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Quais atributos devem ter a

liderança para as novas


gerações

As diversas mudanças ocorridas na sociedade e o incremento da


tecnologia trouxeram modificações também para as organizações, que
hoje lidam com outro perfil de colaboradores, que trazem outras
expectativas e demandas. As transformações dos costumes, dos valores,
das leis, da ciência, da linguagem e especialmente o avanço das
tecnologias, afeta em grande medida o desenvolvimento social e
organizacional, o que requer mudanças em relação a processos
organizacionais e também em relação à gestão de pessoas e ao estilo de
liderança requerido.

Diferentes épocas demandam diferentes estilos de liderança, pois cada


geração é afetada pelo momento histórico em que vive e seus membros
trazem novos valores e anseiam por diferentes tipos de ambiente de
trabalho e reivindicam novas atitudes das lideranças.

A geração Y, também conhecida como Millenials, composta por pessoas


nascidas entre 1980 e 1999, levou às organizações um grupo com
expectativas bem diferentes das gerações antecessoras (Geração X e
Baby Boomers), o que trouxe desafios para os modelos tradicionais de
liderança. Essa geração valoriza muito mais a qualidade de vida,
preferindo, muitas vezes, tomar decisões de carreira baseadas no seu
bem-estar em detrimento de outros aspectos como a remuneração ou
status. Além disso, são críticos em relação a padrões ou relações
estereotipadas.

Atualmente, temos vivenciado o ingresso no mercado de trabalho, de


outro grupo de pessoas, os nascidos a partir do ano de 1995, conhecido
como a geração Z. Os membros da geração Z cresceram em um
ambiente de onde há uma ampla disponibilidade de acesso a internet e a
informação e, muitas vezes, preferem trabalhar e se comunicar
virtualmente, além de controlar seu próprio tempo e seu ritmo de
trabalho e lazer. Essa geração valoriza ainda mais a flexibilidade e a
liberdade, e seus membros buscam por ambientes onde possam
prosperar e se mostram mais abertos ao risco e são mais tolerantes com
as diferenças raciais, religiosas e sexuais.

As gerações Y e Z que cresceram em um mundo cada vez mais


tecnológico e dominado pela revolução digital. Eles possuem valores,
demonstram atitudes, fazem escolhas e defendem preferências de modo
completamente diferente de seus predecessores. Assim, esses
colaboradores também esperam das empresas e das lideranças outra
postura.
Diante desse novo contexto, as empresas devem se atentar para
capacitar seus lideres, já que os trabalhadores das gerações Y e Z
requisitam estilos de liderança onde elementos como autoridade,
atitudes, fatores motivacionais e sistema de avaliação diferencia-se em
muito dos modelos tradicionais. Entre os atributos que a liderança deve
ter para lidar com as novas gerações estão:

 Lideranças flexíveis e adaptáveis, que reconheçam e valorizem as


diferentes habilidades dos seus liderados. Lideres que conseguem
conduzir as diferentes perspectivas em um grupo de trabalho e
agir de forma mais igualitária, reconhecendo os esforços de seus
liderados e resultados parciais são melhores aceitos;
 O líder deve ter habilidade de formar ou incluir-se em
comunidades de interesse, deixando claro seu saber e o que ainda
não sabe, sendo capaz de mobilizar suas redes de relacionamento
para alcançar os objetivos;
 Ser capaz de fomentar a cultura da mudança constante e o uso
pleno da tecnologia. As novas gerações esperam que seus lideres
estimulem cada vez mais a utilização de processos automatizados
ou robotizados que permitam a otimização contínua das tarefas;
 Forneça autonomia e espaço para que os liderados busquem seus
próprios recursos e compartilhem com os demais as informações
em tempo real;
 Ser um líder capaz de inspirar e estabelecer-se dentro do grupo
como um comportamento. Tornando-se uma figura vista como
participante do grupo e que funcione como um mentor, valorizando
seus liderados diante dos objetivos e não somente para os
objetivos.

Nesse novo contexto, a liderança torna-se mais uma posição que deve
ser redistribuída ao longo dos projetos para aqueles colaboradores que
detenham maior capacidade ou melhores informações, do que um cargo
ou uma função estanque e hierárquica.
Por fim, é importante que o líder invista em novos talentos e incentive à
diversidade e o combate ao preconceito, encontrando o que é comum às
diferenças e trabalhando para construção do bem comum.

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