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UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA


FACULDADE DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE PEDAGOGIA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO


EQUIPE N.º 070
Rita de Cassia Barbosa Oliveira
Rosaura Alves Gomes
Roselaine Freire Martins
Silvania Luzia da Silva Santos

ESCOLA RURAL: UM ESTUDO SOBRE CLASSES


MULTISSERIADAS

1. APRESENTAÇÃO Commented [AC1]: Indique somente o tema: leitura e


escrita nos anos iniciais do Ensino Fundamental e a situação-
Considerando a importância da formação dos professores e a problema completa: a escola rural com sala mlutisseriada.
necessidade de ensinar leitura e escrita nos anos iniciais do ensino
fundamental para a concretização dos direitos dos alunos com
necessidades de alfabetizar e a luta vivida pelos trabalhadores do campo
e suas organizações sociais, conseguiram marcar um novo projeto para a
educação no campo. A escola multisseriada vem sendo um desafio para
os professores que ao mesmo tempo lidam com alunos alfabetizados e
não alfabetizados. Como ponto de partida deste projeto, por essa razão,
serão retomadas ao longo de todo o texto pressuposto esta escolha dos Commented [AC2]: Retire e refaça. Não se trata de analisar a
multisseriação. Construa a Apresentação apenas com as indicações
dadas na sala e no fórum.
projetos e conteudos a serem trabalhados, e ter uma formação adequada
para trabalhar com esse tipo de público. Além disso, o professor deve
participar e compartilhar ativamente do processo de desenvolvimento
humano, histórico e cultural, aperfeiçoando a qualidade presente em
todas as reflexões atualmente. Que tipo de cidadão podemos formar com
tudo isso e como podemos perceber a distância que separa os docentes
dos discentes. Trata de questões relacionadas ao processo de ensino
multisseriado nas séries iniciais do ensino fundamental, a fim de contribuir
para a preparação e a organização de estudo em relação a alfabetização
dos alunos.

2. JUSTIFICATIVA Commented [AC3]: A justificativa é a tentativa de explicar


ao leitor a importância do projeto para a sociedade e para os
São sérios e graves os problemas pelos quais passam o processo professores. Pode-se também indicar a (1ª) legislação sobre a
alfabetização, que também justifica o projeto, pois prioriza as
educativo em nosso país, e sobre tudo a educação no campo. Motivada habilidades leitoras e escritoras. Não se trata de discursar
sobre a leitura e a escrita. Tampouco se trata de indicar
por diversos fatores significativos, veio o interesse em investigar como objetivos, propósitos, diretrizes etc. Justifica-se o projeto pela
possibilidade de (2ª) contribuir com a sociedade na formação
acontece essa educação. A educação no campo é pontuada por várias de indivíduos melhor adaptados ao seu tempo no que se
refere ao desenvolvimento das habilidades leitoras e
eventualidades tornando o processo de ensino-aprendizagem ainda mais escritoras, já que, a sociedade cada vez mais depende dessas
habilidades. Outra (3ª) contribuição é a produção de um
dificultoso. conhecimento significativo para o exercício docente.
Portanto, há que se pensar e responder:
Planejar o desenvolvimento da leitura e da escrita nos anos
Como problemática deste estudo, busca-se possíveis estratégias para iniciais do Ensino Fundamental poderá contribuir para
dirimir com um dos problemas de minha sociedade?
implantar a escola do campo de qualidade e a sua integração ao Por quê? Como o desenvolvimento da leitura e da escrita nos
anos iniciais do Ensino Fundamental poderá contribuir para a
desenvolvimento social, político e educacional da área rural. Um dos solução dos inúmeros problemas da sociedade
contemporânea? Como o desenvolvimento da leitura e da
maiores desafios pedagógicos da educação está nas escolas escrita nos anos iniciais do Ensino Fundamental contribuirá
para a construção de uma sociedade melhor? (PESCUMA
multisseriadas representado por classes com alunos de diversas idades e CASTILHO, 2010, p. 27)
Destaca-se a importância do projeto socialmente e, abaixo
em localidades isoladas, além da falta de formação pedagógica do profissionalmente:
Este assunto poderá contribuir para resolver os problemas
professor. docentes? Por quê? Como este assunto poderá contribuir para
o desenvolvimento dos professores? Como este assunto
poderá abrir novas perspectivas para os desafios docentes?
A educação no meio rural, ainda tem muito a desenvolver. A falta de (PESCUMA e CASTILHO, 2010, p. 26-7). As respostas às
questões são a justificativa e podem auxiliar na elaboração do
políticas educacionais voltadas para esse fim caracteriza a desvalorização texto. Existem outras relevâncias, porém para o projeto
bastam essas.
do homem do campo, estabelecendo uma vida limitada aos seus filhos.
Por exemplo:
São grandes as dificuldades encontradas pelas trilhas por onde passam A leitura, a compreensão de textos, a escrita são habilidades
cada vez mais importantes em nossa a sociedade, que tem
as crianças e jovens desse meio, que procuram adquirir conhecimentos, sido chamada de sociedade do conhecimento, por alguns,
onde a informação é o elemento fundamental. Como a
mas também um lugar para conviver com pessoas da mesma idade, sociedade se baseia na informação as habilidades de leitura e
escrita são essenciais para que as pessoas possam fazer parte
ampliando suas relações sociais. dela. Colaborar com o desenvolvimento dessas habilidades
nos anos iniciais do Ensino Fundamental significa colaborar
com uma sociedade melhor.
Esse estudo poderá contribuir, também, com um
conhecimento útil aos professores quanto ao desenvolvimento
de projetos de estímulo à leitura e à escrita.
Este outro entrave para quem atua com o multisserialismo, é a falta de
apoio e acompanhamento por parte das secretarias, pois não é oferecido
aos professores que atua em salas multisseriadas nenhum tipo de
capacitação específica. Essa falta de capacitação torna o processo de
ensino-aprendizagem ainda mais lento, uma vez que, este é um processo
longo e contínuo, em salas seriadas devido a heterogeneidade existente
entre os alunos.

