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AULA 1 – 15/05/2017
AVALIAÇÕES
1ª AVALIAÇÃO:
6 audiências de instrução em Varas do Trabalho. Não pode ser de conciliação ou
adiamento, tem que ter oitiva de parte ou de testemunha. Precisam ser juízes
diferentes, mas podem ser na mesma vara. Em geral, as audiências de instrução são as
últimas da pauta. Normalmente, as audiências são feitas de manhã.
2 audiências no MPT, com procuradores diferentes. Podem ser de qualquer coisa, menos
adiamento.
2 sessões de turma do TRT, em turmas e datas diferentes. Se forem na mesma data,
precisa provar, por meio do diário oficial, que foram em horários diferentes. As turmas
do TRT ficam no final de linha de Nazaré.
Data de entrega das atas e certidões: 23 de agosto. Não tem aula, mas a professora vai
estar aqui das 8 as 11h. Se assistir tudo antes, pode trazer antes sem problemas. Só
aceita ata impressa e entregue aqui na UFBA! Não precisa de relatório, basta o
comparecimento.
2ª AVALIAÇÃO
Prova escrita e individual: peça processual
1ª chamada: 21/08
2ª chamada: 23/08
Não tem terceira chamada. Não precisa formalizar o pedido de 2ª chamada na
secretaria, basta comparecer.
Será: peticão inicial ou contestação ou sentença ou recurso ordinário.
Algumas aulas serão teóricas, mas a maioria será de resolução de peças. A professora
enviará as peças por e-mail.
Vamos trabalhar com o direito material vigente, caso a legislação mude antes da prova,
vamos discutir em sala.
BIBLIOGRAFIA
Qualquer livro de prática serve. Muitos deles pecam porque parecem muito mais livros
de processo do trabalho. A professora aconselha a pegar as provas antigas da OAB e
resolver. Melhor livro de direito material: Maurício Godinho Delgado - mas o livro é
enorme. Se quiser apenas revisar, o livro que parece uma apostila é o de Renato Saraiva,
que sempre fecha com o TST, sendo possível a revisão das súmulas. Quanto a processo do
trabalho, a professora indica para a parte inicial (até recursos e execução) a obra de
Mauro Scchiavi. A parte de recursos do livro dele não é boa, por isso, a professora indica
Carlos Henrique Bezerra Leite para a parte de recursos. Esses são livros mais
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ALUNA: MARIANA RIBEIRO DE ALMEIDA
PRÁTICA TRABALHISTA
PROFESSORA: ROSÂNGELA LACERDA
A CLT do vade não vem com um índice adequado. Por ser um texto muito antigo, ela veio
sofrendo diversas modificações legislativas e interpretativas. Não tem como decorar
todas as súmulas e OJs do TST que cumprem esse papel. Por isso, para fazermos as
peças, precisaremos do índice da CLT grandona, o do vade não serve. A professora gosta
bastante da CLT da LDR. Para a prova, pode usar a CLT toda, inclusive sumula e OJ, mas
não pode estar comentada. É bom trazer o vade, porque pode precisar de normas do
CPC e CC. Precisa ser a CLT de 2017.
Atenção, o TST não se submete ao STJ, mas tão somente ao STF. O STJ só interfere
quando há conflito de competência, por ex, juiz de direito diz que é matéria trabalhista,
e o juiz do trabalho diz que é matéria da competência da justiça comum. Quem resolve
esse tipo de conflito é o STJ, decidindo sempre a favor da Justiça Estadual, é uma
questão política, de poder. Não existe, portanto, recurso especial na JT. Entretanto,
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PROFESSORA: ROSÂNGELA LACERDA
existe recurso de revista para o TST. O TST, nas instruções normativas, diz qual parte da
disciplina dos recursos especiais do CPC aplica-se ao recurso de revista.
Nem todas as cidades são sede de vara do trabalho. Somente as cidades de maior
pujança econômica o são. A vara do trabalho, a depender da lei, pode ter jurisdição
também nas cidades vizinhas, não somente nas cidades sede. Nas cidades onde não havia
vara do trabalho nem sede nem vizinha, os juízes de direito da cidade assumiam a
função de juiz do trabalho. Hoje em dia, isso não existe mais, porque ampliou-se tanto a
jurisdição trabalhista quanto a quantidade de varas.
AULA 2 – 17/05/2017
Em tese, os estatutários deveriam estar na ADM direta, nas autarquias e nas fundações.
Já o regime celetista deveria estar nas empresas publicas e sociedades de economia
mista, que tem personalidade de pessoa jurídica de direito privado. A função delas é a
intervenção no domínio econômico, elas não prestam serviço publico (em regra).
Ações coletivas strictu sensu: servem para tutelar direitos coletivos, difusos e individuais
homogêneos. A competência não é do tribunal, mas sim da vara do trabalho da
localidade onde estiver ocorrendo o dano.
Dissídios coletivos de natureza econômica: visam levar ao PJ, para julgamento, a pauta
de reivindicações da categoria. O PJ, para exercer o poder normativo, precisa verificar a
constitucionalidade e legalidade da reivindicação, assim como o histórico de conquistas
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Já o dissídio coletivo de greve é aquele que precede a greve. Não existe greve ilegal! A
greve pode ser abusiva quando desrespeita os requisitos legais; e pode ser
inconstitucional se exercida por quem não pode, Forças Armadas por ex, mas ilegal não.
A primeira parte meritória do dissídio coletivo de greve é verificar se se trata de greve
abusiva. Se não for abusiva, parte-se para julgar os direitos que estão sendo
reivindicados.
O dissídio coletivo jamais sera julgado pela vara, sempre pelos tribunais. Via de regra, é
o TRT que julga, mas se for supra regional ou nacional, é o TST que julga.
Se o conflito abranger a jurisdição dos dois TRTs de São Paulo, porém, devido a uma lei
especial, o dissídio é julgado não no TST, mas no TRT da capital.
As normas coletivas negociadas tem prazo mínimo de um ano e máximo de dois anos.
Não se usa muito o prazo máximo. A sentença normativa tem prazo mínimo de 1 ano e
máximo de 4 anos. É por isso que os sindicatos preferem os dissídios coletivos, porque as
normas tem prazo de validade pequeno. O TST entende que as normas coletivas tem
ultratividade, ou seja, aplicam-se além do seu prazo, até o advento de uma nova norma
coletiva negociada. Essa é uma questão polêmica, e que é um dos objetos da reforma
trabalhista. Súmula 277 do TST.
audiência deve ser una, porem, por uma questão de logística, geralmente as varas do
trabalho fazem duas audiências. A primeira é inauguração de conciliação, já a segunda é
a de instrução.
