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UMA INTRODUCAO
DIAGNÓSTICO AUTOMOTIVO NA PRÁTICA O QUE VOCÊ VAI APRENDER COM NOSSO CURSO
O
Ebook “Diagnóstico Automotivo na Prática o Guia Definitivo" tem como
objetivo te ajudar a começar a seguir as estratégias de diagnóstico
usadas pelos mais experientes técnicos automotivos do Brasil.
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APRENDA COMO INVESTIR EM DIVIDENDOS O QUE VOCÊ VAI APRENDER COM NOSSO CURSO
Introdução .......................................................................................................................................... 20
Procedimento para realização do teste............................................................................. 20
Análise detalhada do sinal .......................................................................................................... 22
Estudo de caso 1 ................................................................................................................................... 23
Estudo de caso 2 ...................................................................................................................................24
Introdução ...............................................................................................................................................33
Perguntas básicas em uma entrevista consultiva.........................................................34
Metodologia 5W2H............................................................................................................................ 37
Aplicação prática................................................................................................................................ 38
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DIAGNOSTICO AUTOMOTIVO NA PRÁTICA O QUE VOCÊ VAI APRENDER COM NOSSO CURSO
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C A PÍTU LO 1
EFICIENCIA
NO
DIAGNOSTICO
DIAGNOSTICO AUTOMOTIVO NA PRATICA
1 EFICIENCIA NO DIAGNOSTICO
Introdução
Abordaremos na seguinte matéria um caso de difícil solução: uma Fiat
Freemont que a 8 meses não entrava em funcionamento e sem exagero da
nossa parte, desafiou um pouco mais de uma dúzia de reparadores.
Estática por meses no canto da oficina, empoeirada, sendo um pesadelo
na vida do proprietário e de alguns reparadores, somado ao fato de ter a
cor branca, tais semelhanças com um fantasma não seria mera
coincidência.
Para que o leitor fique inserido no contexto deste caso, listarei algumas
variáveis que aconteceram neste veículo e que certamente se repetirão
em outras situações semelhantes, não importando qual oficina ou região
do país:
Complexibilidade da pane. Diagnosticar o defeito original e identificar
suas causas.
Complexibilidade de panes colocadas. Com um histórico de várias
manutenções sem sucesso, temos uma grande possibilidade de ter
defeitos colocados por causa da imperícia de alguns profissionais.
Pouca disponibilidade financeira do proprietário do veículo. O
proprietário que já vem gastando uma relevante quantia de dinheiro
para solucionar a pane, provavelmente seu orçamento está
comprometido ou o seu pragmatismo o faz acreditar que o teu serviço
será outro “gasto perdido”.
Peças que faltam. Um veículo que fora desmontado algumas vezes e
chega sem pegar em tua oficina, provavelmente falta algum
componente. Se o veículo for importado, temos um agravante.
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DIAGNOSTICO AUTOMOTIVO NA PRATICA EFICIENCIA NO DIAGNOSTICO
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DIAGNOSTICO AUTOMOTIVO NA PRATICA EFICIENCIA NO DIAGNOSTICO
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DIAGNOSTICO AUTOMOTIVO NA PRATICA EFICIENCIA NO DIAGNOSTICO
Pesquisando Pane
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DIAGNOSTICO AUTOMOTIVO NA PRATICA EFICIENCIA NO DIAGNOSTICO
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DIAGNOSTICO AUTOMOTIVO NA PRATICA EFICIENCIA NO DIAGNOSTICO
Figura 6 Aterramento
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DIAGNOSTICO AUTOMOTIVO NA PRATICA EFICIENCIA NO DIAGNOSTICO
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DIAGNOSTICO AUTOMOTIVO NA PRATICA EFICIENCIA NO DIAGNOSTICO
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DIAGNOSTICO AUTOMOTIVO NA PRATICA EFICIENCIA NO DIAGNOSTICO
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DIAGNOSTICO AUTOMOTIVO NA PRATICA EFICIENCIA NO DIAGNOSTICO
Fica a dica:
Muito cuidado com veículos que tenham uma situação semelhante
ao da nossa Freemont. Cautela é exigida na hora do orçamento.
Faça um check-list criterioso no recebimento do veículo e o mais
importante: tenha as ferramentas certas para resolver o problema.
As chances de ter um prejuízo em um serviço como esse é grande!
O diagnóstico automotivo por imagem teve seu embrião no
Fórum Oficina Brasil em meados de 2009. Não sabia? Então
acessa logo https://www.oficinabrasil.com.br/forum/ e fique por
dentro do que há de mais moderno no diagnóstico veicular.
