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O que é o CAPS ?

​É um serviço de saúde aberto e comunitário do SUS, local de


referência e tratamento para pessoas que sofrem com Transtornos Mentais,
psicoses, neuroses graves e persistentes e demais quadros que justifiquem sua
permanência num dispositivo de atenção diária, personalizado e promotor da vida.

Função do CAPS - Centro de Atenção Psicossocial (rede extra-hospitalar) :


surgiram após a reforma psiquiátrica no Brasil que visou a humanização do
Tratamento e suas Desinstitucionalização. Tem como objetivo, oferecer atendimento
à população de forma humanizada, realizar acompanhamento clínico e ​reinserção
social dos usuários - pelo acesso ao Trabalho, Lazer, Exercício dos Direitos Civis
e Fortalecimentos dos laços Familiares e Comunitários.

Função das Oficinas Terapêuticas : ​espaço promotor de potencialidade e


habilidades, permitindo aos pacientes envolvidos a participação ativa no seu
processo de ​reabilitação psicológica e social​.

Valorização dos aspectos saudáveis;

Valorização das capacidade;

Expressão da Subjetividade.

Matriciamento ​ou apoio matricial “é um novo modo de produzir saúde que duas ou
mais equipes, num processo de construção compartilhada, criam uma proposta de
intervenção pedagógico-terapêutica​” (Ministério da Saúde, 2011, p.13).

> conceito : ​o apoio matricial se dá pelo ​suporte realizado por profissionais


especializados de diversas áreas - equipe interdisciplinar - com o intuito de
ampliar o campo de atuação e qualificar suas ações (FIGUEIREDO)

O Psicólogo deve centrar-se no papel crítico e reflexivo ​para evitar a


adoção de posturas solidificadas que pouco reformam, para colaborar
com a promoção a vida, frente a um sistema “engessado” e
discriminador.
AULA 01 : deslocamentos do conceito “loucura”

Antes, os “loucos”, no ​“modelo mítico-religioso”, eram compreendidos como


efeito de “possessão demoníaca” ; “bruxaria” ; “punição dos deuses”. Até
que a partir do ​séc. XVIII, começaram a lidar com a loucura como doença,
quando a deslocam do calabouço para os hospitais psiquiátricos, ​início do
paradigma do “Tratamento Moral”. No início do ​séc. XIX, a compreensão da
loucura parte de um ​“Modelo Alienista” - a psiquiatria nasceu com este nome,
“alienismo”.

TRATAMENTO MORAL : um ​conjunto de medidas que submeteram o ​alienado ​ao


jugo da ordem e da norma de uma instituição total.

Pai da psiquiatria : Philippe Pinel

PSICOPATOLOGIA (etimologicamente) é o ​estudo do sofrimento psíquico.​

● conjunto de conhecimentos referente ao adoecimento mental do ser humano.

Lembrando : O sofrimento ​é inerente ​ao existir humano.

AULA 02 :

A normalidade em Psicopatologia;

Normalidade como Ausência de Doença - concepção negativa; Normalidade como


Ideal ; Normalidade Estatística - norma enquanto frequência, corre o risco de
normatizar o que é comum, como as cáries e HSV-1 (Herpes Simplex Tipo 1) que
são comuns, por exemplo; Normalidade como bem-estar ; Normalidade Funcional ;
Normalidade como Processo ; Normalidade Subjetiva ; Normalidade como
Liberdade; Normalidade Operacional.

Os principais campos e tipos de Psicopatologia.

Psicopatologia descritiva x Psicopatologia dinâmica

● Forma X Conteúdo
Psicopatologia Descritiva : interessa a ​Forma das alterações psíquicas, ​a estrutura
dos sintomas​.

● Forma dos sintomas : compreende sua estrutura básica, relativamente


semelhante nos diversos pacientes (alucinação, delírio, ideia obsessiva, etc).

Psicopatologia dinâmica : interessa o ​Conteúdo da vivência, ​a experiência singular


e afetiva do paciente que sofre​.

● Conteúdo dos sintomas : aquilo que preenche a alteração estrutural


(conteúdo de culpa, religioso, de perseguição).

Psicopatologia médica x Psicopatologia existencial

Psicopatologia comportamental-cognitiva x Psicopatologia psicanalítica

Psicopatologia categorial x Psicopatologia dimensional

Psicopatologia biológica x Psicopatologia sociocultural

Psicopatologia operacional x Psicopatologia fundamental

● Transtorno Mental

“Um ​Transtorno Mental ​é uma Síndrome caracterizada por perturbação


clinicamente significativa na cognição, na regulação emocional ou no
comportamento de um indivíduo que reflete uma disfunção nos
processos psicológicos, biológicos ou de desenvolvimento subjacentes
ao funcionamento mental. Transtornos Mentais estão ​frequentemente
associados a sofrimento ou incapacidade significativos que afetam
atividades sociais, profissionais ou outras atividades importantes.
(...) Uma resposta esperada ou aprovada culturalmente a um estressor
ou perda comum, como a morte de um ente querido, não constitui T.M.
Desvios sociais de comportamento (por exemplo, de ​natureza política,
religiosa ou sexual​) e conflitos que são basicamente referentes ao
indivíduo e à sociedade não são Transtornos Mentais a menos que ​o
desvio ou conflito seja resultado de uma disfunção no indivíduo,
conforme descrito” (DSM-V, 2013, p.20).

