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O produto interno bruto (PIB) representa a soma (em valores monetários) de todos os
bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou
cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano, etc). O PIB é um dos
indicadores mais utilizados na macroeconomia com o objetivo de mensurar a atividade
econômica de uma região. Na contagem do PIB, considera-se apenas bens e serviços finais,
excluindo da conta todos os bens de consumo de intermediário. Isso é feito com o intuito de
evitar o problema da dupla contagem, quando valores gerados na cadeia de produção
aparecem contados duas vezes na soma do PIB.
PIB nominal e PIB real - Quando se procura comparar ou analisar o comportamento
do PIB de um país ao longo do tempo, é preciso diferenciar o PIB nominal do PIB real. O
primeiro diz respeito ao valor do PIB calculado a preços correntes, ou seja, no ano em que o
produto foi produzido e comercializado, já o segundo é calculado a preços constantes, onde é
escolhido um ano-base onde é feito o cálculo do PIB eliminando assim o efeito da inflação.
Para avaliações mais consistentes, o mais indicado é o uso de seu valor real, que leva em
conta apenas as variações nas quantidades produzidas dos bens, e não nas alterações de seus
preços de mercado. Para isso, faz-se uso de um deflator (normalmente um índice de preços)
que isola o crescimento real do produto daquele que se deu artificialmente devido ao aumento
dos preços da economia.
Deflator do PIB - O deflator do PIB é uma estatística simples calculada pela divisão
do PIB nominal pelo PIB real multiplicados por cem. Como o PIB nominal e o PIB real serão
iguais nos anos base, o deflator do PIB neste ano deve ser igual a cem. A importância do
deflator do PIB é refletir as mudanças que ocorrem nos preços do mercado e, portanto, é
usado para controlar o nível médio de preços em dada economia. O cálculo da taxa de
inflação de um determinado ano leva em consideração, geralmente, o deflator do PIB deste
ano em relação à mesma estatística referente ao ano anterior.
1. A renda, medida pelo PIB per capita, corrige pelo poder de compra da moeda de
cada país;
2. A longevidade, medida pelos números de expectativa de vida ao nascer;
3. A educação, avaliada pelo índice de analfabetismo e pela taxa de matricula em
todos os níveis de ensino.
O cálculo do IDH de uma localidade faz-se com a seguinte média aritmética: IDH=
L+E+R/3. Em que: L= Longevidade; E= Educação; R= Renda
Países com IDH igual a 0 e 0,499 têm desenvolvimento humano considerado baixo;
Países com IDH entre 0,500 e 0,799 são considerados de médio desenvolvimento;
Países com IDH superior a 0,800 têm desenvolvimento humano considerado alto.
2. Etapa 2: O BRICS
O termo BRIC foi criado em 2001 pelo economista inglês Jim O'Neill para fazer
referência a quatro países Brasil, Rússia, Índia e China. Em abril de 2001, foi adiciona à letra
“S” em referência a entrada da África do Sul (em inglês South África). Desta forma, o termo
passou a ser BRICS.
Estes países emergentes possuem características comuns como, por exemplo, bom
crescimento econômico. Ao contrário do que algumas pessoas pensam estes países não
compõem um bloco econômico, apenas compartilham de uma situação econômica com
índices de desenvolvimento e situações econômicas parecidas. Eles formam uma espécie de
aliança que busca ganhar força no cenário político e econômico internacional, diante da
defesa de interesses comuns. A cada ano ocorre uma reunião entre os representantes destes
países.
Até 2006, os BRICs não estavam reunidos em mecanismo que permitisse a articulação
entre eles. O conceito expressava a existência de quatro países que individualmente tinham
características que lhes permitiam ser considerados em conjunto, mas não como um
mecanismo. Isso mudou a partir da Reunião de Chanceleres dos quatro países organizada à
margem da 61ª. Assembleia Geral das Nações Unidas, em 23 de setembro de 2006. Este
constituiu o primeiro passo para que Brasil, Rússia, Índia e China começassem a trabalhar
coletivamente. Pode-se dizer que, então, em paralelo ao conceito “BRICs” passou a existir um
grupo que passava a atuar no cenário internacional, o BRIC. Em 2011, após o ingresso da
África do Sul, o mecanismo tornou-se o BRICS (com "s" maiúsculo ao final).
