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lamparina
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Jv lewória e patrimônio: ensaios contemporâneos
Regina Abreu; Mário Chagas (orgs.)
© Lamparina editora
He11isão
Michelle Strzoda (1. cd.)
Ângelo Lessa (2 . cd.)
O texto deste livro foi adaptado ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado
em 1990, que começou a \~gorar cm 1" de janeiro de 2009.
Proibida a reprodução, total ou parcial, por qualquer meio ou processo, seja reprográ-
fico, fotográfico, gráfico, microfilmagem e tc. Estas proibições aplicam-se também às
características gráficas e/ou editoriais. A violação dos direitos a utorais é punível co-
mo crime (Código Penal, art. 184 e §§; Lei 6.895/80), com busca. apreensão e inde-
nizações diversas (Lei 9.610/98 - Lei dos Direitos 1\utorais - arls. 122, 123. 12-1 e 126).
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2. ed.
Memória e patrimônio: ensaios contemporâneos / ReginaJ\breu, ÍI f(irio C hagas (orgs.)
- 2 . ed. - Hio de Janeiro: Lamparina, 2009.
Lamparina editora
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Tel./fax: (21) 2232-1768 lamparina@lamparina.com.br
MEMÓRIA POLÍTI CA E POLÍTICA DE MEMÓRIA*
MÁRIO CHAGAS
• /\ colaboração <le Andréa !'rates. Ecyla Brandão, Lúcia Vieira e !\!iriam Rencvenutc foi
importante para o dcsenvolviincnto deste capítu]o.
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M EM ÓRIA POLÍTICA E POLÍTICA OE MEMÓRIA 137
Memória política
2. O termo "mediúnico" foi aqui empregado para indic ar o papel do artista e do museu
como mediadores de emoções, pensamentos, intuições e sensações, entre público e fatos,
fenômenos e acontecimentos.
MEMÓRIA POLÍTICA E POLÍTICA OE M EMÓRIA 139
Trata-se de duas coisas irredutíveis uma à outra: por mais que se tente
dizer o que se vê, o que se vê jamais reside no que se diz; por mais
que se tente fazer ver por imagens, por metáforas, comparações, o
que se diz, o lugar em que estas resplandecem não é aquele que os
olhos projetam, mas sim aquele que as sequências sintáticas definem
(id., ib.).
3. Tanto o °'O martírio de Tiradentes" quanto o "O último baile da ilha Fiscal" fazem parte
do acervo do Museu I listórico Nacional.
144 MEMÓRIA E PATRIMÔNIO
·-
Coronel Piragibe 5 2,1
Representações e nomes4
Política de memória
todos nós falamos mal dos nossos senadores e deputados; todos nós
os apelidamos atrozmente; mas quando o Congresso se fecha, há um
vazio na nossa vida comum e nos enchemos de pavor. [ .. .] Temos
também a festa da bandeira, que é eminentemente tendenciosa e po-
sitivista. O seu fito é manter o lema comtista - Orde m e Progresso
- no pavilhão auriverde; e não tem outro fim. [... ] Implico com três
ou quatro sujeitos das letras, com a Câmara, com os diplomatas, com
Botafogo e Petrópolis; e não é em nome de teoria alguma, porque não
sou republicano, não sou socialista, não sou anarquista, não sou nada:
tenho implicâncias.
A não ser que suba ao poder, por uma revolta mais ou menos disfar-
çada, um ge neral mais ou menos decorativo, o mandachuva é sempre
escolhido entre os membros da nobreza doutoral; e, entre os doutores,
a escol ha recai sobre um advogado.
Considerações finais
Referências
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