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Prefácio:
Pelo fato da educação impregnar tão profundamente a existência dos homens, a educação é
mais vivenciada do que pensada. Quase que se autobastando, parece dispensar a tarefa
esclarecedora e norteadora do pensamento. De fato, demorou para que a educação fosse objeto
de análise de teóricos.
“A escola, embora tenha de ser local, enquanto ponte de partida, deve ser universal, enquanto
ponto de chegada”.(p . 13).
Apresentação:
O pensamento pedagógico libertário teve como principal difusora a educadora Maria Lacerda
de Moura, combatente do analfabetismo, ao orgulho tolo, à vaidade vulgar, à pretensão,
egoísmo, em suma: guerra à mediocridade, à vulgaridade e à prepotência assegurada pela
autoridade do diplome a edo bacharelado incompetente.
Outro marco da educação brasileira foi em 1938, com a fundação do Instituto nacional de
Estudos Pedagógicos, que criaria 6 anos depois a Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos.
Nesse período houve teóricos como Fernando de Azevedo, Lourenço Filho, Anísio Spinola, etc..
Apenas com o pensamento pedagógico progressita, a partir das reflexões de Paschoal lemme,
Álvaro Vieira Pinto e Paulo Freira, é que se coloca a questão da transformação radical da
sociedade e o papel da educação nessa transformação.
A partir de 1988 os grupos ganharam unidade mais concreta, com o movimento da educação
pública popular, sustentado pelos partidos políticos mais engajados na luta pela educação do
povo. Esse novo movimento acredita que só o Estado pode dar conta do nosso atraso
educacional, mas sem dispensar o engajamento da sociedade organizada. Ou seja, preconiza
uma reorganização político-administrativa embasada num projeto ético-político progressista, a
partir da participação ativa e deliberativa da sociedade civil. A contribuição maior de Paulo Freire
deu-se no campo da educação de jovens e adultos, além de suas diversas contribuições para a
teoria pedagógica. Como as etapas da formação de consciência (investigação; tematização;
problematização).
A crítica da escola capitalista no Brasil foi desenvolvida, em primasia, por Marilena Chaui,
Maurício Tragtenberg, Luis Antônio Cunha e outros. Outra figura importante foi Darcy Ribeiro,
desenvolvedor do ambicioso projeto dos CIEP’s (Centros Integrados de Educação Pública) no Rio
de Janeiro.
Nos anos 90, o discurso pedagógico foi enriquecido pela discussão de educação como cultura,
que debatia as questões da colonização dos currículos, diferenças étnicas e de gênero, etc.
Alfredo Bosi é uma referencia nesse assunto.