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ISABELLE RAMOS FEITOSA

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QUÍMICA IX – PCC 3

RESENHA CRÍTICA
A inclusão do aluno com necessidades especiais

RIO DE JANEIRO
2018
Resenha Crítica do artigo: Ensino de Química para deficientes visuais, de Jucilene Gordin
Bertalli.
___________________

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1986 e a Declaração de Salamanca


iniciaram avanços importantes na legislação da educação inclusiva. Evidencia-se também um breve
conceito de inclusão social, necessidades educacionais especiais e integração. Para que haja de fato
uma educação inclusiva é imprescindível que os professores busquem capacitação, aperfeiçoamento
e formação continuada, a fim de proceder a mediação ao receber alunos com necessidades
educacionais especiais, visando um ensino que respeite as diferenças e particularidades de cada
indivíduo.
O sistema educacional brasileiro passou por grandes mudanças nos últimos anos e tem
conseguido cada vez mais respeitar a diversidade, garantindo a convivência e a aprendizagem de
todos os alunos.
Contudo, o papel do professor como mediador da educação na sala de aula, deve ser
prudente e cuidadosamente desenvolvido, de forma a adaptar o conteúdo para alunos especiais
promovendo inclusão sem, entretanto, provocar a exclusão dos outros alunos da mesma classe.
Nesse cenário, a Educação Especial deve ser desenvolvida não mais como um
sistema educacional paralelo ou segregado, mas como um conjunto de recursos que a escola
regular deverá dispor para atender à diversidade de seus alunos.
O artigo escolhido para a resenha crítica mostrou que o planejamento das estratégias
para o ensino em uma turma “mista” foi fundamental para lograr êxito. A experiência da
professora, e também autora, do citado artigo se deu com o trabalho em uma turma de 26
alunos, em cuja sala uma aluna era cega.
Apropriando-se das habilidades táteis desenvolvidas por indivíduos cegos, a autora
desenvolveu um modelo atômico de Rutherford com uso de cartolina, EVA, novelo de lã e
cola. Conforme já mencionado como aspecto relevante, a professora preocupou-se em não
tornar a atividade de inclusão da aluna especial como elemento excludente para o restante
da classe. Para isso, o modelo construído foi explorado não só pela aluna, mas também
experienciado por todos os outros discentes.
Isso propiciou uma maior aproximação de toda turma, bem como dos alunos não especiais à
aluna, o que certamente foi produtivo para a construção do conhecimento coletivo. Conforme citou
a autora muitos alunos normovisuais também quiseram trabalhar com eles, considerando-os mais
interessantes do que o livro didático. O êxito da aluna especial também foi avaliado de forma ainda
mais relevante nos resultados das provas, pois demonstraram que houve uma aprendizagem dos
conteúdos por parte da aluna cega, já que obteve desempenho igual aos dos melhores alunos
normovisuais.
Foi constatado também a importância de órgão/institutos de ajuda a indivíduos especiais
(Centro de Apoio Pedagógico ao Deficiente Visual e Instituto Benjamin Constant), que foram
cruciais no fornecimento de materiais de apoio, complementando o processo de ensino-
aprendizagem de maneira adequada.
Após a análise do artigo, foi possível concluir que é possível a inclusão de alunos especiais,
no caso estudado, cegos, em classes regulares de ensino de Química, a partir da experiencia de
difusão do conteúdo curricular com participação de todos os alunos, bem como com a produção e
uso de materiais adequados a essas pessoas, fornecidos por instituições voltadas para as
necessidades especiais.

Referências Bibliográficas

BERTALLI, J.G.; Ensino de Química para deficientes visuais


Programa de Pós – Graduação em Ensino de Ciências da UFM
Artigo do XIV Encontro Nacional de Ensino de Química

Desafios para a docência em química: teoria e prática


OLIVEIRA, O.F. (coord.); NASCIMENTO, D.B. do [et. al.] – São Paulo: Universidade Estadual
Paulista: Núcleo de Educação a Distância, 2013.

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