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Especialização em RC
Projeto e Implementação
Redes Sem Fio
Prof. André Luiz Przybysz
andrelp@utfpr.edu.br
Campus Cornélio Procópio
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
Conteúdos Programáticos
• Padrões e Organizações de Redes Sem Fio;
• Topologias e Dispositivos Sem Fio;
• Comunicação nas Redes Sem Fio;
• Autenticação e Associação;
• Segurança em Redes Sem Fio;
• Projeto e Implementação.
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Introdução
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Steve Jobs.
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Motivação
• Aplicações Comerciais e Residenciais;
• Mobilidade dos Equipamentos;
• Facilidades de Acesso;
• Variedade de Dispositivos;
• Compartilhamento de Banda Larga;
• Custo;
• Fácil Planejamento;
• Redução no Tempo de Instalação;
• Projetos Sociais.
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Desvantagens
• Baixa Qualidade de Serviço (QoS);
– Alta taxa de erros;
– Variação dos sinais;
– Atrasos (no controle de acesso).
• Restrições no Uso de Frequências;
• Interferencias;
• Segurança;
• Desempenho;
• Testes de Propagação;
• Risco a saúde.
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Conceitualização
Conceitualização - Continuação
Uma rede sem fio (Wireless) é tipicamente
uma extensão de uma rede local (Local Area
Network - LAN) convencional com fio,
criando-se o conceito de rede local sem fio
(Wireless Local Area Network - WLAN).
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Conceitualização - Continuação
Uma WLAN converte pacotes de dados em
onda de rádio ou infravermelho e os envia
para outros dispositivos sem fio ou para um
ponto de acesso que serve como uma
conexão para uma LAN com fio.
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Transmissão por RF
• A transmissão por RF utiliza uma faixa que é
reservada no mundo inteiro:
– Faixa reservada para aplicações industriais,
médicas e de pesquisa.
Brasil and US
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Método de Acesso
• Decidem quando uma estação tem permissão para transmitir.
Na função de coordenação distribuída (Distributed
Coordination Functions - DCF), essa decisão é realizada
individualmente pelos pontos da rede, podendo, dessa forma,
ocorrer colisões.
• Na função de coordenação centralizada, também chamada de
função pontual (Point Coordination Function - PCF), a decisão
de quando transmitir é centralizada em um ponto especial,
que determina qual estação deve transmitir em que
momento, evitando teoricamente a ocorrência de colisões
[Soares95].
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Método de Acesso
Outras Funções
• Controlar o tempo de espera antes do acesso
ao meio:
– O meio, pode estar ocupado ou disponível;
podendo ser ocupado de diversas maneiras, por
exemplo, quadros de dados, ou quadros de
controle. Durante o período de disputa, vários nós
tentam acessar o meio.
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– Distributed Inter Frame Spacing (DIFS) – espaço entre quadros da DCF (Função
de Coordenação Distribuída), este parâmetro indica o maior tempo de espera,
portanto a menor prioridade; ele monitora o meio, aguardando no mínimo um
intervalo de silêncio para transmitir os dados.
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– Priority Inter Frame Space (PIFS) – espaço entre quadros da PCF (Função de
Coordenação Pontual), um tempo de espera entre o DIFS e o SIFS (prioridade
média) , é usado para o serviço de acesso com retardo, ou seja um ponto de
acesso controlando outros nós, so precisa esperar um tempo PIFS para acessar
o meio.
– Short Inter Frame Space (SIFS) – é usado para transmissão de quadros
carregando respostas imediatas (curtas), como ACK que possuem a mais alta
prioridade.
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CSMA/CA
• O CSMA/CA pode ser resumido como
segue:
1) O computador escuta o meio antes de transmitir.
2) Se o meio estiver ocupado ele seta um contador
de espera com um número randômico.
3) A cada intervalo que ele verifica que o meio está
livre ele decrementa o contador. Se o meio não
estiver livre ele não decrementa.
4) Quando o contador atinge zero ele transmite o
pacote.
