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Cortés descreve a cidade asteca de Tenochtitlan como grande e organizada, com ruas largas, praças para comércio com mais de 60 mil pessoas e templos impressionantes. De Las Casas critica os espanhóis por destruírem os povos indígenas unicamente por avareza e ganância, subjugando-os pior que animais e privando-os de fé e sacramentos, causando a morte de milhões.
Cortés descreve a cidade asteca de Tenochtitlan como grande e organizada, com ruas largas, praças para comércio com mais de 60 mil pessoas e templos impressionantes. De Las Casas critica os espanhóis por destruírem os povos indígenas unicamente por avareza e ganância, subjugando-os pior que animais e privando-os de fé e sacramentos, causando a morte de milhões.
Cortés descreve a cidade asteca de Tenochtitlan como grande e organizada, com ruas largas, praças para comércio com mais de 60 mil pessoas e templos impressionantes. De Las Casas critica os espanhóis por destruírem os povos indígenas unicamente por avareza e ganância, subjugando-os pior que animais e privando-os de fé e sacramentos, causando a morte de milhões.
Documento 1: CORTÊS, Hernan. Cartas de relácion in BELLOTO, M.L.; CORRÊA, A.M.M
(Orgs). A América Latina de colonização espanhola: antologia de textos históricos. São Paulo: HUCITEC/EDUSP: 1979, pp.87-89. “[Esta cidade é tão grande] como Sevilha e Córdoba. São suas ruas, digo as principais, muito largas e muito direitas, e algumas destas e todas as demais são a metade de terra e a outra metade é água, pela qual andam em canoas […]. Tem esta cidade muitas praças, onde há contínuo mercado e comércio de compra e venda. Tem outra praça tão grande como duas vezes a cidade de Salamanca, toda cercada ao redor de portais, onde há diariamente acima de 60 mil pessoas comprando e vendendo; onde há todos os gêneros de mercadorias que em todas as terras se encontram. […] Há nesta grande praça uma grande casa como uma audiência, onde sempre se sentam dez ou doze pessoas, que são juízes e julgam todos os casos e coisas que no dito mercado ocorrem, e mandam castigar os delinquentes. Há na referida praça outras pessoas que andam continuamente entre as gentes, fiscalizando o que se vende e as medidas com que medem o que vendem […]. Há nesta grande cidade muitos templos ou casas de seus ídolos de construções muito bonitas, por suas paróquias e seus bairros […]. Há bem quarenta torres muito altas e bem construídas, e a maior tem cinquenta degraus para subir ao corpo da torre da igreja maior de Sevilha. São tão bem construídas, tanto de cantaria quanto de madeira, que não podem ser melhor[es] feitas nem lavradas em nenhuma parte […]”.
Documento 2: DE LAS CASAS, Bartolomé. O paraíso destruído: brevíssima relação da
destruição das Índias. Porto Alegre: L&PM, 1984, p. 30. “A causa pela qual os espanhóis destruíram tal infinidade de almas foi unicamente não terem outra finalidade última senão o ouro, para enriquecer em pouco tempo, subindo de um salto a posições que não convinham a suas pessoas; enfim, não foi senão sua avareza que causou a perda desses povos, que por serem tão dóceis e tão benignos foram tão fáceis subjugar; e quando os índios acreditaram encontrar algum acolhimento favorável entre esses bárbaros, viram-se tratados pior que animais e como se fossem menos ainda que o excremento das ruas; e assim morreram, sem Fé e sem Sacramentos, tantos milhões de pessoas. Isso eu posso afirmar como tendo visto e é cousa tão verdadeira que até os tiranos confessam que jamais os índios causaram desprazer algum aos espanhóis, que os consideraram como descidos do céu até o momento em que eles, ou seus vizinhos, provaram os efeitos da tirania”.