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Introdução
O Brasil nasce desigual, pois nasce a partir do trabalho escravo. No Império se constrói
uma sociedade onde os grandes proprietários de terras têm todo o poder político e
econômico, visto que tudo girava em torno deles e os trabalhadores tanto escravos como
camponeses pobres a eles estavam submetidos.
Com o fim do Império e da escravidão esta situação não muda muito, pois as oligarquias
constituídas pelos senhores de terras continuam dominando o cenário político (voto de
cabresto, política do café com leite) e principalmente o econômico.
A sociologia para explicar isso trabalha com algumas hipóteses: concentração de poder
pelas elites, o egoísmo das elites, a indolência do brasileiro, a tristeza impressa na alma
do brasileiro, a miscigenação, a submissão aos interesses internacionais, o paternalismo,
o patriarcalismo, etc.
Privação absoluta – é quando um indivíduo é privado dos bens mais essenciais para a
sua sobrevivência. Diante da privação absoluta o indivíduo se sente incapaz de
pretender buscar o lugar daqueles que têm toda a oportunidade, pois limita sua
pretensão a ter os bens essenciais para a sua sobrevivência.
Privação relativa – é quando um indivíduo é privado de algo que acredita poder ter e
deseja ter. Diante da privação relativa o indivíduo se sente capaz de pretender buscar o
lugar daqueles que têm o que ele acredita poder ter e, por isso, luta para conquistar isso.
Raízes sociológicas da desigualdade social