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Políticas Internacionais

SEMANA 01
Esta semana tem por objetivo apresentar os conceitos fundamentais concernentes às
organizações internacionais e a origem das principais organizações que visam à garantia
da paz e da segurança internacionais. Serão abordadas a origem da Liga das Nações e as
razões de sua descontinuidade. O contexto de criação da Organiza- ção das Nações
Unidas também será objeto de estudo.
Tema
Organizações Internacionais: conceitos e origens
Objetivos
Compreender quais são os incentivos para a criação de organizações internacionais e
quais foram as particularidades históricas da primeira tentativa de estabilizar o mundo
por meio de OI’s. Conhecer as diferenças entre organizações internacionais e institui-
ções internacionais; compreender os motivos do fracasso da Liga das Nações; elencar a
herança deixada pela Liga para a construção da ONU.
Pontos do Edital abordados
16.1 O multilateralismo de dimensão universal: a ONU; as Conferências Internacionais;
os órgãos multilaterais.
16.11 A reforma das Nações Unidas.
Leituras recomendadas
Bibliografia sugerida
SEINTENFUS, Ricardo. Manual das Organizações Internacionais. Porto Alegre: Livraria do
Advogado Ed., 2005. Capítulo 6
Bibliografia complementar
Learning about the League
UNOG. Historical Overview os the League os Nations
SEMANA 02
Ao longo desta semana, o candidato entenderá as características fundamentais da ONU,
com a apresentação do percursos histórico da sua criação, seus órgãos principais, forma
de atuação e desafios históricos
Tema
ONU: Estrutura e Características Gerais
Objetivos
Compreender o modo de funcionamento da ONU, bem como sua concepção geral
acerca de paz e segurança, bem como desenvolvimento humano. Entender a dinâmica
de funcionamento da Assembleia Geral e do Conselho de Segurança, com foco na
capacidade de ambas tomarem decisões; estudar acerca da Resolução 377; e
apresentação dos objetivos fundamentais do Conselho Econômico e Social, Corte
Internacional de Justiça e Conselho de Tutela
Pontos do Edital abordados
16.1 O multilateralismo de dimensão universal: a ONU; as Conferências Internacionais;
os órgãos multilaterais.
16.11 A reforma das Nações Unidas.
Leituras recomendadas
Bibliografia sugerida
SEITENFUS, Ricardo. Manual das Organizações Internacionais. Porto Alegre: Livraria do
Advogado Ed., 2005. Capítulo 5 (pp. 125 a 158)
ABC das Nações Unidas
Bibliografia complementar
Organograma das Nações Unidas
SEMANA 03
Neste semana o candidato compreenderá que o fim da Guerra Fria trouxe novos
desafios para as relações internacionais. Em um ambiente outrora dominado pela
bipolaridade, fortemente dominado por temas de segurança internacional, a redução
das ameaças de eclosão de uma guerra nuclear trouxe novos prognósticos. O
tratamento de temas sociais, os chamados global commons e a crescente valorização
dos indivíduos no cenário internacional trouxe mudanças para a atuação das Nações
Unidas em uma gama variada de temas, incluindo segurança internacional. Nesta
semana, serão abordadas tais mudanças, bem como o histórico das operações de paz
das Nações Unidas até os dias atuais.
Tema
ONU: Desafios Contemporâneos e Missões de Paz
Objetivos
Vislumbrar a mudança no pensamento corrente nas Nações Unidas ao longo dos anos
1990 e seu impacto para a segurança internacional. Conhecer os principais temas que
ascenderam a sua posição de destaque no cenário internacional, as teorias que
embasaram a mudança de pensamento, a evolução no formato das operações de paz e
o atual contexto de garantia da estabilidade internacional, por meio da ONU
Pontos do Edital abordados
16 A agenda internacional e o Brasil
16.1 O multilateralismo de dimensão universal: a ONU; as Conferências Internacionais;
os órgãos multilaterais.
16.11 A reforma das Nações Unidas.
Leituras recomendadas
Bibliografia sugerida
Fontoura, Paulo Roberto Campos Tarrisse da. O Brasil e as Operações de Manutenção
da Paz das Nações – Brasília : FUNAG, 1999. Cap I, II e IV.