Membro Líder político PIB (milhões de USD) PIB per capita IDH População
($USD)
Brasil Dilma Rousseff 2.023.518 / 2.181.677 10.471 / 11.289 0,718 193.088.765
Rússia Dmitri Medvedev 1.476.912 / 2.218.764 10.521 / 15.807 0,755 141.927.297
Índia Manmohan Singh 1.430.020 / 4.001.103 1.176 / 3.290 0,547 1.180.251.000
China Hu Jintao 5.878.257 / 10.085.708 4.382 / 7.518 0,687 1.338.612.968
Áfr. do Sul Jacob Zuma 354.414 / 524.341 7.101 / 10.505 0,619 49.320.500
2.1 O Futuro
"Durante a crise financeira, a maior parte dos países Brics conseguiu manter seu
crescimento econômico e aumentar a cooperação internacional, enquanto alguns
doadores tradicionais reduziram ou ficaram no mesmo patamar de gastos em termos
de ajuda externa", disse à BBC Brasil David Gold, diretor-executivo da Global
Health Strategies initiatives (GHSi), organização internacional responsável pelo
relatório.
O documento conclui que os Brics vêm inovando e utilizando novos recursos para
melhorar a situação de saúde nos países mais pobres do mundo.
"Os Brics estão estabelecendo novos modelos para cooperação que desafiam a forma
como vemos a ajuda externa. De forma geral, eles não se veem como doadores
tradicionais. Em vez disso, eles enfatizam a cooperação Sul-Sul e programas que
deixem um legado de qualificação e de transferência de tecnologia, além de usar
lições de sua própria experiência em relação à saúde", afirmou Gold.
Como exemplo, o documento cita a decisão do Brasil – que foi um dos pioneiros nos
tratamentos de HIV/AIDS – de construir, em Moçambique, uma fábrica de drogas
antirretrovirais.
Segundo Gold, os fabricantes de vacinas e medicamentos genéricos da Índia também
tiveram papel fundamental na redução dos preços que os países mais pobres pagam por estes
produtos.
O relatório estima que os gastos do Brasil com ajuda externa tenham ficado entre US$
400 milhões e US$ 1,2 bilhão em 2010 (já que o país não divulga números anuais).
A Rússia teria desembolsado cerca de US$ 500 milhões no mesmo ano, enquanto a
Índia teria gastado US$ 680 milhões, a China, US$ 3,9 bilhões, e a África do Sul, US$ 150
milhões.
Apesar de reconhecer que os Brics ainda enfrentam seus próprios desafios em relação
a seus sistemas de saúde, o documento afirma que as cinco nações tiveram avanços recentes e
implementaram programas inovadores na área.
Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul também já estão coordenando esforços em
setores como agricultura, ciência e tecnologia, além de investirem pesado em pesquisa e
desenvolvimento, o que poderia, segundo Gold, ter um impacto direto em países pobres.
Um dos temas em discussão na Quarta Cúpula dos Brics nesta semana é a proposta
indiana de se criar um Banco de Desenvolvimento do grupo, dedicado a investir em projetos
de infraestrutura e desenvolvimento em nações pobres.
"No longo prazo, os Brics representam uma potencial fonte de novos recursos e
inovação para o desenvolvimento e a saúde globais", disse Gold.
O primeiro relatório foi lançado em 1990. O seu objetivo foi o de colocar as pessoas
no centro do processo de desenvolvimento em termos de debate econômico, político e
jurídico. O desenvolvimento foi caracterizado pela prestação de escolhas e liberdades
resultando em amplos resultados.
Quatro novos índices já foram desenvolvidos - o Índice de Desenvolvimento Humano,
o Índice de Desenvolvimento em relação ao gênero, a Medida de Capacidade de Gênero e o
Índice de Pobreza Humana. Cada um tem o seu próprio relatório tendo por base debates
contemporâneos.
O Relatório do Desenvolvimento Humano é um relatório independente, encomendado
pelo PNUD, e é o produto de uma equipa selecionado de líderes acadêmicos, profissionais e
membros do Gabinete do Relatório do Desenvolvimento Humano do PNUD. Está traduzido
em várias línguas e lançado em mais de 140 países anualmente.
O Relatório do Desenvolvimento Humano é a primeira carta sobre os efeitos do
aquecimento global, nomeadamente para os países em desenvolvimento. As conclusões
revelam que serão dramáticas. Enquanto os países ricos produzem a maior parte da poluição
e, portanto, são, na maior parte, responsáveis pelas alterações climáticas, os países mais
pobres sofrem as piores consequências.
