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São regras genéricas que se aplicam a todos os processos, seja de execução, seja de
conhecimento. Ao longo do código, há disposições específicas dos processos de execução, por
exemplo, na parte específica. Mas aqui se fará análise das regras gerais.
Formação do processo
Art. 312 considera-se proposta a ação quando a Inicial for protocolada. Propor a ação é
ato da parte, por isso, o momento em que se propõe a ação deve depender da parte. Faz muito
mais sentido assim.
A instaraução do processo produz efeitos. Os mencionados no art. 240, quanto ao réu,
só produzirá seus efeitos depois de este ter sido validamente citado. O 240 aponta efeitos da
citação. São, na verdade, efeitos da instauração do processo e não da citação. São efeitos que
serão sentidos depois da citação, para o réu. Só os mencionados no 240. Pro autor, esses efeitos
já se produzem. Exemplo é o efeito de induzir litispendência. Para o autor esse efeito da
pendência do processo se produz antes, a partir do protocolo. Tem de ser assim, senão seria
possível entrar com várias demandas iguais e escolher o juízo.
Há outros efeitos que alcançam o réu antes da citação. Por exemplo: cômputo de
correção monetária. Já está valendo a partir do protocolo da Inicial e isso vale pro réu antes de
ser citado. Lei 6899/81 versa sobre esse cômputo. Há diferença entre obrigações de dinheiro e
obrigações de valor. A correção monetária incide a partir do momento do ajuizamento da ação.
Aqui vale, também pro réu, porque não se trata de efeito mencionado no art. 240, estes, só
incidindo após a citação.
Se a obrigação for representada por titulo executivo extra-judicial corrije-se desde o
vencimento. Senão, desde a propositura da ação. Conjuga-se o art.1 da 6899 com o 312 do CPC.
Suspensão do processo
Causas de suspensão
Extinção do processo
Art. 316 dar-se-á por sentença. É comum juiz não proferir sentença em cumprimento de
sentença. Precisa dizer “julgo extinto o processo pela satisfação do crédito”, por exemplo. A fase
de execução tem de ter sentença.
Quando se trata de processo de conhecimento, a sentença resolve o mérito, em alguns
casos e não resolve, em outros.
Art. 317 é mais um dispositivo que busca consolidar no ordenamento brasileiro o
princípio da primazia da resolução do mérito. O art. 4º já diz que todos têm direito a obter, em
prazo razoável, a solução integral do mérito. O código dá preponderância à resolução do mérito.
Diz o art. 317 “antes de proferir decisão sem resolução de mérito, o juiz deverá conceder à parte
oportunidade para, se possível, corrigir o vício”.
Há que se tomar cuidado pra não confundir as causas de extinção e suspensão dos
processos cognitivos e executivos. Ex: em curso processo de conhecimento no qual o autor pede
condenação do réu a pagar quantia em dinehiro. No curso, o réu reconhece a dívida e o autor
abre mão da multa, se estabelecendo que a dívida será paga em 60 parcelas iguais, só com
correção. Juiz homologa o acordo e extingue o processo cognitivo com resolução de mérito.
Demandante foi a juízo contra demandado para pagamento. Procediemtno de natureza
executiva. Nesse curso, as partes fazem acordo. Executado reconhece e o exequente abre mão
da multa. Pagamento se fará em 60 parcelas, iguais com correção. Levado ao juízo, tem de
suspender o processo, pelo prazo que as partes ajustaram. Depois de cumprido o acordo,
extingue-se o processo, porque satisfez o crédito. Na execução não há extinção com nem sem
resolução de mérito. Aqui, Dinamarco diz que devia-se falar em extinção com satisfação ou sem
satisfação do crédito.