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Redes Ad-Hoc
AD-HOC
Ad-hoc:
– Sem estrutura pré-definida.
– Cada computador é capaz de se
comunicar com qualquer outro.
– Pode ser implementado através de
técnicas de broadcast ou mestre
escravo.
– Também chamado de IBSS:
Independent Basic Service Set.
Redes Ad Hoc
• Rede Ad hoc: estações IEEE 802.11 podem
dinamicamente formar uma rede sem AP
• Aplicações:
– “laptop” encontrando-se numa sala de
conferência,
– interconexão de equipamentos “pessoais” ,
– rodovia inteligente,
– campo de batalha
• IETF MANET
(Mobile Ad hoc Networks)
working group
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Infraestrutura da WLAN
União de Duas BSSs Formando uma ESS
Infraestrutura:
– Numa rede local com
infraestrutura, é necessária
a interconexão de múltiplos
BBSs, formando um ESS.
– A infraestrutura é
representada pelos APs, e
pelo sistema de distribuição
que interliga esses APs.
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Infraestrutura da WLAN
União de Duas BSSs Formando uma ESS -
Continuação Infraestrutura:
– O sistema de distribuição,
além de interligar os vários
pontos de acesso, pode
fornecer os recursos
necessários para interligar a
rede sem fio a outras redes.
– o sistema de distribuição,
geralmente é representado
por um sistema de
comunicação com fio
(cobre ou fibra)
[IEEE802.11a].
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Ponto de Acesso
• Um elemento fundamental na arquitetura de rede
local sem fio com infraestrutura é o ponto de acesso,
que desempenha as seguintes funções:
– autenticação, associação e reassociação: permite
que uma estação móvel mesmo saindo de sua
célula de origem continue conectada à
infraestrutura e não perca a comunicação.
• A função que permite manter a continuidade da
comunicação quando um usuário passa de uma
célula para outra, é conhecida como handoff.
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Problemas
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Problemas - Continuação
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Padrões IEEE
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Evolução do 802.11
• 802.11a:
– Utiliza FHSS – OFDM;
– Trabalha com faixa de frequência de 5 GHZ;
– Possibilita taxas de 6, 9, 12, 18, 24, 36, 48, 54Mbps;
– 12m a 54 Mbps – 90m a 6 Mbps;
• 802.11b:
– Utiliza DSSS (hospedeiros com o mesmo código);
– Trabalha com faixa de frequência de 2,4 GHZ;
– Possibilita taxas de 1, 2, 5.5 e 11 Mbps;
– 30m a 11 Mbps – 90m a 1 Mbps;
• 802.11g:
– Utiliza FHSS – OFDM;
– Trabalha com faixa de frequência de 2,4 GHZ;
– Possibilita taxas de 6, 9, 12, 18, 24, 36, 48, 54Mbps;
– 11m a 54 Mbps – 45m a 11 Mbps. 37
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Canais e Associação
• Observa-se que apesar da modulação DSSS ( definir 14
canais, apenas 3 não são sobrepostos.
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Canais e Associação
Funcionamento
• 802.11b: O espectro de 2,4 GHz é dividido em 11 canais de
diferentes frequências;
• O administrador do AP escolhe a frequência para o AP;
• Possível interferência: o canal pode ser o mesmo que
aquele escolhido por um AP vizinho;
• Estação: deve-se associar a um AP;
• Percorre canais, buscando quadros beacon que contêm o
nome do AP (SSID) e o endereço MAC;
– Escolhe um AP para se associar;
– Pode realizar autenticação;
– Usa tipicamente DHCP para obter um endereço IP na sub-rede do
AP.
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Conclusão da Aula 1
• Foi estudado os conceitos fundamentais em Redes Sem Fio;
• Serve de base para a Aula 2;
– Aula 2: Estudaremos a configuração básica de um AP;
– Estudaremos a utilização da Ferramenta Packet Tracer;
– Aplicaremos a Topologia de Ensino 1 na Ferramenta Packet Tracer.
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