3. Objetivo Geral:

Desenvolver habilidades leitoras e escritoras, respeitando a faixa etária


das crianças.

Objetivos Específicos:

- Explorar as diversas modalidades culturais do seu meio e fazer pesquisas


sobre as mesmas, respeitando as características individuais de cada uma e
valor social.
-Inferir o sentido de uma expressão a parte do contexto.
-Desenvolver capacidades específicas para escrever.
-Conhecer, utilizar e valorizar os modos de produção e de circulação da escrita
na sociedade.
-Participar de brincadeiras soletrando.
-Elaborar textos coletivos
-Compreender a posição da letra na palavra
-Construir sílabas através da análise da cadeia sonora das palavras.
-Leitura de poesia, música, parlendas, histórias, contos e outros textos
significativo e previamente memorizado.
-Desenvolver o gosto e o hábito pela leitura, considerando a possibilidade de
alcançar o imaginário da criança por meio da ficção e da metáfora.
-Transformar a leitura prazerosa em leitura partilhada em sala de aula, como
forma de interação entre professor e aluno.
-Realizar pesquisas a partir de textos de diferentes gêneros, reconhecendo a
importância de cada um para ampliar as possibilidades de produção textual.
- Oportunizar momentos de estudos e discussão a respeito da leitura através
dos tempos, da formação do leitor e do escritor.
4. PÚBLICO ALVO
Alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental.

I.
5. METAS Commented [AC4]: Completar. Metas: São dados
quantitativos. Em METAS detalhe o número de alunos
que se pretende atingir, o percentual e o prazo. Isto é:
Cada professor deverá pesquisar e elaborar as atividades que melhor O número de crianças que se pretende atingir com o
projeto em cada objetivo específico
adapta a realidade de sua turma levando em conta a fase em que se O tempo que será previsto para a execução de cada objetivo
específico.
encontra e os objetivos aqui citados, contemplando sempre o uso de E, indiquem também o percentual que se pretende atingir.

materiais concretos e manipulativos, tendo como resultado esperado com


80% dos alunos motivados e comprometidos com a construção do seu
conhecimento.

Citamos alguns:

 Descrever uma personagem através de ações frequentes.


 Orientar os alunos para que transforme um texto de um gênero em outro.
 Oficinas de jogos

Exemplo

 Um poema em uma notícia.


 Estimular os alunos a escrever bilhetes, cartas.
 Reescrever textos constantemente com os alunos
 Que eles criem títulos para textos.
 Criações de histórias oral e escrita
 Escrever frases com ações cotidianas.
 Desenvolver a expressão criativa através de desenhos.
 Elaboração de convite, etc.
 Criar momentos de leitura em biblioteca
 Obras literárias
II.
6. METODOLOGIA
Objetiva a aprendizagem significativa do aluno e está ancorada nas
seguintes premissas: problematização, investigação, pesquisa,
experimentação e diálogo reflexivo: base para a construção de
conhecimento; aprendizagem colaborativa efetivada por meio do
equilíbrio entre atividades individual e grupal; metacognição: consciência,
por parte do aluno, de sua forma de aprender, das estratégias e técnicas
que lhe permitem construir significados e avaliar suas aprendizagens.