AULA 3 – 24/05/2017
1. VERBAS RESCISÓRIAS
Existem diversas circunstâncias que podem ocasionar a rescisão contratual, fato que dá
ensejo às verbas rescisórias. Estas não são devidas durante o vínculo, mas justamente
com o fim dele. Uma parte do FGTS se converte em verbas rescisórias. É comum que não
sejam pagas.
A depender do motivo da rescisão, as verbas rescisórias variam. Existe um modelo
básico, que é o da despedida sem justa causa, englobando todas as verbas rescisórias. A
partir dele, entenderemos todos os demais. Precisamos decorar as 9 verbas rescisórias.
Exemplo de cálculo
Data de início do vínculo: 12/03/2012
Data de término do vínculo: 24/05/2017
1. Saldo de salário: geralmente é pago pelo empregador mensalmente, até o quinto dia
útil do mês subsequente. O empregador costuma pagar o valor cheio, e não fracionado.
Ou seja, em abril, o empregador paga o salário referente ao mês de março. Porém, pode
acontecer, embora não seja comum, que o empregador pague no dia 25 o salário
daquele mesmo mês. Nesse dia 25, ele vai pagar o valor cheio, como se a pessoa tivesse
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A primeira interpretação dada pela jurisprudência entendeu que o aviso prévio dado
pelo empregado avisando da demissão seria sempre de 30 dias. Porém, depois, essa
interpretação mudou, de modo que o aviso prévio do empregado também deve ser
proporcional. Quando o empregado opta pelo aviso prévio indenizado, muitas vezes o
empregador abre mão do valor, porque a pessoa não tem muitas condições, ou porque
seria muito difícil correr atrás daquele dinheiro.
Projeção de data: são os dias exatos corridos, importa se o mês tem 30 ou 31, tem que
ver direitinho! Não tem aquela presunção de que é sempre 30. Tem que fazer a regra da
mão direita. A data projetada é muito importante. Colocar de vermelho. O prazo
começa a contar do primeiro dia útil subsequente ao aviso.
Aviso prévio trabalhado: ou trabalha com carga horaria reduzida todos os dias, ou
trabalha com carga horaria normal todos os dias e folga em alguns. Isso serve para o
empregado poder procurar um novo emprego.
A data de extinção do vínculo é sempre a data de termino do aviso prévio, seja ele
trabalhado ou indenizado. Isso vai refletir no registro na CTPS, na qual deve constar a
data projetada.
AULA 4 – 29/05/2017
12/03/2013
11/03/2014
12/03/2014
11/03/2015
12/03/2015
11/03/2016
12/03/2016
11/03/2017
12/03/2017
08/07/2017 (DATA PROJETADA)
Trabalhou 3 meses e 26 dias de período aquisitivo. Como 26 é maior que 15, considera-se
como 4 meses, de modo que deverá o empregado receber o equivalente a 4/12 de
férias.
Quando o empregador violar o período concessivo, ele deve indenizar as férias em
dobro! Ou seja, o empregado goza do período normal de férias, mas recebe o dobro do
que deveria receber.
Se, no entanto, a rescisão contratual ocorrer durante o período concessivo, o
empregador deverá pagar as férias devidas de modo simples. Nesse caso, será ferias
vencidas, verba rescisória. A professora disse que é para puxar um tópico diferente
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quando for assim, não listar junto com as férias que serão indenizadas em dobro.
LC 110/2001: estabeleceu que o empregador deveria depositar 50%, e não 40%, para
cobrir os desvios que o governo fez com o dinheiro do FGTS.
O normal é que o empregado recolha os 40% junto com o FGTS que está na conta. A
multa deverá ser paga, em geral, na rescisão sem justa causa. O empregado que pede
demissão não tem direito a multa, nem a sacar o que está lá na conta do FGTS, mas, ele
pode ter acesso ao extrato, e reivindicar diferenças a serem recolhidas. A secretaria da
vara, quando houver execução desse pedido, recolherá o dinheiro para a Caixa
Econômica Federal. O empregado não coloca o dinheiro no bolso imediatamente,
somente quando ocorrer uma das hipóteses taxativas.
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Então, o FGTS tem uma parte de recolhimento mensal, e uma outra verba que é de
multa.
Atividade: dizer quais são as verbas devidas em caso de demissão sem justa causa, com
justa causa ou a pedido do empregado.
Pediu demissão: saldo de salário SIM; aviso prévio NAO; 13º salário proporcional SIM;
ferias vencidas + 1/3 SIM; ferias proporcionais + 1/3 SIM; Multa de 40% do FGTS não;
pode pedir diferenças no FGTS se identificar no extrato, mas não poderá sacar, vai ficar
lá retido na conta; indenização substitutiva do seguro desemprego NÃO; 467 se
conseguir; 477 dependendo da data (conta se como se fosse aviso prévio indenizado).
AULA 5 – 31/05/2017
Na aula passada, vimos que as verbas rescisórias podem variar de acordo com a causa da
rescisão.
2.1. BIENAL: deve ser analisada primeiro, antes da quinquenal, embora trabalhem
juntas. A bienal é computada dois anos para a frente, a partir da data projetada do aviso
prévio, se for indenizado. Se for trabalhado, na própria data de encerramento do
vínculo. Também é chamada de prescrição total, porque alcança todas as verbas
trabalhistas.
Usando as datas da aula passada:
Início 12/03/2012
Término 24/05/2017
Data projetada 08/07/2017
Mesmo que a prescrição bienal esteja escancarada, precisa contestar todos os pedidos,
um a um, vai dar trabalho mesmo. Ainda que você saiba que o processo será extinto sem
julgamento do mérito, argua todas as matérias de defesa. Argui primeiro a bienal, e
depois a quinquenal.
2.2. QUINQUENAL
Essa é computada cinco anos para trás, a partir da data de protocolo da petição inicial.
Todas as verbas anteriores a essa data estarão prescritas.
Por isso, não adianta trabalhar 20 anos para alguém que faz tudo errado, porque,
quando for ajuizar reclamação, só poderá pleitear os direitos relativos aos últimos 5
anos (caso o advogado da parte contraria argua a prescrição, o que ocorre 90% das
vezes).
HORAS EXTRAORDINÁRIAS
Decorrem do labore sobre jornada ou do intervalo intrajornada suprimido. Existem essas
2 hipóteses. Imagine que a pessoa tem uma remuneração de 1200 semanais, e trabalha
44h semanais. O divisor, que depende da quantidade de horas semanais, para 44h, é 220.
