mesma personagem Abhar: Olá Nirko!
sentada em primeiro Andava à tua procura!
plano, perto chega uma
3 outra de nome Abhar, Nirko: Olá, velho amigo!
jovem, está de pé. Outra vez com
Plano de Conjunto problemas, não é
verdade?
Plano Médio das duas Abhar: Vejo que me vais
4 personagens conhecendo!
Nirko: ...É que sempre
foste mau actor!
Primeiro Plano de Nirko Nirko: ...O que é que
5 levando um copo à queres desta vez,
boca. Indiferente. desembucha?!!
Guião Técnico Página 2

VINHETAS AÇÃO TEXTO


Plano de Conjunto de Nirko: Pensando melhor,
Nirko de pé com a quando é que partimos
pistola na mão, para Kan?
1 pensativo, perto está
Abhar. Abhar: Eu sabia que
aceitarias!
Outras personagens em
segundo plano algo
indignadas
Plano Geral das duas Narração: Minutos mais
personagens viajando a tarde.
baixa quota num
pequeno veículo. Abhar: Pelo que parece,
para ti a polícia é uma
2 raça a extinguir! Que
queriam?

Nirko: OOH!! Eram só


velhos amigos, nada de
importante!
Plano Geral de uma Off da base: Informa
pequena base no meio Arbon que Abhar está de
de um deserto. Nos volta e parece trazer
3 céus, em último plano, o companhia!
veículo das personagens
Off da base: Sim,
senhor!!
Plano de Conjunto de Abhar: Já cá estamos!
Abhar e Nirko chegando Arbon já nos estará
4 à base, ambiente esperando!
movimentado, algumas
naves em reparação...
Aspecto de um estaleiro.
Plano de Conjunto das Nirko: HEE!!! Onde é
duas personagens perto que arranjaram estas
de duas naves em banheiras?!
5 reparação. Algum Conseguirão voar??
movimento em redor.
Abhar: Não é o aspecto
que conta e já terás
oportunidade de as ver
em acção!!
Guião Técnico Página 4

VINHETA AÇÃO TEXTO


Plano de Conjunto, Abhar: Olá Olur! Como
vinheta como a anterior, vão os trabalhos?
1 muda o ponto de vista,
Abhar volta a cabeça Olur: Bem, Abhar!
para falar com uma Dentro de umas hora
terceira pessoa. terminamos... Está
pronta a voar!
Plano Inteiro de um Arbon: Bem vindos
velho de barba e cabelo senhores!!
2 comprido, veste uma
túnica até aos pés e
apoia-se num bastão
comprido.
Plano de Conjunto. Narração: Momentos
Abhar, Nirko e Arbon depois no interior do
numa sala algo escritório de Arbon.
desarrumada. Livros e
computadores decoram Arbon: Pois bem,
3 o ambiente. senhores, a vossa
missão será a de
recuperar o grande
cristal de quartzo
raptado pelos
kanianos!...
Plano de Conjunto.
Arbon perto de uma
4 janela de pé, olha para o SEM TEXTO
exterior, nas suas costas
as outras duas
personagens.
Plano Médio de Arbon Arbon: Escusado será
dizer quanto esse cristal
5 pode ser perigoso nas
mãos dos inimigos...
Pode ser o fim da nossa
soberania na Terra
como humanos!
Plano de Conjunto dos 3 Abhar: Sendo utilizado
homens, Abhar explica a na maneira correcta ele
6 Nirko, Arbon mantém-se actua como um potente
perto da janela. gerador de energia, de
que os kanianos
necessitam, para o
fornecimento das suas
armas!...
Guião Técnico Página 5

VINHETA AÇÃO TEXTO


Plano Médio de Nirko: O que os
Nirko e Abhar. Nirko levaria a invadir a
1 pensativo, de cabeça Terra dentro de
baixa. pouco tempo!...