2.6 Brasil ocupa 73ª posição entre 169 países no IDH 2010
Mas, para se obter uma base de comparação, o Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD) recalculou os dados brasileiros dos últimos dez anos com base na
nova metodologia.
Por esse recálculo, o Brasil ganharia quatro posições e registraria crescimento de 0,8%
no índice. Em 2010, com a nova metodologia, o IDH brasileiro foi de 0,699, numa escala de
0 a 1. Em 2009, com a metodologia antiga, o Brasil ocupava a 75ª posição no ranking, com
IDH de 0,813.
Segundo o relatório deste ano, o IDH do Brasil apresenta "tendência de crescimento
sustentado ao longo dos anos".
Mesmo com a adoção da nova metodologia, o Brasil continua situado entre os países
de alto desenvolvimento humano, como em 2009.
De acordo com o relatório, o rendimento anual dos brasileiros é de US$ 10.607, e a
expectativa de vida, de 72,9 anos. A escolaridade é de 7,2 anos de estudo, e a expectativa de
vida escolar é de 13,8 anos.
Não acreditamos que exista outra forma de interpretação da realidade brasileira. Seria
muito fácil e cômodo fazer uma análise histórica de gênero ou cultural, fragmentando o
conhecimento, mas preferimos nos expor e defendermos a teoria e tese que acreditamos. É
possível, e provável, que ao longo de nossa jornada acadêmica venhamos a ter outras posições
teóricas, ou mesmo a combinação de várias delas, mas esta é a que defendemos e entendemos
como a mais correta em nosso atual estágio de graduação.
Mesmo assim, não somos tão inocentes de acreditar que o período que se estendeu
imediatamente após a Revolução de 1930 viu a hegemonia da indústria no Brasil, temos
consciência de que não foi tão simples assim. Pois a economia nacional continuou atrelada ao
desempenho exportador do café, pelo menos até a década de 1940. Mas acreditamos que
foram durante a Primeira República que a indústria brasileira deu seus largos saltos para a
ascensão hegemônica na economia do país, porém sua consolidação ocorreria somente a partir
da década de 1950. É certo que a Segunda Guerra Mundial garantiu o “boom” industrial
brasileiro, mas isso somente ocorreu porque a economia nacional já havia se transformado em
capitalista no período anterior. Sem a transformação da sociedade brasileira em uma
sociedade burguesa e sem a criação do proletariado nacional, seria impossível o salto
econômico dado pelo país nas décadas seguintes.
É por isso que acreditamos que é impossível, do ponto de vista teórico, uma análise
econômica do país sem compreendermos o desenvolvimento capitalista mundial e suas
influências nas zonas periféricas, no caso o Brasil. Desta forma acreditamos que o Brasil
deixou de ser uma colônia de exploração a partir do momento que entendeu ser necessário dar
saltos desenvolvimentistas em direção à implantação do capitalismo no país. Este salto,
porém, não foi um salto da classe burguesa recém organizada, mas um salto
desenvolvimentista dado pelo país como um todo, é claro, estando sob a liderança da
burguesia, num primeiro momento aliada ao exército e depois sozinha. Este processo
desenvolvimentista não iniciou de uma hora para outra, se iniciou ainda durante o Segundo
Império, assim como se tornei hegemônico somente na Era Vargas. Porém, estamos
convencidos de que o desenvolvimento econômico e as transformações sociais que
possibilitaram tal reestruturação se fizeram presentes na Primeira República.
3. Referências Bibliográficas
DAMASCENO, Aderbal Oliveira; AVELAR, Ana Paula; PAIVA, Claudi Cesar de;
OLIVEIRA, Fernando Cardoso Boaventura; VIEIRA, Flávio Vilela; VERÍSSIMO, Michele
Polline; PAIVA, Suzana Fernandes. PLT 682: Desenvolvimento Econômico. Campinas – SP.
Editora Alínea, 2013. Anhanguera Educacional. Edição Especial
Brasil ocupa 73ª posição entre 169 países no IDH 2010. Disponível em:
<https://docs.google.com/leaf?id=0B9h_NveLKe7zMWViNTM5MzUtMGMzZi00
ODQ1LTk3ZDYtMmZmNzNjZTM1ODk1&hl=pt_BR&authkey=CLa5gvwL>.
Acesso em: 29 set. 2012.