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2012
Rio de Janeiro
10ª edição
Todos os direitos reservados. Copyright © 2012 da Convicção Editora
120p. ; 23 cm.
ISBN - 978-85-61016-33-3
CDD 251
Convicção Editora
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Apresentação
Muitos crentes brasileiros são pregadores por natureza. A divulgação
do evangelho os empolga e os torna ousados. Por isso, anos atrás houve a
publicação de uma série de artigos na revista “O Cooperador”, publicada
pelo então Departamento de Homens da Junta de Educação Religiosa e Pu-
blicações. Os artigos foram escritos pelo pastor Jerry Stanley Key, que serviu
como professor de homilética do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil
de 1961 a 1996. A finalidade dos artigos era ajudar os pregadores leigos a
se desenvolverem na arte do preparo e da pregação de sermões bíblicos. E
da série de artigos nasceu este livro, que visava à mobilização do potencial
masculino das igrejas. Dando asas à sua imaginação, o autor elaborou um
estudo prático e fácil de ser entendido por aqueles que queriam aperfeiçoar
sua transmissão do evangelho quando tinham a oportunidade de pregar em
um lar, em sua igreja, ou em outro lugar ou igreja.
O método usado para introduzir os assuntos era a criação do persona-
gem José da Silva, um membro de uma igreja, como muitas outras igrejas,
que precisava aumentar o grupo de pregadores leigos. Este método caiu na
graça das igrejas, e o livro foi muito bem recebido no Brasil inteiro. Tanto é
que houve nove edições e 29.000 exemplares publicados. Foi um “best sel-
ler” e um recurso que ajudou muitos pregadores leigos a se desenvolverem
nesta arte de pregar. Nestes últimos anos muitos irmãos de igrejas em toda a
parte têm dito que era preciso fazer algo e lançar uma nova edição do livro.
Diante dos apelos e sentindo a necessidade mesma de estar disponível, o li-
vro agora, depois de estar esgotado há bastante tempo, está sendo reeditado.
Como antes, agora o livro se torna um subsídio precioso àqueles que, não
sendo chamados para servir como pastores ou missionários, foram agraciados por
Deus com a facilidade da comunicação, e que atuam como pregadores leigos.
Que muitos possam fazer bom uso deste livro.
Parte I - O Sermão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1 - O texto bíblico do sermão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2 - O alvo ou objetivo do sermão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
3 - O assunto ou tema do sermão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
4 - Como organizar os pensamentos do sermão. . . . . . . . . . . . . 27
5 - A arte da introdução do sermão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
6 - A conclusão do sermão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
7 - Como fazer o apelo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
8 - O uso de material ilustrativo no sermão. . . . . . . . . . . . . . . . 55
9 - O uso de bons hábitos na pregação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
10 - A preparação espiritual do pregador leigo . . . . . . . . . . . . . 67
Parte II - Sermões esboçados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
1. O homem que procura Jesus. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
2. O maior fracasso na história da humanidade. . . . . . . . . . . . . 79
3. O homem que está em falta com Deus . . . . . . . . . . . . . . . . 82
4. Nova vida para você. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
5. O maravilhoso convite de Deus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
6. Jesus virá outra vez . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88
7. Encontro inevitável. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90
Parte III - Ilustrações evangelísticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93
1 - O pintor e o mendigo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96
2 - Como o diabo trabalha. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
3 - Desejável transformação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
4 - Na curva da morte. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
5 - O milagre do evangelho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100
6 - Encontro inevitável. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
7 - Falsos profetas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
Verificação de aprendizagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
1. Vantagens no uso de um texto bíblico
2. A necessidade de um assunto
Conclusão
O ASSUNTO OU TEMA DO SERMÃO
2. A necessidade de um assunto
Uma das fraquezas da pregação atual é que os assuntos nem sempre
são formulados com precisão. Precisamos trabalhar mais para refinar os
nossos assuntos. Quando uma criança nasce, recebe um nome e conserva
esse nome durante toda a sua vida. Não devemos cair no erro de uma
tentativa de comunicação com os ouvintes, sem dizer-lhes o que temos a
transmitir.