Diniz, Eugênio. O Brasil e as Operações de Paz. In Altemani, Henrique e Lessa, Antonio
Carlos. Relações Internacionais do Brasil, temas e agendas. São Paulo: Saraiva, 2006
Bibliografia complementar
UN DPKO/DFS Civil Affairs Handbook, Cap. 1
Fukuyama, Francis. End of History?
Valle, Valeria Marina. A Reforma do Conselho de Segurança da ONU: Uma análise sobre
a posição brasileira e suas repercussões. Reformas da ONU, Cadernos Adenauer, ano VI,
nº 1, 2005.
SEMANA 04
Nesta semana, o candidato conhecerá os principais debates conceituais e a evolução
histórica da temática nuclear regime, partindo do Projeto Manhattan até os debates
contemporâneos sobre desarmamento.
Tema
Segurança Internacional: Não-proliferação
Objetivos
Compreender o dilema nuclear e o alcance dos tratados que versam sobre a temática
nuclear. Entender as dificuldades envolvidas na aplicação das principais metas deste
regime internacional, quais sejam o desarmamento, a não-proliferação e o uso pacífico
da energia nuclear
Pontos do Edital abordados
16 A agenda internacional e o Brasil:
16.8 Desarmamento e não-proliferação.
Leituras recomendadas
Bibliografia sugerida
HAK NETO, Ibrahim Abdul. Armas de destruição em massa no século XX: novas regras
para um novo jogo – o paradigma da iniciativa de segurança contra a proliferação.
Brasília: Funag, 2011. Cap. 2 e 4
BAGHDADI, Tanguy. O Regime de Não-Proliferação Nuclear.
Bibliografia complementar
DUARTE, Sérgio. A VIII Conferência de Exame do TNP: histórico e perspectivas. Política
Externa, vol. 19, nº 1, junhoagosto, 2010. Pág. 79 a 92.
SEMANA 05
Ao longo desta semana, o candidato será apresentado aos regimes de combate ao
terrorismo e ao narcotráfico, bem como ao cenário político contemporâneo relacionado
aos dois temas. Se, durante décadas, a grande ameaça à segurança internacional era a
possibilidade de um conflito nuclear, o terrorismo e o narcotráfico se consolidaram,
pouco a pouco como um problema para a estabilidade internacional. O primeiro ganhou
muita força e relevância nos anos 1990 e passou a ser objeto de atenção ainda mais após
os atentados de 11/09/2001. Já o segundo ganhou importância nos anos 1980 com aa
política de combate às drogas dos Estados Unidos e é, hoje, objeto de debates
internacionais. Em comum, ambos os temas suscitam embates, uma vez que lidam com
atores não estatais.
Tema
Terrorismo e Narcotráfico
Objetivos
Conhecer a evolução histórica de terrorismo e narcotráfico e suas respectivas formas de
combate por meio do sistema internacional; apresentação das normas acerca do tema
e sua evolu- ção histórica; conhecer a opinião do Brasil sobre o tema. Entender os
principais fatos que levaram à ascensão dos temas do terrorismo e do narcotráfico ao
longo das últimas décadas; o posicionamento da ONU e de instituições regionais acerca
dos temas; possibilidade de uso da força na solução de desafios em ambos os temas;
posição política de países específicos diante de ambos os assuntos.
Pontos do Edital abordados
16 A agenda internacional e o Brasil:
16.9 Terrorismo
16.10 Narcotráfico
Leituras recomendadas
Bibliografia sugerida
CUNHA, Ciro Leal M. da. Terrorismo internacional e a polí- tica externa brasileira após o
11 de setembro. Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2009.
Bibliografia sugerida
SILVA, Luiza Lopes da. A questão das drogas nas relações internacionais : uma
perspectiva brasileira - Brasília: FUNAG, 2013. Cap. 5, 6, 7 e 9. – Disponível em
SEMANA 06
Nesta semana, o candidato abordará a evolução das regras relativas aos direitos
humanos, a mudança na concepção ao longo das últimas décadas, a extinção da
Comissão de Direitos Humanos e criação do Conselho de Direitos Humanos e a posição
do Brasil na matéria. Desde a criação do regime de Direitos Humanos, ele passou por
inúmeras mudanças, tanto nas suas normas quanto nas formas de verificação.
