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CENTRO UNIVERSITÁRIO BRAZ CUBAS

TECNOLOGIA EM ÓPTICA E OPTOMETRIA

Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)

Mogi Das Cruzes – SP


2019
CENTRO UNIVERSITÁRIO BRAZ CUBAS
TECNOLOGIA EM ÓPTICA E OPTOMETRIA

Maria do Carmo Gomes de Oliveira – RGM 296948

Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)

Mogi Das Cruzes – SP


2019
Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)

DEFINIÇÃO
A definição do lúpus esta como uma doença inflamatória crônica e
autoimeine (condição onde o sistema imunológico do individuo ataca o próprio
organismo por engano), por isso torna-se uma doença com dificuldades na
cura. O LES não é transmissível e podem ser controlado com o tratamento e
seus sintomas podem surgir e desaparecerem continuamente, sem nenhuma
causa aparente.
ETIOLOGIA
Apesar da causa do LES não ser conhecida, os fatores genéticos,
hormonais e ambientais participam do seu desenvolvimento. Portanto pessoas
que nascem com condições genéticas favoráveis para desenvolver a doença
em algum momento, após uma interação com fatores ambientais (irradiação
solar, infecções virais ou por outros micro-organismos), passam a apresentar
alterações imunológicas. Entre essas alterações está o desequilíbrio na
produção de anticorpos que reagem com proteínas do próprio organismo e
causam inflamação em diversos órgãos como na pele, pleura e pulmões,
coração, articulações, sistema nervosos, rins e problemas oculares, etc. Dessa
forma entende-se que o tipo de sintoma da pessoa com LES depende do seu
anticorpo relacionado a sua genética então pode ser dizer que os sintomas
varia de pessoa para pessoa.
O lúpus pode aparecer em quatro formas diferentes e com causas
distintas entre as principais formas da doença estão:
 Lúpus Discóide: esse tipo de lúpus fica limitado à pele da
pessoa. Pode ser identificado com o surgimento de lesões avermelhadas com
tamanhos, formatos e colorações específicas na pele, especialmente no rosto,
na nuca ou no coro cabeludo.
 Lúpus Sistêmico: esse tipo de lúpus é o mais comum e pode
ser leve ou grave, conforme cada situação. Nessa forma da doença, a
inflamação acontece em todo o organismo da pessoa, o que compromete
vários órgãos ou sistemas, além da pele, como rins, coração, pulmões,
sangue e articulações. Algumas pessoas que têm o lúpus discóide podem,
eventualmente, evoluir para o lúpus sistêmico.
 Lúpus Induzido por Drogas: essa forma do lúpus também é
comum e acontece porque substância de algumas drogas ou medicamentos
podem provocar inflamação com sintomas parecidos com o lúpus sistêmico.
No entanto, a doença, nesse caso, tende a desaparecer assim que o uso da
substância terminar.
 Lúpus Neonatal: esse tipo de lúpus é bastante raro e afeta
filhos recém-nascidos de mulheres que têm lúpus. Normalmente, ao nascer, a
criança pode ter erupções na pele, problemas no fígado ou baixa contagem
de células sanguíneas, mas esses sintomas tendem a desaparecer
naturalmente após alguns meses.
Sabe-se que o lúpus, tendo em vista que o sistema imunológico
ataca e destrói tecidos saudáveis no próprio corpo e os estudos presente na
literatura medica, cientifica e mundial apontem que as doenças autoimune que
inclui o lúpus podem ser uma combinação de fatores como: hormonais,
infecciosos, genéticos e ambientais. E existem alguns gatilhos para
desenvolver o LES:
 Luz solar: é onde se expor de forma e horários inapropriados
pode piorar uma inflamação preexistente a doença.
 Infecções: uma recaída para quem tem alguma infecção pode
colaborar para desenvolver a doença.
 Medicamentos: o uso de determinados antibióticos ou até
mesmo alguns remédios usados para controlar convulsões também é
colaborativo.
Existem também algumas situações que de alguma forma favorece a
incidência de lúpus, são elas:
 Gênero: é mais comum em mulheres do que em homens porem
ambos os sexos podem manifestar.
 Idade: é mais comum entre os 15 e os 40 anos, mas pode
aparecer em qualquer idade.
 Etnia: maior entre pessoas afro-americanas e hispânicas e
asiáticas e em números muito maior em mulheres negras do que em mulheres
brancas.
SINAIS/SINTOMAS
Normalmente existe um sinal muito comum entre os indivíduos
afetado pelo lúpus um deles é a pele avermelhada com rubor em forma de
borboleta nas maças do rosto e dorso do nariz que são chamadas de lesões
em asa de borboleta. Outro sinal muito característico do LES é a
fotossensibilidade à luz solar e neste caso, com apenas um pouco de
exposição à claridade ou do sol podem surgi tanto manchas na pele como