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C AP ÍTU LO 2
COMPRESSÃO
RELATIVA
DIAGNOSTICO AUTOMOTIVO NA PRATICA
2 COMPRESSÃO RELATIVA
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DIAGNOSTICO AUTOMOTIVO NA PRATICA COMPRESSÃO RELATIVA
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DIAGNOSTICO AUTOMOTIVO NA PRATICA COMPRESSÃO RELATIVA
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DIAGNOSTICO AUTOMOTIVO NA PRATICA COMPRESSÃO RELATIVA
Estudo de Caso 1
Bom, mas alguns poderão perguntar: como será o sinal para um
motor como problema mecânico? Para responder a esta possível
indagação lanço mão de imagens, que como dizem, falam mais
que mil palavras.
Observando a figura 8, identificamos que há um intervalo no sinal
sem queda de tensão da bateria, o que identifica perda de
compressão em um ou mais cilindros do motor. Neste caso em
especial existia uma falha nos cilindros 1 e 2.
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Estudo de Caso 2
Já a figura 10 apresenta um caso onde o veículo chegou ao técnico,
Paulo Rogério, após passar por várias oficinas, onde foram
substituídos vários componentes como bomba de baixa e alta
pressão de combustível e bicos injetores, sem, contudo, obterem
sucesso na identificação da falha.
Paulo sem desmontar uma arruela, realizou o teste de compressão
relativa e identificou um cilindro com pressão de compressão inferior
aos demais, o técnico levou apenas 5 segundos para realizar o teste
e concluir o diagnóstico.
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CAP Í TU LO 3
Do alternador ao sensor
de rotação.
Dois casos resolvidos
com a utilização do
osciloscopio
DIAGNOSTICO AUTOMOTIVO NA PRATICA
3 DO ALTERNADOR AO SENSOR DE ROTAÇÃO
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DIAGNOSTICO AUTOMOTIVO NA PRATICA DO ALTERNADOR AO SENSOR DE ROTAÇÃO
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DIAGNOSTICO AUTOMOTIVO NA PRATICA DO ALTERNADOR AO SENSOR DE ROTAÇÃO
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DIAGNOSTICO AUTOMOTIVO NA PRATICA DO ALTERNADOR AO SENSOR DE ROTAÇÃO
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DIAGNOSTICO AUTOMOTIVO NA PRATICA DO ALTERNADOR AO SENSOR DE ROTAÇÃO
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A figura 8 exibe o sinal após a substituição da roda fônica.
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CA P ÍTU LO 4
Entre perguntas,
respostas e sinais...
DIAGNOSTICO AUTOMOTIVO NA PRATICA
4 ENTRE PERGUNTAS, RESPOSTAS E SINAIS
Introdução
Olá reparadores! Nesta matéria iremos abordar a importância da
entrevista consultiva para o planejamento de um plano de ação para
a realização de um bom diagnóstico. Procuramos apresentar os
tipos, as características e casos onde foram aplicadas essa
ferramenta, a fim de auxiliar os colegas, fornecendo os fundamentos
teóricos e exemplos práticos que irão desenvolver as competências
necessárias para o seu máximo desempenho.
Ferramentas da qualidade
A entrevista consultiva é um dos elementos que constituem as
chamadas ferramentas da qualidade que foram criadas há décadas
por aqueles que iniciaram o processo de Gestão da Qualidade Total.
Umas permaneceram, outras foram atualizadas e algumas foram
criadas. Tais ferramentas gerenciais permitem análises que
possibilitam as tomadas de decisão mais adequadas. Para esta
matéria iremos explorar, inicialmente, as perguntas básicas a serem
feitas ao cliente e, mais adiante, vamos estudar mais profundamente
dois métodos, são eles: diagrama de Ishikawa e 5W2H.
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DIAGNOSTICO AUTOMOTIVO NA PRATICA ENTRE PERGUNTAS, RESPOSTAS E SINAIS
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DIAGNOSTICO AUTOMOTIVO NA PRATICA ENTRE PERGUNTAS, RESPOSTAS E SINAIS
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DIAGNOSTICO AUTOMOTIVO NA PRATICA ENTRE PERGUNTAS, RESPOSTAS E SINAIS
Metodologia 5W2H
A ferramenta 5W2H tem origem na indústria automobilística, mais
especificamente na do Japão, onde foi desenvolvida. No início foi
associada aos processos de gestão da qualidade total, nas linhas de
produção de carros. Logo depois foi expandida para outras áreas,
sempre com a intenção de ajudar a coordenar o passo a passo da
elaboração e execução de um projeto ou plano de ação, por exemplo.