Tema
Direitos Humanos
Objetivos
Compreender a evolução histórica dos direitos humanos até os dias atuais, conhecendo
os principais mecanismos e constrangimentos políticos e técnicos. Conhecer a atual
estrutura de promoção dos direitos humanos, os objetivos da reforma promovidas na
última década, os principais debates contemporâneos acerca do tema e o discurso
brasileiro acerca deste regime.
Pontos do Edital abordados
16 A agenda internacional e o Brasil:
16.5 Direitos Humanos.
Leituras recomendadas
Bibliografia sugerida
CANÇADO TRINDADE, Antonio Augusto.O Legado da Declaração Universal de Direitos
Humanos e sua trajetória ao longo das últimas décadas. In. GIOVANETTI, Andrea (org.).
Os 60 anos da Declaração Universal dos direitos humanos: conquistas do Brasil. Funag,
2009 pp. 13-46
VELASCO JR. Paulo Afonso. A evolução dos mecanismos extraconvencionais de controle
na Comissão de Direitos Humanos: o caso do grupo de trabalho sobre prisões
arbitrárias. Dissertação de mestrado.
Bibliografia complementar
Declaração Universal de Direitos Humanos (1948)
ALVES, Lindgren. A Declaração Universal dos Direitos Humanos no Discurso
Brasileiro. In. GIOVANETTI, Andrea (org.). Os 60 anos da Declaração Universal dos
direitos humanos: conquistas do Brasil. Funag, 2009 pp. 63-96
SEMANA 07
O regime internacional de meio-ambiente teve origem nos anos 1940 e passou por
grande evolução até hoje. Nesta semana, o candidato abordará os debates conceituais
dos anos 1960 e 1970, até a consolidação do conceito de Desenvolvimento Sustentável,
no fim dos anos 1980.
Tema
Meio Ambiente - parte 1
Objetivos
Apresentar os principais debates históricos sobre o regime de meio-ambiente; conhecer
o reflexo dos embates norte-sul nos debates ambientais, bem como o impacto desta
dialética para os conceitos consolidados atualmente. Conhecer os debates que trarão
reflexos para a realização da Rio-92, decisiva para a atual conformação dos regimes de
combate às mudanças climáticas e proteção da biodiversidade.
Pontos do Edital abordados
16 A agenda internacional e o Brasil:
16.4 Meio ambiente.
Leituras recomendadas
Bibliografia sugerida
Declaração de Estocolmo (1972)
LAGO, André Correa do. Estocolmo, Rio, Joanesburgo o Brasil e as três conferências
ambientais das Nações Unidas. pp 23-51
SEMANA 08
Nesta semana, o candidato abordará os debates contemporâneos que perpassam as
negociações relativas a mudanças climáticas e proteção da biodiversidade. As relações
internacionais apresentaram evolução no tocante à preservação ambiental, sobretudo
após a realização da Rio-92 e a criação do Protocolo de Quioto. Entender essa evolução
é fundamental.
Tema
Meio Ambiente - parte 2
Objetivos
Conhecer a evolução política e normativa das negociações ambientais, com ênfase na
posição brasileira sobre a matéria. Entender as variáveis políticas envolvidas no
processo de negocia- ção de uma substituição do Protocolo de Quioto por acordos
capazes de impedir os avanços do aquecimento global nos anos vindouros.
Pontos do Edital abordados
16 A agenda internacional e o Brasil:
16.4 Meio ambiente.
Leituras recomendadas
Bibliografia sugerida
FIGUEIREDO MACHADO, Luiz Alberto. A Conferência de Cancun e a luta internacional
contra a mudança do clima.Política Externa, vol. 19, nº 4, março-maio, 2011.
CAPOBIANCO, João Paulo Ribeiro. Do Rio a Copenhague, sem escala em Kyoto. Política
Externa, vol. 18, nº 4, marçomaio, 2010. Pág. 37 a 42.
Bibliografia complementar
RIBEIRO, Wagner Costa. A ordem ambiental internacional. Editora Contexto, 2001. Pp.