Logo, o valor normal da hora de trabalho será 5,45. Se for uma quantidade de horas
diferentes, tem que fazer regra de três para saber qual é o divisor.
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As horas extras são remuneradas acima do valor das horas normais. Se for 50%, nesse
caso, o valor da hora extra será 8,18. Suponhamos que esse trabalhador:
Março 2017 - 10h extras: 81,80
Abril 2017 - 17h extras: 139,06
Maio 2017 - 20h extras: 163,60
Junho 2017 - 15h extras: 122,70
As horas extras compõem uma remuneração variável, é diferente das gratificações, por
ex, que tem um valor fixo. A remuneração das horas extras vai depender da quantidade
de horas trabalhadas.
As horas extras vão refletir em 5 outras verbas trabalhistas. As verbas trabalhistas não
podem ser pensadas de forma estanque, porque umas interferem no cálculo das outras.
As horas extraordinárias possuem os seguintes reflexos:
Aviso prévio proporcional
13º salário integral e proporcional
Férias integrais e proporcionais, acrescidas de 1/3
FGTS + 40%
Repouso semanal remunerado – Súmula 172 do TST
PESQUISAR O CÁLCULO DESSES REFLEXOS E DECORAR. A professora vai cobrar, mas não
vai ensinar. Olhar a lei e jurisprudências.
3. GARANTIAS DE EMPREGO
3.1. DECENAL: já falamos dela. Tem uma importância histórica, porque foi substituída
pelo regime do FGTS + 40%. Trata-se, contudo, de um gancho para falarmos sobre
garantia de emprego. A professora prefere esse termo do que "estabilidade". Vamos ver
algumas delas, existem outras.
3.2. DIRIGENTE SINDICAL - ART. 8, VIII, CF e S 369 do TST. O dirigente sindical não pode
ser dispensado pelo empregador, salvo em caso de falta grave, caso em que se exige,
ainda, a instauração do inquérito judicial para apuração de falta grave. Apesar do nome,
é uma verdadeira ação judicial, ajuizada pela empresa em face do trabalhador. Busca-se
a demonstração da ocorrência da falta grave. O pedido é a constatação da falta grave e
a extinção do vínculo. Se a sentença for procedente, ela será constitutiva, e não
declaratória. O vínculo extingue-se a partir do transito em julgado da sentença. Se a
sentença for improcedente, ela será declaratória, significando que não houve falta
grave.
O dirigente sindical pode ficar bastante tempo com essa estabilidade, porque é o
estatuto dos sindicatos que indica o período de mandato, e a garantia se estende desde
o registro da candidatura até 1 após o termino do mandato. Isso deu ensejo a muitos
abusos por parte dos sindicatos, que indicavam muitos dirigentes. O TST, então,
estabeleceu que, embora o estatuto do sindicato possa indicar quantos dirigentes quiser,
no máximo 7 teriam direito a estabilidade sindical. Súmula 369 do TST. Art. 522 da CLT
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AULA 6 – 12/06/2017
4. Garantias de emprego
4.1. Decenal: importância histórica, vigente quando da edição da CLT. Foi instituído por
força do regime militar o regime de FGTS, primeiramente opcional e depois obrigatório.
4.2. Dirigente Sindical - art. 8, VIII, CF
4.4. Gestante - art. 10, II, b do ADCT: se estende desde a confirmação da gravidez ate
cinco meses apos o parto. É uma responsabilidade objetiva, não precisa que o
empregador saiba da gravidez, nem mesmo que a própria gestante saiba. E qual é o
parâmetro? A data da ultrassom. Como assim? Se na ultrassom estiver dizendo que no dia
X a gestante estava com “n” semanas, tem que fazer a conta para aferir o momento de
concepção. Se já estava grávida, a garantia é devida. Se a mulher engravidar durante o
prazo de aviso prévio de emprego, ela faz jus à garantia mesmo assim.
E se a empresa mandou embora mas não sabia que estava gestante? Aí depois a
empregada avisou que estava grávida? A empresa deve mandar uma carta com AR para
residência da empregada, oferecendo o emprego de volta em caso de confirmação da
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gravidez.
As empregadas domésticas também adquiriram essa mesma estabilidade, pois antes elas
não tinham.
POSTULAÇÃO DO AUTOR
decadencial de 2 anos. Esta última precisa de deposito prévio, já aquela não. E lembre-
se que a ação anulatória só é cabível diante da alegação de que houve vício de
consentimento.
Se não há acordo, o juiz deve abrir os arquivos de defesa. Até a véspera da audiência, os
arquivos de defesa devem ser enviados pelo reclamado. Defesa é gênero, do qual são
espécies: contestação, exceção e reconvenção. O processo é eletrônico, razão pela qual
o juiz não recebe nada em papel. O juiz vai fixar um prazo para manifestação do
reclamante. O protocolo é feito pela internet.
Audiência de instrução: oitiva do reclamante, depois, do reclamado ou preposto. O juiz
pode dispensar, porque existe interrogatório, e não depoimento. Não se pode dispensar a
oitiva de testemunha, porque isso violaria o contraditório. Depois de ouvir as partes,
ouvem-se as testemunhas, primeiro as do reclamante e depois as do reclamado. Depois
disso, encerra-se a instrução processual. Depois disso, vem as razões finais, que
normalmente são reiterativas. O prazo das razões é de dez minutos, independente da
quantidade de litisconsortes no pólo ativo ou passivo da demanda. Depois, há a segunda
tentativa de conciliação, que, em geral, é inexitosa.
2. Reclamação verbal ou escrita - art. 840, caput, CLT - em desuso. Esse artigo prevê
que a reclamação trabalhista pode ser verbal ou escrita. A parte que prevê reclamação
trabalhista verbal esta em desuso. O PJE não comporta arquivos de áudio, é um sistema
pensado para arquivos escritos. Como faz para juntar mídias de vídeo ou áudio ao
processo? Grava em um CD e este é entregue em audiência, para que a ata valha como
recibo.
3. Requisitos da inicial trabalhista - art. 840, parágrafo 1º, CLT versus art. 319 do CPC.
Repare que nem precisa indicar os fundamentos jurídicos, de acordo com o art. 840.
Logo, na condição de partes, vamos usar os requisitos previstos no CPC.
4. Valor da causa: é necessário? Antes, havia uma controvérsia sobre isso, porque o art.
840 não traz como requisito. No entanto, precisa saber qual o valor da causa, para
determinar o rito. Essa discussão foi superada, porque, no PJE, tem que colocar o valor
da causa, senão, simplesmente não protocola o processo.