● Normalidade [construção social das diferenças]

O que é considerado ​normal ou ​patológico é determinado pela cultura.


Aqueles que são considerados diferentes ​não são estranhos por si
mesmos, ​e sim, por meio da ​classificação​ a que são submetidos.

● sinônimos : rotulam, classificam, julgam.

O que produz o “Mito da Normalidade” ?

Normatização das Subjetividades ; Teorias de verdade sobre o Outro ; Idealização


e medicalização da vida ; Exclusão social ; Invisibilidade de vivências ; Violências
sutis e explícitas ; Culpa, medo, vergonha e outros sentimentos relacionados à
interiorização do estigma.

AULA 03 : As transformações do sofrimento psíquico.

Jacques Lacan sobre “doenças mentais” :

- Não são doenças... ​doenças têm “causa”, começo, meio e fim​; doenças
têm um processo independente do sujeito;

- Não há exames, neuroimagem ou testes que provem os transtornos


mentais, até hoje, assim como eles não brotam da mente, os T.M. tem
uma história social.

PS : O ​sofrimento é uma experiência ​universal​, diferentemente da ​doença​, que é


sempre ​particular​. Mas ​todo sofrimento depende de seu modo de expressão​. O
modo como falamos ​sobre nosso sofrimento, ​muda a forma de nosso
sofrimento​, e neste ponto, também se diferencia da doença, porque falar da
tuberculose não muda a tuberculose, por exemplo.
AULA 04 :

Princípios gerais do diagnóstico psicopatológico.

A entrevista com o paciente.

O que é Semiologia ?

É a ciência geral dos signos. A Semiologia dos transtornos mentais se dedica a


compreender os sistemas de significação dos sinais e sintomas dos transtornos
mentais.

Há no ​processo diagnóstico​, uma ​relação dialética permanente entre o


particular/individual e o geral/universal.

ASPECTOS PARTICULARES DO DIAGNÓSTICO PSICOPATOLÓGICO

- pluridimensional
- formulação dinâmica e cultural de cada caso

POSTURA IDEAL ​| Manter duas linhas paralelas de raciocínio clínico : Uma linha
diagnóstica​, baseada fundamentalmente na ​cuidadosa descrição evolutiva e atual
dos sintomas​; e uma linha ​etiológica ​[ciência das causas], que busca, na
totalidade de dados biológicos, psicológicos e sociais, ​uma formulação hipotética
plausível sobre os possíveis fatores etiológicos envolvidos no caso.

Portanto...

... o diagnóstico psicopatológico repousa sobre a ​totalidade dos dados clínicos​,


momentâneos (exame psíquico) e ​evolutivos (anamnese, história dos sintomas e
evolução do transtorno). É essa totalidade clínica que, detectada, avaliada e
interpretada com conhecimento (teórico e científico) e ​habilidade (clínica e
intuitiva), conduz ao diagnóstico psicopatológico.

O diagnóstico psicopatológico é apenas possível com a observação do curso


da doença;
TRÊS REGRAS DE OURO DA ENTREVISTA EM SAÚDE MENTAL

- Pacientes organizados (mentalmente), com inteligência “normal” - o


entrevistador fala pouco, fazendo algumas pontuações para que O
PACIENTE “conte sua história”.

- Pacientes desorganizados, com nível intelectual baixo, em estado psicótico


ou paranóide - devem ser entrevistados de forma mais estruturada, neste
caso o entrevistador fala mais, faz perguntas mais simples e dirigidas
(perguntas fáceis de serem compreendidas e respondidas).

- Nos primeiros contatos com pacientes muito tímidos, ansiosos ou paranóides,


deve-se fazer primeiro perguntas neutras (nome, onde mora, profissão,
estado civil, nome de familiares, etc.), para apenas, gradativamente formular
perguntas “mais quentes” como : qual o seu problema ? ; por que foi trazido
ao hospital ? ; o que houve para que você agredisse seus familiares ? ; etc.

● Diagnóstico x Prognóstico

​ o processo analítico de que se vale o especialista ao exame de uma


Diagnóstico é
doença ou de um quadro clínico, para chegar a uma conclusão. Constitui-se pela
conclusão médica após análise dos sintomas de determinado paciente. Do grego
“diagnosis” - ATO DE DISCERNIR.