58- 91; 97-103; 107-132.
PEÑA, Felix. Um desafio para a governabilidade global: reflexões sobre a Conferência de
Copenhague. Política Externa, vol. 18, nº 4, março-maio, 2010. Pág. 43 a 46.
SEMANA 09
O comércio é um dos pilares fundamentais das relações internacionais, pela sua relação
direta com o crescimento econômico e indireta com a paz e estabilidade. Nesta semana,
o candidato abordará as origens do regime de comércio internacional, com a criação de
rodadas de negociações, a primeira tentativa de construir uma organização
internacional, a OIC, os princípios de regem o comércio internacional sob a égide do
GATT 47 e a evolução temática do comércio internacional.
Tema
Comércio Internacional - parte 1: GATT 47
Objetivos
Conhecer as bases históricas e principiológicas sobre as quais se assentam as
negociações comerciais internacionais, bem como o posicionamento político dos atores
sobre os temas a serem negociados no âmbito comercial. Conhecer os desafios
fundamentais envolvidos nas negociações comerciais, incluindo a necessidade de
consolidação institucional; Conhecer os termos do debate norte-sul aplicados ao
comércio internacional; delimitar os princípios que regem o comércio internacional
desde os anos 1940 até hoje, com atenção às suas implicações práticas.
Pontos do Edital abordados
16 A agenda internacional e o Brasil:
16.6 Comércio internacional e Organização Mundial do Comércio (OMC).
Leituras recomendadas
Bibliografia sugerida
MESQUITA, Paulo Estivallet de. A Organização Multilateral de Comércio. FUNAG,
Brasília, 2013. Pp. 17-46
SEMANA 10
A evolução dos temas do comércio internacional e a necessidade de maior segurança
nas trocas entre os países renovou a necessidade por uma reforma no regime de
comércio mundial. Nesse contexto, foi lançada a Rodada do Uruguai, que durou entre
1986 e 1994, com o objetivo de debater os temas mais relevantes do comércio
internacional, incluindo temas antes marginalizados, como os novos temas e a
agricultura. A finalização desta rodada nos legou a criação da OMC. Ao final deste
semana, o candidato deve a conhecer os termos negociadores da rodada e seus
principais resultados.
Tema
Comércio Internacional - parte 2: A Rodada do Uruguai
Objetivos
Apresentar a origem do atual sistema de negociação comercial, com o fortalecimento
dos temas que seguem centrais na agenda contemporânea, como agricultura e novos
temas. Conhecer os principais atores das negociações que levaram à criação da OMC e
os principais acordos decorrentes da Rodada do Uruguai.
Pontos do Edital abordados
16 A agenda internacional e o Brasil:
16.6 Comércio internacional e Organização Mundial do Comércio (OMC).
Leituras recomendadas
Bibliografia sugerida
LAMPREA, Luiz Felipe Palmeira. Resultados da Rodada do Uruguai: uma tentativa de
síntese. Estudos Avançados 9. 1995
Bibliografia complementar
JAKOBSEN, Kjeld. Comércio Internacional e Desenvolvimento: Do Gatt à OMC, discurso
e Prática. São Paulo: Ed. Fundação Perseu Abramo, 2005. Capítulo 4
HERZ, Monica e HOFFMAN, Andrea. Organizações Internacionais: História e Práticas. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2004. Pp. 151 a 158.
SEMANA 11
A Rodada do Desenvolvimento, lançada em 2001, traz um mandato negociador amplo,
com intrincados interesses por parte de diversos grupos de estados. Esta semana aborda
a dinâmica das negociações desta rodada, tendo em vista a evolução ao longo de suas
conferências ministeriais.
Tema
Comércio Internacional - parte 3: OMC e Rodada Doha
Objetivos
Conhecer os principais temas envolvidos nas negociações, com suas principais
dificuldades, tomando por base seus atores e motivos da demora no encerramento da
Rodada, que deveria ter sido finalizada em 2005. Conhecer os debates políticos e
técnicos das conferências ministeriais envolvidas na Rodada Doha, passando pela Mini
Ministerial de 2008.
