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21/11/2013

Gasometria

Prof: Helton Resende da Silva

GASOMETRIA

1. DEFINIÇÃO
A gasometria consiste na leitura do pH e das pressões
parciais de O2 e CO2 em uma amostra de sangue. A
leitura é obtida pela comparação desses parâmetros na
amostra com os padrões internos do gasômetro.

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GASOMETRIA
2. ESCOLHA DA AMOSTRA

Essa amostra pode ser de sangue arterial ou venoso,


porém é importante saber qual a natureza da amostra
para uma interpretação correta dos resultados. Para
avaliação da performance pulmonar, deve ser sempre
obtido sangue arterial, pois esta amostra informará a
respeito da hematose e permitirá o cálculo do conteúdo
de oxigênio que está sendo oferecido aos tecidos. No
entanto, se o objetivo for avaliar apenas a parte
metabólica, isso pode ser feito através de uma
gasometria venosa.

Gasometria Arterial
• Amostra sangue arterial coletado na a. radial,
braquial, femoral ou dorsal do pé

• Verifica-se:
• o estado ácido-básico (pH) e
• ventilação: PaCO2 e PaO2

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Indicações
• Avaliação de:
– Ventilação (PaCO2)
– Oxigenação (PaO2)
– Condição ácido-básica (pH,PaCO2,HCO3)
• Resposta do paciente à terapia
• Diagnóstico
• Evolução clínica

CUIDADOS PRÉ-ANALÍTICOS
 Recomenda-se a utilização de seringas especiais para
gasometrias pré-heparinizadas. O anticoagulante deve ser
liofilizado, evitando assim a diluição da amostra. No caso de
medição concomitante de íons, é importante ressaltar que o
anticoagulante de uso seja a Heparina Balanceada (para não
haver alteração de resultados dos eletrólitos) .
 Após a coleta, tampar a seringa e homogeneizar a amostra
para evitar a formação de coágulos.
 Deve-se verificar se existem bolhas de ar nas amostras e
imediatamente retirá-las da amostra, afim de não
comprometer os valores de pO2.
 Antes de introduzir a amostra no analisador de gases, a
amostra deve ser homogeneizada novamente rolando a
seringa entre as mãos (para evitar sedimentação da amostra)
e desprezar a 1ª gota de sangue em uma gaze (expelindo
assim um possível coágulo que se forme na extremidade da
seringa).

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CUIDADOS PRÉ-ANALÍTICOS

Forma correta
para análise
da amostra.

 Caso a amostra precise ser transportada recomenda-se


resfriá-la entre 0 e 4°C. Entretanto as amostras não
devem ser armazendas por mais de 1 horas, caso isto
ocorra, seus resultados não tem significado clínico e
deve ser realizada nova coleta.

CUIDADOS ANALÍTICOS
 Treine os operadores do equipamento de gasometria para
que os mesmos sejam capazes de identificar qualquer
anormalidade e conseqüentemente tomar as providências
necessárias.

 Desenvolva um POP (Procedimento Operacional Padrão)


para seu equipamento, comunique aos operadores guarde
em local de fácil acesso.

 Monitore e controle seu equipamento diariamente,


utilizando controle de qualidade interno e externo pois os
dois são complementares e asseguram a qualidade dos
resultados e a confiabilidade do laboratório.

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CUIDADOS PÓS-ANALÍTICOS

 Certifique-se de identificar corretamente os


resultados dos exames.
 Transmita o resultado de gasometria o mais
rápido possível ao médico solicitante.

Vias de acesso

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VALORES DE REFERÊNCIA
Sangue Arterial Sangue Venoso

pH 7.36-7.44 7.31-7.41

pCO2 38-42mmHg 35-40mmHg

pO2 85-100mmHg 35-40mmHg

HCO3 19-25mEq/L 19-25mEq/L

BE +2 a -2 +2 a -2

SO2 > 95% 70 -75% da pO2

Parâmetros avaliados

pH: 7,35 a 7,45


PaO2: 80 a 100 mmhg
PaCO2: 35 a 45 mmhg
SaO2: acima de 95%
HCO3: 22 a 28 mEq/L
BE: - 2 a +2

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GASOMETRIA

• É importante ressaltar que o valor de bicarbonato


expresso na gasometria não é medido diretamente e sim
calculado através da equação de Henderson-
Hasselbach, usando os valores de pH e pressão parcial
de gás carbônico (PaCO2) medidos.