sintomas gerais como cansaço e febre.
Os sintomas para as pessoas afetadas pelo lúpus possuem
variações de um individuo para outro. Esses sintomas podem se
desenvolverem gradativamente ao longo de meses ou anos e normalmente
afetam principalmente a pele e articulação. Alguns sintomas como dor de
cabeça do tipo enxaqueca, epilepsia, ou distúrbios mentais graves (psicoses)
podem ser as primeiras anormalidades notadas, porem com o decorrer do
tempo os sintomas podem atingir qualquer parte do organismo. Entre elas
estão problemas nas articulações, coração, rins, problemas oculares, sistema
nervoso e complicações pulmonar.
Articulações: varia de uma inflamação repentina até uma
inflamação múltiplas das articulações chamada de Poliartrite Aguda, esse
sintoma pode ocorrer em 90% das pessoas com lúpus.
Coração: por causar inflamação na membrana que envolve o
coração surge à Pericardite onde aparece dor na região do tórax e pode ter
também a Miocardite que leva uma insuficiência cárdica e pode levar a morte.
Rins: pode ter um comprometimento serio nesse órgão com
insuficiência renal e conseqüentemente aumento da Pressão Arterial (HAS) e
os inchaços nas pernas também são conseqüências da Hipertensão Arterial,
nesse caso pode fazer tratamento com Diálise que é uma técnica que visa
suplementar as falhas da função renal.
Problemas Oculares: o olho seco é um dos problemas oculares
mais freqüentes encontrado no individuo com lúpus, isso esta relacionado ao
uso do medicamento cloroquina, a catarata e o glaucoma também aparece nos
indivíduos afetados pelo LES. Surgem também algumas alterações de fundo de
olho como Hemorragias Superficiais, Exsudatos Algodonosos, Edema do Disco
Óptico e como achados do segmento anterior estão Conjuntivites, Ceratite
Seca, Ceratite Epitelial Punctata, Inflamação Estromal, vascularização
Corneana, Episclerite e Uveite. As alterações retinianas induzidas pela
cloroquina são caracterizadas por perda do reflexo foveal e pigmentação
diminuída na área macular. Os danos da retina estão diretamente relacionadas
com o tempo e dosagem da droga ingerida, pois a excreção da cloroquina
ainda permanece por ainda 5 anos após a ultima dose ter sido ingerida.
Pode ainda existir lesões das glândulas lagrimas que reduz a
produção das lagrimas e conseguintemente o aparecimento da
Querotoconjuntivite Sicca Grave. No segmento posterior surgem a Retinopatia
Lúpica, lesões oclusivas de vasos da retina e a Retinospatia Tóxica da
cloroquina que resulta numa diminuição grave da visão. E como afeta o
sistema nervoso central provoca paralisias oculomotoras com paralisia facial,
ptose ou estrabismo que originam visão desfocada ou diplopia. A catarata e o
glaucoma aparecem também com uso de corticóides no período de tratamento
do LES e se não tratadas pode levar a cegueira total.
Sistema Nervoso: ocorrem alterações neuro-psiquiatricas essas
manifestações são menos freqüentes, mas pode causar convulsões, alterações
de humor ou comportamento (psicoses) ainda pode haver quadro de depressão
e alterações dos nervos periféricos e da medula espinhal.
Pulmão: pode ocorrer inflamação das membranas que recobre o
pulmão (pleuris) e consequentemente surge dor ao respirar e poder causar
também tosse seca e falta de ar.
TRATAMENTO
O tratamento do lúpus assim como para outras doenças crônicas
como câncer, hipertensão e diabetes e mais paliativo e tem por objetivo
controlar os sintomas, melhorando a qualidade de vida da pessoa, isso porque
até o momento, lúpus não tem cura. O tratamento é diferenciado para cada
caso, conforme os niveis de intensidade e agressividade da doença.
CONDUTA DO OPTOMETRISTA
Diante do conhecimento do LES sobre sinais, sintomas e
medicamentos mais usados para o tratamento, o profissional optometrista
diante de um paciente afetado requer de uma boa anamnese onde através dela
consegue extrair informações valiosas para ajudar esse paciente. No exame de
fundoscopia observará possíveis alterações nesse fundo de olho, porem a
refração dependendo do caso pode ajudar na qualidade de vida desse paciente
resolvendo problemas visuais do dia a dia, como ler, cozinhar, dirigir e embora
o encaminhamento para outros profissionais como por exemplo, cardiologista,
reumatologista deverá ser abordado para esse paciente para que melhore a
sua saúde como um todo.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Lúpus: causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e


prevenção<http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/lupus> acessado em 28
de abril de 2019.

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