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Módulo I – Prevenção e Combate a Incêndio – Reciclagem

SRH – Superintendência de Recursos Humanos


Superintendente
Marcia de Almeida Caoduro

Diretora do Departamento de Seleção e Desenvolvimento de Pessoal (DESEN)


Maria das Graças Freire e Silva

Diretor Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho (DESSAUDE)

João Luiz Clara André

Chefe da Divisão de Segurança do Trabalho (DISET)


Patrícia Simas Alves Camilo

Coordenadora da Coordenação de Capacitação (COCAPACIT)

Priscila Monzato

Pedagoga

Monique Rangel

Conteudista
Diego Fernandes de Oliveira

Diagramação

Creuza Moura

CoCapacit, 2018

Coordenação de Capacitação- CoCapacit


Rua São Francisco Xavier, 524, Bloco F, Térreo, Sala T115 — Campus Maracanã
Sumário
Sumário ................................................................................................................................................................ 1
Introdução............................................................................................................................................................ 2
1. Teoria do Fogo............................................................................................................................ 3
1.1. Combustível ..................................................................................................................................... 3
1.1.1. Combustíveis Sólidos ................................................................................................................... 4
1.1.2. Combustíveis Líquidos ................................................................................................................. 4
a) Voláteis ................................................................................................................................................ 4
b) Não voláteis ......................................................................................................................................... 4
1.1.3..............................................................................................Combustíveis Gasosos (INCLUIR)
5
1.2. Comburente ..................................................................................................................................... 7
1.3. Calor ou Temperatura de Ignição .................................................................................................... 7
1.4. Reação em Cadeia ............................................................................................................................ 7
2. Propagação do fogo .................................................................................................................... 8
2.1. Convecção ........................................................................................................................................ 9
2.2. Condução ......................................................................................................................................... 9
2.3. Irradiação (INCLUIR) .............................................................................................................. 10
3. Classes de Incêndio .................................................................................................................. 10
1. Técnicas de Extinção de Incêndio ............................................................................................ 11
2. Tipos de extintores.................................................................................................................... 13
2.1. Extintor de Água ............................................................................................................................ 14
2.2. Extintor de Espuma ........................................................................................................................ 14
2.3. Extintor de Pó Químico Seco (PQS) ................................................................................................ 15
a) Extintor de Bicarbonato de sódio: ...................................................................................................... 15
b) Fosfato de mono amônio: .................................................................................................................. 16
2.4. Extintor de Dióxido de Carbono ..................................................................................................... 16
2.5. Extintor de Acetato de Potássio ..................................................................................................... 17
TABELA RESUMO: TIPOS DE EXTINTORES E UTILIZAÇÃO ........................................................................... 18
3. Mangueiras ............................................................................................................................... 19
3.1 Não conformidades .............................................................................................................................. 20
CONCLUSÃO ....................................................................................................................................................... 21

1
Introdução

Um dos grandes marcos da história da civilização humana foi o domínio do fogo pelo
homem. A partir daí, foi possível aquecer e cozer alimentos, fundir metais para fabricação
de utensílios e máquinas. Essa conquista possibilitou o desenvolvimento e progresso da
sociedade, ainda que associado a essa descoberta tenha surgido o risco de incêndio. Mas
esse mesmo fogo que tanto constrói, pode destruir. E quando o fogo ameaça o homem,
hoje, a sua reação é igual à do homem primitivo: ele FOGE.

Para tanto, de acordo com a norma regulamentadora do Ministério do Trabalho, a NR 23,


as organizações devem possuir em seus quadros pessoas capacitadas para utilizar seus
equipamentos de proteção contra incêndio. E o Decreto nº 42.122 de 16 de novembro de
2009 elenca entre os temas de capacitação para os Agentes Especiais de Segurança a
temática de prevenção e combate à incêndios.

Esse conhecimento é fundamental para os agentes de segurança, pois através de suas


atuações teremos ações rápidas de combate ao princípio de incêndio e a salvaguarda das
pessoas e equipamentos.