MODELO TRADICIONAL

1909 Henderson 1915 Hasselbalch

pH = 6.1 + log [HCO3-] / 0,03 pCO2

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GASOMETRIA

• Os distúrbios metabólicos alteram o numerador da


equação, através de diminuição (acidose) ou aumento
(alcalose) no cálculo da concentração de bicarbonato.
Os distúrbios respiratórios interferem com o
denominador da equação, elevando (acidose) ou
reduzindo (alcalose) a PaCO2.

pH: 7.35 a 7.45

pH = Alcalemia (pH sangue alto)


pH = Acidemia ( pH sangue baixo)

Índice de solubilidade na água


pH = 6.1 + log [HCO3-] / [H2CO3] ou

pH = 6.1 + log [HCO3-] / 0,03 pCO2

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GASOMETRIA

-HASSELBALCH a nossa linha básica de raciocínio –


diagnóstico
pH = 6,1 RIM responsável pela concentração do HCO –
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PULMÃO responsável pela concentração do CO2

ENQUANTO

O pulmão manter O RIM manter


a concentração do CO2 a concentração do HCO3-

O p H SERÁ
MANTIDO
Margotto, PR ESCS/ SES/DF

GASOMETRIA

• Os distúrbios metabólicos são compensados,


inicialmente, por alterações na PaCO2 (compensação
pulmonar) e, posteriormente, através de mudanças na
excreção renal de ácidos e na reabsorção de álcalis
(compensação renal). Os distúrbios respiratórios
possuem mecanismos mais precários de compensação
que dependem, já de início, de mecanismos renais de
compensação.

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GASOMETRIA

- Equilíbrio entre ácidos e bases : depende de reações


para correção dos desvios da homeostase
- Metabolismo normal : H+ no fluído extracelular

Para neutralizar esta carga ácida ( e manter o pH)

-Ação dos tampões do organismo


- Regulação Respiratória
- Regulação Renal
Margotto, PR ESCS/ SES/DF

GASOMETRIA

Sistemas de Tampões: 4 principais


- Sistema – tampão ácido carbônico – bicarbonato
( 45% da capacidade tampão total )
- Sistema – tampão de fosfato
( glóbulos vermelhos, células tubulares renais )
- Sistema – tampão de proteínas
( células dos tecidos )
- Sistema tampão de hemoglobina dos glob.vermelhos

- Transporte de CO2 : - 5% - Plasma


- 20% - Hemácias
- 75% - Bicarbonato

Margotto, PR ESCS/ SES/DF

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Sistemas tampões (resumindo)


Alteração aguda

1- Extracelulares
HCO3 / proteínas

2- Intracelulares
Hb / células em
geral

3- Pulmões !

4- Rins

Equilíbrio Ácido-Base

 CO2 + H2O ↔ H2CO3 ↔ ↑ H+ + HCO3

↑ H+ = pH ↓ = acidose

↓ H+ = pH ↑ = alcalose

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pH

• Alteração sugere desequilíbrio no sistema


respiratório ou metabólico
• Valores normais: entre 7,35 e 7,45
• pH < 7,35 = acidose
• pH > 7,45 = alcalose
– pH>6,8 ou <7,8 é incompatível com vida

PaO2
• Exprime a eficácia das trocas gasosas através
da membrana alveolocapilar

• Valores normais: de 80 a 100 mmhg


• ↓ 60 mmhg = hipoxemia severa
• Relacionar PaO2 com FiO2 ofertada

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PaCO2

• Eficácia da ventilação alveolar


• Valores normais: de 35 a 45 mmhg
• Reflete distúrbios respiratórios do pH

• ↓PaCO2 = hiperventilação = Alcalose


respiratória
• ↑PaCO2 = hipoventilação = Acidose
respiratória

PaCO2
 CO2 + H2O ↔ H2CO3 ↔ ↑ H+ + HCO3
• ↑PaCO2 = ↑ H+ = ↓ pH = Acidose respiratória

• ↓PaCO2 = ↓ H+ = ↑ pH = Alcalose respiratória


↓CO2 + H2O ↔ H2CO3 ↔ ↓ H+ + HCO3

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Bicarbonato - HCO3
• Concentração depende da função renal
• Valores normais: de 22 a 28mMol/l
• Reflete distúrbios metabólicos