Podemos aplicar esta ferramenta no desenvolvimento de um plano de
ação para a realização de um diagnóstico complexo, fazendo
algumas adaptações no modelo original.
Para facilitar o entendimento desta ferramenta e o porquê tem esse
nome observe a figura 4 que exibe o significado de cada letra que
constitui esta ferramenta.
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DIAGNOSTICO AUTOMOTIVO NA PRATICA ENTRE PERGUNTAS, RESPOSTAS E SINAIS
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DIAGNOSTICO AUTOMOTIVO NA PRATICA ENTRE PERGUNTAS, RESPOSTAS E SINAIS
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CAP ÍT U LO 4
Falhas de
combustão
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DIAGNOSTICO AUTOMOTIVO NA PRATICA FALHAS DE COMBUSTÃO
Introdução
Recebemos um Ford Focus 2.0 Flex ano 2011, figura 1, com a luz
de injeção acesa e falhando bastante. Quando inserimos o scan-
ner para obter os códigos de falha (DTC'S) gravados na memória
do veículo, obtemos os códigos P0300 e P0301 conforme a figura
2.
A falha nitidamente era um cilindro que não funcionava.
Conversando com o cliente, este avisou que já havia trocado velas,
filtros de ar e combustível e limpeza dos injetores a pouco tempo,
menos de três meses.
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DIAGNOSTICO AUTOMOTIVO NA PRATICA FALHAS DE COMBUSTÃO
Sequência de testes
Diante do exposto, ligamos nosso osciloscópio Hantek 6074 e fomos
aos testes. Como tínhamos uma falha de combustão, tínhamos uma
lista a ser testada:
1. Sistema de ignição.
2. Compressão relativa dos cilindros.
3. Sistema de admissão de ar.
4. Injetores.
O diagnóstico automotivo avançado permite que o técnico visualize o
comportamento da tensão elétrica no momento da queima na vela de
ignição. De imediato, vimos uma anormalidade em mais de um
cilindro nos testes do referido sistema. Na figura 3, temos a imagem
do secundário de ignição de um dos cilindros defeituosos, capturada
com um sensor indutivo na parte superior da bobina de ignição.
Destacamos em azul a linha de queima. Esta linha representa o
tempo da faísca dentro do cilindro. Em vermelho, temos o tempo
ideal para a duração da queima dentro do cilindro, que é de um
milisegundo (um milésimo de segundo!).
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DIAGNOSTICO AUTOMOTIVO NA PRATICA FALHAS DE COMBUSTÃO
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DIAGNOSTICO AUTOMOTIVO NA PRATICA FALHAS DE COMBUSTÃO
Combustível adulterado
Quando o cliente foi informado que a pane possivelmente se
encontrava nas velas de ignição, veementemente afirmou que as
velas eram novas, especificas deste carro, de boa qualidade e
que tinha pago caro, pois eram de Platina.
Então removemos as velas e ao inspeciona-las visualmente, nos
deparamos com uma substancia vermelha impregnada na
cerâmica que isola o eletrodo central. A alta tecnologia das
velas de platina que prometem um melhor desempenho, alta
durabilidade do eletrodo central e uma melhor ignição de nada
adiantou diante da contaminação por combustível adulterado.
Isto mesmo.
A coloração avermelhada é o óxido de ferro que acaba
provocando um curto na vela por ser um condutor elétrico. Esta
substancia fica tão fortemente impregnada na cerâmica que é
impossível limpar. Tivemos que trocar o conjunto de velas e
uma Bobina de ignição que apresentava marcas de fuga e
aconselhamos o proprietário a abastecer em outro posto. Figuras
5 e 6.
(fonte: http://www.ngkntk.com.br)
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DIAGNOSTICO AUTOMOTIVO NA PRATICA FALHAS DE COMBUSTÃO
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DIAGNOSTICO AUTOMOTIVO NA PRATICA FALHAS DE COMBUSTÃO
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CAP ÍT U LO 6
Transdutor
de vácuo
DIAGNOSTICO AUTOMOTIVO NA PRATICA TRANSDUTOR DE VÁCUO
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Transdutor de pressão com o motor em marcha lenta
Antes de iniciar o estudo dos casos, iremos entender como
interpretar o sinal emitido pelo transdutor de pressão instalado no
coletor de admissão como o motor no regime de marcha lenta.