7. ETAPAS DE REALIZAÇÃO
Na primeira etapa, semana que antecede o início das atividades
(fevereiro), será feito um estudo das fichas individuais de cada aluno
para conhecimento prévio da turma.

Na segunda etapa, dia de início das atividades, será realizada uma


avaliação diagnóstica para conhecer de fato o nível de leitura e escrita
dos alunos.

Na terceira etapa, ao longo do ano letivo, será aplicada toda a


metodologia a qual se propõe o presente estudo. Esta etapa está
descrita abaixo no cronograma de execução.

Ao final de cada bimestre será realizada uma avaliação a fim de se


constatar o aprendizado dos alunos considerando cada nível de
aprendizado e série correspondente.

Na quarta e última etapa serão realizadas atividades a fim de se verificar


e constatar se os objetivos propostos foram atingidos.
8. RECURSOS

8.1 HUMANOS
Profissionais capacitados (pedagogo)

8.2 MATERIAIS

Classe multisseriada, lousa, giz, livros didáticos, material individual dos


alunos e material adaptado dos professores bem como jornais, revistas,
etc.

9. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO PROJETO DIDÁTICO

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
Atividade MÊS
F M A M J A S O N D
Item

e a b a u g e u o e
v r r i n o t t v z
1 Gêneros x x x x x x x x x x
Textuais
2 Leitura x x x x x x x x x x
3 Notícias x x x x x
4 Histórias x x x x x
e Contos
5 Oficinas x x x
6 Avaliação x x x x
*Devem ser incluídos os itens que forem necessários.

10. AVALIAÇÃO DO PROJETO DIDÁTICO

Como objetivo de avaliar a formação de leitores, esta deve ser contínua e


formadora no sentido de que o conjunto das experiências de leitura deve
ser levado em conta, bem como a própria avaliação.
As propostas de atividades sugeridas comportam a avaliação do
aproveitamento tanto do aluno como do professor, assim o profissional da
educação deve perguntar a sim mesmo:
A atividade foi planejada e executada de maneira satisfatória?
Houve interesse e envolvimento dos alunos no desenvolvimento da
atividades?
Com base nesses questionamentos e registros bimestrais, o professor
terá mais segurança para avaliar as atividades propostas, levando em
consideração que o ensino tem formação de leitores.

11.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Como sabemos, a Educação do Campo, sempre ficou em segundo plano


para a maioria dos governantes. Essa realidade se torna muito mais
agravante quando se trata das classes multisseriadas que infelizmente
ainda é uma constante no cenário educacional das regiões Norte e
Nordeste.
Entende-se por Educação do Campo como um espaço heterogêneo, onde
prevalece a multireferencialidade, com uma economia diferenciada no qual
se faz presente à dinâmica dos diversos Movimentos Sociais cujo
processo de educação vai além da simples forma de alfabetizar, e passa
a ser um espaço permeado pela diversidade cultural, étnico racial, pela
multiplicidade de geração e recriação de saberes, e conhecimentos. O
termo Educação do Campo que estamos discutindo tem um sentido amplo
e complexo, portanto, não deve ser entendido como sinônimo de ensino.
Ele se fundamenta na prática educativa que se tem desenvolvido nos
Movimentos Sociais, nas diferentes organizações que atuam com
educação e na LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) 9394/96, que
determina em seu artigo 1º:

A educação deve abranger os processos formativos que se


desenvolve na vida familiar, na convivência humana, no
trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos
Movimentos Sociais e organizações da sociedade civil e nas
manifestações culturais.

Desse modo, define-se Educação do campo como toda ação educativa


que incorpora os espaços da floresta, da pecuária, das minas e da
agricultura, mas, ultrapassa ao acolher a si os espaços pesqueiros,
caiçaras, ribeirinhos, pantaneiros, extrativistas e fundamenta-se nas
práticas sociais constitutivas dessas populações e seus conhecimentos,
habilidades, sentimentos, valores e outros. De acordo com as reflexões da
LDB, a mesma afirma que os indivíduos podem ser educados e a si tornar
cidadãos e cidadãs na vida em família, no trabalho, na escola, nas
organizações sociais, por meio de sua cultura. Enfatiza-se que a escola e
os espaços extras escolares são um chão de aprendizagem para o
exercício da cidadania, desse modo a educação está presente em todos
os processos formais e informais.
Diante disso, percebeu-se que a Educação Rural não atendia as
expectativas de educação que os povos do campo como sujeitos
construtores de conhecimentos e de história, almejavam, visto que o que
se tinha como modelo educacional baseava-se no ensino urbano o que
contribuía apenas para camuflar o ensino do campo. Esta realidade
perdurou e ainda perdura em muitas escolas do campo, uma vez que a
maioria das secretarias estaduais e municipais não dispõe de proposta e
políticas específicas para atender essas realidades.