Uma editora não publicaria um livro sem título. As revistas capricham
nos títulos dos seus artigos para conseguir mais vendas. Certa vez uma re-
vista de circulação mundial aproveitou o título sensacional de um artigo,
para despertar o interesse dos leitores: “Não cometerás adultério.” O artigo
Conclusão
As ideias para sermões são as mais variadas. Faça o possível, amigo pre-
gador leigo, para descobrir assuntos dignos que possam ajudar os seus ser-
mões a serem mais bem entendidos e mais interessantes. E lembre-se tam-
bém que, quando o pregador anuncia o assunto do seu sermão aos ouvintes,
ele tem o compromisso solene de desenvolver aquele assunto.
4. O número de divisões
6) Cada ponto, se for subdividido, terá de ter pelo menos duas subdi-
visões.
7) As partes que chamamos de introdução e conclusão, bem como as
ilustrações, não devem ser enumeradas no esboço.
8) As divisões devem ser formuladas de tal forma que haja significado
para os ouvintes hoje. Depois de ter estudado a passagem que que-
remos usar como texto para a nossa mensagem, devemos notar o
ensino, as possíveis divisões para o nosso sermão, fazendo a devida
aplicação aos nossos dias. Por exemplo: O Salmo 51 é uma passa-
gem das mais conhecidas. A primeira parte nos mostra como Davi
reconheceu e confessou seu pecado contra Deus. Acompanhe com
sua Bíblia aberta. A primeira ideia, portanto, é a confissão com o
consequente pedido de perdão. Depois Davi quis receber novamen-
te a alegria da salvação que gozara antes do seu pecado (Verifique
os versículos 7 a 12). No versículo 13, Davi promete fazer algo para
Deus quando for perdoado. Ele diz que ensinará aos transgressores
os caminhos de Deus, e que por intermédio do seu testemunho os
pecadores se converterão a Deus. O assunto de uma mensagem ba-
seada nessa passagem poderia ser: “O crente e seu pecado”, ou, “Do
pecado ao perdão”, com as seguintes divisões:
(a) Quando o crente peca, deve confessar os seus pecados a
Deus (vv. 1-6);
(b) Quando o crente confessa os seus pecados, recebe o per-
dão de Deus (vv. 7-12);
3. Análise de um esboço
Gostaria que o leitor fizesse uma crítica do seguinte esboço, usando
como base as sugestões mencionadas acima:
Assunto: A salvação, dom de Deus
Texto: Efésios 2. 8,9
Esboço: 1) A salvação não vem das obras.
2) A salvação é dom de Deus.
4. O número de divisões
Não há número ideal de divisões, ou pontos, para um sermão. Devemos
usar tantas divisões quantas forem necessárias para desenvolver o assunto e
o texto de maneira adequada. Há, porém, fortes razões para que o número
de pontos seja relativamente pequeno. Normalmente um sermão tem entre
duas e cinco divisões principais.
1. A finalidade da introdução
A introdução deve provocar interesse e despertar a atenção dos ouvin-
tes. Esse interesse não será independente, mas servirá para conduzir os ou-
vintes ao assunto que está sendo tratado no sermão. Para despertar a atenção
dos ouvintes é necessário que comecemos com alguma coisa que interesse a
eles, que digamos alguma coisa relacionada à vida deles.
A introdução prepara a mente dos ouvintes, para que possam compre-
ender o assunto do sermão e as ideias a serem desenvolvidas no corpo do
sermão. Ela ajuda a captar a simpatia do povo.