Prognóstico; ​prever a evolução da doença e suas prováveis consequências. Deve


ser considerado em relação à vida, à validez e à cura do paciente.

AULA 05: As funções psíquicas elementares e suas alterações - Consciência,


Atenção e Orientação.

Semiologia : sinais e alterações.

Zona do Desenvolvimento Proximal - Sócio-Histórica : social; histórico; politico.

O que são funções psíquicas elementares ?


Função Psíquica é uma capacidade ou propriedade de ação de que dispõe o
psiquismo no ​processo de captação subjetiva da realidade objetiva​; ​atenção;
memória; sensopercepção.

Funções Psíquicas não são exclusivas ao ser humano, pois os ​animais


superiores também são capazes de atentar, memorizar, sentir e perceber​, por
exemplo.

O exame psíquico de uma ​psicopatologia semiológica tem relação direta com as


funções psíquicas elementares.

Síndromes psicopatológicas relacionadas ao rebaixamento do nível de


consciência :

Delirium : diz respeito aos vários quadros com ​rebaixamento leve a moderado do
nível de consciência ​- não confundir com o Delírio.

● Delirium x Delírio

● Sintoma (delírio) : ​ lteração de pensamento ; ​crenças irreais que


a
algumas pessoas têm em alguns casos psiquiátricos​. / ​Juízo de
realidade​ ou delírio: ​equívocos e interpretações singulares e insistentes.

EX : Quando uma pessoa acredita que está sendo perseguida por aliens.

● Quadro (delirium) : ​ lguns


a têm alteração neurológica ; ​quadro
psico-orgânico de baixa consciência - uma confusão mental que acontece
por causa de problemas clínicos.

EX. Mediante a pneumonia ; infecção urinária ; pós cirúrgico ; quando uma pessoa
(geralmente) está em condição confusa, sonolenta, agitada.

Onibulação > sintoma principal do delirium; “está grogue” ; pessoa confusa.

Estado Onírico : ​designa uma alteração da consciência na qual, paralelamente à


turvação da consciência, o indivíduo entra em estado semelhante a um sonho muito
vívido.
- Relação com substância psicoativa e ​delirium tremens.

AULA 06 : O pensamento e suas alterações

Os Delírios

Dimensões do processo de pensar : Curso (velocidade e ritmo) ; Forma ; Conteúdo.

O juízo de realidade e suas alterações : OS DELÍRIOS

● ideias delirantes são juízos patologicamente falsos - Karl Jaspers (1979)


● delírio é um erro do ajuizar que tem origem na doença mental.
● no delírio - o sujeito não compartilha a sua crença com um grupo social - é
uma produção associal.
● o seu conteúdo é (quase sempre) impossível.

Alguns tipos de ​delírio segundo seus conteúdos​ :

● D. de perseguição : persecutório - “estão me seguindo” ; de referência -


“estão falando de mim”.
● D. e o mecanismo de projeção : de relação - “porque choveu, minha mãe vai
morrer” ; de influência ou controle ; de grandeza (de enormidade) ; místico ou
religioso ; de ciúmes e de infidelidade ; erótico - “Roberto Carlos é meu
marido, morre de amores por mim...”
● D. de conteúdo depressivo : de ruína (ou niilista) ; de culpa e auto acusação ;
delírio de negação de órgãos ; delírio hipocondríaco.

AULA 07 : AFETOS, MEMÓRIA, SENSOPERCEPÇÃO e suas alterações.

Definições Básicas : O ambiente fornece constantemente informações sensoriais ao


organismo que, por intermédio delas, se auto-regula e organiza suas ações voltadas
à sobrevivência ou a interação social.

Sensação : ​um fenômeno de ​recepção passiva de estímulos.

Percepção : ​um fenômeno de ​recepção ativa de estímulos.


INSIGHT : ​minha linha de raciocínio (exemplo), para lembrar dessa diferença, se dá
pela expressão condição sexual que por vez fui contrária, por causa das expressões
“ativa” e “passiva” da relação, já que, acredito em relações de troca que não se
constituem na dicotomia, enfim… tentando exemplificar a diferença supra : no sexo,
o passivo será aquele que contempla as sensações, proporcionadas pelo ativo,
aquele que as percebe segue motivando.

ALTERAÇÕES PSICOPATOLÓGICAS DA SENSOPERCEPÇÃO

As Ilusões - percepção deformada, alterada de um objeto presente.

Ilusão : ​alteração da sensopercepção. Existe o estímulo, mas a percepção é


alterada e atravessada por afetos.

As alucinações - percepção de objetos (vozes, ruídos, imagens), sem que


estejam presentes na realidade.

Tipos de alucinações : auditivas, visuais, táteis, olfativas e gustativas, cenestésicas


e cinestésicas (Old Boy), funcionais, autoscópica.