AULA 7 – 14/06/2017
3. Requisitos da inicial trabalhista - art. 840, ss1, CLT versus art. 319 do CPC
Os requisitos do art. 840 são muito simplórios, não devem ser observados de forma
exclusiva. O advogado deve atentar para os requisitos do art. 319 do CPC. Se não tiver
domínio de todos os dados, pode fazer a petição inicial dizendo que os dados serão
complementados depois. Porém, existem determinados dados sem os quais a pessoa não
consegue nem cadastrar o processo.
O inciso VII não se aplica ao processo trabalhista, porque aqui não ha opção de dispensar
a tentativa de conciliação.
S. 269 do TST: o indeferimento somente é cabível se, mesmo intimada para suprir o
defeito em 15 dias, a parte ainda assim não o fizer.
ATENÇÃO PROVA - A petição inicial não será líquida, porque aí precisaríamos fazer os
cálculos.
NÃO É PRA COLOCAR XXXX NO LUGAR DOS NÚMEROS
O VALOR DA CAUSA TEM QUE SER SEMPRE SUPERIOR A 37.480 REAIS - NÃO SE REFERIR A 40
SALÁRIOS MÍNIMOS. Por segurança, colocar sempre 40 mil.
Pode colocar qualquer valor acima de 40 salários mínimos, ela não vai considerar como
identificação, mas não pode escrever “salário mínimo” na prova. Quanto aos pedidos,
não é pra calcular nada! Se calcular, tem que colocar o valor certo e em reais, senão
zera. Por isso, é melhor não calcular. Bota, por ex: aviso prévio proporcional, mas não
indica o valor.
O valor da causa é soma dos pedidos. Para fugir do rito sumaríssimo, muitos escritórios
pequenos inventam um dano moral e colocam o valor que querem, aí fica acima de 40
salários mínimos.
Pula 10 linhas
Cabeçalho - decorar modelo para não perder tempo com isso. Precisa ter:
Nome do reclamante
Qualificação do reclamante - art. 319, II, CPC
Numero de PIS e numero de CTPS
Dizer que o autor esta acompanhado por advogado
Nome da ação, que em geral será reclamação trabalhista, mas pode ser ACP, ação de
consignação em pagamento
Rito ordinário (vai ser sempre ordinário na prova)
Fundamento legal: o art. 840 da CLT é o fundamento da reclamação trabalhista
Nome do réu, qualificação (art. 319, II do CPC)
Pula 2 linhas
Na petição inicial cível, quando chega nessa parte, puxa um tópico dos fatos e outro do
direito. Mas, na reclamação trabalhista, o comum é ter 20 ou 30 pedidos. Como deve ser
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feito? Puxa um tópico (atribui um número e um título, seguidos por um texto embaixo)
para fazer um breve relato dos fatos. Não é para colocar todos os fatos que a peça lhe
der. Coloca data de admissão e dispensa, causa de extinção e remuneração, função. Esse
tópico deve ter no máximo 4 ou 5 linhas. Peça processual não é para divagar.
Puxa o tópico 4 para falar das verbas rescisórias (fala de todas no mesmo tópico)
Puxa o tópico 5 para falar da gratuidade de justiça. Esta regida pelo art. 790 §3º da CLT.
Deferida para todos que recebem menos que o dobro do salário mínimo e também para
aqueles que se declaram fora das condições de arcar com as custas.
Embaixo, escrever exatamente assim: Local, data. NÃO INVENTAR LOCAL NEM DATA!
SENÃO ZERA.
ESCREVER: Advogado...
OAB...
Exatamente assim!
Na prova, é simplesmente para dar valor da causa superior a 40 salários mínimos. Não é
para inventar dano moral! Isso é vida real.
O art. 329 do CPC é um bom guia para verificar se colocou tudo.
AULA 8 – 19/06/2017
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PEÇA 1 – RESOLUÇÃO
"1. João da Silva foi contratado pela Metalúrgica Boa Esperança, cuja sede fica em Belo
Horizonte, em 07.01.2005, para a função de torneiro mecânico, com salário inicial de R$
3.200,00, exercendo suas atividades, inicialmente, em Belo Horizonte, mas depois foi
transferido definitivamente, em 2006, para a filial da cidade de Salvador. Foi dispensado
sem justa causa em 12.11.2016, não tendo trabalhado no período de aviso prévio e não
tendo recebido nenhuma verba rescisória. Trabalhava de segunda a sexta-feira, em
média das 07 às 19:30h, usufruindo de intervalo de 40 minutos para refeição; aos
sábados, trabalhava das 08 às 15h, sem intervalo. Nunca trabalhou aos domingos, porém
em todos os feriados do período. A convenção coletiva de trabalho que rege a categoria
determina o pagamento de horas extraordinárias com adicional de 70% sobre a hora
normal de trabalho, exceto quanto aos sábados e domingos, quando o adicional é de
100%. A empresa contratou José de Alencar Barbosa, em 05.07.2004, para o exercício das
mesmas funções de João da Silva, com salário de R$ 4.500,00 (quatro mil e quinhentos
reais), porém o despediu em 02.01.2005. A CTPS de João da Silva jamais foi assinada e
seu FGTS jamais foi recolhido. A empresa também fornece transporte a seus
empregados, embora exista transporte público no trajeto de suas residências até a sede
da empresa, por causa dos engarrafamentos e constantes atrasos de seus funcionários,
mas desconta o vale-transporte. Nos dias 04 e 05 de maio de 2015, João da Silva faltou
ao trabalho devido ao falecimento de sua enteada, que vivia em sua residência, e teve
desconto em seu salário. No ano de 2015, decidiu vender a totalidade de suas férias,
pois estava precisando de dinheiro.”
END: VT de Salvador
10 linhas
OBS: As informações que tiverem na prova, é pra copiar, e as que não tiverem, coloca
reticências.
Cabeçalho: Joao da Silva, qualificação, PIS, CTPS, acompanhado por advogado
Reclamação trabalhista, pelo rito ordinário, com fulcro no art. 840 da CLT
Metal Boa Esperanca Ltda, qualificação (reticências para cada coisa que não souber)
PULAR 2 LINHAS
Vamos ver uma outra hipótese: a pessoa trabalha das 8 as 16h, sem intervalo para
refeição.
Essa pessoa trabalha, efetivamente, 8h por dia, logo, não são devidas horas
extraordinárias em função da sobrejornada. Porém, devido a supressão do intervalo, lhe
é devida 1h extra.
Outra hipótese: 8 as 20h, com intervalo de 1h. A pessoa trabalha, efetivamente, 11h.
