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Expressão da Subjetividade.
Matriciamento ou apoio matricial “é um novo modo de produzir saúde que duas ou
mais equipes, num processo de construção compartilhada, criam uma proposta de
intervenção pedagógico-terapêutica” (Ministério da Saúde, 2011, p.13).
AULA 02 :
A normalidade em Psicopatologia;
● Forma X Conteúdo
Psicopatologia Descritiva : interessa a Forma das alterações psíquicas, a estrutura
dos sintomas.
● Transtorno Mental
- Não são doenças... doenças têm “causa”, começo, meio e fim; doenças
têm um processo independente do sujeito;
O que é Semiologia ?
- pluridimensional
- formulação dinâmica e cultural de cada caso
POSTURA IDEAL | Manter duas linhas paralelas de raciocínio clínico : Uma linha
diagnóstica, baseada fundamentalmente na cuidadosa descrição evolutiva e atual
dos sintomas; e uma linha etiológica [ciência das causas], que busca, na
totalidade de dados biológicos, psicológicos e sociais, uma formulação hipotética
plausível sobre os possíveis fatores etiológicos envolvidos no caso.
Portanto...
● Diagnóstico x Prognóstico
Delirium : diz respeito aos vários quadros com rebaixamento leve a moderado do
nível de consciência - não confundir com o Delírio.
● Delirium x Delírio
EX : Quando uma pessoa acredita que está sendo perseguida por aliens.
EX. Mediante a pneumonia ; infecção urinária ; pós cirúrgico ; quando uma pessoa
(geralmente) está em condição confusa, sonolenta, agitada.
Os Delírios
Alucinação X Delírio :
pessoa que sofre, tem certeza, acredita que “ela é” / “algo está
No delírio, a
acontecendo”, é uma alteração do pensamento que distorce o juízo, falsa
interpretação da realidade. Geralmente, independe da presença porque faz parte de
algo que não existe.
E O DESEJO ?
PULSÃO, baseia-se no instinto, mas vai para além, porque é uma fixação
que envolve o desejo e as expectativas sociais.
A compulsão é geralmente uma ação motora complexa que pode envolver desde
atos compulsivos relativamente simples, como coçar- se, picar-se, arranhar-se, até
rituais compulsivos complexos, como tomar banho de forma repetida e muito
ritualizada, lavar as mãos e secar-se de modo estereotipado, por inúmeras vezes
seguidas, etc.
Psicomotricidade e Vontade
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Referências e indicacões:
http://www.pucsp.br/prosaude/downloads/Matriciamento%20em%20saude%20Mental.pdf
http://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/711/723
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-44272003000100003
http://www.scielo.br/pdf/ean/v21n3/pt_1414-8145-ean-2177-9465-EAN-2016-0375.pdf
https://site.cfp.org.br/publicacao/suicidio-e-os-desafios-para-a-psicologia/
https://www.youtube.com/watch?v=ZsF1q8pYsj0
https://www.youtube.com/channel/UCFiEI1kDHlO9UQtxx0wj-XA
https://www.google.com.br/search?q=CRP+Diversidade+1%3A+Loucura+e+preconceito&oq=CRP+Di
versidade+1%3A+Loucura+e+preconceito&aqs=chrome..69i57.822j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8
https://www.youtube.com/watch?v=r-XJtS0A1WQ
https://www.google.com.br/search?q=CRP+Diversidade+69%3A+Luta+antimanicomial&oq=CRP+Div
ersidade+69%3A+Luta+antimanicomial&aqs=chrome..69i57.1126j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8
https://www.youtube.com/watch?v=FBt9gxhtv_A
https://www.google.com.br/search?q=%E2%80%9CTranstorno+mental%3A+o+que+%C3%A9%3F%
E2%80%9D+(M%C3%A1rio+Eduardo+Costa+Pereira%2C+2014)&oq=%E2%80%9CTranstorno+me
ntal%3A+o+que+%C3%A9%3F%E2%80%9D+(M%C3%A1rio+Eduardo+Costa+Pereira%2C+2014)&
aqs=chrome..69i57.1069j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8
https://vimeo.com/102726030
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SEGUNDO SEMESTRE
CID-10 (1993) :
ESQUIZOFRENIA
● Delírios persecutórios,
● Delírios de grandeza,
● Ciúme patológico,
● Delírios de referência,
● Delírios somatoformes,
● Delírios religiosos,
● Delírios amorosos,
● Delírio misto, em relação aos anteriores.