Pontos do Edital abordados
16 A agenda internacional e o Brasil:
16.6 Comércio internacional e Organização Mundial do Comércio (OMC).
Leituras recomendadas
Bibliografia sugerida
AZEVEDO, Roberto. A OMC e a Conferência de Bali. Revista Política Externa. Vol 22, n 3
2014.
CESAR, Susan Elizabeth Martins e SATO, Eiiti. A Rodada Doha, as mudanças no regime
do comércio internacional e a política comercial brasileira. Rev. bras. Polít. Int. [online].
2012, vol.55, n.1, pp. 174- 193.
Bibliografia complementar
VEIGA, João Paulo Cândia. As negociações comerciais no governo Lula. RBCE, nº 83,
abril-junho, 2005.
PONTES, Vol. 4, nº 4, AgoDez 2008. Rodada Doha: chegamos muito perto, mas não
chegamos lá.
SEMANA 12
O estudo das relações internacionais evoluiu significativamente ao longo do Século XX e
passou ater maior ressonância no Brasil nos primeiros anos do século XXI, com reflexo
nos temas cobrados do CACD. Nesta semana, o candidato abordará conceitos básicos
das teorias de Relações Internacionais, bem como os fundamentos do liberalismo,
basilares para os primeiros estudos da área.
Tema
Teoria das Relações Internacionais - parte 1
Objetivos
Conhecer os principais conceitos e dilemas das relações Internacionais, como soberania,
anarquia, conflito e cooperação. Entender por meio do pensamento de autores como
Immanuel Kant, Edward Carr e Woodrow Wilson, esta aula tem por objetivo demonstrar
o Primeiro Debate das Relações Internacionais, com o desenvolvimento das ideias
liberais.
Pontos do Edital abordados
1 Relações internacionais: conceitos básicos, atores, processos, instituições e principais
paradigmas teóricos.
Leituras recomendadas
Bibliografia sugerida
NOGUEIRA, João Pones e MESSARI, Nizar. Teorias das Relações Internacionais -
correntes e debates, Rio de Janeiro” Elsevier, 2005 - “O realismo”, p. 20-42
NOGUEIRA, João Pones e MESSARI, Nizar. Teorias das Relações Internacionais -
correntes e debates, Rio de Janeiro” Elsevier, 2005 - “O liberalismo”, p. 57-74
Bibliografia complementar
MORGENTHAU, Hans J., A Política entre as Nações. A luta pelo poder e pela paz. São
Paulo, Editora Universidade de Brasília, IPRI, 2003 (caps.1,3,4,5,6)
CARR, Edward H. 1919-39: Vinte anos de crise, uma introdução ao estudo das relações
internacionais. Editora Universidade de Brasília, Instituto de Pesquisa de Relações
Internacionais, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. z-. edição setembro, 2001 Cap.
2
SEMANA 13
A consolidação do realismo nas relações internacionais trouxe consequências
importantes, como a ascensão de um debate metodológico entre duas correntes
realistas. Nesta semana, serão abordados os termos do segundo debate das relações
internacionais, bem como seus desdobramentos até os anos 1980.
Tema
Teorias das Relações Internacionais - parte 2
Objetivos
Conhecer o desenvolvimento dos debates teóricos entre Realistas e Neorealistas e a
estruturação de um grupo neo-liberal, nos anos 1970. Abordar a consolidação das ideias
realistas, com a apresentação da teorização de Hans Morgenthau; Apresenta- ção das
críticas formuladas por Kenneth Waltz; Estruturação do debate neo-neo, com a
ascensão das ideias de interdependência complexa.
Pontos do Edital abordados
1 Relações internacionais: conceitos básicos, atores, processos, instituições e principais
paradigmas teóricos.