1. A importância da conclusão
A conclusão é a parte do sermão que talvez receba menos atenção na
sua preparação do que qualquer outra parte. Muitas conclusões são monóto-
nas e fracas. E isso apesar do fato de a conclusão ser considerada a parte mais
importante do sermão, com exceção do texto! “Em qualquer obra literária,
escrita ou de oratória, nada há que tenha tanta importância como o princípio
e o fim.” O que acontece nos últimos minutos do sermão é de suma impor-
tância para o seu êxito. O pregador pode começar bem e discutir o assunto
de maneira admirável, mas se não terminar bem, é disso que os ouvintes vão
se lembrar! Se as primeiras impressões são as mais notáveis, as últimas, mui-
tas vezes, são as mais duradouras. Muitos sermões sobem como um foguete
e também descem da mesma forma. Isso porque o pregador não tem forças
para continuar no mesmo ritmo que começou. Alguém disse que o sermão
“deve ser como um rio, que tem forças cada vez mais aumentadas”.
Se devemos começar o sermão com alguma coisa interessante, também
é necessário terminar com poder, levando ou ouvintes a quererem fazer a
vontade de Deus. “Uma conclusão desanimada deixará os ouvintes desani-
mados. Uma conclusão confusa deixará os ouvintes confusos. Uma conclu-
são animada e clara deixará os ouvintes animados e prontos para seguirem
o caminho marcado com o alvo do sermão.” O pregador leigo deve ter todo
o cuidado ao preparar a conclusão para as suas mensagens. Ele sabe que,
como o construtor nunca pensaria em construir um edifício sem ter em mãos
a planta completa, o pregador precisa ter em mente como vai terminar o ser-
mão, antes de começar a pregá-lo. Portanto, devemos pensar como terminar
o sermão da forma mais eficiente possível.
4. Conselhos finais
COMO FAZER O APELO
4. Conselhos finais
1) Devemos ajudar o povo a reconhecer o apelo como um elemento
básico nos cultos evangelísticos, quer sejam realizados em pontos de
pregação, congregações ou cultos da igreja.
2) É sempre bom ter um grupo de pessoas preparadas para lidar com os
decididos, dando literatura (folhetos, um exemplar de um Evangelho
ou do Novo Testamento), orando com eles e dando informações a
respeito da igreja, o horário dos trabalhos, etc.
3) Também os decididos devem ser visitados o mais breve possível.
4) O pregador deve procurar sempre novas ideias a respeito de como
fazer o apelo.
3. Outras sugestões
O USO DE MATERIAL
ILUSTRATIVO NO SERMÃO
3– Outras sugestões
É bom que o pregador leigo tenha algum sistema para guardar as boas
ilustrações que ele encontra com o passar do tempo. Pode escrever os
pontos essenciais num caderno de ilustrações, usando um caderno comum
para este fim. Também pode usar uma espécie de álbum. Alguns pregado-
res gostam de colocar as ilustrações em envelopes. Mas, qualquer que seja
o método usado, o pregador deve seguir um sistema ou método para que
não perca o material muito útil para sermões que ele encontra quase que
constantemente.
9. Ser breve
9- Ser breve
Se temos cinco minutos para falar, no culto ao ar livre, não devemos
ir além do tempo designado. Se vamos pregar num ponto de pregação, é
melhor que a nossa falta esteja em falar menos. É melhor deixar os ouvintes
com o desejo de ouvir mais, do que deixá-los preocupados com a hora em
que vamos terminar. A mensagem breve tem uma oportunidade melhor de
alcançar êxito do que aquela que é cansativa.
Conclusão
A PREPARAÇÃO ESPIRITUAL DO
PREGADOR LEIGO
1 - O preparo do coração
Um coração preparado é mais importante do que um sermão prepara-
do. Um coração realmente preparado fará um sermão preparado. Alguém
disse: “Gênio, cérebro, brilhantismo, força, dons naturais não salvam. O
evangelho derrama-se através dos corações.”
Conclusão
Quando Edward Payson estava prestes a morrer, disse: “A oração é a
primeira, a segunda e a terceira coisa necessária ao pregador”. O pregador
deve gastar muito tempo em oração, respirando fundo a atmosfera celestial.
Oremos, irmãos, e muito!