As ​alucionoses - a alucinação denominada ​alucinose é o fenômeno pelo qual


o paciente percebe tal alucinação como estranha à sua pessoa, na qual, o
doente vê uma imagem e ouve a voz ou ruído, mas falta a crença que
comumente o alucinado tem em sua alucinação.

Alucinação X Delírio :

Na alucinação, ​há a percepção de algo que não está presente, há a alteração da


percepção : “eu vi” ; “eu senti” ; “eu ouvi”...

​ pessoa que sofre, tem certeza, acredita que “ela é” / “algo está
No delírio, a
acontecendo”, é uma alteração do pensamento que distorce o juízo, falsa
interpretação da realidade. Geralmente, independe da presença porque faz parte de
algo que não existe.

A MEMÓRIA E SUAS ALTERAÇÕES


1. Memória cognitiva (psicológica); fase de registro (percepção, gerenciamento e
início da fixação), fase de conservação (retenção), ​fase de evocação (também
denominada de lembranças, recordações ou repercussão​).

2. Memória genética (filogênese);

3. Memória imunológica (armazenadas pelo sistema imunológico do ser vivo);

4. Memória coletiva ou cultural (conhecimentos e práticas culturais).

Evocação e Esquecimento : varia em possibilidade se a ​memória é imediata,


recente ​ou de ​longo prazo; ​esquecimento pode estar relacionado à ​normalidade​, e
à ​repressão/recalque.​

Principais tipos de memória

Memória de trabalho (de curto prazo, funcional) ;

Memória episódica (episódios da vida singular);

Memória semântica (juízo de conceitos);

Memória de procedimentos (de habilidades como dirigir, andar, etc).

Alterações patológicas da memória

Hipermnésias e Amnésias - ou hipomnésias (que podem ser psicogênicas ou


orgânicas).

● Hipermnesia é uma ​aceleração do ritmo psíquico do que uma aceleração


propriamente da memória, mas como a memória é do psíquico, acaba
sofrendo com isso…

Alterações qualitativas da memória ou paramnésias (deformação do processo de


evocação de conteúdos mnêmicos previamente fixados):

Ilusões mnêmicas e Alucinações mnêmicas.

Alterações do reconhecimento: podem ter origem essencialmente cerebral (as


diferentes formas de agnosias) ou estar mais frequentemente associadas aos
transtornos mentais sem base orgânica definida (predominantemente quadros que
incluem delírio).

O eu é pura memória, é o que nós somos.


A perda na amnésia : algo usual, a infância, a si mesmo…

Memória > Atenção = interesse afetivo.

A AFETIVIDADE E SUAS ALTERAÇÕES

Afetividade é um ​termo genérico​, que compreende várias modalidades de


vivências afetivas, como o ​humor​, as ​emoções e os sentimentos. 7

Para Dalgalarrondo (2008), distinguem-se cinco tipos básicos de vivências afetivas:


◦ 1. Humor ou estado de ânimo;

◦ 2. Emoções (humor e emoções são fenômenos psíquicos e somáticos);

◦ 3. Sentimentos (estados e configurações afetivas estáveis);

◦ 4. Afetos (o que compõe emocionalmente ideias);

◦ 5. Paixões (estado afetivo extremamente intenso).

E O DESEJO ?

Princípio de Prazer : um princípio que, em sua relação com o ​Princípio de


Realidade​, torna-se um ​Princípio do Prazer Possível​ (Maria Rita Kehl, 2002).

Bleuler (1942) denominou de ​catatimia a importante influência que a vida afetiva, o


estado de humor, as emoções, os sentimentos e as paixões exercem sobre as
demais funções psíquicas.

- o aparelho psíquico é afetivo-cognitivo.

Alterações patológicas da afetividade :

Distimia hipertímica ou hipertímica (diferente do trantorno distimia, designa a


alteração básica do humor);
Disforia (irritabilidade) e Euforia (animação excessiva);

Puerilidade (infantilismo emocional).

Alterações das emoções e dos sentimentos :

Apatia; Anedonia; Paratimia (inadequação do afeto); Indiferença afetiva;


Labilidade afetiva e incontinência afetiva; Neotimia (sentimentos e experiências
afetivas inteiramente novos); Fobias (fobia simples, fobia social, agorafobia,
claustrofobia); Pânico; etc.

AULA 10 : As alterações da Vontade;

- amígdala - é a mais relacionada aos instintos.

A vontade é uma dimensão complexa da vida mental,​ relacionada intimamente com


as esferas ​instintiva, afetiva e intelectiva (que envolve avaliar, julgar, analisar,
decidir), bem como com o conjunto de ​valores, princípios, hábitos e normas
socioculturais do indivíduo;​

ATO VOLITIVO OU ATO DE VONTADE ​é pautado por quatro fases, em que


ponderação, análise e reflexão precedem a ​execução motora , é denominada
ação voluntária, e portanto, ​não instintiva e/ou impulsiva/compulsiva.

