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Aula 14 de História e Sociologia – Grandes temas da Sociologia brasileira III: o

problema da desigualdade social no Brasil

Introdução

Neste capítulo trataremos da desigualdade brasileira, mais especificamente da


desigualdade social. A pergunta que norteará nosso estudo é: por que o Brasil tem uma
desigualdade social persistente mesmo com as transformações políticas e econômicas
que se deu aqui?

Raízes históricas das desigualdades

O Brasil nasce desigual, pois nasce a partir do trabalho escravo. No Império se constrói
uma sociedade onde os grandes proprietários de terras têm todo o poder político e
econômico, visto que tudo girava em torno deles e os trabalhadores tanto escravos como
camponeses pobres a eles estavam submetidos.

Com o fim do Império e da escravidão esta situação não muda muito, pois as oligarquias
constituídas pelos senhores de terras continuam dominando o cenário político (voto de
cabresto, política do café com leite) e principalmente o econômico.

Com o advento do Estado Novo, o poder das oligarquias diminuem e os trabalhadores


adquirem conquistas significativas, tais como a legislação trabalhista. Contudo, assim
como no Império e na República Velha, os menos favorecidos depositam suas
conquistas na benevolência de outrem, seja dos senhores de terras, dos coronéis ou
mesmo de Getúlio Vargas. Ou seja, permanece a visão no Brasil de que dependemos de
outrem para adquirirmos os benefícios para nós mesmos.

A partir da década de 60 o Brasil se modernizou e industrializou, hoje é um país


democrático politicamente, industrial, com economia em expansão e em
desenvolvimento, os trabalhadores têm uma legislação que os asseguram, mas a
desigualdade permanece.

A sociologia para explicar isso trabalha com algumas hipóteses: concentração de poder
pelas elites, o egoísmo das elites, a indolência do brasileiro, a tristeza impressa na alma
do brasileiro, a miscigenação, a submissão aos interesses internacionais, o paternalismo,
o patriarcalismo, etc.

Privação absoluta e privação relativa

Privação absoluta – é quando um indivíduo é privado dos bens mais essenciais para a
sua sobrevivência. Diante da privação absoluta o indivíduo se sente incapaz de
pretender buscar o lugar daqueles que têm toda a oportunidade, pois limita sua
pretensão a ter os bens essenciais para a sua sobrevivência.

Privação relativa – é quando um indivíduo é privado de algo que acredita poder ter e
deseja ter. Diante da privação relativa o indivíduo se sente capaz de pretender buscar o
lugar daqueles que têm o que ele acredita poder ter e, por isso, luta para conquistar isso.
Raízes sociológicas da desigualdade social

A sociologia posterior à década de 50 estará voltada para a análise desta desigualdade


brasileira focado nos índices estabelecidos internacionalmente, tais como IDH, PIB e
GINI, ou seja, dará ênfase às estatísticas e medições para a análise da desigualdade
brasileira.

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