A Psicose
Afinal,
O que é a “realidade”?
● Tanto na neurose quanto na psicose interessa a questão não apenas
relativa a uma perda da realidade, mas também a um substituto para
realidade:
◦ Na neurose: o sintoma (histérico, obsessivo ou fóbico) e seu desejo
ics;
◦ Na psicose: o delírio e sua realidade reconstruída a partir de uma
recusa.
https://www.youtube.com/watch?v=Sbacc2OIbiI
TRANSTORNOS DO HUMOR
- T. Maníacos (taquipsiquismo)
Diagnóstico diferencial: F.30 - Episodio maníaco; F.30.0 - Hipomanía; F.30.1 -
Mania sem sintomas psicóticos; F.30.2 - Mania com sintomas psicóticos.
- T. Depressivos
Diagnóstico Diferencial: F.32 - Episódio Depressivo (que pode ser leve, moderado, e
grave com ou sem sintomas psicóticos); F.33 - Transtorno depressivo recorrente
(que pode estar atualmente em um episódio leve, moderado, grave com ou sem
sintomas psicóticos ou em remissão).
Diagnóstico Diferencial:
Sugestões
● Livros:
◦ O tempo e o cão (Maria Rita Kehl, 2010);
◦ Mal-estar, sofrimento e sintoma (Christian Dunker, 2015).
● Levar uma vida interessante não é sinônimo de levar uma vida “feliz”;
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KEHL, M. R. (2009) O tempo e o cão: a atualidade das depressões. São Paulo: Boitempo.
(...) Maria Rita Kehl toma como ponto de partida um dos pensamentos de Valéry em seu
ensaio sobre a Crise da inteligência: “não existe mais o tempo em que o tempo não contava”.
Vivemos o tempo da impaciência e da não reflexão. Mais: a vida moderna transforma a
fisiologia do nosso espírito, da nossa percepção e principalmente daquilo “que fazemos e do
que se faz conosco a partir de nossas percepções”. Adeus trabalhos infinitamente lentos...
Adeus perfeições da linguagem. É tempo de impaciência, rapidez da realização, variações
bruscas da técnica. O homem transforma-se em “entidade bem-definida” e, como tal, “mais que
objeto de especulação, transforma-se em verdadeira coisa”. A máquina nos governa; mas o
depressivo se recusa a fazer parte dessa máquina. Para a máquina, passado e futuro não contam.
Lembremos que o mundo moderno nos impõe um “presente eterno” que tende a abolir aquilo que
Valéry definiu como as duas grandes invenções da humanidade – o passado e o futuro. Ao criar o
tempo, diz ele, o homem não apenas constrói perspectivas “aquém e além dos seus intervalos de
reação, mas, muito mais que isso, vive muito pouco no instante mesmo. Sua morada principal está
no passado e no futuro. Vive no presente apenas forçado pela sensação: prazer ou dor. Pode-se
dizer dele que lhe falta indefinidamente o que não existe”. É essa a rebeldia do depressivo: buscar
indefinidamente o que não existe. Mas os três ensaios do livro vão muito além da análise do
sujeito. Mais do que uma moral da intimidade, vemos no depressivo uma regra de conduta no
mundo. Não interessa à autora pensar apenas certos aspectos de sua existência, mas a visão total
que ele tem do mundo. Os ensaios mostram, pois, a depressão como um sintoma social e é isso que
torna os depressivos tão diferentes e sedutores no pensamento de uma psicanalista que alia a
sensibilidade poética, as dores da alma e o sentimento do mundo. Eis sua hipótese: “as
depressões, na contemporaneidade, ocupam o lugar de sinalizador do ‘mal estar na
civilização’ que desde a Idade Média até o início da modernidade foi ocupado pela
melancolia”. Ora, apesar das diferenças, mostradas no livro, melancolia e depressão têm em
comum aquilo que escreveu dom Duarte Nunes em 1437 sobre a confluência de dois afetos – “a
lembrança de uma coisa aliada ao desejo desta mesma coisa”.
Adauto Novaes