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Teste 5

Antero Tarquínio de Quental nasceu em Ponta Delgada em 1842 e aí se suicidou


em 1891. A sua existência, posto que breve, decorreu em altitude moral e intelectual que
explica a influência que exerceu e o renome que deixou. Podemos senti-la no In
Memoriam que os amigos lhe consagraram e em que sobressai o ensaio de Eça de Queirós,
reproduzido nas Notas Contemporâneas, “Um génio que era um santo”. Aí se diz da
sedução exercida pelo seu espírito sobre a mocidade académica do tempo, com seu talento
poético, sua culta e penetrante inteligência, sua lúcida e persuasiva elocução, sua
desassombrada hombridade e abnegado ardor proselítico, “Um bardo dos tempos novos,
despertando almas, anunciando verdades…” Enquanto frequentou a Universidade de
Coimbra, onde se formou em Direito (1858-1864), foi o guia da Academia em todos os
movimentos provocados pelo conflito entre o conservadorismo universitário e o espirito
inconformista dos estudantes, que opunham às doutrinas ultrapassadas da rotina tudo
quanto de impregnado do espírito renovador da cultura do tempo lhes vinha de Além-
Pirenéus.
Em tal clima revolucionário escreve ele a maior parte dos poemas das Primaveras
Românticas, posto que só publicadas em 1872, alguns dos vinte sonetos da chamada
edição Sténio, que vêm à luz em 1861, e as Odes Modernas, que, embora prontas em
1863, só são publicadas dois anos depois, no mesmo ano da célebre Carta a Castilho, que
desencadeia a Questão do Bom Senso e Bom Gosto ou Questão Coimbrã.

Hernâni Cidade, in Jacinto Prado Coelho, Dicionário de Literatura.

Após a primeira audição

1. Completa o esquema apresentado, inserindo dados de Antero de Quental.

Nascimento e
morte

Perfil

Publicações
Após a segunda audição

2. Para responder a cada um dos itens de 2.1. a 2.4., seleciona a única opção que
permite obter uma afirmação correta.

2.1.O texto evidencia


A. características de um texto de opinião.
B. os aspetos mais relevantes da Questão Coimbrã.
C. características de uma apreciação crítica.
D. o conflito entre Eça de Queirós e Antero de Quental.
2.2.Antero de Quental
A. é apresentado como um revolucionário falhado.
B. é caracterizado como um líder venerado por um geração de intelectuais.
C. é conhecido pela sua intervenção política.
D. deveria ter sido canonizado.
2.3.Eça de Queirós
A. pertenceu à geração anterior à de Antero.
B. escreveu as Odes Modernas.
C. escreveu um ensaio intitulado “Um génio que era um santo”.
D. escreveu uma carta a Castilho.
2.4. A frase: “A sua existência, posto que breve, decorreu em altitude moral e
intelectual que explica a influência que exerceu e o renome que deixou.”
A. realça a larga vida de Antero dedicada à poesia.
B. salienta a forte influência de Antero nas gerações que o precedem.
C. enfatiza a curta vida de Antero dedicada à política.
D. evidencia a influência determinante de Antero nas gerações ulteriores.

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