Esta é a primeira aula deste tema, onde revisitaremos a teoria do fogo, os tipos de
combustíveis, os agentes extintores e sua forma de utilização.

Vamos começar?

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CAPÍTULO I: O FOGO

1. Teoria do Fogo

O fogo é uma reação química que produz luz e calor.

Para que haja fogo é necessário que três elementos essenciais interajam entre si para
produzir a combustão. Esses elementos formam o chamado "Triângulo do Fogo", sendo
eles:

 Combustível
 Comburente (oxigênio)
 Calor ou temperatura de ignição

A interação entre tais elementos ocorre por meio de uma reação chamada de Reação em
Cadeia.

A seguir veremos a definição de cada um desses elementos e da reação em cadeia.

1.1. Combustível
O combustível é o material que alimenta o fogo e que serve como campo para sua
propagação. OU seja, é o material o que sofre a queima.

Os combustíveis podem ser:

 Sólidos;
 Líquidos; ou
 Gasosos.

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1.1.1. Combustíveis Sólidos

São exemplos de combustíveis sólidos: madeira, papel, plástico, metais, etc.

A maioria dos combustíveis sólidos, durante a queima, transforma-se em vapores e, então,


reagem com o oxigênio.

Observe o exemplo de um incêndio originado por combustível sólido (caixas de madeira):

1.1.2. Combustíveis Líquidos

Os combustíveis líquidos são líquidos que apresentam ponto de fulgor maior que 60º C e
menor ou igual 93º C. Líquidos com ponto de fulgor inferior ou igual a 60º C são definidos
como líquidos inflamáveis.

Os combustíveis líquidos podem ser classificados em:

a) Voláteis – são aqueles que desprendem gases inflamáveis à temperatura


ambiente Exemplos: álcool, éter, benzina, etc.
b) Não voláteis – são os que desprendem gases inflamáveis à temperaturas
maiores do que a do ambiente. Exemplos: óleo, graxa, etc.

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Ponto de fulgor é a temperatura mínima em que os
combustíveis começam a desprender vapores, que
podem se inflamar em contato com o calor.

Observe a imagem a seguir de um incêndio em um tanque de combustível líquido:

1.1.3 Combustíveis Gasosos

Os gases não têm volume definido, tendendo, rapidamente, a ocupar todo o recipiente
em que estão contidos. Se o peso do gás é menor que o peso do ar (no caso do GN), o
gás tende a subir e dissipar-se. Mas, se o peso do gás é maior que o peso do ar (no caso
do GLP - Gás Liquefeito de Petróleo), o gás permanece próximo ao solo e caminha na
direção do vento, obedecendo aos contornos do terreno. Espalha-se por todo o
ambiente disponível e queima de forma instantânea.

Observe a imagem a seguir de Explosão e incêndio em gasoduto no Egito. (Foto: AP


Photo)

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1.1.3. Outros tipos de combustíveis:

a) Material elétrico energizado

b) Metais combustíveis ou pirofóricos

São metais que se caracterizam pela queima em altas temperaturas e por


reagirem com agentes extintores comuns, principalmente, com a água.

Exemplos de metais combustíveis: magnésio, selênio, antimônio, lítio, potássio,


alumínio fragmentado, zinco, titânio, sódio e zircônio.

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1.2. Comburente

É o elemento ativador do fogo, que se combina com os


vapores inflamáveis dos combustíveis, dando vida às chamas
e possibilitando a expansão do fogo. O principal comburente
é o oxigênio. Esse gás compõe 21% do ar atmosférico. Para
manter um processo de combustão é necessário, no mínimo,
a presença de 16% de oxigênio no ar atmosférico. Espaços
com percentual de oxigênio inferior a esse valor não
propagam o fogo.

1.3. Calor ou Temperatura de Ignição


É uma forma de energia que eleva a temperatura. A
elevação de temperatura ocorre pela transformação de
outra energia através de um processo físico ou químico.

