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Aula 12

Formação, suspensão e extinção do processo

São regras genéricas que se aplicam a todos os processos, seja de execução, seja de
conhecimento. Ao longo do código, há disposições específicas dos processos de execução, por
exemplo, na parte específica. Mas aqui se fará análise das regras gerais.

Formação do processo

Art. 312 considera-se proposta a ação quando a Inicial for protocolada. Propor a ação é
ato da parte, por isso, o momento em que se propõe a ação deve depender da parte. Faz muito
mais sentido assim.
A instaraução do processo produz efeitos. Os mencionados no art. 240, quanto ao réu,
só produzirá seus efeitos depois de este ter sido validamente citado. O 240 aponta efeitos da
citação. São, na verdade, efeitos da instauração do processo e não da citação. São efeitos que
serão sentidos depois da citação, para o réu. Só os mencionados no 240. Pro autor, esses efeitos
já se produzem. Exemplo é o efeito de induzir litispendência. Para o autor esse efeito da
pendência do processo se produz antes, a partir do protocolo. Tem de ser assim, senão seria
possível entrar com várias demandas iguais e escolher o juízo.
Há outros efeitos que alcançam o réu antes da citação. Por exemplo: cômputo de
correção monetária. Já está valendo a partir do protocolo da Inicial e isso vale pro réu antes de
ser citado. Lei 6899/81 versa sobre esse cômputo. Há diferença entre obrigações de dinheiro e
obrigações de valor. A correção monetária incide a partir do momento do ajuizamento da ação.
Aqui vale, também pro réu, porque não se trata de efeito mencionado no art. 240, estes, só
incidindo após a citação.
Se a obrigação for representada por titulo executivo extra-judicial corrije-se desde o
vencimento. Senão, desde a propositura da ação. Conjuga-se o art.1 da 6899 com o 312 do CPC.

Suspensão do processo

É a paralisação total e temporária do processo. Desde Carnelutti se usa “situação de


crise” para essa suspensão. Ex: morreu advogado de uma das partes. Para o processo; constituiu
novo, volta a andar.
Na suspensão ele não pode ter andamento. O CPC, no art. 314, diz expressamente que
durante a suspensão nenhum ato pode ser praticado. É caso de nulidade. Há exceção, no
entanto: prática de atos urgentes. O art. 314 evitar dano irreparável, salvo no caso de arguição
de impedimento e de suspeição. Medida de urgência nem sempre é tutela de urgência. Ex:
pessoa vai a juízo cobrar dívida, havendo prazo prescricional acabando. Propõe a demanda
faltando dois dias pro prazo acabar. O código diz que proposta a demanda, o réu tem de ser
citado em até 90 dias. Se isso acontecer, o efeito interruptivo da prescrição retroage à data da
propositura. Se o réu não for citado nesses 90 dias, tem que saber o motivo. Se demorou por
culpa exclusiva do judiciário, a citação vai produzir efeitos retroativos, quando acontecer essa
citação, seja la quando for. Se não for culpa exclusiva, a prescrição não retroage, contando a
partir do momento da citação. Faltando, então, dois dias, o autor ajuíza. Nesse meio tempo,
autor morre. Suspende o processo até habilitar o espólio. E o juiz, cessada a suspensão, diz: cite-
se. Os 90 dias já passaram há muito e essa demora não resultou da morosidade do judiciário. O
réu vai alegar prescrição na contestação. O juiz deveria dizer: 1) tendo em vista a morte do autor,
suspendo o processo; 2) não obstante isso, cite-se. Pra evitar perder o direito, dano irreparável
ao processo.
O ato urgente nem sempre é ato que concede tutela de urgência. Essa citação foi ato de
urgência.
Se o processo foi suspenso, se se arguiu o impedimento ou suspeição, o ato urgente vai
ter de ser praticado por outro juiz. Pode, mas não pelo mesmo juiz que figura na arguição de
impedimento ou suspeição. Art. 146, § 3º a tutela de urgência será requerida ao substituto legal,
quando houver arguição.