1. Fase de intenção ou propósito.


2. Fase de deliberação : diz respeito a ponderação cs, levando em conta tanto
os ​motivos (razões intelectuais) como os ​móveis (razões afetivas)
implicados no ato volitivo.
3. Fase da decisão propriamente dita : o sujeito decide fazer ou não fazer aquilo
que estava inclinado a fazer.
4. Fase de execução

Alterações da Vontade : Hipobulia/Abulia diminuição ou até abolição da atividade


volitiva - típica dos depressivos graves.

ATOS IMPULSIVOS X ATOS COMPULSIVOS :


não são voluntários porque não passam por “análise”

PULSÃO, baseia-se no instinto, mas vai para além, porque é uma fixação
que envolve o desejo e as expectativas sociais.

​ m oposição à ação voluntária,​ há os atos impulsivos, que são


Ato Impulsivo - e
uma espécie de curto circuito do ato voluntário, da fase de intenção à fase de
execução. Em função tanto da i​ ntensidade dos desejos ou temores ics ​como da
fragilidade das instâncias, na ponderação e na contenção dos impulsos e dos
​ embre-se das crianças, ​pois afetivamente elas são mais facilmente
desejos. L
atravessadas​; “tiques” movimentos involuntários.

IMPULSOS PATOLÓGICOS: predominam as ações psicomotoras automáticas, sem


reflexão, ponderação ou decisão prévias, de tipo​ instantâneo e explosivo.

O indivíduo dominado pelo ato impulsivo tende a desconsiderar os desejos e as


necessidades das outras pessoas.

EGOSSINTÔNICO, pois, está em “sintonia com o eu” do sujeito - não é visto


como “errado” por ele.

Atos Compulsivos - ou compulsão, ​difere do ato impulsivo por ser reconhecido


pelo indivíduo como indesejável e inadequado,​ assim como pela tentativa de
refreá-lo ou adiá-lo - tentativa de resistir.

A compulsão é geralmente uma ação motora complexa que pode envolver desde
atos compulsivos relativamente simples, como coçar- se, picar-se, arranhar-se, até
rituais compulsivos complexos, como tomar banho de forma repetida e muito
ritualizada, lavar as mãos e secar-se de modo estereotipado, por inúmeras vezes
seguidas, etc.

EGODISTÔNICO, pois, está “contra o eu” do sujeito, NÃO está em “sintonia


com o ego” - é indesejável pelo sujeito, contrário aos valores morais e
anseios de quem os sofre.
Há a ​sensação de alívio ao realizar o ato compulsivo,​ alívio que logo é substituído
pelo retorno do desconforto subjetivo e pela ​urgência em realizar novamente ​o ato
compulsivo.

Atos impulsivos e compulsões relacionados ao desejo e comportamento sexual : o


determinante será ​“causa sofrimento?” [​ “violações” de si mesmo e de outros (?) ] -
dependerá da condição do sujeito frente a situação.

Psicomotricidade e Vontade

Principais alterações da Psicomotricidade : Agitação Psicomotora; Lentificação e


Inibição Psicomotora; Estupor; Estereotipias motoras; Maneirismos; Tiques;
Diversas alterações da marcha (p. 187).

Sempre é importante um diagnóstico diferencial : A causa é neurológica ou


psico-orgânica ? / Porque é a partir dela que temos acesso a outras Funções.

Continuação… As alterações da Linguagem

A linguagem é fundamental na elaboração e na expressão do pensamento.

Algumas alterações da Linguagem - alterações secundárias a lesão neuronal


identificável : AFASIAS - perda da linguagem verbal; PARAFASIA - déficit de
linguagem verbal; AGRAFIA E DISLEXIA - perda e dificuldades com a linguagem
escrita; ALEXIA - perda da capacidade de leitura.

Alterações da linguagem associadas a transtornos psiquiátricos primários;

◦ Logorréia, taquifasia e loquacidade (mania);


◦ Bradifasia (quadros depressivos, estados demenciais e esquizofrenia com
sintomas negativos);
◦ Mutismo e mutismo seletivo;
◦ Ecolalia (esquizofrenia e quadros psico-orgânicos);
◦ Palilalia (semelhante ao anterior, só que repete a si mesmo);
◦ Tiques verbais ou fonéticos e coprolalia;
◦ Glossolalia (neolinguagem)
A l​ inguagem é um importante elemento a ser considerado em entrevistas na
​ or tratar-se da função que temos acesso,​ por excelência, nesta
Saúde Mental p
​ partir de características da linguagem ​(se mais mais
modalidade técnica. A
​ odemos partir para hipóteses de diagnósticos
eloquente, mais vaga, etc.), já p
sindrômicos.