O calor pode ser compreendido como uma condição da


matéria em movimento, isto é, ele e formado pela
movimentação ou vibração das moléculas que compõem a
matéria.

O calor pode ser gerado pelas seguintes fontes:

• Elétrica: Equipamentos elétricos (curtos circuitos e arco voltaico)

• Mecânica: Atritos, esmeril, etc...

• Química: Reações químicas

1.4. Reação em Cadeia


REAÇÃO
EM
CADEIA 7
A reação em cadeia torna a queima do combustível autossustentável, ou seja, mantém a
formação do fogo.

O calor irradiado da chama atinge o combustível e este, ao iniciar o processo de queima, é


decomposto em partículas menores.

Essas partículas menores se combinam com o oxigênio e queimam, irradiando outra vez
calor para o combustível, formando um círculo constante.

2. Propagação do fogo

Existem três formas de propagação do fogo:

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2.1. Convecção

É a transferência do calor de uma região para outra, através do transporte de matéria. A


imagem abaixo representa esse tipo de propagação: a subida de gases quentes produzidos
pelo incêndio inicial, espalha o fogo para as partes superiores do edifício.

2.2. Condução

É a forma pela qual se transmite o calor através do próprio material, de molécula a


molécula ou de corpo a corpo. Forma de propagação de calor que ocorre principalmente
nos sólidos e em especial nos metais por serem bons condutores de calor.

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2.3. Irradiação

É a transmissão de calor por meio de ondas e raios que se processa através do espaço
vazio, não necessitando de continuidade molecular entre a fonte e o corpo que recebe o
calor.
As ondas de calor propagam-se em todas as direções, e a intensidade com que os corpos
são atingidos aumenta ou diminui à medida que estão mais próximos ou mais afastados da
fonte de calor. Isso se deve ao fato de que as moléculas do ar absorvem parte do calor
irradiado fazendo com que a propagação perca força com a distância.

3. Classes de Incêndio

Observe também as representações visuais de cada classe de incêndio:

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Os incêndios são classificados a partir do tipo de combustível que o originou.
A tabela abaixo relaciona os tipos classes de incêndios e seus respectivos combustíveis:

CAPÍTULO II: EXTINÇÃO DO FOGO

1. Técnicas de Extinção de Incêndio


Antes de revermos os tipos de extintores e quando utilizar cada um, iremos relembrar as
técnicas de extinção de incêndio. A partir desse conteúdo será possível identificar por meio
de qual técnica cada um dos extintores atua no combate a incêndio.

No capítulo anterior vimos que, para haver fogo, são necessários três elementos: o
combustível, o comburente e o calor, que formam o triângulo do fogo. Se para a formação
o fogo são necessário esses três elementos, para extinguirmos bastará eliminarmos pelo
menos um deles. É com base nesse princípio que as técnicas de extinção do fogo foram
pensadas.

CLASSE DE INCÊNDIO TIPO DE COMBUSTÍVEL


CLASSE A Materiais sólidos, como papel, madeira, tecidos e borrachas.
CLASSE B Líquidos inflamáveis como gasolina, óleo, álcool e querosene.
CLASSE C Material elétrico energizado como baterias e parte elétrica do carro.
CLASSE D Metais pirofóricos, como magnésio, selênio, lítio, potássio, alumínio, etc.
CLASSE K Fogo em óleo, gordura e banha quente e áreas de preparação de alimentos.

Existem três técnicas de extinção:


 Resfriamento
 Abafamento
 Isolamento

1.1. Resfriamento

Método mais utilizado. Consiste em diminuir a temperatura do material combustível que


está queimando até uma temperatura determinada a partir da qual ele não queima ou
emite mais gases ou vapores inflamáveis. A técnica de resfriamento é altamente utilizada e
eficaz, por ter a água como principal agente extintor para uso e ter excelentes propriedades
de resfriamento.

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Observe a imagem abaixo na qual é ilustrada o uso da técnica para extinção do incêndio
em combustíveis sólidos.

