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APOPTOSE
(2ª parte- lesões irreversíveis)
1ª Etapa:
A cromatina, inicialmente esparsa e em transcrição, começa um processo rápido de
condensação e inativação. Formam-se grumos grosseiros de heterocromatina, no interior do
núcleo, com alguma alteração do limite nuclear. A inativação do material genético leva ao
desmonte do citoesqueleto e sua desorganização, fazendo com que a célula deforme seus
contornos e desfaça suas junções, protegendo as células vizinhas da transferência involuntária
de resíduos tóxicos que poderiam causar lesão ou morte. No citoplasma, progride o
empacotamento de organelas pelo retículo endoplasmático e podem surgir vacuolizações.
2ª Etapa:
O transporte celular cessa, a célula retrai, seu citoplasma torna-se cada vez mais denso e
mais corado. Seus limites celulares e nucleares mostram-se irregulares. Há intensa
condensação da cromatina. Pode mostrar-se em corpúsculo único e densamente
heterocromático, ou assumir posição marginal, em anel ou em forma de capuz. Diz-se que o
núcleo está picnótico ou em picnose.
3ª Etapa:
O núcleo colapsa e enruga profundamente, segmentando-se em pequenas esferas,
ou corpúsculos heterocromáticos, para o interior do citoplasma, processo este
denominado cariorréxis.
4ª Etapa:
O citoplasma da célula inicia uma fragmentação derradeira e progressiva. Engloba os
fragmentos nucleares em porções de seu citoplasma que se desprendem da superfície celular,
formando os chamados corpos apoptóticos. Essa fragmentação final do material genético no
interior de corpos apoptóticos libertos no meio extracelular, é denominada cariólise. Também
podem desprender-se porções citoplasmáticas sem fragmentos nucleares, as
denominadas bolhas citoplasmáticas.
5ª Etapa:
Segue-se uma remoção dos restos celulares da célula que sofreu apoptose, por fagocitose
das células vizinhas, por macrófagos teciduais ou macrófagos das cavidades associadas aos
epitélios.