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Leitura, escrita e oralidade: teoria e prática

Alunas: Kamilla de Lima Vieira e Larissa Amanda Aparecida de Santana Soares

Texto

(...) um texto é uma unidade de linguagem em uso, cumprindo uma


função identificável num dado jogo de atuação sociocomunicativa.
Tem papel determinante em sua produção e recepção uma série de
fatores pragmáticos que contribuem para a construção de seu sentido e
possibilitam que seja reconhecido como um emprego normal da
língua. São elementos desse processo as peculiaridades de cada ato
comunicativo, tais como: as intenções do produtor; o jogo de imagens
mentais que cada um dos interlocutores faz de si, do outro e do outro
com relação a si mesmo e ao tema do discurso; e o espaço de
perceptibilidade visual e acústica comum, na comunicação face a face.
Desse modo, o que é pertinente numa situação pode não o ser em
outra. O contexto sociocultural em que se insere o discurso também
constitui elemento condicionante de seu sentido, na produção e na
recepção, na medida em que delimita os conhecimentos partilhados
pelos interlocutores, inclusive quanto às regras sociais da interação
comunicativa (uma certa “etiqueta” sociocomunicativa, que determina
a variação de registros, de tom de voz, de postura, et.). A segunda
propriedade básica do texto é o fato de ele constituir uma unidade
semântica. Uma ocorrência linguística, para ser texto, precisa ser
percebida pelo recebedor como um todo significativo. (...) finalmente,
o texto se caracteriza por sua unidade formal, material. Seus
constituintes linguísticos devem se mostrar reconhecivelmente
integrados, de modo a permitir que ele seja percebido como um todo
coeso. (COSTA VAL, 1994, p. 3-4)

Com base nas nossas leituras realizadas ao longo do curso, nos posicionamos de
acordo com a citação escrita pela autora Maria da Graça Costa Val, uma vez que o texto
é um todo de sentido como a própria autora se refere ao afirmar que ele é uma unidade.
Além disso, encontramos na definição o texto como constituição de um processo de
interação, de comunicação manifestada de várias formas, como a oral e a escrita.
Também foi possível observar a notoriedade da coesão e da coerência, tendo em conta o
começo, meio e fim de um texto.

Leitura

(...) é entendida como a atividade de captação das idéias do autor, sem


se levar em conta as experiências e os conhecimentos do leitor, a
interação autor-texto-leitor com propósitos constituídos
sociocognitivo-interacionalmente. O foco de atenção é, pois, o autor e
suas intenções, e o sentido está centrado no autor, bastando tão
somente ao leitor captar essas intenções. (KOCH; ELIAS, 2008, p. 10)
De acordo com as nossas pesquisas realizadas acerca da leitura, nos
posicionamos de forma contrária ao conceito da autora, visto que é essencial levar em
conta a bagagem literária e o conhecimento de mundo, pertencente a cada ser humano
de forma individual. Além disso, a leitura vai além de uma decodificação, pois
inferimos a este ato nossas significações.

Escrita

A escrita seria um modo de produção textual-discursiva para fins


comunicativos com certas especificidades materiais e se caracterizaria
por sua constituição gráfica, embora envolva também recursos de
ordem pictórica e outros (situa-se no plano de letramentos). Pode
manifestar-se, do ponto de vista de sua tecnologia, por unidades
alfabéticas (escrita alfabética), ideogramas (escrita ideográfica) ou
unidades iconográficas, sendo que no geral não temos uma dessas
escritas puras. Trata-se de uma modalidade de uso da língua
complementar à fala. (MARCUSCHI, 2007, p. 26)

Em relação ao conceito de escrita proposto pelo autor Luiz Antônio Marcuschi,


nos posicionamos de acordo, já que a escrita não é vista somente como um ato verbal,
como também não verbal, uma vez que, assim como o autor refere, não encontramos um
tipo de escrita pura. Além disso, alocamos a escrita no campo da expressão, caminhando
em conjunto com a oralidade, como afirma o autor.

Oralidade

Seria uma prática social interativa para fins comunicativos que se


apresenta sob variadas formas ou gêneros textuais fundados na
realidade sonora; ela vai desde uma realização mais informal à mais
formal nos mais variados contextos de uso. (...) A oralidade jamais
desaparecerá e sempre será, ao lado da escrita, o grande meio de
expressão e de atividade comunicativa. A oralidade enquanto prática
social é inerente ao ser humano e não será substituída por nenhuma
outra tecnologia. (MARCUSCHI, 2007, p. 25-36)

De acordo com as nossas leituras, o conceito se encontra adequado, uma vez que
a oralidade é considerada um ato no campo da comunicação, já que com ela,
expressamos as nossas ideias, a nossa subjetividade, levando em conta o outro. Além
disso, segundo o autor, é uma prática específica do ser humano, a qual não esperamos
ser substituída por qualquer outra tecnologia.
REFERENCIAS

COSTA VAL, Maria da Graça. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes,
1994.
KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do
texto. 2. Ed., 2ª reimpressão. – São Paulo: Contexto, 2008.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita: atividades de retextualização – 8.
ed. – São Paulo: Cortez, 2007.

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