Leituras recomendadas
Bibliografia sugerida
NOGUEIRA, João Pones e MESSARI, Nizar. Teorias das Relações Internacionais -
correntes e debates, Rio de Janeiro” Elsevier, 2005 - “O realismo”, p. 20-42
NOGUEIRA, João Pones e MESSARI, Nizar. Teorias das Relações Internacionais -
correntes e debates, Rio de Janeiro” Elsevier, 2005 - “O liberalismo”, p. 57-74
JAKSON, Sobert e SORENSEN, Georg. Introdução às Relações Internacionais. Zahar, 2003
Bibliografia complementar
WALTZ, Kenneth. Man, the State, and War, New York: Columbia University Press, cap. 1
NYE, Joseph Nye e KEOHANE, Robert. “Realism and Complex Interdependence”. In:
Andrew Linklater (ed.) International Rela-tions - critical concepts in Political Science,
London:” Routledge, 2001, p. 718-31
WALTZ, Kenneth. Theory of International Politics, Reading: Addison Wesley, 1979, cap.
5e6
KEOHANE, Robert. After Hegemony, Princeton: Princeton University Press, 1984, p. 5-17
SEMANA 14
Os anos 1980 e 1990 trouxeram transformações relevantes para a realidade
internacional, com impactos sobre o pensamento te- órico da área. A retomada da
Guerra Fria, e o seu fim levaram o campo das Relações Internacionais a vislumbrar a
participação de outros atores e perspectivas. Nesta semana, serão abordados os
debates contemporâneos das relações internacionais, passando por abordagens como
construtivismo e pós-modernismo
Tema
Teorias das Relações Internacionais - parte 3
Objetivos
Mapear o cenário atual do pensamento acerca das relações internacionais, tendo como
foco o questionamento dos paradigmas tradicionais. Compreender o espaço histórico e
teórico para o surgimento de conceitos como construção social da realidade e
intersubjetividade, bem como demonstrar a aplicação de ideias marxistas, pós-
modernas e pós-colonialistas ao pensamento das relações internacionais
contemporâneas.
Pontos do Edital abordados
1 Relações internacionais: conceitos básicos, atores, processos, instituições e principais
paradigmas teóricos
Leituras recomendadas
Bibliografia sugerida
WENDT, Alexander. Anarchy is what States Make of it: The Social Construction of Power
Politics. International Organization, Vol. 46, No. 2. (Spring, 1992), pp. 391-425.
Bibliografia complementar
COX, Robert W. Social Forces, state and world order: Beyond International Relations
Theory.
SEMANA 15
A integração entre 5 dos 12 integrantes da América do Sul é uma das prioridades da
política externa brasileira, o que se reflete na incidência deste tema nas provas do CACD.
Nesta semana, o candidato abordará a origem histórica da integração mercosulina, bem
como sua evolução normativa e institucional.
Tema
Mercosul - parte 1
Objetivos
Conhecer as motivações de criação do bloco, suas características fundamentais e sua
evolução histórica. Compreender o amadurecimento das relações entre Brasil e
Argentina no período pós-redemocratização, a construção de entendimentos
institucionais, que passaram a vincular também Paraguai, Uruguai e Venezuela e os
protocolos que complementaram a construção do bloco.
Pontos do Edital abordados
3 O Brasil e a América do Sul
3.2 O MERCOSUL: origens do processo de integração no Cone Sul
Leituras recomendadas
Bibliografia sugerida
VAZ, Alcides da Costa. Cooperação, integração e processo negociador: a construção do
Mercosul. Brasília: IBRI, 2002. Capítulos 2 e 3.
Bibliografia sugerida
ARSLANIAN. Regis Percy. “O Mercosul, do Tratado de Assunção até hoje”. In A América
do Sul e a integração regional. Brasília : FUNAG, 2012 pp. 85-92
Bibliografia complementar
BAUMANN, Renato. Mercosul: Origens, ganhos, desencontros e perspectivas. In: (org.)
Mercosul – Avanços e desafios da integração. Brasília: Ipea, 2001.
SEMANA 16
Esta semana o candidato conhecerá os fatores que motivaram a crise do bloco
mercosulino, a partir de 1999, e as soluções políticas e institucionais encontradas pelo
bloco, até o momento presente.
Tema
Mercosul - parte 2
Objetivos Gerais
Compreender os fatores que levaram à crise comercial e institucional do bloco, no fim
do século passado, e o processo de reconstrução do bloco, com a adição de um largo
grupo de novos temas, incluindo ênfase social, e novas instituições, que dêem maior
sustentação ao Mercosul.