Logo, terá 3h extra devido a sobrejornada. Como o intervalo foi normalmente
concedido, não fara jus a hora extra por supressão do intervalo.
Fundamento jurídico: art. 59 da CLT e art. 7, XVI, CF, Sumula 437 do TST, Convenção
Coletiva de Trabalho
Esboço do pedido:
Horas extras decorrentes da sobrejornada e do intervalo suprimido e seus reflexos (não
precisa quantificar).
OBS. Horas extras habituais refletem em 5 verbas rescisórias. Horas extras não habituais
refletem somente em FGTS + 40%.
E se houver norma coletiva, feriado como hora extra a 100%, trabalhou 8h no feriado
Pega a remuneração total, que é 1200, divide por 220, e multiplica por 2, para achar o
valor da hora. Ai, é só multiplicar por 8, já que trabalhou 8h.
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Esboço de pedido
Pagamento em dobro de todos os feriados laborados e seus reflexos (nesse momento,
não especifica quais são os reflexos).
Tem aspectos da prova que você ganha ponto por NÃO pedir. Equiaparação salarial é um
desses. Aqui, não é devido, porque o empregado somente faz jus a equiparação salarial
quando, em algum momento, ele trabalhou concomitantemente ao paradigma naquela
função.
No caso, o paradigma foi dispensado em 02/08/2005, e o reclamante foi admitido
depois, em 07/01/2005. Não houve concomitância de labor! Esse fenômeno é chamado
de downsizing.
Horas in itinere também não são devidas, porque embora a empresa transporte o
empregado ate sua sede, existe transporte publico cobrindo o trajeto.
AULA 9 – 21/06/2017
TÓPICO 4.2
(...) Esboço de pedido: restituição ou ressarcimento do dia descontado que em verdade
foi falta justificada
*Não pede equiparação salarial porque eles nunca trabalharam ao mesmo temporalidade
*Não pede horas in itinere porque há o fornecimento de transporte regular nesse mesmo
trajeto (súmula 90)
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f) FGTS + 40%
7. Da anotação da CTPS
- Fund. fática
- Fund. jurídica art. 29 d CLT e OJ 82 da SDI-I do TST
- Esboço de pedido
9. Do pedido
Isto posto, pede o reclamante: (pode ser o verbo pedir ou pleitear, só não pode usar o
verbo requerer)
a) Horas extraordinárias decorrentes do labor e sobrejornada e do intervalo intrajornada
suprimido, com adicionais de 70% e 100%, bem como seus reflexos em: aviso prévio
proporcional indenizado, férias integrais acrescidas de 1/3, décimos terceiros salários
integrais, FGTS +40% e repouso semanal remunerado.
b) Feriados nacionais, estaduais e municipais em dobro, durante todo o vínculo
empregatício, bem como seus reflexos em: aviso prévio proporcional indenizado, férias
integrais acrescidas de 1/3, décimos terceiros salários integrais e FGTS +40%;
c) Ressarcimento dos descontos a título de vale-transporte, indevidamente realizados;
d) Ressarcimento dos valores relativos aos dias 04 e 05 de maio de 2015, indevidamente
descontados;
e) Férias 2014/2015 acrescidas de 1/3, de forma dobrada e integral;
f) Saldo de salário;
g) Aviso prévio proporcional de 63 dias, com a sua incorporação ao tempo de serviço
para todos os efeitos legais, projetando-se a data de despedida para 14.01.2017;
h) Férias vencidas 2015/2016 acrescidas de 1/3, em dobro;
i) Férias 2016/2017 acrescidas de 1/3, de forma simples e integral;
j) 13o integral de 2016;
k) FGTS + 40%
l) Fornecimento das guias para percepção do seguro-desemprego, sob pena de
pagamento de indenização substitutiva;
m) Aplicação do art. 467 da CLT;
n) Multa do art. 477, parágrafo oitavo da CLT;
o) Anotação da CTPS, com datas de início e término do vínculo de 07.01.2005 e
14.01.2017, respectivamente.
p) Juros e correção monetária
Dá à causa/Atribui à causa o valor de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) - (tem que ser
um valor igual ou superior a R$40.000,00).
Termos em que,
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Pede deferimento.
Local, data…
Advogado…
OAB...
AULA 10 – 26/06/2017
CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO – TEORIA
2. Multa do art. 477, parágrafo oitavo, CLT – data de EFETIVO depósito das verbas
rescisórias
No processo do trabalho existe uma peculiaridade, existe uma multa do art. 477 do CLT.
O devedor tem um prazo para o pagamento das verbas rescisórias (normalmente é de
dez dias, já que o aviso prévio é normalmente indenizado). Se ele viola esse prazo, a
consequência é o pagamento dessa multa. Esta é equivalente a um salário mensal. Sobre
a multa, origina-se a primeira controvérsia. A jurisprudência majoritária define que
pouco importa a data de protocolo da petição inicial (desde que seja nos dez dias), para
a incidência da multa, o que importa é o efetivo depósito das verbas rescisórias. Essa
multa constitui um dos principais motivos de ajuizamento dessa ação, pois o empregador
deseja se eximir do pagamento da multa.
5.2. De objetos
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AULA 11 – 05/07/2017
RESOLUÇÃO PEÇA 2
“Zenga Modas Ltda., CNPJ 1.1.0001/00, com sede na Rua Lopes Quintas, 10 – Maceió
– AL, encontra-se na seguinte situação: Joana Firmino, brasileira, casada, costureira,
residente na Rua Lopes Andrade, 20 – Maceió – AL – CEP 10.0001-00, foi contratada
pela empresa, em 12.09.2008, para exercer a função de costureira, na unidade de
Maceió - AL, sendo dispensada sem justa causa em 11.10.2012, mediante aviso
prévio indenizado. Naquele dia Joana entregou a CTPS à empresa para efetuar as
atualizações de férias, e tal documento ainda se encontra custodiado no setor de
recursos humanos.
Joana foi cientificada de que no dia 15.10.2012, às 10:00h, seria homologada a
ruptura e pagas as verbas devidas no sindicato de classe de Joana. Contudo, na data
e hora designadas, a empregada não compareceu, recebendo a empresa certidão
nesse sentido emitida pelo sindicato.
Procurado por Zenga Modas Ltda. em 17.10.2012, apresente a medida judicial
adequada à defesa dos interesses empresariais, sem criar dados ou fatos não
informados, ciente de que a empregada fruiu férias dos períodos 2008/2009 e
2009/2010 e de que, no armário dela, foi encontrado um telefone celular de sua
propriedade, que se encontra guardado no almoxarifado da empresa.