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Referências e indicacões:

http://www.pucsp.br/prosaude/downloads/Matriciamento%20em%20saude%20Mental.pdf

http://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/711/723

http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-44272003000100003

http://www.scielo.br/pdf/ean/v21n3/pt_1414-8145-ean-2177-9465-EAN-2016-0375.pdf

https://site.cfp.org.br/publicacao/suicidio-e-os-desafios-para-a-psicologia/

https://www.youtube.com/watch?v=ZsF1q8pYsj0

https://www.youtube.com/channel/UCFiEI1kDHlO9UQtxx0wj-XA

https://www.google.com.br/search?q=CRP+Diversidade+1%3A+Loucura+e+preconceito&oq=CRP+Di
versidade+1%3A+Loucura+e+preconceito&aqs=chrome..69i57.822j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8

https://www.youtube.com/watch?v=r-XJtS0A1WQ

https://www.google.com.br/search?q=CRP+Diversidade+69%3A+Luta+antimanicomial&oq=CRP+Div
ersidade+69%3A+Luta+antimanicomial&aqs=chrome..69i57.1126j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8

https://www.youtube.com/watch?v=FBt9gxhtv_A

https://www.google.com.br/search?q=%E2%80%9CTranstorno+mental%3A+o+que+%C3%A9%3F%
E2%80%9D+(M%C3%A1rio+Eduardo+Costa+Pereira%2C+2014)&oq=%E2%80%9CTranstorno+me
ntal%3A+o+que+%C3%A9%3F%E2%80%9D+(M%C3%A1rio+Eduardo+Costa+Pereira%2C+2014)&
aqs=chrome..69i57.1069j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8

https://vimeo.com/102726030

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SEGUNDO SEMESTRE

F(?) e suas alteracões.

CID-10 (1993) :

● O termo “transtorno” é usado por toda a classificação, de forma a evitar


problemas ainda maiores inerentes ao uso de termos tais como “doença” ou
“enfermidade”.

● “Transtorno” não é um termo exato, porém é usado para indicar a


existência de um conjunto de sintomas ou comportamentos clinicamente
reconhecíveis.

● Um transtorno está associado, na maioria dos casos, a sofrimento e


interferência com funções pessoais.

● Desvio ou conflito social sozinho, sem disfunção pessoal, não deve


ser incluído em transtorno mental, como aqui definido.

Transtornos Mentais e Comportamentais da CID-10 (F00 – F99)

F00 – F09 : ​Transtornos mentais orgânicos, inclusive os sintomáticos;

F10 – F19 : ​Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de


substância psicoativa;

F20 – F29 : ​Esquizofrenia, transtornos esquizotípicos e delirantes;

F30 – F39 : ​Transtornos do humor [afetivos];

F40 – F48 : ​Transtornos neuróticos, transtornos relacionados ao estresse e


transtornos somatoformes;

F50 – F59 : ​Síndromes Comportamentais associadas com distúrbios fisiológicos


e fatores físicos​;

F60 – F69 : ​Transtornos da personalidade e do comportamento do adulto;


F70 – F79 : ​Retardo Mental;

F80 – F89 : ​Transtorno do desenvolvimento psicológico;

F90 – F98 : ​Transtornos do comportamento e transtornos emocionais

que aparecem habitualmente na infância e na adolescência;

F99 : ​Transtorno mental não especificado

ESQUIZOFRENIA

F20 – F29: Esquizofrenia, transtornos esquizotípicos e delirantes;

A esquizofrenia é um transtorno psíquico severo que se caracteriza


classicamente por uma coleção de sintomas que podem ocorrer, como :

alterações do pensamento​, ​alucinações (sobretudo auditivas), ​delírios ​e ​perda


de contato com a realidade​. Junto da paranoia (transtorno delirante
persistente) e dos transtornos graves do humor, como o transtorno bipolar, as
esquizofrenias compõem o grupo das psicoses.

Ou seja: alteram-se sobretudo o juízo de realidade, a sensopercepção, o


pensamento/linguagem e a vivência do Eu.

Relembrando - Principais tipos de delírio:

● Delírios persecutórios,
● Delírios de grandeza,
● Ciúme patológico,
● Delírios de referência,
● Delírios somatoformes,
● Delírios religiosos,
● Delírios amorosos,
● Delírio misto, em relação aos anteriores.

O documentário “Estamira” (Marcos Prado, 2004) aborda de forma


sensível uma personagem que sofre com esquizofrenia.
Três principais subtipos de Esquizofrenia :

● Esquizofrenia paranoide (F20.0);

● Esquizofrenia hebefrênica (F20.1);

● Esquizofrenia catatônica (F20.2).

Outros tipos de Esquizofrenia de acordo com o CID-10:

● Esquizofrenia indiferenciada (F20.3);


● Depressão pós-esquizofrênica (F20.4);
● Esquizofrenia residual (F20.5);
● Esquizofrenia simples (F20.6);
● Outra esquizofrenia (F20.8);
● Esquizofrenia, não especificada (F20.9).