Em face a essa realidade, existem inúmeros desafios que vão desde a


infraestrutura, falta de planejamento por parte dos órgãos que gerenciam
a educação em cada realidade, a desvalorização profissional, ausência de
materiais didáticos pedagógicos, a distorção idade/série e outros que
permeiam o trabalho docente nessas classes. Portanto trabalhar em
turmas multisseriadas requer compromisso social do docente uma vez que
o mesmo irá trabalhar com várias séries num mesmo espaço e tempo.
Diante disso faz-se necessário com que o professor adéque sua
metodologia, os conteúdos e sua forma de trabalho para que possa
atender as necessidades dos educandos e de si próprio, para que o
processo pedagógico seja efetivado com base em uma realidade onde
atuam sujeitos históricos que tem culturas singulares, diferentes, mas não
inferior dos demais sujeitos. A multisseriação não foge da lógica de
seriação quanto à organização dos conteúdos, planejamento, etc. A
diferença está na prática do trabalho docente que ao invés de desenvolver
o ensino e a aprendizagem para alunos de uma única turma, ele faz com
várias turmas num mesmo espaço. No que se refere à espacialidade, ter
estudantes de diferentes idades e séries num mesmo espaço é bastante
complexo para um profissional de educação que, não se sente estar
preparado para enfrentar tamanho desafio. As escolas multisseriadas que
são escolas públicas do campo possuem um conjunto de articulações
pedagógicas que desencadeiam o processo de resistências educacionais
do campo, entre eles os trabalhos dos docentes e a própria relação escola-
comunidade que acontecem das mais diversas formas expressivas e
desanimadas.
Esta visão de escola faz com que muitos educadores e estudiosos da
educação marginalizem a educação do campo, tornando-a maléfica
quanto ao processo de ensino-aprendizagem e até mesmo complexa para
muitos professores por não se sentirem preparados a assumir tal desafio.
Falar do trabalho docente nos remete a considerar uma diversidade
enorme que permeia o trabalho do professor. Tratar dessa temática
especificamente no campo, significa trazer para o palco de discussões as
conquistas, os anseios, os desafios pelo qual passam esses profissionais
no que se refere ao tratamento de suas práticas e a afirmação ou negação
profissional. Ao discorrermos sobre tal temática, muitos são os desafios
que encontramos para a concretude desta pesquisa. É bem verdade que
a Educação do campo vem passando por transformações no sentido de
que ela possa ser entendida não como fracasso, mas como uma
transformação social.
Muitos educadores no exercício de sua docência no campo vulgarizam-
na, outros reafirmam a sua práxis de modo a superar os desafios que ora
o acompanha. Em face o trabalho docente surge inúmeras dificuldades
que o cercam dentre as quais podemos relacionar: o trabalho com turmas
multisseriadas, e em decorrência disso geralmente, a diversidade de
faixas etárias e níveis de conhecimentos culminam com o alto índice do
fracasso escolar. Tal fracasso também pode estar relacionado com a falta
de materiais didáticos e pedagógicos o que faz com que muitos
professores se apeguem a esse motivo e passam a desenvolver um
trabalho sem compromisso. Outros fatores que prejudicam o trabalho
docente no campo estão relacionados por questões geográficas,
transporte e merenda escolar, precariedade da estrutura física e outras.
Sobre tal situação REIS, (2010, p.13) nos aponta que:

É necessário repensarmos a educação do campo nos múltiplos


contextos nela se apresenta a sociedade vigente. Se muito está
se fazendo em termos de políticas públicas para a Educação do
Campo, faz-se necessário buscar alternativas que contemple as
condições de trabalho do docente. Estas condições dizem
respeito, a uma política de valorização do magistério que
contemple salários e formação inicial e continuada, estruturas
físicas adequadas ao trabalho, com escolas que possuam os
espaços necessários ao desenvolvimento de práticas
pedagógicas que possa ser bem sucedidas.