Objetivos Específicos:
Apresentar o impacto da crise no volume de comércio e na dimensão política do
Mercosul; delinear o novo perfil de integração buscado pelo bloco; mapear o horizonte
de novas adesões; definir o papel dos cidadãos na evolução do processo integrador;
localizar o Mercosul em meio ao cenário econômico internacional.
Pontos do Edital abordados
3 O Brasil e a América do Sul.
3.2 O MERCOSUL: origens do processo de integração no Cone Sul
Leituras recomendadas
Bibliografia sugerida
MENEZES, Alfredo da Motta e PENNA FILHO, Pio. Integração Regional: os blocos
econômicos nas relações internacionais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
ALMEIDA, Paulo Roberto de. O desenvolvimento do Mercosul: progressos e limitações.
2011.
Bibliografia complementar
A Dimensão Social do Mercosul
SOARES DE LIMA, Mª Regina. A adesão da Venezuela ao Mercosul. Política Externa, v.
18, nº 2, Set.- Nov. 2009, p. 203 a 215
SEMANA 17
A construção de uma identidade latino-americana é um desafio que data de décadas, e
que envolve todos os países da região. Esta semana trata das primeiras tentativas de
consolidação de uma integração latino-americana, desde os anos 1960, com seus
diferentes níveis de êxito. Nesta semana, cabe ao candidato compreender a posição do
Brasil acerca da matéria, chegando ao aggiornamento da diplomacia nacional, que passa
a vislumbrar a América do Sul como espaço natural de integração.
Tema
Integração Latino-americana - parte 1
Objetivos
Apresentar as principais iniciativas políticas e comerciais de integração na região,
relacionando-as com a posição brasileira sobre o tema. Conhecer iniciativas como a
ALALC, ALADI, Pacto Andino, Grupo do Rio e ALCSA, tendo em vista os diferentes
momentos passados pela política externa brasileira.
Pontos do Edital abordados
3 O Brasil e a América do Sul.
3.1 Integração na América do Sul.
3.3 Objetivos, características e estágio atual de integração.
3.4 A Iniciativa de Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana (IIRSA).
3.5 A União Sul-Americana de Nações: objetivos e estrutura.
3.6 O Conselho de Defesa da América do Sul
Leituras recomendadas
Bibliografia sugerida
BARRAL, Welber e BOHRER, Carolina Pancotto. Integração latino-americana: 50 anos da
alalc /aladi In Integração LatinoAmericana: 50 anos da ALALC/ ALADI. Funag, 2010
Bibliografia complementar
VIDIGAL, Carlos Eduardo. “A Integração Sul-Americana como um projeto brasileiro: de
Uruguaiana às Malvinas” .Brasília : FUNAG, 2012 pp. 63-78
GUIMARÃES, Samuel Pinheiro. “A perspectiva brasileira da integração sul-americana. In
A América do Sul e a integração regional” . Brasília : FUNAG, 2012 pp. 93-96
SEMANA 18
A partir dos anos 1990, a integração da América do Sul passou a ser uma prioridade para
a política externa brasileira, em suas vertentes política, econômica e infraestrutural.
Nesta semana, o candidato abordará a evolução das propostas brasileiras na busca pela
união dos países da América do Sul, bem como sua volta a um enfoque latino-americano,
com a realização da I CALC, em 2008 e criação da CELAC.
Tema
Integração Latino-americana - parte 2
Objetivos
Compreender no que consistem as iniciativas de integração regional das quais participa
o Brasil; mapear o discurso diplomático brasileiro, que ajusta seu campo de atuação
entre América do Sul e América Latina. Conhecer as especificidades de iniciativas como
IIRSA, CASA, Unasul, Conselho Sul-Americano de Defesa, CALC e CELAC.
