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1.

NOÇOES BÁSICAS DO ACONSELHAMENTO

Uma das grandes tarefas do pastor é aconselhar. O aconselhamento tem sido de


grande valia no ministério pastoral. O ministério vocacional exige que o pastor tenha o Dom
do aconselhamento. Quando o pastor sabe usar com sabedoria o aconselhamento, é muito
bem sucedido no ministério. Bradbury, citado por Ferreira, afirma que o pastor deve ter
consciência de que este ministério pertence àqueles que procuram o bem-estar das
pessoas, objetivando compreender seus problemas e orando por elas e pelos problemas
que surgem. Com o aconselhamento, ele terá a oportunidade de ajudar a “curar os
quebrantados de coração” e a dar vida espiritual àqueles que estejam como uma brasa que
não mais apresenta calor.

Entretanto, devido a alta demanda do aconselhamento, não só pastor deve


exercer esta atividade, mas todas as pessoas da igreja que se interessarem pelo
assunto e se prepararem para isso. Aconselhamento é um dom. Quando a Bíblia fala
de exortar, o sentidoda palavra é “aconselhar”. Infelizmente a palavra exortar tem sido
interpretada de forma negativa, como se fosse repreensão, crítica ou algo semelhante. A
palavra usada na Bíblia traduzida por “exortar”, significa aconselhar, soerguer, levantar,
reanimar. Quão diferente é o sentido da palavra daquilo que hoje alguns a entendem!

Com a brisa de um aconselhamento legítimo, calcado na Bíblia, a vida que se achava


como que inativa, volta a ter utilidade, volta a ter calor indispensável a uma vida cristã real.
Os angustiados recorrem ao conselho pastoral por não encontrarem solução para o seu
drama. Os que querem se casar e estão com certas dúvidas também pedem ajuda ao
pastor. Os que perdem emprego ou têm uma grande desilusão na vida também clamam
por ajuda. Muitos procuram ao pastor solicitando ajuda com referência aos negócios, à
vocação, aos problemas conjugais, problemas sentimentais.1

Jesus Cristo realizou a maior parte de Sua grandiosa obra com indivíduos. Ele tinha
carisma para atrair as multidões e muitas vezes o fez, mas Ele empreendeu tempo
investindo em indivíduos.2 Em contrapartida, as pessoas estão tremendamente
necessitadas e querem conversar particularmente com conselheiros completamente dignos
de confiança. Elas possuem determinados problemas de personalidade que são
semelhantes a certos abcessos ruinosos que precisam de ser drenados para fora do

1
FERREIRA, E. S. Manual da Igreja e do Obreiro. Rio de Janeiro: JUERP, 1993.
2
MARTINS, Jaziel G. Manual do pastor e da igreja. 6.ed. Curitiba: A. D. Santos, 2012.
organismo para que este obtenha alívio. Então, o conselheiro cristão pode e deve fazer
sondagens dentro das mentes perturbadas, aliviando-as da opressão causada por
sentimentos reprimidos, que atuam como fatores negativos, danosos e, em alguns casos,
pecaminosos.
Há bons motivos para que o cristão compromissado com a obra de Cristo
desempenhe a função de conselheiro. Os quatro principais são:
a) a ministração de conselhos imita o ministério que Cristo realizou na terra. É só
comparar o grande número de entrevistas que Cristo teve com o número de sermões
que Ele proferiu às multidões;
b) a ministração de conselhos multiplica o número de amigos. Quanto mais o líder
compreende o seu povo e este se apercebe do diligente empenho do conselheiro,
amplia-se e aprofunda-se o círculo de amizades;
c) a ministração de conselhos robustece a Igreja. Quando se estabelece o devido
equilíbrio da ministração de conselhos com outros aspectos da atividade da igreja, toda
esta atividade se tornará mais eficaz e isto significa um consequente fortalecimento a
comunicar-se ao conjunto inteiro da organização da Igreja;
d) a ministração de conselhos determina que os pastorados se façam mais longos. Com
um ministério mais semelhante ao de Cristo, maior número de amigos e as igrejas mais
fortalecidas, fazem-se mais apreciavelmente longos os pastorados.
Um fator importante a ser considerado é que há um maior número de pessoas que sofrem
aflições por causa de perturbações mentais e emocionais do que daquelas que sofrem de
enfermidades físicas. Um número considerável dos que vivem a se queixar de precária saúde
física tem, na verdade, perturbações que são mais de ordem mental em sua origem. Muitas
preocupações, que são, quase sempre, desnecessárias, causam úlceras, gastrites, câncer,
hipertensão, doenças cardíacas e assim por diante. Outras vezes, atrás dos distúrbios mentais se
encontram velados os distúrbios espirituais. Em alguns casos os conceitos religiosos inexatos
resultam na ansiedade mental e esta, por seu turno, dá origem a distúrbios físicos, os quais o
paciente pode confundir como sendo a dificuldade principal.
O conselheiro cristão conta com uma ajuda que a maioria dos psiquiatras, psicólogos e
médicos não conta ou não emprega. Ele tem um conhecimento mais exato a respeito de Deus, a
respeito do amor de Deus, do perdão e da graça de Cristo. Tem, também, conhecimento do mais
digno alvo proposto a todas as aspirações humanas. Possui o poder da oração como instrumento
para aplicar o auxílio sobre-humano à solução dos males que afligem a humanidade.
Há aqueles que procuram o pastor pedindo conselhos na área espiritual. A verdade é que
aqueles que procuram salvação nem sempre se exprimem de modo tão claro, sendo necessário,
portanto, que o pastor penetre nos desejos reais do consulente. Uma busca muito grande nessa
área vem do grupo de estudantes, os quais vivem em ambientes ateístas e de pessoas que
zombam do evangelho. Os estudantes cristãos muitas vezes se acham desassistidos, pois a
maioria dos colegas e dos professores ou professam o ateísmo ou são contra o cristianismo. O
dever do pastor é ouvir os seus estudantes, fazendo-lhes sugestões que concorram para a
manutenção do auto-respeito do estudante e de sua fé religiosa e dar encorajamento e confiança
aos mesmos para que enfrentem a tais pessoas com dignidade cristã.
Outros jovens há que se apresentam diante do pastor pedindo conselhos sobre sua
vocação. O pastor deve estar preparado com sugestões bem atuais quando se fizer necessário.
Há excelentes livros que tratam da orientação vocacional e o pastor pode se valer deles para seu
próprio aprendizado e para sugerir a leitura aos seus jovens. Há determinados líderes que se
encontram e várias ocupações e profissões usualmente dispostos a discutir a respeito de seu
trabalho com os jovens interessados.
Uma área muito procurada em aconselhamento é sobre o casamento. Tanto noivos que
estão se preparando para ingressarem no matrimônio quanto pessoas que possuem casamentos
problemáticos ou falidos irão procurar ajuda. Quanto ao conselho pré-nupcial deve-se destacar
que ele é uma necessidade absoluta. Os jovens precisam de conselhos pré-nupciais e as
questões que devem ser discutidas são as seguintes: a fé religiosa dos noivos, as origens das
famílias, o ambiente social, os dotes físicos, o nível de educação, os interesses culturais, as
preocupações recreativas, a compatibilidade de gênios e os ajustamentos econômicos.3
Quanto aqueles que possuem problemas em seu casamento, o conselheiro deve procurar
ler bons livros sobre o casamento e o lar cristão. Com isso ele estará cada vez mais habilitado
para auxiliar, acompanhar e aconselhar famílias ou casais que estejam passando por momentos
de infelicidade. Palestras, pregações, convidados especiais e grupos de casais que se reúnem
para discutir sobre assuntos comuns de matrimônio são alguns exemplos de como se pode
fortalecer os laços familiares dos membros das igrejas. Não só o pastor deve perceber quando um
casamento não vai bem e tentar ajudar o casal. Outros conselheiros da igreja também. Às vezes o
casal não procura ajuda; então o pastor ou o conselheiro deve procurá-lo. É melhor ajudar o
quanto antes, pois depois de uma certa altura as coisas ficam sobremaneira difíceis.