• ↓HCO3 = ↓ pH = acidose metabólica


• ↑HCO3 = ↑ pH = alcalose metabólica

Bicarbonato - HCO3
CO2 + H2O ↔ H2CO3 ↔ ↓ H+ + ↑ HCO3
• ↑HCO3 = ↓H+ = ↑ pH = alcalose metabólica

• ↓HCO3 = ↑H+ =↓pH = acidose metabólica


CO2 + H2O ↔ H2CO3 ↔ ↑ H+ + ↓ HCO3

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Base excess - BE
• Sinaliza o excesso ou déficit de bases
dissolvidas no plasma sanguíneo
• Valores normais: -2 a +2

• BE↑ = alcalose
• BE↓ = acidose

Distúrbios ácido base


• Acidose respiratória
• Alcalose respiratória
• Acidose metabólica
• Alcalose metabólica
• Acidose mista
• Alcalose mista
• Gasometria compensada

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Acidose Respiratória

• Acidose: pH ↓ 7,35
• Respiratória: PaCO2 ↑ 45mmHg

Hipoventilação ↑ PaCO2 ↓pH = Acidose

• Compensação: após 12 a 48h ↓ eliminação renal


de HCO3

Acidose Respiratória
• Causas:
– ↓ drive ventilatório (lesão SNC ou inibição por
drogas)
– Obstrução VAs
– Dçs neuromusculares, SARA, TEP, edema
pulmonar, atelectasia, fibrose
– VM inadequada

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Alcalose respiratória

• Alcalose: pH ↑ 7,45
• Respiratória: PaCO2 ↓ 35mmHg

Hiperventilação ↓PaCO2 ↑pH = Alcalose

• Compensação: ↑ eliminação renal de HCO3

Alcalose respiratória
• Causas:
– Dor, ansiedade, febre, grandes altitudes
– Lesão SNC
– VM inadequada

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Acidose Metabólica
• Acidose: pH ↓ 7,35
• Metabólica: HCO3 ↓ 22 mEq/L
• Causas:
– Insuficiência renal
– Cetoacidose diabética
– Febre, doenças infecciosas

• Compensação: Hiperventilação

Alcalose Metabólica

• Alcalose: pH ↑7,45
• Metabólica: HCO3 ↑ 28 mEq/L
• Causas:
– Insuficiência respiratória crônica (DPOC)
– Oferta excessiva de bicarbonato
– Perda excessiva de conteúdo gástrico
• Compensação: depressão respiratória é
incomum

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Acidose mista
• Acidose: pH ↓ 7,35
• Mista: PaCO2 ↑ 45mmHg e
HCO3 ↓ 22 mEq/L

Ex: IResp → PaCO2↑ → fadiga mm respirat.→ ↑


produção de ácido lático → tamponado pelo
HCO3 ↓ = pH ↓

Alcalose mista
• Alcalose: pH ↑ 7,45
• Mista: PaCO2 ↓ 35mmHg
HCO3 ↑ 28 mEq/L

Ex: hiperventilação em VMI → PaCO2 ↓ →


perda de suco gástrico por vômito → HCO3 ↑
= pH ↑

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Regra prática

pH
acidose ↓ 7,35 normal 7,45 ↑ alcalose
PaCO2
alcalose ↓ 35 normal 45 ↑acidose
HCO3
acidose ↓ 22 normal 28 ↑ alcalose

ACIDOSE
 Ocorre acidose quando a concentração de íons
hidrogênio livres nos líquidos do organismo está
elevada; em conseqüência, o pH medido no
sangue arterial, está abaixo de 7,35.

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ALCALOSE
 Ocorre alcalose quando a concentração de íons
hidrogênio livres, nos líquidos do organismo está
reduzida. Em conseqüência, o pH medido no sangue
arterial está acima de 7,45.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Sacher, Ronald A.; MacPherson, Richard A. ;


Equilíbrio Ácido-Básico e Eletrólitos. Interpretação
Clínica dos Exames Laboratoriais. Editora Manole:
200, pp 499-532.
2. Manual de Operação do equipamento Omni C.
3. Guia de equipamentos Roche – 2003 – Academia HOSPOC

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