Off: Exacto senhor


Nirko! Exacto!!
Plano Inteiro de Arbon: Agora que o
Arbon com uns nosso amigo está ao
papéis na mão. corrente do perigo
2 que todos nós
corremos, vejamos
através destes
mapas como deverá
proceder a missão!
Plano Geral da base, Narração: Na manhã
ao fundo, no seguinte tudo está
horizonte, o nascer preparado para a
do sol. partida.
3
Off da base:
Senhores, o sucesso
desta missão está
nas vossas mãos,
boa sorte!!
Plano de Conjunto Abhar: Todo irá pelo
das três melhor!...
4 personagens, ao
fundo as astronaves Nirko: Conte
e alguns homens connosco!...
trabalhando.
Plano Geral das Narração: E depois
duas naves saindo a de uma contagem
5 alta velocidade dos inversa..
hangares.
Onomatopeia:
ZZIIIIFFFFFFF
Guião Técnico Página 6

VINHETAS AÇÃO TESXTO


Plano Geral das Off da nave: Nirko,
duas naves em pleno aumenta a
1 voo. velocidade a 19
megas!... Verás de
que são capazes
estas “banheiras”...
Plano Médio de Abhar: ...Só então
Abhar no interior da deves accionar o
2 nave botão para o salto no
tempo! Ok?

Altifalante: Ok!
Amigo!!
Primeiríssimo Plano Abhar: 19 megas!
3 dos olhos AGORA!!!!
semicerrados de
Abhar.
Plano Geral do céu
com as duas naves. SEM TEXTO
Sequência de três
4 vinhetas mostrando
o fundido das naves
que desaparecem,
tornando-se
invisíveis.
Plano geral parecido Narração: E
com o anterior, aqui segundos depois nos
5 as naves tornam-se céus de Kan.
visíveis, em segundo
plano a paisagem de
outro planeta.
Guião Técnico Página 7

VINHETAS AÇÃO TEXTO


Plano Geral das duas Off da nave:
naves viajando a baixa Conseguimos Nirko! O
1 quota. Vê-se a salto no tempo foi
paisagem de um planeta perfeito, agora teremos
árido. de buscar um refúgio
para as naves.
Plano Geral das naves Off da nave: Entre
vistas do solo. Algumas aquelas montanhas
2 montanhas decoram a penso ser um bom
paisagem. esconderijo para as
naves, o palácio já não é
muito distante!!
Plano de Conjunto do Narração: Entretanto na
escritório de Arbon, à base terrestre.
porta uma personagem.
Arbon sentado diante de Personagem: Senhor, a
3 um computador. primeira fase da missão
é positiva!

Arbon: Ok, Scott!


Mantenham-me
informado sobre tudo o
que possa acontecer!
Primeiro Plano de Arbon Arbon: Sempre receei
4 pensativo. que Nirko não o
conseguisse! Coragem
rapazes!
Plano de Conjunto.

Em segundo plano as
duas naves em terra
com as personagens já SEM TEXTO
5 fora. Falam...

Em primeiro plano a
silhueta de um
humanóide escondido
entre umas rochas.
Guião Técnico Página 8

VINHETAS AÇÃO TEXTO


Plano Geral das duas Nirko: Quero dizer-te
personagens que fui eu quem ajudou
caminhando num os Kanianos a roubar o
deserto, Imagem algo grande cristal de
picada. quartzo, por isso sou
1 seguido pela polícia!

Abhar: Eu sei, por isso


te escolhemos para esta
missão! Assim podes
emendar o mal que
fizeste!
Plano Inteiro das duas Abhar: ...agora que
personagens. sabes as consequência
2 penso que te dês conta
do teu gesto!...
Plano de Conjunto das Narração: Poucas horas
duas personagens de depois.
costas; ao fundo, no
3 horizonte, uma cidade Abhar: Ali está!... Agora
futurista. teremos de ser
cautelosos, o palácio
está bem vigiado!...
Plano de Conjunto. Em Abhar: Aí temos o
primeiro plano um dos primeiro obstáculo!
guardas, nas suas
4 costas as duas Nirko: Espero que não
personagens hajam muitos mais!
escondendo-se. Falam
em segredo.
Plano de Conjunto. Abhar: ...E aquela é a
Vinheta idêntica à porta que dá acesso ao
5 anterior, muda o ângulo interior!...
de visão.
Off: Hee!! Vocês!!??
Plano Inteiro das duas Nirko: Porra!!
personagens voltando-
6 se repentinamente e Onomatopeia: ZOOF
disparando as armas ZOOF
sobre os guardas
Guião Técnico Página 9