3
ANDERSON, S. E. Cada pastor um conselheiro. Rio de Janeiro: Casa Publiadora Batista, 1963. p.32.
A separação e o divórcio aumentam assustadoramente em nossos dias. O divórcio não é
da vontade absoluta de Deus. A ordem de Deus sempre foi o casamento; o divórcio é permissão
divina, por causa da dureza do coração dos homens. Não se pretende aqui fazer uma análise
teológica e bíblica sobre o assunto, apenas passaremos algumas orientações para o conselheiro
quando se deparar com esse tipo de problema. Alguns fatores que levam à separação:
a) casamento sem a devida preparação;
b) infidelidade de um dos cônjuges ou de ambos;
c) egoísmo;
d) independência econômica das mulheres;
e) infância infeliz;
f) cônjuges emocionalmente imaturos;
g) diferenças culturais e religiosas;
h) desajustamentos sexuais;
i) casamentos forçados;
j) residir com parentes, especialmente com os pais;
k) embriaguez, uso de drogas ou vida desocupada.
O conselheiro deve descobrir quais os motivos maiores que estão levando o casal `a
separação ajudá-lo em suas dificuldades, sempre apresentando o perdão como o grande
atenuante nas dificuldades.
Outro problema dentro dessa área relaciona-se com aquelas pessoas que já possuem uma
certa idade e vivem solteiras ou sozinhas. Esse tipo de pessoas possui problemas que lhe são
peculiares, alguns dos quais muito sérios e difíceis. Essas pessoas necessitam de uma sólida
amizade na qual possam confiar e da qual possam haurir o almejado alento para as suas
situações particulares.
Há dentro da área de aconselhamento pessoas que se encontram em situação financeira
embaraçosa. Muitos perdem bens ou propriedades por causa de acidente, incêndio, desemprego
ou por enfermidade na família. O conselheiro deve ajudar de alguma forma os que estão
passando por dificuldades financeiras. O conselheiro deve orar pela pessoa que está em
dificuldade, pregar mensagens relacionadas ao assunto e dar provas de simpatia e palavras de
encorajamento que podem ser ministradas junto com observações acerca das aves dos céus, que
não semeiam nem colhem. Se o conselheiro goza da confiança das pessoas, ele pode chegar
como amigo e indagar como a pessoa está passando financeiramente. Assim sendo, seus
aconselhandos terão boa disposição em discutir sobre suas finanças, orar e buscar uma saída
para o problema. Normalmente as igrejas possuem um fundo de Beneficência para ajudar os
membros que estejam em dificuldade. Alguns casos poderão ser beneficiados, outros casos
poderão receber ajuda de pessoas amigas e irmãs em Cristo, as quais, condoídas, sentem o
desejo e a obrigação de ajudar.

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