Causas de suspensão

Acontecimentos que provocam a suspensão estão no art. 313. Suspende-se o processo:


I – morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes, seus representates
legais ou advogados; pode resultar de perda da capacidade civil (em caso de acidente que leva
a coma, por exemplo), pode ser perda da capacidade postulatória (como o advogado que foi
cassado ou passou a exercer atividade incompatível com a advocacia). Esse inciso deve ser
combinado com o que está nos primeiros §§ desse artigo.
§ 1º na hipótese do I, o juiz suspenderá o processo nos termos do art. 689. Se a parte
morreu, o processo vai ser suspenso para que se promova a habilitação, ou do espólio ou dos
sucessores. Mas só vale pra quem morreu. Se perdeu capacidade, fica suspenso até que se dê a
ela um curador. Se não tiver, o juiz nomeia curador especial. Mesmo caso do representante
legal. Não habilita ninguém, mas fica suspenso até que se dê novo rep. legal, ou até que se
nomeie curador especial. O CPC 15 vem resolver um problema antigo. Antes, não havia prazo
de suspensão no caso de habilitação de espólio ou sucessor. O novo código criou regras pra isso.
§ 2º não ajuizada a ação de habilitação, ao tomar conhecimento da morte, o juiz
determina a suspensão e observará o seguinte: I – ordenará a intimação do autor para que
promova a citação do respectivo espólio, sucessor ou herdeiros, no prazo que designar, mínimo
2 e máximo 6 meses; se não promover, extingue-se o processo sem resolução de mérito; II –
falecido o autor e sendo transmissível o direito em litgío (extinto o processo se instransmissível),
determinará a intimação do espólio e de quem for sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros,
pelos meios que reputar mais adequados, para que manifestem interesse na sucessão
processual e promovam a respectiva habilitação no prazo designado, sob pena de extinção sem
resolução de mérito;
§ 3º morte do advogado. Na verdade, também aplicável quando o advogado perde
capacidade. Ainda que iniciada a AIJ (não interessa o momemnto), o juiz determinará que a parte
constitua novo mandatário no prazo de 15 dias. Essa intimação tem de ser pessoal porque o
advogado morreu. Se não constituir novo advogado, extingue-se o processo sem resolução de
mérito, ou ordenará o prosseguimento à revelia do réu, se falecido o procurador deste. Só
pensou em processos que estão em curso na primeira instância. Câmara fala que no tribunal
tem de ser outro. Art. 76 do cpc incapacidade processual verificada ou irregularidade de
respresentação processual da parte, o juiz suspenderá o processo e designará prazo razoável
pra sanar o vício. § 1º descumprida, caso o processo esteja na instância originária (extingue, se
autor; revel, se réu). Igual ao 313.
§ 2º em grau de recurso: I - relator não conhecerá do recurso , se couber ao recorrente.
Ii – determniará o desentranhamento das contrarrazões, quando a providência couber ao
recorrido.
Art. 313
II – suspende-se pela convenção das partes. Suspensão convencional não pode
ultrapassar 6 meses! Há antigo entendimento de Moniz de Aragão, no sentido de que esses 6
meses podem ser alternados e não necessariamente contínuos.
III – pela arguição de impedimento ou de suspeição. O mero fato de se arguir já provoca
suspensão. Entrou com a petição, suspende o processo. Antigamente, o processo ficava
suspenso até a arguição ser julgada pelo tribunal. Agora, se a parte arguiu, o juiz tem de se
manifestar, dizendo se é mesmo ou não. Reconhecendo que é suspeito, resolvido. Se o juiz
rejeitar, vai ao tribunal ou ao órgão especial (se desembargador), vai-se designar relator e o
colegiado julga. Quando o relator recebe este incidente, tem de declarar se o recebe com ou
sem efeito suspensivo. Se for com efeito suspensivo, o processo continua suspenso; se for sem,
a suspensão cessa, voltando a tramitar normalmente, enquanto não se julga, presidido pelo
próprio juiz que foi arguido. Por que mudou? Porque se percebeu que estavam fazendo isso
como forma de protelar o processo, especialmente quando havia outros mecanismos que eram
desprovidos de efeitos suspensivos.
O caso de incidente de impedimento ou suspeição enseja o que a doutrina chama de
suspensão imprópria do processo, porque a suspensão é paralisação total do processo. A
arguição de impedimento ou suspeição é incidente processual que surge no mesmo processo
em que atua o juiz impedido. Se dissermos que a arguição de impedimento ou suspeição provoca
a suspensão do processo, cria-se um paradoxo. Mas, se o processo está suspenso, o relator não
poderia declarar que recebe com ou sem efeito suspensivo. A paralisação aqui é parcial, não é
total. Os atos relativos à arguição de impedimento não estão paralisados. O processo é único,
não interessa o número de autos.
IV – pela admissão de IRDR. Sempre que se admite, é efeito da decisão que admitiu o
IRDR a suspensão de todos os processos que tramitam. IRDR tem prazo de um ano pra ser
julgado. Terminado esse prazo, os processos voltam a tramitar, salvo decisão em sentido
contrário do relator. O relator pode, justificadamente, prolongar essa paralisação.