Como já foi dito na matéria do mês de novembro, o transdutor de
pressão, consiste, basicamente, de uma pastilha piezo elétrica que
transforma variações de pressão em sinais elétricos instalado no
coletor de admissão, podemos, facilmente, verificar o vácuo que
cada cilindro está gerando no momento da admissão. Este teste
pode ser realizado em dois regimes de funcionamento do motor: na
partida ou em marcha lenta. Para esta matéria vamos iniciar
mostrando o teste na marcha lenta.
A figura 1 apresenta o gráfico emitido pelo transdutor de pressão
instalado no coletor de admissão com o motor em marcha lenta. Os
principais pontos de análise do sinal estão destacados por siglas
que tem seu significado explicados logo abaixo da figura.
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Observando atentamente o gráfico fica fácil constatar que podemos
diagnosticar falhas tanto nas válvulas de admissão quanto nas válvulas
de escape, pois podemos identificar seus momentos de abertura e
fechamento, isso de forma individual, ou seja, cilindro por cilindro.
Um outro ponto a ser observado no gráfico da figura 1, é que os pontos
inferiores do gráfico representam o vácuo gerado por cada cilindro no
momento do tempo de admissão, esses pontos servem de referência
para comparação do vácuo gerado por cada cilindro, se houver uma
diferença considerável é sinal que algum cilindro está com problema.
De forma similar ao teste de compressão relativa, este tipo de sinal
também serve para identificar problemas na vedação da junta do
cabeçote. Em resumo este tipo de análise pode identificar falhas nos
seguintes componentes:
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Identificação de desgaste do cabeçote
Como exemplo de aplicação desta ferramenta, apresento um caso
cedido, gentilmente, pelo técnico automotivo Osair dos Santos Xavier,
proprietário da Auto Mecânica Xavier, que recebeu em sua oficina um
cliente relatando que o veículo consumia muita agua, sem, entretanto,
apresentar vazamento externo que, por certo, explicaria a reclamação
do cliente.
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Como já suspeitava, confirmou a passagem de pequena quantidade
de água para dentro do motor, entretanto faltava apenas identificar o
causador desta anomalia, finalizando assim, seu diagnóstico.
Assim, partiu para a desmontagem do cabeçote e, por fim, elucidou o
caso ao identificar o causador do consumo excessivo de água. A
figura 5 mostra o desgaste da junta do cabeçote permitindo a
passagem da água para o interior do motor.
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Análise da parte de força do motor
A aplicação do osciloscópio junto com o transdutor de vácuo não se
limita apenas a verificação da parte superior do motor (cabeçote),
pode ser utilizado para analisar a parte de força do motor, onde se
encontram os pistões, bielas e arvore de manivelas. Neste setor do
motor poderemos identificar, por exemplo, desgaste dos anéis de
segmento, bielas empenadas, desgaste excessivo das paredes do
cilindro, etc.
Para exemplificar a aplicação do transdutor de pressão, agora
instalado no local da vareta de verificação do nível de óleo do motor, a
fim de analisar as variações de pressão no cárter para identificar
possíveis desgastes nos componentes que fazem parte da parte de
força do motor, vamos acompanhar mais um caso cedido pelo amigo
reparador Osair dos Santos Xavier.
Um proprietário de um veículo Astra Elite 2.0, ano 2005, chegou em
sua oficina relatando que o veículo estava falhando, principalmente,
em marcha lenta.
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Ao observar os valores exibidos pelo equipamento o técnico não
identificou inicialmente nenhuma anomalia em seus componentes
eletroeletrônicos, entretanto, ele sabia que o scanner não mostrava o
foco real do problema.
Decidido em resolver este mistério, partiu para verificação com o
osciloscópio e transdutor de pressão. Inicialmente instalou no coletor
de admissão e com o motor em marcha lenta capturou o sinal
mostrado pela figura 7
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O sinal exibe as ondas de pressão no cárter resultante do movimento
de subida e descida dos pistões dentro do cilindro. Em sua análise o
técnico deve se atentar a regularidade do sinal, ou seja, os pontos
superiores e inferiores devem estar praticamente alinhados,
significando que todos os cilindros estão trabalhando de forma
equilibrada.
Neste caso Osair percebeu que havia desgaste em um dos cilindros do
motor, o que causava a falha do veículo, assim, além de remover o
cabeçote o técnico teve que realizar uma verificação na parte de força
do mesmo, verificando possíveis desgastes em diversos componentes,
tais como: anéis de segmento, pistões, bielas ou desgaste excessivo
nas paredes do cilindro.
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