Que Deus abençoe os nossos irmãos pregadores leigos para que sem-
pre sejam homens espirituais, buscando a preparação espiritual para as suas
mensagens, acima de todas as coisas!
7. Encontro inevitável
1 - O HOMEM QUE PROCURA JESUS
Introdução:
Temos no texto uma das conversões notáveis do ministério de Jesus.
Descreve o texto a curiosidade de Zaqueu, a sua busca e ansiedade por ver
Jesus, etc. Pode-se começar o sermão com alguma coisa a respeito de alguém
que procurou alguma coisa.
Esboço:
1. O homem que procura Jesus vence todos os obstáculos para que possa
vê-lo (vv. 2,4).
1) Vence o obstáculo de sua profissão. (Zaqueu tinha uma profissão que
era uma dificuldade para a sua vida de crente – era publicano, chefe
dos publicanos de Jericó. Isso significa que ele era o chefe da Divisão
de Imposto de Renda da região.)
2) Vence o obstáculo de sua posição na sociedade. (Zaqueu era um rejei-
tado, um malvisto da sociedade por causa da profissão que exercia.)
3) Vence o obstáculo de sua condição financeira. (Zaqueu era rico e ti-
nha vendido a sua honra para ganhar muito dinheiro. Mas o dinheiro
não o fez feliz. O pregador pode mostrar também como os pobres,
às vezes, têm certos obstáculos no caminho que lhes dificultam a
vida de crentes.)
4) Vence o obstáculo de sua condição física. (Zaqueu era homem de
pequna estatura, e talvez tivesse problemas e complexos por causa
Hinos que podem ser usados com este sermão: Cantor Cristão: 229, 245,
396, 403, 425; HCC - 250, 252, 255, 256; Cânticos - “Tua vida em minha
vida”, Lieza Coelho Carpeggiani ; “No poder do teu amor”, Ana Paula Valadão.
Introdução:
O pregador pode começar a sua mensagem contando a história de al-
guém que fracassou na vida. Pode dizer que essa pessoa não pode ser consi-
derada o maior fracasso na história da humanidade.
Consideramos Judas Iscariotes o maior fracasso na história da humani-
dade, pelos motivos que seguem:
Esboço:
1. Judas perdeu a maior oportunidade
1) Judas foi chamado para ser apóstolo de Jesus. (Que bênção singu-
lar! Que privilégio extraordinário!)
2) Judas tinha excelentes qualidades:
(a) Capacidade fora do comum em assuntos financeiros. (Foi es-
colhido como tesoureiro do grupo de apóstolos – João 12.6).
(b) Um bom nome. (“Judas” era um nome predileto naquele
época. Significa “louvor”. Maria, mãe de Jesus, tinha outro
filho com este nome. Um grande herói do século II a.C.,
tinha esse nome – Judas Macabeu.)
(c) Muito respeitado pelos outros apóstolos. (Ninguém disse, na
ocasião da última ceia, que suspeitava de Judas. Ninguém
perguntou a Jesus: “Judas Iscariotes é o traidor, não é?”. So-
mente Jesus sabia o que estava no coração de Judas.)
Conclusão:
Segue um exemplo de como o pregador poderia terminar o sermão:
Assim termina a história do exemplo clássico de um amigo falso.
Assim termina o maior fracasso na história da humanidade. Consideramos
Judas o maior fracasso, porque ele perdeu a maior oportunidade, a da con-
vivência com Jesus por três anos sem tornar-se crente nele. Judas cometeu o
maior erro: traiu o seu melhor amigo. E ele é o maior fracasso, porque recusou
a maior oferta, a de ter o seu pecado perdoado por nosso Salvador e Mestre.
Esta é uma das histórias mais trágicas. Mas é uma história que se repete
simbolicamente quando alguém rejeita a salvação que Cristo oferece, ou
quando alguém não obedece ao que Cristo manda. E você, meu amigo?