Esquizofrenia (F20) x Transtornos psicóticos agudos e transitórios (F23)


● Para ser diagnosticada a Esquizofrenia (F20), sintomas devem estar
presentes por ​pelo menos​ um mês.

Outros transtornos Psicóticos


● Transtorno esquizotípico (F21);
● Transtornos delirantes persistentes (F22);
● Transtornos psicóticos agudos e transitórios (F23);
● Transtorno delirante induzido (F24);
● Transtornos esquizoafetivos (F25);
● Outros transtornos psicóticos não orgânicos (F28);
● Psicose não orgânica não especificada (F29).

A Psicose

● Conflito entre o Eu (ego) e a realidade.


◦ Principal mecanismo de defesa utilizado: projeção;

◦ Nas psicoses, o Eu muitas vezes recusa novas percepções e cria um


novo mundo externo a partir dos desejos do Isso (Id);

◦ O delírio, característico das psicoses, é uma reconstrução do mundo


externo que surge a partir de uma frustração intolerável do desejo
inconsciente.

● O delírio preenche uma fenda entre o Eu e a realidade na psicose


assim como a fantasia o faz na neurose;

● Desta forma, podemos entender o delírio como uma “tentativa de cura”


de uma frustração intolerável.

Afinal,
O que é a “realidade”?
● Tanto na neurose quanto na psicose interessa a questão não apenas
relativa a uma perda da realidade, mas também a um substituto para
realidade:
◦ Na neurose: o sintoma (histérico, obsessivo ou fóbico) e seu desejo
ics;
◦ Na psicose: o delírio e sua realidade reconstruída a partir de uma
recusa.

Qual a função do medo e da desconfiança nas sociedades capitalistas


neoliberais? O que tem acontecido com nossas referências simbólicas?

Tratamento medicamentoso - Esquizofrenia: ​é feito a base de medicacão


antipsicótica, ​que basicamente ​suprime a atividade dos receptores de
dopamina ​(precursora natural de adrenalina e da noradrenalina e dos outros
neutotransmissores com funcão estimulante do sistema nervoso central);

Efeitos colaterais dos medicamentos de primeira geracão


Efeitos extrapiramidais: intensas alteracões psicomotoras;
Agravamento dos sintomas negativos;

Alteracões corporais (ginecomastia, galactorréia, acúmulo de gordura na cintura/


ganho de peso);

Uso crônico: catatonia, protusão da língua e mastigacão contínua, parkinson


farmacológico;

Disfuncão erétil e anorgasmia

Como ajudar alguém com


Esquizofrenia?

Incentive-o a permanecer em tratamento;

Lembre-se de que suas crenças ou alucinações
parecem muito reais para eles (não há razões
para impor a nossa “realidade”);

Diga-lhes que você reconhece que todos têm o
direito de ver as coisas de sua maneira;

Seja respeitoso, solidário e gentil, sem tolerar
comportamento perigoso ou inadequado;

Verifique se há algum grupo de suporte e/ou
serviço de assistência à Saúde Mental em seu
território;

Lembrem-se: informação promove saúde!
Louis Wein (1860-1939)

Vincent Van Gogh

Arthur Bispo do Rosário (1909-1989)

Profissão Repórter - doenças psiquiátricas graves 01/02

https://www.youtube.com/watch?v=Sbacc2OIbiI

A Liga - Esquizofrenia e Bipolaridade - 10/09/13 COMPLETO (HD)


https://www.youtube.com/watch?v=L6siVfiwtkk

TRANSTORNOS DO HUMOR

O que é “sofrer” ? Qual o limite do sofrimento?

F30 – F39: Transtornos do humor (afetivos);

Alteram-se sobre tudo a afetividade, a vivência do tempo/espaco, a


psicomotricidade, a vontade, o pensamento/linguagem e a vivência do Eu.

… classificam-se por uma colecão de sintomas em que a pertubacão fundamental é


alteracão do humor ou afeto, ​usualmente para ​depressão ​(com ou sem
ansiedade associada) ou ​elacão.

Em geral são acompanhados de uma ​modificacão do nível global de atividade, ​e


a maioria dos outros sintomas secundários a estas alteracões do humor e da
atividade são facilmente compreensíveis no contexto destas alteracões.

Três grandes categorias de Transtornos de humor:

- T. Maníacos (taquipsiquismo)
Diagnóstico diferencial: F.30 - Episodio maníaco; F.30.0 - Hipomanía; F.30.1 -
Mania sem sintomas psicóticos; F.30.2 - Mania com sintomas psicóticos.

- T. Depressivos

Diagnóstico Diferencial: F.32 - Episódio Depressivo (que pode ser leve, moderado, e
grave com ou sem sintomas psicóticos); F.33 - Transtorno depressivo recorrente
(que pode estar atualmente em um episódio leve, moderado, grave com ou sem
sintomas psicóticos ou em remissão).