1.2. Abafamento
Consiste em impedir (ou diminuir) o contato do oxigênio (comburente) com o combustível,
evitando que o oxigênio, contido no ar, se misture com os vapores gerados pelo
combustível formando uma mistura inflamável.

A eliminação do oxigênio para a extinção da combustão não precisa ser total, basta
diminuir sua porcentagem na atmosfera, uma vez que para a combustão ser sustentada é
necessária uma atmosfera com mais de13% de oxigênio, e, no mínimo, 8% .
A regra básica para extinção por retirada do oxigênio é:

Você pode observar o funcionamento dessa técnica ao reduzir contato de uma vela com a
atmosfera. Se você colocar um copo por cima de uma vela, conforme representado na
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ilustração a seguir, verificará a chama se reduzindo até se apagar. Isso ocorre, pois, o
contato da chama com o oxigênio foi reduzido, limitado a quantidade de oxigênio que se
manteve no copo. Assim, depois de consumido esse oxigênio a vela se apagará.

1.3. Isolamento

Retirada do combustível, evitando que o fogo seja alimentado e tenha um campo de


propagação. A ideia é: não tendo o que queimar não haverá mais fogo. É o método de
extinção mais simples, pois é executado com a força física e com os meios disponíveis, não
exigindo aparelhos especializados. Nesta técnica é muito importante o conceito de
distância segura, principalmente no caso de líquidos inflamáveis.

Exemplo de uso dessa técnica: ao encontrar um fardo de algodão queimando e outro


próximo, mas ainda não atingido, você pode afastar este outro fardo e controlar o fogo até
sua extinção, ou seja, isolar o combustível e eliminar.

2. Tipos de extintores

Relembraremos nesse tópico sobre os seguintes tipos de extintores:


 Extintor de Água
 Extintor de Espuma
 Extintor de Pó Químico Seco (PQS)
 Extintor de Dióxido de Carbono
 Extintor de Acetato de Potássio

Como a técnica de isolamento é uma técnica baseada na retirada física do combustível do


fogo, iremos identificar que os extintores não utilizam essa técnica.

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Os extintores agem pelas técnicas de abafamento ou
resfriamento.

A seguir iremos rever a técnica pela qual cada um dos


extintores atua e o tipo de incêndio no qual devem ser
utilizados.

2.1. Extintor de Água

 Técnica de extinção do fogo: Resfriamento


 Tipos de incêndios: Classe A (madeira, papel, trapos, panos e fibras)

É o agente extintor de uso mais comum. Ele absorve o calor do material e do próprio fogo
durante uma reação causando o resfriamento.

Observe na imagem que, na etiqueta de sinalização deste extintor é indicado em que tipo
de incêndio ele deve ser utilizado e em que tipos é proibida sua utilização.

2.2. Extintor de Espuma

 Técnica de extinção do fogo: Abafamento.

 Tipos de incêndio: Classes A e B

Os sistemas de espuma podem ser utilizados também na prevenção, quando ocorre


vazamento de líquido inflamável, pois a espuma elimina o contato do líquido inflamável
com o oxigênio. Nesse caso, a espuma é aplicada sobre o produto derramado, impedindo
que haja liberação de vapores inflamáveis para atmosfera, evitando assim o risco de
incêndio. As imagens a seguir demonstram isso.

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2.3. Extintor de Pó Químico Seco (PQS)
Existem dois tipos de extintores de Pó Químico Seco (PQS):

a) Extintor de Bicarbonato de sódio:


b) Fosfato de mono amônio:

a) Extintor de Bicarbonato de sódio:

 Técnica de extinção do fogo: Abafamento


 Tipos de incêndio: Classe B e C.

Foi o primeiro pó químico desenvolvido e, por conta disso, é conhecido como extintor
"regular" ou "comum". Ele interrompe reação química do fogo, e era muito comum nas
cozinhas comerciais antes do aparecimento dos agentes químicos úmidos.
Observe a etiqueta presente nesse tipo de extintor sinalizado seu uso para os incêndios de
classe B e C.