Qual é a sua posição perante Jesus? Você também está traindo Cristo perante
o mundo? Você está pronto para receber Cristo como seu Salvador? Então
receba-o agora, neste momento. E pode ficar certo de que este será o mo-
mento mais feliz da sua vida!
Hinos que podem ser usados com este sermão: Cantor Cristão: 197,
210, 226, 228, 289 e 306; HCC - 275, 285, 286; Cânticos - “Coração igual
ao teu”, Ana Paula Valadão; “O meu coração”, Eddie Espinosa.
Introdução:
Não é preciso argumentar muito para fazer sentir que estamos em falta
com Deus. A consciência de cada um aprova ou reprova, vindo disso a satis-
fação, ou o vazio; a paz com Deus, ou a morte espiritual.
Esboço:
1. Há várias razões por que o homem se acha em falta com Deus. (E
essas razões sempre são as mesmas, em qualquer geração.)
1) O homem se acha em falta com Deus porque não aprende as lições
que a história ensina (vv. 18-21).
(a) Não aprende a lição de que todas as bênçãos vêm de Deus
(vv. 18,19,21).
(b) Não aprende a lição de que a confiança em si mesmo con-
duz à destruição (vv. 20,21).
2) O homem se acha em falta com Deus porque não humilha o seu co-
ração perante ele (v. 22). (O problema básico do homem é o orgulho
próprio, a vaidade. O homem em falta com Deus, muitas vezes, não
compreende que aquilo que ele semear, isso ceifará.)
3) O homem se acha em falta com Deus porque não respeita nem ado-
ra o Deus único, o Deus criador (v. 23).
Conclusão:
O homem que está em falta com Deus cai no desagrado de Deus; não
pode ser um homem feliz. Será sempre um perdido. Não seja essa a sua con-
dição. Humilhe-se hoje. Confesse. Adore o Deus vivo. Aceite o seu Cristo.
Salve-se agora.
Hinos que podem ser usados com este sermão: Cantor Cristão: 37, 113,
198, 237, 243 e 249; HCC – 136, 259; Cânticos – “Estrela da manhã”, Gesiel
Liash; “É tua graça”, L. Manhães/T. Barbosa
Introdução:
Pode-se falar sobre Nicodemos como um homem de grande cultura,
de proeminência social, de integridade moral, de realizações religiosas, mas
com a alma insatisfeita.
Esboço:
1. É indispensável a cada homem o novo nascimento.
1) O homem precisa nascer de novo porque é um pecador (v. 19).
(a) Uma pessoa não nasce no mundo como filho de Deus. So-
mos por natureza pecadores. (Ver o Salmo 51, onde se diz
que fomos concebidos em pecado, e Efésios 2.3, que diz
que o pecador é por natureza filho da ira.)
(b) Não podemos ter um novo mundo até que os homens ex-
perimentem uma nova vida!
2) O homem precisa nascer de novo, porque está perdido e condena-
do. (Ver o versículo 18 do nosso texto, que diz: O homem pecador
já está condenado.)
2. O novo nascimento foi providenciado por Deus por causa do nosso
pecado (vv. 14-16).
Jesus é mais do que “Rabi” ou “Mestre”, o termo usado por Nicodemos.
Ele é Deus encarnado. 2Coríntios 5.21 nos informa que ele, que não conhe-
ceu o pecado, se fez pecado por nós.
Conclusão:
Fazer um resumo dos pontos principais do sermão, e terminar mostran-
do que cada ouvinte pode experimentar a nova vida, pode ter a sua vida
transformada, se aceitar Cristo como Salvador.
Hinos que podem ser usados com este sermão: Cantor Cristão: 191,
195, 201, 217, 235 e 236; HCC – 136, 279; Cânticos – “Oferta de amor”,
Willen Soares; “Quero te louvar”, Dalton Bianchi
Introdução:
O pregador pode falar sobre vários convites que tem recebido, e fazer
uma comparação com o convite que Deus nos faz. Uma coisa interessante é
considerar o fato de que encontramos o imperativo “vinde” ou outra forma
do verbo “vir” mais de 600 vezes na Bíblia. O nosso Deus se caracteriza pelo
seu “vinde”!