V – quando a sentença de mérito:

a) Depender do julgamento de outra causa ou declaração de existência ou inexistência


de relação jurídica que constitua objeto principal de outro processo pendente; é
quando a decisão que se profere em um processo influi no teor do julgamento de
outra. A essa relação chama-se prejudicialidade. A que vem primeiro é a prejudicial
e a que vem depois é a prejudicada. Ex: dois processos; num se discute se o réu é
pai ou não; no outro, pede-se alimentos. Chama-se prejudicialidade externa porque
a causa prejudicial vai ser solucionada fora do processo em que se resolve a questão
prejudicada. É possível hvaer prejudicialidade no mesmo processo. Ex: invesitgação
de paternidade c/c com alimentos. Essa suspensão não pode durar mais de um ano.
Se em um ano, a causa prejudicial não tiver sido analisada, o processo da causa
prejudicada volta a tramitar.
b) Tiver de ser proferida somente após a verificação de determinado fato ou de certa
prova requisitada a outro juízo; em precatória e rogatória tem de suspender o
processo, pra aguardar que o outro juízo pratique o ato. É caso de suspensão
imprópria também, porque se estivesse suspenso mesmo, não andaria no juízo
deprecado. Na verdade, só há obstáculo à prolação da sentença. Atos que não
dependem do retorno da carta podem ser praticados no juízo deprecante. Também
não pode durar mais de um ano, cessando obstáculo à prolação de sentença.
VI – por motivo de força maior; acontecimento irresistíveis que impedem de forma
absoluta o andamento do processo.
VII – quando se discutir em juízo questão decorrente de acidentes e fatos da navegação
de competência do tribunal marítimo; tribunal marítimo tem papel importante na
formação de provas. Tem processo de natureza administrativa, e suas decisões têm, em
juízo, força de prova. Fato da navegação é qualquer acontecimento imprevisto na
navegação. Acidente é o fato da navegação do qual resulta dano. Acontece muitas vezes
que há processo judicial e processo tramitando no tribunal marítimo pra apurar a culpa.
Nesse caso, espera-se o processo do tribunal marítimo se desenvolver e depois volta a
tramitar com as provas produzidas. Trubinal marítimo é vinculado ao ministério da
defesa, sendo órgão do executivo.

Extinção do processo

Art. 316 dar-se-á por sentença. É comum juiz não proferir sentença em cumprimento de
sentença. Precisa dizer “julgo extinto o processo pela satisfação do crédito”, por exemplo. A fase
de execução tem de ter sentença.
Quando se trata de processo de conhecimento, a sentença resolve o mérito, em alguns
casos e não resolve, em outros.
Art. 317 é mais um dispositivo que busca consolidar no ordenamento brasileiro o
princípio da primazia da resolução do mérito. O art. 4º já diz que todos têm direito a obter, em
prazo razoável, a solução integral do mérito. O código dá preponderância à resolução do mérito.
Diz o art. 317 “antes de proferir decisão sem resolução de mérito, o juiz deverá conceder à parte
oportunidade para, se possível, corrigir o vício”.
Há que se tomar cuidado pra não confundir as causas de extinção e suspensão dos
processos cognitivos e executivos. Ex: em curso processo de conhecimento no qual o autor pede
condenação do réu a pagar quantia em dinehiro. No curso, o réu reconhece a dívida e o autor
abre mão da multa, se estabelecendo que a dívida será paga em 60 parcelas iguais, só com
correção. Juiz homologa o acordo e extingue o processo cognitivo com resolução de mérito.
Demandante foi a juízo contra demandado para pagamento. Procediemtno de natureza
executiva. Nesse curso, as partes fazem acordo. Executado reconhece e o exequente abre mão
da multa. Pagamento se fará em 60 parcelas, iguais com correção. Levado ao juízo, tem de
suspender o processo, pelo prazo que as partes ajustaram. Depois de cumprido o acordo,
extingue-se o processo, porque satisfez o crédito. Na execução não há extinção com nem sem
resolução de mérito. Aqui, Dinamarco diz que devia-se falar em extinção com satisfação ou sem
satisfação do crédito.

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