- T. Bipolares (antiga ​psicose maníaco-depressiva).

Diagnóstico Diferencial:

F31.0: Transtorno afetivo bipolar, episódio atual hipomaníaco

F31.1: Transtorno afetivo bipolar, episódio atual maníaco sem sintomas


psicóticos
F31.2: Transtorno afetivo bipolar, episódio atual maníaco com sintomas
psicóticos
F31.3: Transtorno afetivo bipolar, episódio atual depressivo leve ou moderado
F31.4: Transtorno afetivo bipolar, episódio atual depressivo grave sem sintomas
psicóticos
F31.5: Transtorno afetivo bipolar, episódio atual depressivo grave com sintomas
psicóticos.
F31.6: Transtorno afetivo bipolar, episódio atual misto
F31.7: Transtorno afetivo bipolar, atualmente em remissão

Sugestões
● Livros:
◦ O tempo e o cão (Maria Rita Kehl, 2010);
◦ Mal-estar, sofrimento e sintoma (Christian Dunker, 2015).

DEPRESSÃO COMO UM SINTOMA SOCIAL


A Melancolia

● Termo derivado do grego ​melas (negro) e ​kholé (bile) para designar,


desde a Antiguidade, uma forma de sofrimento caracterizado pelo ​humor
sombrio​, isto é, por uma ​tristeza profunda​, um estado depressivo capaz de
conduzir ao suicídio, e por ​manifestações de medo e desânimo que
adquirem ou não o aspecto de um delírio.

Alguns aforismos importantes:

● A tristeza, o desânimo, o tédio e a angústia são inerentes a todas as


sociedades humanas;

● Levar uma vida interessante não é sinônimo de levar uma vida “feliz”;

● A falta e as perdas têm funções primordiais na constituição do psiquismo;

● Algumas pessoas são mais vulneráveis que outras a perdas e frustrações;

● Quanto maior a depressão, maior o empobrecimento do mundo subjetivo


de quem sofre.

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KEHL, M. R. (2009) ​ O tempo e o cão:​ a atualidade das depressões. São Paulo: Boitempo.

Sobre O TEMPO E O CÃO

(...) ​Maria Rita Kehl toma como ponto de partida um dos pensamentos de Valéry em seu
ensaio sobre a Crise da inteligência: “não existe mais o tempo em que o tempo não contava”.
Vivemos o tempo da impaciência e da não reflexão. Mais: a vida moderna transforma a
fisiologia do nosso espírito, da nossa percepção e principalmente daquilo “que fazemos e do
que se faz conosco a partir de nossas percepções”. Adeus trabalhos infinitamente lentos...
Adeus perfeições da linguagem. É tempo de impaciência, rapidez da realização, variações
bruscas da técnica. O homem transforma-se em “entidade bem-definida” e, como tal, “mais que
objeto de especulação, transforma-se em verdadeira coisa”. ​A máquina nos governa​; mas o
depressivo se recusa a fazer parte dessa máquina. ​Para a máquina, passado e futuro não contam​.
Lembremos que ​o mundo moderno nos impõe um “presente eterno” que tende a abolir aquilo que
Valéry definiu como as duas grandes invenções da humanidade – o passado e o futuro. Ao criar o
tempo, diz ele, o homem não apenas constrói perspectivas “aquém e além dos seus intervalos de
reação, mas, muito mais que isso, vive muito pouco no instante mesmo. Sua morada principal está
no passado e no futuro. ​Vive no presente apenas forçado pela sensação: prazer ou dor. Pode-se
dizer dele que lhe falta indefinidamente o que não existe”​. ​É essa a rebeldia do depressivo: buscar
indefinidamente o que não existe. Mas os ​três ensaios do livro vão muito além da análise do
sujeito​. Mais do que uma moral da intimidade, vemos no depressivo uma regra de conduta no
mundo. Não interessa à autora pensar apenas certos aspectos de sua existência, mas a visão total
que ele tem do mundo. Os ensaios ​mostram, pois, a depressão como um sintoma social e é isso que
torna os depressivos tão diferentes e sedutores no pensamento de uma ​psicanalista que alia a
sensibilidade poética, as dores da alma e o sentimento do mundo​. ​Eis sua hipótese: ​“as
depressões, na contemporaneidade, ocupam o lugar de sinalizador do ‘mal estar na
civilização’ que desde a Idade Média até o início da modernidade foi ocupado pela
melancolia”. ​Ora, apesar das diferenças, mostradas no livro, melancolia e depressão têm em
comum aquilo que escreveu dom Duarte Nunes em 1437 sobre a confluência de dois afetos – “a
lembrança de uma coisa aliada ao desejo desta mesma coisa”.

Adauto Novaes

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