1. O convite de Deus é oferecido a todos, sem distinção: (Ver o versícu-
lo 1 – “Ó vós, todos os que tendes sede, vinde às águas...”).
2. O maravilhoso convite é baseado na condição triste e perigosa dos
homens. (Ver o versículo 2 – “Por que gastais o dinheiro naquilo que
não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode
satisfazer?”)
3. O maravilhoso convite de Deus só pode ser oferecido por causa do
sacrifício redentor do seu Filho. (Os versículos 3 e 4 falam do Filho
de Davi, o Príncipe e Governador dos povos, o Salvador prometido.
O profeta já dissera que Jesus sofreria para trazer-nos a salvação. Ver
também Isaías 53.)
4. O maravilhoso convite de Deus é de tempo limitado (v.6). (Ver tam-
bém Jeremias 8.20. Não podemos buscar a Deus ao nosso bel-pra-
zer. Devemos buscá-lo “enquanto se pode achar... enquanto está
perto”.)
5. O maravilhoso convite de Deus tem certas condições e implica-
ções (v.7).
Conclusão:
Perguntar aos ouvintes se eles já aceitaram o maravilhoso convite de
Deus. Se qualquer ouvinte ainda não o aceitou, deve aproveitar a opor-
tunidade que Deus está lhe concedendo, aceitando o perdão que Deus
promete dar.
Os convites de Deus encontramos em Mateus 11.28, João 6.37, João
7.37 e Apocalipse 22.17 também podem ser usados, se o pregador quiser.
Hinos que podem ser usados com este sermão: Cantor Cristão: 213,
222, 228, 236, 237, 238, 241, 244, 245 e 259; HCC – 202, 277, 282; Cân-
ticos – “Sonda-me, usa-me”, Aline Barros; “Tu és o oleiro”, Asaph Borba
Introdução:
Dizer que a parábola das dez virgens fala da volta de Cristo. Ele é o
noivo que vai chegar, e os seus são os que estão indo preparados ao seu en-
contro. As cinco virgens prudentes simbolizam os que estão no caminho do
encontro com o noivo – Cristo. As imprudentes representam os que estão no
caminho errado, são os que se perderam do noivo.
Esboço:
1. A certeza da volta de Cristo é confirmada.
1) A Bíblia ensina a segunda vinda de Cristo claramente. (Alguém con-
tou 318 vezes este ensino no Novo Testamento.)
2) Jesus também afirma que virá outra vez. (Ver João 14.3; Mateus
26.64; Apocalipse 22.20. Todas as palavras de Jesus são verdadeiras,
e podemos confiar em todas as suas promessas!)
3) A ceia do Senhor nos fala da segunda vinda de Cristo. (Ver 1Corín-
tios 11.26.)
4) Os anjos proclamam a chegada do Senhor. (Ver Atos 1.11. Os anjos
falaram com Maria, a mãe de Jesus, sobre o Messias prometido, e
isso antes do nascimento dele; depois cantaram na noite do nasci-
mento; mais tarde comunicaram a ressurreição de Jesus às mulhe-
res que foram ao sepulcro. E esses mesmos anjos informaram que
Cristo virá outra vez.)
Conclusão:
Você está pronto para a vinda de Cristo? Reconheça o perigo e venha a
Cristo sem mais demora! “Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente
cedo venho. Amém; vem, Senhor Jesus” (Apocalipse 22.20). Que cada ou-
vinte possa dizer: “Venha, Senhor Jesus.”
Hinos que podem ser usados com este sermão: Cantor cristão: 37, 100, 102,
112, 113, 114, 210, 228 e 337; HCC – 155; Cânticos – “Jesus está voltando”,
Andréa Fontes; “Jesus está voltando”, Damares; “Jesus voltará”, Elaine de Jesus
Introdução:
Há um encontro que o homem tem uma só vez na vida, inescapável, ine-
vitável: a morte. Ela vem para tirar a vida física, e vem sem perguntar quem
é a vítima. Não há quem possa dizer: “A morte não é para mim.” Urge estar
preparado!