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b) Fosfato de mono amônio:

 Técnica de extinção do fogo:


 Tipos de incêndio: Classe A, B e C.

Conhecido como pó químico "tri-classe", "polivalente" e "ABC". É mais corrosivo


do que outros pós químicos secos.
Observe a etiqueta presente nesse tipo de extintor sinalizado seu uso para os
incêndios de classe A, B e C.

2.4. Extintor de Dióxido de Carbono

 Técnica de extinção do fogo: Abafamento e resfriamento


 Tipos de incêndio: Classes B e C

O agente extintor de dióxido de carbono é composto por dióxido de carbono (C02)


armazenado no cilindro, em alta pressão, no estado líquido, à temperatura ambiente. O
dióxido de carbono é um gás incolor e como agente extintor não é tóxico, não é venenoso,
não é condutor de eletricidade, e apresenta baixíssima temperatura. No entanto, quando
inalado em grande quantidade pode provocar asfixia.

Quando o extintor é utilizado, o CO2 expande-se formando uma nuvem de gás que abafa e
resfria. O CO2 recobre o fogo em forma de uma camada gasosa expulsando o oxigênio
(indispensável fundamental à combustão), extinguindo o fogo por abafamento.

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2.5. Extintor de Acetato de Potássio

 Técnica de extinção do fogo: Resfriamento/Abafamento


 Tipos de incêndio: Classe K

Os extintores de agente úmido Classe K, contém uma solução especial de Acetato de Potássio,
diluída em água, que quando acionado, é descarregada com um jato tipo neblina (pulverização)
como em um sistema fixo. O fogo é extinto por resfriamento e pelo efeito asfixiante da espuma
(saponificação). É dotado de um aplicador, que permite ao operador estar á uma distância segura da
superfície em chamas, e não espalha o óleo quente ou gordura. A visão do operador não é
obscurecida durante ou após a descarga.
Ao considerar-se eficiência na extinção e a segurança do pessoal é o melhor extintor portátil para
cozinhas comerciais/industriais. Desenhado para combate aos mais difíceis fogos (CLASSE K)
como: gorduras e banhas quentes, incêndios de óleos e gorduras de cozinhas e áreas de preparação
de alimentos em restaurantes, lojas de conveniências, praças de alimentação, cafeterias de escolas e
hospitais, e outros. Equipamentos típicos a serem protegidos pelo Classe K fritadeiras, frigideiras,
grelhas, assadeiras, etc...

TIPOS DE EXTINTORES
CLASSE TIPO DE
INCÊNDIO COMBUSTÍVEL CO2
Água Espuma PQS

SIM SIM Só na Só na
A Materiais sólidos
Excelente Regular superfície superfície

SIM SIM SIM


B Líquidos inflamáveis NÃO
Excelente Excelente Bom

Equipamentos SIM SIM


C NÃO NÃO
energizados Bom Excelente

PQS
D Metais pirofóricos NÃO NÃO NÃO
Especial

Temos extintores de todos os tipos na UERJ? Não

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TABELA RESUMO: TIPOS DE EXTINTORES E UTILIZAÇÃO

Além da identificação do tipo de incêndio em que cada extintor deve ser usado, é
importante também reconhecer as seguintes características dos extintores: Unidade
extintora: quantidade agente extintor presente no interior do extintor.

a) Alcance médio do jato: distância média que o jato do extintor pode alcançar. Essa
informação possibilita a pessoa que está usando o extintor identificar a distância
segura para acionar o extintor.

b) Tempo de descarga: é tempo de duração da ação extintora, ou seja, depois de


acionado quanto tempo o extintor continua funcionando.

A tabela a seguir indica o valor de cada uma dessas características para cada tipo de
extintor

TIPOS DE EXTINTORES
CARACTERÍSTICA
Água Espuma PQS CO2

Unidade extintora 10 litros 09 litros 04 quilos 06 quilos

Alcance médio do jato 10 m 05 m 05 m 01 a 2,5 m

Tempo de descarga 60 seg. 60 seg. 15 seg. 25 seg.