Pontos do Edital abordados
3 O Brasil e a América do Sul.
3.1 Integração na América do Sul.
md-list-item class="md-2-line list-item-1-line">
3.3 Objetivos, características e estágio atual de integração.
3.4 A Iniciativa de Integração da Infraestrutura Regional
md-list-item class="md-2-line list-item-1-line">
3.5 A União Sul-Americana de Nações: objetivos e estrutura.
3.6 O Conselho de Defesa da América do Sul
Leituras recomendadas
Bibliografia sugerida
SIMÕES, Antonio José Ferreira. Integração: sonho e Realidade na América do
Sul. FUNAG, 2011 pp. 39-64
GONÇALVES, Felipe Teixeira. A CELAC, o SELA e a agenda do Brasil para América Latina
e Caribe. IPEA 2011
Bibliografia complementar
SANTOS, Luís Cláudio Villafañe G. A América do Sul no Discurso Diplomático
Brasileiro. FUNAG, 2014. Cap 113-198
SEMANA 19
Nenhuma região possui um sistema de integração tão simbólico e avançado quanto a
Europa, mesmo que isso não signifique a ausência de desafios no processo integrador.
Nesta semana, o candidato tem por objetivo abordar o processo de criação de uma ideia
de Europa integrada, em contraponto às tensões, que fizeram do continente o cenário
principal de duas guerras mundiais, chegando até o início dos anos 1990, com a criação
da União Europeia.
Tema
Integrações Europeias - parte 1
Objetivos
Localizar as condições de criação e consolidação da integração europeia, desde os anos
1940, abordando as dificuldades de cada uma das fases negociadoras, a ampliação do
espectro de estados participantes da integração e as condições políticas e econô- micas
que levaram à criação da União Europeia. Conhecer as iniciativas que representam a
evolução do processo integrador na Europa, como OECE, Tratado de Paris, Tratados de
Roma, criação da PAC, consolidação do Parlamento Europeu, Ato Único Europeu e
Tratado de Maastricht.
Pontos do Edital abordados
10 A União Europeia e o Brasil.
Leituras recomendadas
Bibliografia sugerida
LESSA, Antonio Carlos. A construção da Europa: a última utopia das relações
internacionais. Brasília: IBRI, 2003.
MENEZES, Alfredo da Motta e PENNA FILHO, Pio. Integração Regional: os blocos
econômicos nas relações internacionais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. Capítulo 2
Bibliografia complementar
KLINGL, Bernard. A Evolução do processo de retomada de decisão na União Europeia e
sua repercussão para o Brasil.Brasília: Funag, 2014 cap. 2 e 3
PFETSCH, Frank. A União Européia: história, instituições, processos. Brasília: Editora
UnB, 2002.Capítulos 1 (pp. 28 a 60) e 5 (pp. 175 a 191).
SEMANA 20
Nesta semana, o candidato tem por objetivo apresentar a evolução da integração
europeia após a criação da União Europeia, enfatizando suas inovações e
particularidades políticas, históricas e institucionais.
Tema
Integrações Europeias - parte 2
Objetivos
Conhecer o atual desenho de integração na Europa, com seus desafios e crises e seu
desenho institucional, abordando as mudanças instituídas pelo bloco ao longo das
últimas décadas. Compreender a atual configuração do bloco, com seus 28 integrantes;
apresentar o contexto da apresentação de propostas como o Tratado Constitucional
Europeu e Tratado de Lisboa; abordar as negociações em torno da livre-circulação de
pessoas e adoção de uma moeda comum; delimitação das políticas adotadas pela União
Europeia em um contexto de crise econômica mundial.
Pontos do Edital abordados
10 A União Europeia e o Brasil.
Leituras recomendadas
Bibliografia sugerida
COSTA, Francisco Seixas da. Um tratado para a Europa. Política Externa, v. 16, nº 4,
Março - Maio 2008. (pp. 65 a 74).
MARTINS, Guilherme d´Oliveira. Os novíssimos desafios do Tratado de Lisboa. Política
Externa, vol. 19, nº 1, junho-agosto, 2010.
O seu guia do Tratado de Lisboa.
Bibliografia complementar
SOARES, Antonio Goucha. A União Europeia como potência global? As alterações do
Tratado de Lisboa na política externa e de defesa. Rev. bras. polít. int. [online]. 2011,
vol.54, n.1, pp. 87-104
VILÃO, Ana Laura e TAIAR, Rogério. Avanços e retrocessos da União Européia pós-
Tratado de Lisboa. Política Externa, v. 17, nº 3, Dez..- Fev. 2008/2009, p. 91 a 101

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