Esboço:
1. A morte é inevitável – todos morreremos.
1) Esse encontro inevitável vem mais cedo do que muitos imaginam.
(a) a morte é iminente.
(b) A vida é por demais breve.
2) Esse encontro se dará repentinamente em muitos casos.
3) Muitos têm um medo terrível desse encontro.
2. A maior parte dos que enfrentam esse encontro não está devidamen-
te preparada.
1) Muitos não estão convencidos da necessidade de se prepararem
para esse encontro.
(a) Os seus pecados não são perdoados.
(b) Têm um julgamento pela frente, para o qual não estão de-
vidamente preparados.
(c) Enfrentarão a eternidade no inferno.
Conclusão:
Você está pronto para o encontro inevitável com a morte? Hoje é o dia da
sua salvação. Aceite o Senhor da vida. Você já está preparado?
Hinos que podem ser usados com este sermão: Cantor cristão: 403, 319,
243 e 259; HCC – 311, 349, 360; Cânticos – “Mudar de atitude”, Eudes Jan-
sen “Me derramar”, Craig Musseau
3. Desejável transformação
4. Na curva da morte
5. O milagre do evangelho
6. Encontro inevitável
7. Falsos profetas
1 - O PINTOR E O MENDIGO
Deus deseja que cada pecador venha a ele precisamente como está!
Certa época morávamos numa cidade onde havia uma grande fábrica
de papel. Não sei se o processo para fazer papel é conhecido de todos! Mas
as toras passam por vários processos químicos e, finalmente, transformam-se
em papel. Durante quase todo esse processo os pedaços de tora se apre-
sentam desfigurados e horríveis, sujos mesmo. Porém, depois de passar por
todos aqueles processos, sai um papel branco, puro, bonito.
Aqui temos um exemplo do novo nascimento. Estávamos sujos, feios,
sem valor. Mas, por meio do precioso sangue de Cristo e por causa do amor
do Pai celeste, tornamo-nos limpos e puros. “Ainda que os vossos pecados
são como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve” (Isaías 1.18).
Conta-se que, há uns 200 anos, vivia na África um chefe chamado Afri-
cander. Ele era tão mau que se tornou um salteador e assassino terrível, o
terror de toda a região. Sua mão era contra todos, e a mão de todos contra
ele. As autoridades chegaram a oferecer uma grande quantia a quem pren-
desse o terrível bandido. Contudo, ninguém quis arriscar a sua vida.
Naquela época, a 13 de janeiro de 1817, chegou à África um jovem
missionário chamado Robert Moffat, que mais tarde se tornou o sogro de um
outro grande missionário, o Dr. David Livingstone.
Logo que Moffat soube do mau Africander, em vez de fugir, buscou-o
para lhe falar de Jesus. Moffat mandou pedir a Africander permissão para
visitar a sua aldeia. Veio a resposta com a autorização desejada. Moffat fez os
preparativos para a viagem, apesar de todos os conhecidos darem conselhos
contrários a tal loucura.
Africander recebeu o missionário muito bem. Um dia veio à cabana
de Moffat uma porção de mulheres que carregavam esteiras e paus. Que
seria isso? Moffat não podia imaginar o que lhe ia acontecer! Talvez fosse
queimado vivo ou algo pior ainda. Mas Africander veio logo para explicar
que iam construir uma casa para ele, e que acabariam logo. Moffat exerceu
sobre Africander uma influência tão grande que ele se converteu a Cristo,
tornando-se também o amigo fiel e protetor do missionário.
Passaram-se dois anos e Moffat tinha de fazer uma viagem à cidade do
Cabo. Ele convidou o ex-criminoso a acompanhá-lo. Africander estava receoso
e disse que as autoridades o prenderiam, mas o missionário prometeu a sua
proteção, visto que agora Africander era uma nova criatura em Cristo. Por fim,
Africander resolveu ir. Quando chegaram à cidade, ele foi apresentado ao go-
vernador, que teve grande satisfação em verificar o triunfo do evangelho.