É desnecessária a indicação de valores.”
Endereçamento: não é para seguir a regra do art. 540 do CPC! Mas sim a CLT, que
determina que a competência será do foro do local de prestação dos serviços.
" Excelentissimo (A) Senhor (A) Doutor (A) Juiz (A) Da. ... VT De Maceió"
Pula 10 linhas
Cabeçalho
Zenga Modas Ltda, qualificação, acompanhado por advogado
Ação de consignação em pagamento
Rito ordinário, com fundamento nos arts. 539 e 540 do CPC c/c art. 840 da CLT
OBS) os dados que tiver na prova, colocamos, os que não tiverem, coloca reticências.
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Saltar 2 linhas
OBS) para a prova, não devemos levar em consideração a questão jurisprudencial dos 6
meses, somente a lei pura e seca.
13 proporcional - 11/12
Férias vencidas: as férias dependem da data de admissão, por isso são especificas para
cada trabalhador.
12/09/2008
11/09/2009
12/09/2009
11/09/2010
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12/09/2010
11/09/2011
12/09/2011
11/09/2012
12/09/2012
22/11/2012
4. Do pedido
Isto posto, pede a consignante:
A) a procedência do pedido de consignação em pagamento, em face da recusa em
receber as verbas trabalhistas e realizar a homologação do TRCT;
para saque do FGTS e multa de 40%; guias para percepção do seguro desemprego; CTPS
e telefone celular;
Termos em que,
Pede deferimento.
Quando terminar, é para fazer um checklist, pegar o art. 319 do CPC e ver se preencheu
todos os requisitos. No caso da consignação em pagamento, é para verificar também
com base no art. 542 do CPC.
AULA 12 – 12/07/2017
RESPOSTA DO RÉU
3. A questão da incompetência relativa no art. 337, II, CPC e inaplicabilidade do art. 340
do CPC ao processo do trabalho.
O novo CPC estabelece que a incompetência relativa (que para o processo do trabalho é
só a territorial) vai ser arguida pelo processo civil na contestação, e não mais na
exceção. Porém, o TST determinou que essa regra da incompetência não vale para o
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processo do trabalho. Também não se aplica ao processo do trabalho o art. 340, porque
quando o juiz do trabalho define qual o juízo competente por meio de decisão
interlocutória, é nesse juízo que deve ser apresentada a contestação.
CONTESTAÇÃO
1. Conceito
É um instrumento processual mediante o qual o réu se insurge em face da postulação do
autor.
3. Princípio da eventualidade - art. 342 do CPC: as matérias em defesa do réu devem ser
alegadas na contestação, sob pena de preclusão. Tem que falar na contestação, não
pode arguir depois, exceto em raras exceções, como quando se referir a fatos
supervenientes. Nos recursos extraordinários, ou seja, aqueles em que é vedado o
exame de matéria fática, nem mesmo as questões de ordem pública podem ser
examinadas.
OBS) No processo do trabalho, não existe rol de testemunhas, é mais informal. Na data
da audiência de instrução, a parte deve trazer suas testemunhas, independentemente
de notificação. Se a parte pedir, o juiz pode notificar as testemunhas. Quando a
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testemunha não comparece de jeito nenhum, a parte pode pedir condução coercitiva,
mas a professora não indica isso, porque aquela testemunha poderá tentar lhe
prejudicar. O não comparecimento da testemunha é ônus da parte, caso a testemunha
não compareça, a instrução segue normalmente.
5. Conteúdo da contestação
As matérias devem ser arguidas nessa ordem:
5.3. Defesas de mérito: são as defesas efetivas. É comum que os juízes trabalhistas
rejeitem preliminares processuais.
A) defesas diretas de mérito
B) defesas indiretas de mérito:
Quando não há CTPS anotada: a parte não pode se beneficiar da sua própria torpeza. A
multa para não anotação é alta, deve ser feita em até 48h do início do vínculo. Quando
a CTPS não é anotada, há inversão do ônus da prova, o ônus de provar será do
reclamado.
Se a empresa tiver mais de 10 empregados, é do reclamado o ônus de provar a jornada,
seja por ponto manual, x ou eletrônico. Sumula 338.
Art. 74 da CLT: o intervalo intrajornada já vem pré assinalado, para que os empregados
não percam tempo. Por isso, o ônus de provar a supressão do intervalo intrajornada é do
reclamante.
6. Compensação e dedução
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AULA 13 – 17/07/2017
1. Conceito
3. Requisitos
A) Matéria de competência da JT: a matéria discutida na reconvenção deve ser da
competência da JT, ou seja, precisa ser relação empregatícia ou de trabalho,
apresentado, ainda, conexão com a ação principal ou com os fundamentos da defesa.
Devemos lembrar que o acordo homologado transita em julgado no momento da
homologação, não cabendo recurso. Também não cabe ação rescisória! O que cabe é
ação anulatória, se se provar que houve algum vicio. Frustrada a conciliação, na
audiência inaugural, a parte contraria apresenta a sua defesa. No presente caso, a
defesa consistira em uma contestação e reconvenção. Assim, na próxima audiência, deve
ser apresentada a defesa da reconvenção. A última tentativa de conciliação é o último
ato processual, suprimindo qualquer eventual nulidade. Por isso, Rosangela diz que o
processo trabalhista acaba da mesma forma que ele começa.
6. Decisão por sentença: a mesma sentença que julga o pedido da inicial, julga os
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pedidos da reconvenção. Na instrução, faz-se a prova de tudo também. Não são decisões
distintas. A sentença desafia recurso ordinário, no qual também devem ser tratadas, por
tópicos, as questões da reclamação e da reconvenção.
OBS) A reconvenção não altera o número máximo de seis testemunhas! Continuam sendo
três para cada parte.
Esquema
Endereçamento
Nº do processo
Cabeçalho
1. Da contestação
1.1. Inépcia quanto ao pedido de danos morais
1.2. Da prescrição
1.3. Da jornada de trabalho
1.4. Da equiparação salarial
1.5. Verbas rescisórias
2. Da reconvenção
2.1. Do dano doloso
2.2. Do pedido
EXCEÇÃO
Incompetência territorial
Suspeição
Impedimento
Essas três matérias só podem ser arguidas por meio de exceção! E a reciproca é
verdadeira, a exceção só pode veicular essas três matérias (art. 799 da CLT -
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incompleto, porque não fala sobre impedimento. Em 1943, quando da edição da CLT, a
ciência processual não era tão desenvolvida como hoje, não havia separação entre
impedimento e suspeição. Outrossim, a incompetência referida no artigo deve ser
entendida como incompetência relativa, pois a incompetência absoluta sempre será
veiculada na contestação, como preliminar).