Muitos professores que hoje atuam nas escolas do Campo não receberam
uma formação para lidar com as peculiaridades que se apresentam em
cada lugar, muitos têm dificuldades de se inserirem em processos de
formação continuada até mesmo devido às questões geográficas. Para
muitos a formação em nível superior ainda é um sonho e para aqueles que
já possuem é privilégio por conseguir driblar a dura realidade que os
cercam. Em outros momentos, a este profissional é colocado muito mais
do que ensinar. É ele em muitos casos o merendeiro, o professor, o
faxineiro, o sujeito que deve apontar caminhos de melhoria para a
comunidade. Como enfatiza BELTRAME, (2009, p.3):

Os estudos sobre as escolas do campo revelam que, nesse


contexto de contradições e desencontros políticos e
administrativos, o professor (a) é o elo que permanece em meio
às circunstâncias adversas. Apesar das dificuldades, ele /ela
está lá. Sua presença solitária, isolada, revela a persistência e a
tenacidade que caracteriza sua trajetória. Ele/ela e seus alunos
sobrevivem em meio à precariedade, desenvolvendo um
percurso de relações de saber e de reconhecimento mútuo.

A docência, como aprendizagem da relação, está ligada a um profissional


especial, um profissional do sentido, numa era em que aprender é conviver
com a incerteza. Daí a necessidade de se refletir hoje sobre o novo papel
do professor, sobre as novas exigências da profissão docente uma vez
que este precisa lutar contra a exclusão social, ser articulador de grupos
diversificados além de ser ele o organizador de sua própria aprendizagem
e da aprendizagem de seus alunos. Como salienta ARROYO, (2000 p.27):

Problematizar-nos a nós mesmos pode ser um bom começo,


sobretudo leva-se ou nos leva a desertar das imagens de
professor que tanto amamos e odiamos. Que nos enclausuram,
mais do que nos libertam. Por que somos professores (as).
Somos não apenas exercemos a função docente. Carregamos
angústias e sonhamos da escola para casa e de casa para a
escola. Não damos conta de separar esses tempos porque ser
professor (as) faz parte de nossa vida pessoal.

Assim, o trabalho docente nas escolas do campo merece de uma atenção


específica para atender as peculiaridades de cada lugar, pois, em muitas
realidades as escolas e professores são deixados à mercê das políticas
educacionais que favoreçam a educação, que valorize os saberes
existentes no campo.

12. REFERÊNCIAS

http://www.pedagogos.pro.br
http://educador.brasilescola.com
BELTRAME, Sonia A. B – Realidades das escolas do Campo no Brasil.

Car@ Grupo 70

Nota 1,5

Feedback da Etapa 1

Obrigada pelo envio.

Vocês fizeram o trabalho, participaram do fórum, porém nem sempre


utilizaram a máscara corretamente, revejam o espaçamento entre linhas.
O texto tem coerência e coesão, respeita os aspectos formais da escrita,
contudo, peço a gentileza de respeitarem as indicações de cada elemento
e a leitura rigorosa das orientações na sala e no fórum. Será necessário
rever a Apresentação, indicar o tema e a situação-problema, isto não foi
feito, em lugar fizeram um texto que em nada indica o solicitado. O leitor
deverá compreender e identificar esses elementos: tema e situação-
problema de forma clara. A redação da Justificativa se perde e
encaminha-se para detalhamentos do projeto que terão outro momento,
refaçam segundo as orientações no balão. Rever, também, os objetivos:
o objetivo geral e os objetivos específicos. O objetivo geral está indicado
na situação-problema, trata-se apenas de adequar o verbo e copiá-lo. Os
objetivos específicos devem contemplar atividades para as crianças a
partir do diagnóstico do período alfabético de cada uma delas
privilegiando a interação das crianças em duplas ou grupos de trabalho
(trabalho coletivo) segundo os períodos alfabéticos. Esses objetivos são
práticos, se referem às ações que serão postas em prática para atender
o objetivo geral, não são vagos e imprecisos, ao contrário, são precisos.
Os objetivos específicos não poderiam ser aqueles indicados. Esses
objetivos fariam parte de um outro tipo de trabalho. Eles não cabem neste
projeto, porque se assim fosse, esse trabalho seria uma pesquisa de
campo e não é o caso. Refaçam as metas, elas são essencialmente
quantitativas e específicas. Aconselho que se atenham às orientações no
fórum e na sala. Temos novas orientações na sala, cujos links já estão no
fórum. Não insistam em fazer como “acham” que é. Façam segundo as
orientações.

A nota poderá ser modificada se na Etapa 2 seguirem rigorosamente as


orientações e corrigirem a Etapa 1 segundo as observações.

Beijo,

Ângela

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