VINHETAS AÇÃO TEXTO


Plano de Conjunto Narração: Momentos
das duas depois.
personagens
1 vestidas com Guarda: Já a
uniformes da guarda; rendição?!
aproximam-se de um
guarda a uma porta. Abhar: Ordens
superiores, amigo!
Plano Médio das três Onomatopeia:
personagens; Nirko ZOOOF
2 dispara à cabeça do
guarda. Nirko: Como vês,
tudo chega nesta
vida, até a paz
eterna!
Plano de Conjunto Abhar: Ninguém!
das duas Esta calma
personagens preocupame!!
3 entrando a uma
porta; cena vista Nirko: Vamos!
desde o interior. Temos um
trabalhinho a fazer,
não podemos pensar
em companhia!
Plano Médio das Nirko: Estamos
duas personagens perto!!
4 consultando o mapa.
Abhar: Sim! Mas
tudo está indo
demasiado bem!
Plano de Conjunto Personagens: !!!!!
das duas ????
5 personagens a uma
porta; acção vista do
interior de uma sala.
Personagens
indignadas.
Guião Técnico Página 10

VINHETAS AÇÃO TEXTO


Plano de Conjunto. Off: Hei-lo, o nosso
No centro de uma menino!!!
sala encontra-se um
1 pedestal sobre o
qual está o grande
cristal de quartzo
que irradia uma luz
azul
Plano dos pés de
2 diversos guardas SEM TEXTO
caminhando a
passos largos.
Plano Médio das
3 duas personagens; SEM TEXTO
cena iluminada por
uma luz azul vinda
de baixo.
Plano de Detalhe do
4 cristal e de duas SEM TEXTO
mãos que se lhe
aproximam para o
agarrar.
Plano Médio das Off: Bem-vindos!!
duas personagens Vejo que estais
5 voltando a cabeça, ocupados! Posso
surpreendidos. ajudar-vos?!

Fim do episódio. Narração: Continua

Vamos agora fazer uma curta crítica dos textos e das sequências especiais que
utilizei neste exercício de guião.

1ª Página: Na primeira vinheta temos um texto narrativo de introdução que nos


dá a conhecer os problemas dos terrestres num futuro não muito distante. Na
segunda vinheta um texto de tempo e lugar que também é de introdução visto
que nos situa no mês e ano em que a história irá ser narrada.

2ª Página: Deixamos as duas personagens da página anterior para dar uma


olhadela pelo exterior, a conversação continua com dois textos em off,
conversação essa que continua na segunda vinheta pelo que podemos
entender esses textos por textos de enlace. Ainda na segunda vinheta um texto
de enlace em off; com a ajuda das reticências sabemos que foi o guarda da
terceira vinheta que gritou "Nirko"!!...

Na quinta vinheta um Slowness de uma mão que agarra uma pistola. Com essa
sequência e a vinheta anterior do primeiro plano da personagem surpreendida,
sabemos de quem é a mão e como foi cauteloso, sem gestos bruscos que lhe
poderiam custar a vida.

A sexta e a sétima vinhetas poderiam estar juntas por um encadeado de fundo.


O disparo laser poderia juntar as duas vinhetas.

3ª Página: Na segunda vinheta um texto narrativo de tempo, que serve para


tapar a lacuna ou salto existente entre a primeira e a segunda vinhetas.

4ª Página: Na quarta vinheta um momento de silêncio.

5ª Página: Na terceira vinheta um texto narrativo de reforço; sem ele não se


saberia se tudo estaria preparado para a partida.

Na quinta vinheta mais um texto narrativo de reforço.

6ª Página: Quarta vinheta: um fundido das duas naves que se tornam


invisíveis. Sem essa sequência especial não se saberia como teriam
desaparecido as vedetas.

Na quinta vinheta mais um texto narrativo de tempo e lugar e também aqui


mais um fundido — as naves voltam a aparecer no céu.

7ª Página: Terceira vinheta: texto narrativo de tempo e lugar.

Quinta vinheta: texto narrativo de reforço além de ser um texto de tempo e


lugar.

8ª Página: Terceira vinheta um texto narrativo de tempo com o qual sabemos o


tempo transcorrido na caminhada.

9ª Página: Texto narrativo de tempo na primeira vinheta.

Isto pode ser tudo mas não, isto é só o principio. Veja além destes textos e
sequências especiais, como se pode e se deve mudar de planos e ângulos de
visão nas sequências demasiado longas; por exemplo, a sequência número 13,
tornando-se assim menos cansativas.

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