O art. 800, que trata da competência territorial, foi alterado pela reforma. Esse
dispositivo determina que a exceção de incompetência territorial deve ser arguida pelo
menos 5 dias após a notificação), mediante uma peça apartada, obviamente, da
contestação. Dessa forma, o processo fica suspenso até a decisão quanto à
incompetência. Com o processo suspenso, não é realizada a audiência de conciliação,
até que seja resolvida a exceção.
OBS) Embora não seja aconselhável, o reclamado pode apresentar apenas reconvenção,
sem contestação.
AULA 14 –24/07/2017
RESOLUÇÃO DE PEÇA 3
Você foi procurado pelo Banco Dinheiro Bom S/A, em razão de ação trabalhista nº
0000001-11.2016.5.08.0099, distribuída para a 99ª Vara do Trabalho de Belém/PA,
ajuizada pela ex-funcionária Paula, que foi gerente geral de agência de pequeno
porte por 4 (quatro) anos, período total em que trabalhou para o banco. Sua agência
atendia apenas a clientes pessoa física. Paula era responsável por controlar o
desempenho profissional e a jornada de trabalho dos funcionários da agência, além
do desempenho comercial desta.
Endereçamento: nesse caso, a prova indica qual a vara, mas, se não indicar, ou coloca
reticencias ou deixa o espaço. Não inventar uma vara, senão zera.
Pula 6 linhas
Coloca o número do processo. Não pode esquecer! Nesse caso, a prova deu, se não
desse, reticencias.
Pula 4 linhas
Cabeçalho: precisa preencher alguns requisitos. Tem que ter o nome do réu, que nesse
caso é o banco. Precisa também da qualificação do réu de acordo com os requisitos do
art. 319, II do CPC. Se a prova lhe der essas informações, você copia, se não der,
reticencias. Por ex, a prova não deu CNPJ nem endereço eletrônico do banco. Dizer que
esta acompanhado por advogado.
Indicar que se trata de contestação, oferecida com fulcro no art. 847 da CLT. Se tiver
reconvenção, tem que indicar aqui também, inclusive o art. Do CPC que fala sobre ela,
que é o 343.
Em face de Paula, qualificação (art. 319, II, CPC), PIS e CTPS.
Pula 1 linha
Devemos lembrar que, na defesa, existe uma ordem para alegação das matérias, que
deve ser obedecida. Precisamos nos perguntar se há algum pressuposto processual que
possa ser alegado, seja de constituição ou desenvolvimento valido e regular do processo.
O art. 337 do CPC elenca várias preliminares processuais. Nessa prova não tem nenhum
pressuposto que possa ser arguido. As condições da ação, por sua vez, são legitimidade
de parte e interesse processual. Podemos arguir ilegitimidade de parte quanto ao dano
moral coletivo.
Devemos seguir nos questionando se cabe a arguição de outra condição da ação e demais
preliminares. Não tem decadência. Tem alguma hipótese de prescrição? Sem a data de
ajuizamento da ação, não temos como alegar a prescrição. Vamos agora contestar cada
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A professora gosta de colocar cada pedido como um tópico. Não é para fazer subtópicos,
tendo como gerais preliminar e mérito.
2. Da equiparação salarial
Resumir
Refutar
Requerer
É para ser sintético. No primeiro parágrafo, vamos resumir o que está na inicial. Refutar
é para desconstruir o argumento trazido pelo reclamante, comparando o paradigma e o
caso concreto, evidenciando as diferenças. Mas atenção, não é para inventar nenhum
fato que não esteja na prova, é para usar os fatos e fundamentos da prova.
Requerer é apenas uma linha, mas tem que colocar, requerendo o indeferimento ou
improcedência do pedido.
OBS. Na contestação trabalhista, não existe "dos fatos" e do direito, como no processo
civil. Vai puxando por matéria, em tópicos individuais, em que se fala dos fatos e do
direito.
A reforma trabalhista não será cobrada na prova. Devemos usar a CLT velha. Porém,
devemos saber que o rol do art. 62 foi acrescido pelos empregados em regime de
teletrabalho.
3. Adicional de transferência
Fundamentação fática
Fundamentação jurídica: somente é devido na transferência provisória, na definitiva
não.
Art. 469, ss3, CLT
Requerer em uma linha
Estrutura do contracheque
Identificação
Créditos
Descontos: INSS, IR, vale transporte. Art. 462 da CLT - a regra é a impossibilidade de
desconto, com exceções.
Requerer a improcedência ou indeferimento do pedido
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AULA 15 –31/07/2017
Fazer contestação é mais fácil do que petição inicial, porque basta "ticar os pedidos" da
inicial. Tem que contestar os pedidos do mérito, também, um a um!
Para fazer esses resumos, basta olhar a última linha de cada tópico. Lembrando que
pode não ter as três categorias!
- Finalização:
Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data...
Advogado...
OAB...
(É para colocar exatamente assim, não pode botar, por ex, Salvador, 31 de julho).
Quando terminar a prova, vamos para o art. 319 do CPC, fazer o checklist. Isso porque,
com adaptações, aplicam-se os pressupostos da inicial à contestação.
SENTENÇA - TEORIA
É muito semelhante ao que vimos em processo civil. Rosangela só vai dar os requisitos
essenciais, mas não os acessórios.
3. Requisitos essenciais
3.1. Relatório: dispensado no rito sumaríssimo
OBS) As peças que podem cair na prova são: petição inicial (incluindo consignação em
pagamento), contestação (incluindo reconvenção), e recurso ordinário.
2. Classificação
2.1. Próprios ou impróprios: próprio é o recurso analisado por uma autoridade judicial
diferente daquela que prolatou a decisão. Recurso impróprio é aquele analisado pela
própria autoridade prolatora da decisão (por ex: embargos de declaração e embargos
infringentes nos dissídios coletivos).
2.2. Principal ou adesivo (art. 997, CPC e s. 283 do TST): principal é o recurso interposto
autonomamente pela parte, dentro do seu prazo ordinário de recurso. Já o adesivo é
interposto pela parte no prazo de contrarrazões, sendo sempre subordinado ao recurso
principal. O recurso adesivo é um convite a deposição de armas pela parte que o
interpõe. O recurso adesivo não é cabível em todas as hipóteses, é cabível no recurso
ordinário, recurso de revista e embargos no TST, que são as hipótese legais. A S. 283 do
TST faz uma adaptação do recurso adesivo ao processo do trabalho (cabível no prazo de
8 dias nos casos de recurso ordinário, agravo de petição, recurso de revista e embargos
no TST, bastando a ocorrência de sucumbência recíproca, inexistindo vinculação à
matéria alegada no principal).