Na viagem para a cidade do Cabo, pararam em casa de um fazendeiro
para beber água.
Capítulo 1
1. Assinale a resposta correta, colocando um x entre os parênteses.
a) ( ) longo
b) ( ) conhecido
d) ( ) difícil
a) ( ) vantagens
b) ( ) barreiras
c) ( ) originalidade
d) ( ) autoconfiança
Capítulo 2
1. Assinale a resposta correta, colocando um x entre os parênteses.
d) ( ) ter objetividade
d) Muitos sermões não são interessantes porque lhes falta um alvo claro.
______________________
b) ( ) introduzir o sermão
Capítulo 3
1. Assinale a resposta correta, colocando um x entre os parênteses.
A origem do sermão, na maioria das vezes, nasce de uma ideia relacionada com:
d) ( ) um fato jornalístico
2. Coloque nas linhas a palavra “certo” ou “errado”, como achar conveniente.
b) Uma das fraquezas da pregação atual é que os assuntos nem sempre são
formulados com precisão ______________________
b) ( ) assunto
c) ( ) pregador
d) ( ) cântico
b) ( ) vago e confuso
c) ( ) extravagante
d) ( ) geral
b) ( ) pode ser seguida, ponto por ponto, até terminar num clímax
satisfatório
(a) ( ) independência
(b) ( ) divergência
(c) ( ) desarmonia
(d) ( ) harmonia
2) Um bom sermão deve marchar para o seu alvo, com uma intensidade:
a) ( ) crescente
b) ( ) decrescente
d) ( ) moderada
Capítulo 5
1. Assinale a resposta correta, colocando um x entre os parênteses.
1) As 3 partes que constituem um sermão são:
d) ( ) apresentando uma boa ilustração, mas que nada tenha a ver com
o sermão
a) ( ) 50%
b) ( ) 30%
c) ( ) 20%
d) ( ) 15%
Capítulo 6
1. Assinale a resposta correta, colocando um x entre os parênteses.
b) ( ) menos preparada
c) ( ) mais atraente
d) ( ) mais longa
a) ( ) do texto
b) ( ) da introdução
c) ( ) do corpo
d) ( ) das ilustrações
a) ( ) longo e cansativo
b) ( ) apelo
c) ( ) cântico
d) ( ) introdução
a) ( ) coação
b) ( ) cortesia
d) ( ) muita insistência
a) ( ) neófitas
b) ( ) conversadeiras
c) ( ) idosas
d) ( ) preparadas
Capítulo 8
1. Assinale a resposta correta, colocando um x entre os parênteses.
a) ( ) ser longa
b) ( ) ser breve
c) ( ) ser simples
a) ( ) um telhado
b) ( ) uma porta
c) ( ) uma janela
d) ( ) um alicerce
b) ( ) somente na Bíblia
c) ( ) em todos os lugares
Sua mensagem tem mais autoridade quando você cita a fonte da ilus-
tração. Não se limite às ilustrações de livros especializados sobre o assunto.
Você mesmo, com a sua mente inteligente e criativa, vai extrair ilustrações
dos fatos observados ao seu redor.
Capítulo 9
1. Assinale a resposta correta, colocando um x entre os parênteses.
c) ( ) linguagem técnica
d) ( ) linguagem empolada
b) ( ) autêntico
c) ( ) erudito
d) ( ) imóvel
b) ( ) com rancor
d) ( ) com amor
Capítulo 10
1. Assinale a resposta correta, colocando um x entre os parênteses.
b) ( ) de sua espiritualidade
c) ( ) do esboço do sermão
a) ( ) oração
b) ( ) meditação
c) ( ) unção
d) ( ) pregação
a) ( ) técnica da comunicação
b) ( ) cultura
c) ( ) oração
d) ( ) teologia