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Atividade Leitura 02

Carnavália Tribalhistas
Vem pra minha ala
Que hoje a nossa escola vai desfilar
Vem fazer história
Que hoje é dia de glória nesse lugar
Vem comemorar
Escandalizar ninguém
Vem me namorar
Vou te namorar também
Vamos pra avenida
Desfilar a vida
Carnavalizar
A Portela tem Mocidade
Imperatriz
No Império tem
Uma Vila tão feliz

Beija-Flor vem ver


A porta-bandeira
Na Mangueira tem morena da Tradição
Sinto a batucada se aproximar
Estou ensaiado para te tocar
Repique tocou
O surdo escutou
E o meu corasamborim
Cuíca gemeu
Será que era eu
Quando ela passou por mim
Lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá
Aonde?
Lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá
Me diga, aonde?

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Atividade Leitura 02

Quero quarta feira — Emicida A elegância de um mestre sala será mantida ao


pisar
No lixo das calçadas que cobre cada avenida
[Mart'nália] Não tem hora melhor pra dar um basta, excluir
esses putos
Barracão, eu ainda vejo o mesmo barracão Antes que as porta-bandeira hasteia bandeira de
Mas o espírito não luto
Faz pensar que não valeu, faz pensar que quem As marchinhas serão fúnebre, desfiles em
morreu memória
Morreu em vão Se "nóis" não tira agora quem não respeita a nossa
história.
[Emicida]

Fim das alegoria, pierrot, colombina , fantasia, o Todos os gueto, todas favela
sorriso Todos os morro, todas as rua
Toda alegria o confete, festa, orgia Vamo luta pelo o que é nosso!
Recolhe os bagulho, teu sonho viro entulho
Lantejolas nem brilham tanto se não tem o Pela nossa raíz, pela nossa história
barulho das batucada Isso ae Mart'nália!
O coração faz um mês de parada Barracão...
Pretos voltam a ser só preto, estilo homem na Da mesma maneira, no mesmo lugar
estrada Só que a essência já não me parece a mesma,
É nois, fita dominada com essas eu não posso moro?
É só olha os trampo que recebe menos ainda é Cade o valor?
tudo nosso Os guerreiro que luto por isso
Os gringo vem, tira moh lazer Diz pra mim você agora, se é verdade
É nois, divide a alegria com você, é nois
Na gozolândia é moh fácil dize que é nois meu Ae, Salve rua!
Mas sozinho na quebrada só tô eu Essa é pra todas as favela, moro?
Vendo a comunidade dar o sangue todo dia Todas as comunidade
Pras modelete global ser rainha da bateria Todo mundo que dá a vida, o suor e o sangue pela
Quem tem dinheiro alcança sua fantasia sem zelo nossa raiz, moro?
Quem bordo ela, fantasia em sai desse pesadelo Nos barracão, nas roda de samba, nas roda de
improviso, ta ligado mano?
[Mart'nália] Vamo torna nosso respeito, nossa disposição ,do
tamanho do nosso amor, ta ligado?
[Emicida] Pra que a beleza do desfile esteja presente todo dia
ao nosso redor
Pois quem é fica e ajuda a ergue outro carnaval
Mas quem não é antes da quarta tá dizendo tchau Não abraça a idéia do sangue suga não mano, abre
Tira a beleza natural que vence qualquer o olho!
photoshop Sem emoção
Põe paquita de silicone, mulher de idolo pop Prosperidade pra nóis, prosperidade pro gueto
Que só é atraente quando tá com a voz no mute mano
Fala de comunidade mas só conhece as do orkut Vida longa pro samba, vida longa pra raiz
A serpentina moca o bote da víbora assassina Ai pagodeiro, ai partidero, ai MC, ai funkero
Geral do filme anos atrás preveu essa sina Se tem uma responsa com essa parada irmão!
Quem que me ensina a real do que eu vejo na pista Abri o olho, segui em frente e luta pela
Não deixe o samba morrer, embora esses verme prosperidade, pela vida dos nossos!
insista Paz.

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Atividade Leitura 02

Canto Vivo- Para no olvidar


Autor: Héctor Garcés

Caminas entre paredes, te sientes adolorido


Sientes el olor a odio
Eres preso de una fiera x2

La verdad que sabes lo que espera en la mañana


Víctima del último zarpazo
Te quedarás tendido en la tierra
El sol quemará tus ojos en la mañana

Cálice - Chico Buarque


Pai, afasta de mim esse cálice Na arquibancada pra a qualquer momento
Pai, afasta de mim esse cálice Ver emergir o monstro da lagoa
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue De muito gorda a porca já não anda
De muito usada a faca já não corta
Como beber dessa bebida amarga Como é difícil, pai, abrir a porta
Tragar a dor, engolir a labuta Essa palavra presa na garganta
Mesmo calada a boca, resta o peito Esse pileque homérico no mundo
Silêncio na cidade não se escuta De que adianta ter boa vontade
De que me vale ser filho da santa Mesmo calado o peito, resta a cuca
Melhor seria ser filho da outra Dos bêbados do centro da cidade
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta Talvez o mundo não seja pequeno
Nem seja a vida um fato consumado
Como é difícil acordar calado Quero inventar o meu próprio pecado
Se na calada da noite eu me dano Quero morrer do meu próprio veneno
Quero lançar um grito desumano Quero perder de vez tua cabeça
Que é uma maneira de ser escutado Minha cabeça perder teu juízo
Esse silêncio todo me atordoa Quero cheirar fumaça de óleo diesel
Atordoado eu permaneço atento Me embriagar até que alguém me esqueça

Atividades

1. Que tipo de texto é esse. Utilize a Leitura 2 para justificar sua resposta (gênero, características)?
2. Entre o texto em português e em espanhol, qual é o tópico que pode identificar (do mesmo jeito
que na Leitura 2 foi o “carnaval”)?
3. Analise as orações que compõem o texto em espanhol utilizando a GSF?
4. Analise as orações em negrito do texto em português utilizando a GSF?
5. Quais são as características estruturais para o texto em espanhol e para o português? Como são
identificados os participantes e processos e como ajudam a construir o tópico?
6. Entre o texto em português e em espanhol existem características em comum?

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