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AULA 16 –09/08/2017
FOLHA DE ROSTO
Endereçamento: Exmo. (A) Sr. (A) Dr. (A) Juiz (A) Do Trabalho Da 99 Vara Do Trabalho De
Salvador
(pula 7 linhas)
Número do processo
(3 linhas)
(pula 1 linha)
(pula 1 linha)
Local, data...
Advogado...
OAB...
Não começa pelo endereçamento, começa pelo cabeçalho das razões de recurso:
Número do processo
Recorrente
Recorrido
(pula 2 linhas)
(pula 1 linha)
Endereçamento: é para colocar o órgão especifico do Tribunal que vai julgar o seu
recurso:
Egrégia turma do TRT,
Nobres julgadores
(pula 1 linha)
2. Incidentes/nulidades processuais
Tem que ser o segundo tópico, e vamos abordar as matérias de acordo com a ordem da
sentença. Isso porque, para que possamos recorrer de uma sentença, essa sentença
precisa ser válida. Se essas alegações forem acolhidas no tribunal, a sentença é anulada,
e volta para o juízo de origem re-julgar. É diferente da reforma, que é quando o juiz
julga mal, e, por isso, há uma modificação, de modo que a sentença do tribunal substitui
a sentença do juízo de origem. Nesse tópico então, o recorrente pede a anulação do
julgado e o retorno dos autos ao juízo de origem.
3. Matérias que, em primeiro grau, foram preliminares processuais. Isso porque, aqui no
recurso, as preliminares constituem mérito do recurso. As preliminares processuais estão
sintetizadas no art. 337 do CPC.
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6. Requerimentos finais
"isto posto, requer o recorrente o conhecimento e o provimento total do recurso ora
interposto"
Finalização:
Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data...
Advogado...
OAB...
Peça profissional
Uma vez que o autor foi contratado em substituição ao sr. Paulo, dispensado em
05/10/2005, foi deferida a diferença salarial, porque o antecessor auferia salário
20% superior ao do reclamante, o que, segundo a decisão, violaria os princípios
constitucionais da isonomia e da dignidade da pessoa humana.
Foi deferida a reintegração ao emprego, porque na dispensa, ocorrida em
06/04/2012, o autor não foi submetido a exame demissional, conforme previsto no
art. 168, ii, da CLT, gerando então, na ótica do reclamante e do magistrado, garantia
no emprego. Contudo, a tutela antecipada foi indeferida, pois foi constatado por
perícia judicial que o autor encontrava-se em perfeito estado de saúde.
Considerando que todos os fatos apontados são verdadeiros, e não cabendo embargos
de declaração, visto que a decisão foi clara em todos os aspectos, apresente a peça
pertinente aos interesses da empresa, sem criar dados ou fatos não informados.
(valor: 5,00)
A peça deve abranger todos os fundamentos de direito que possam ser utilizados para
dar respaldo à pretensão.
FOLHA DE ROSTO
Endereçamento: 89 VT Curitiba
(pula 7 linhas)
Processo n. Tal
(3 linhas)
Finalização
(2 linhas)
(1 linha)
(1 linha)
1. Do conhecimento do recurso
Especificar cada um dos pressupostos e dizer que foram atendidos.
Houve algum incidente ou nulidade processual nesse processo, que poderia ensejar a
nulidade do processo? Nessa prova, especificamente, não tem. Quais são os incidentes
mais comuns? Indeferimento de provas, de perguntas a testemunha, incidentes ocorridos
durante a audiência que violem contraditório e ampla defesa, incidentes relativos à
citação.
Súmula 294 do TST. Se a verba estiver assegurada por lei em sentido estrito, incide a
prescrição parcial, que é a quinquenal (5 anos para trás do protocolo da inicial). Se a
verba não estiver assegurada por lei, a prescrição é total, ou seja, bienal e quinquenal.
Devemos ter isso em mente quando a prova trouxer alterações anódnas aos empregados.
Logo, para refutar, diremos que, pela sumula 294 do TST, o reclamante tinha até
25/12/2008 para ajuizar a ação, e só o fez em abril de 2013, logo, incidiu prescrição
total. A prescrição total ferra com o trabalhador! Devemos mencionar ainda a OJ 75 da
SDI-I do TST, quanto as comissões.
Requerer: isto posto, requer a reforma do julgado, para que seja reconhecida a
prescrição do pedido de comissões.
AULA 17 –14/08/2017
3. Do salário família
Resumir a sentença: foi deferido, na sentença monocrática, o pagamento de dois (...) -
pode colocar igual está na sentença.
Refutar: parêntese - vamos conversar sobre salario família. Trata-se de um benefício
previdenciário, pagamento efetuado aos trabalhadores de baixa renda pelo INSS, uma
autarquia federal. A obrigação de fornecimento das informações é do empregador! E é
isso que o juiz está afirmando, que o empregador não solicitou os respectivos
documentos ao empregado, como deveria ter sido feito. O salário família somente é
pago aos indivíduos de até 14 anos. Se o empregador deixar de fornecer as informações
ao INSS, ele deve pagar uma indenização substitutiva. A lei que disciplina isso é a 8213
(olhar no índice remissivo). Assim:
Refutar: os filhos eram capazes e com idade superior a 14 anos. O art. 66 da lei 8213/91
não atribui o benefício a pessoas nessa condição.
Requerer: reforma do julgado para que seja excluído da condenação o pagamento do
salário família.
4. Do dano moral
Resumir: a sentença de 1º grau deferiu o pagamento de indenização pela suposta
humilhação sofrida pelo reclamante. Não precisa especificar a sentença de forma
detalhada.
Refutar: não há fundamento legal que embase a sentença, porque não existe nenhuma
norma de lei que preveja a obrigatoriedade de que a dispensa seja realizada por nenhum
superior hierárquico. Não há que se cogitar de vexame ou humilhação. Pode se dizer,
ainda, que a empresa sempre primou pelo princípio da dignidade da pessoa humana e do
valor social do trabalho.
Requerer a reforma
5. Da substituição
Resumir: a sentença monocrática deferiu diferença salarial, sob o fundamento de que o
reclamante (...). Não é equiparação porque não houve concomitância!
Refutar: s. 159, II, TST
Requerer
6. Da garantia de emprego
Resumir: o magistrado entendeu que o requerente teria direito a reintegração do
emprego, porque o requerente não foi submetido ao exame admissional.
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Finalização:
Termos em que, pede deferimento.
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