Observe que para combater um princípio de incêndio você deve ter conhecimento dessas
informações para avaliar como irá combater um incêndio ou princípio de incêndio.

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Qual a unidade extintora dos tipos de extintor que você está
usando? Ela é capaz de combater a quantidade de fogo?

A distância em que você se encontra para acionar o extintor


corresponde ao alcance do jato, ou você está a uma distância
menor a do alcance?

Para um volume grande fogo, um tempo de descarga de 60


segundos, por exemplo, dará conta de combater um incêndio?

Dúvida: Nas etiquetas dos extintores eles encontram essas informações? Acho interessante indicar onde
eles podem encontrá-las. Não é um padrão dos extintores, varia de fabricante para fabricante.

3. Mangueiras
Além dos extintores, outro tipo de equipamento de combate a incêndio é a mangueira. Em
geral, as mangueiras apresentam 30 metros de comprimento e são classificadas em seis
tipos de acordo com o espaço em que estão disponíveis:

• Tipo I: Residencial (Pressão de ensaio de 1 170 kPa (kgf/cm²)

• Tipo II: Comercial, industrial e Corpo de Bombeiros (Pressão de ensaio de 1665 kPa
kgf/cm²)

• Tipo III: Naval, industrial ou Corpo de Bombeiros (Pressão de ensaio de 1765 kPa
kgf/cm² - alta resistência à ruptura).

• Tipos IV e V: Industrial Especifica (Pressão de ensaio de 1665 kPa kgf/cm² - alta resistência
à abrasão e a superfícies quentes).

Na UERJ, as mangueiras são do tipo II.

Para que o uso da mangueira seja eficiente no combate a incêndio é fundamental que o
equipamento seja acondicionado de forma adequada e que passe pelas inspeções e
manutenções necessárias. As inspeções devem ser realizadas de seis em seis meses e
manutenção a cada 12 meses, a contar da data de fabricação.

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A data de fabricação das mangueiras ficam disponíveis no próprio equipamento, dispostas

conforme na imagem a seguir:

Esses cuidados evitarão não conformidades no equipamento.

3.1 Não conformidades

As não conformidades em mangueiras são identificadas a partir dos seguintes itens:

• Manchas e/ou resíduos na superfície externa;

• Desprendimento do revestimento externo;

• Evidência de deslizamento das uniões em relação à mangueira;

• Dificuldades para acoplar o engate das uniões, no hidrante e esguicho;

• Forma de acondicionamento inadequada.

As imagens a seguir demonstram algumas dessas não conformidades:

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Profundidade da
Mangueira com Oxidação
ranhura de engate
manchas generalizada alterada pela oxidação

Caso você identifique não conformidades em mangueiras, sinalize para o responsável.


Lembre-se que cada um de nós é responsável pela nossa própria segurança.

Existem outros equipamentos de extinção de incêndio. Nessa apostila, ressaltamos apenas


os equipamentos mais utilizados: a mangueira e os extintores.

CONCLUSÃO

Portanto aqui conseguimos apresentar nesta apostila voltada para os agentes de segurança da
UERJ os principais pontos da teoria do fogo, conhecimentos sobre a propagação do fogo suas
classes de Incêndio as principais técnicas de extinção de incêndio bem como os tipos de extintores
mais usados no combate a principios de incendios e os tipos de Mangueiras para combates de
maior proporção e suas não conformidades que impossibilitam uso.

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Bibliografia

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e Maneabilidade Em Incêndios, Rio de Janeiro - 2017.

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extinção de incêndio: Especificação. Rio de Janeiro, 1992.

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Requisitos e métodos de ensaio. Rio de Janeiro, 1998.

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em extintores de incêndio. Rio de Janeiro, 1998.

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mangotinhos para combate a incêndio. Rio de Janeiro, 2000.

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