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MÁXIMA ASSESSORIA

(65)9333-33-30 / (65)3365-1128

1
PRIMEIROS SOCORROS

ARILTON AZEVEDO FERREIRA – CEL BM RR


SOCORRISTA EMERGÊNCIA
ENGENHEIRO DE SEGURANÇA NO TRABALHO
PERITO EM INCÊNDIOS
APRD – USAID USA
PH-17-7335-03
AVÔ
O SENHOR É POR MIM!
51 3
O destino do ferido esta nas
mãos de quem aplica os
primeiros curativo.
Dr. Nicholas Senn - 1891

51 4
SUMARIO

• Procedimentos 3S
• Avaliação inicial (PRIMARIA)
• Vias aéreas
• Reanimação cardiopulmonar
• ADE/DEA
• Estado de choque
• Hemorragias

51 5
SUMARIO
• Fraturas (TRAUMAS)
• Ferimentos
• Queimaduras
• Emergências clinicas
• Movimentação, remoção e transporte de
vitimas
• Pessoas com mobilidade reduzidas
• Protocolo com incidente com múltiplas
vitimas 51 6
Nós somos aquilo que fazemos repetidamente.

Excelência, então, não é um modo de agir,


mas um hábito.

“Aristóteles”

51 7
A IMPORTÂNCIA DOS PRIMEIROS
SOCORROS

A expressão “Primeiros Socorros”

Significa o atendimento imediato prestado a uma pessoa vítima de


um acidente ou de um mal súbito.
INDICAM A DIFERENÇA ENTRE

Vida e morte,
Recuperação rápida e hospitalização longa, ou
Invalidez temporária e invalidez permanente”.
8
PRIMEIROS SOCORROS

Objetivo:
PRETENDEMOS:
Ensinar e reforçar os princípios da rápida avaliação do
doente traumatizado,
usando uma abordagem organizada,
tratando imediatamente os problemas que colocam a vida
em risco, á medida que são identificados,
e reduzindo quaisquer atrasos no inicio do transporte até o
destino apropriado. 9
PRIMEIROS SOCORROS

OS PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ATENDIMENTO DE


EMERGÊNCIA
Baseia-se nos três ERRES:
• RAPIDEZ NO ATENDIMENTO
• RECONHECIMENTO DAS LESÕES
• REPARAÇÃO DAS LESÕES

10
COMO SE FAZ O ATENDIMENTO?

1. Avaliação rápida e precisa;


2. Identificação do choque e de hipoxemia;
3. Inicio das intervenções corretivas na hora
correta;
4. Transporte em tempo adequado para o
lugar certo.

51 11
50%
DAS Lesões PERMANENTES OCORREM
POR CONTA DO PRIMEIRO
ATENDIMENTO

51 12
SUMARIO

• Procedimentos 3S, 3C e 3T
• Avaliação inicial (PRIMARIA)
• Vias aéreas
• Reanimação cardiopulmonar
• ADE/DEA
• Estado de choque
• Hemorragias

51 13
APH

3S 3C 3T
CENA CONTROLE TRIAGEM
SITUAÇÃO COMANDO TRATAMENTO
SEGURANÇA COMUNICAÇÃO TRANSPORTE

51 14
SEGURANÇA
• ANALISE DO CENÁRIO

• reconhecer e gerenciar os riscos para tornar o


ambiente seguro para si e os demais da
equipe!

(OBSERVAR O PERFIL E PERÍMETRO DA VITIMA)

15
SUMARIO

• Procedimentos 3S
• Avaliação inicial (PRIMARIA)
• Vias aéreas
• Reanimação cardiopulmonar
• ADE/DEA
• Estado de choque
• Hemorragias

51 16
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA

X EXASPERATING BLEEDING - HEMORRAGIAS EXTERNAS


GRAVES (exanguinantes)

X - Tratar imediatamente ao ser observada

51 17
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA

A – Controlar a coluna cervical e fazer manutenção


de vias aéreas pérvias

51 18
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA

B – Avaliar o padrão respiratório e o processo de


ventilação

51 19
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA

C – Avaliar o padrão circulatório e controlar


hemorragias (H – 3P)

51 20
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA

D – Fazer a avaliação neurológica

51 21
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA

E – Expor as vestes da vítima nos locais lesionados e


fazer a prevenção de hipotermia

51 22
CERVICAL

23
51 24
25
USO DO COLAR CERVICAL
EM PÉ,
SENTADO,
DEITADO,

26
SUMARIO

• Procedimentos 3S
• Avaliação inicial (PRIMARIA)
• Vias aéreas
• Reanimação cardiopulmonar
• ADE/DEA
• Estado de choque
• Hemorragias

51 27
VIAS AÉREAS

28
LIBERAR VIAS AÉREAS
VIAS AÉREAS

51 30
ESTABILIZAÇÃO PARA VIAS AÉREAS
MÉTODOS MANUAIS: MÉTODO DE DVA

X
X

51 31
SUMARIO

• Procedimentos 3S
• Avaliação inicial (PRIMARIA)
• Vias aéreas
• Reanimação cardiopulmonar
• ADE/DEA
• Estado de choque
• Hemorragias

51 32
EXISTEM 3 TIPOS DE
SOCORRISTAS NO SBV

1. Leigos sem treinamento,


2. Leigos treinados, e
3. Profissionais de saúde / APH

51 33
PARADA CARDÍACA

• Debito cardíaco não satisfatório para


bombear o sangue, não gerando um
pulso central e perfusão.
• Arritmia sinusal (capacitor).

51 34
51 35
51 36
PARADA CARDÍACA
SISTEMA CIRCULATÓRIO

51 37
PARADA CARDÍACA
SISTEMA CIRCULATÓRIO
1 3
3
5
4
4
AD
4
2 AE
4

1. Veia cava superior


2, veia cava inferior VD
3. Artérias pulmonares
VE
4. Veias pulmonares
5. Artéria aorta
ETIOLOGIA DA PARADA
• Infarto agudo do miocárdio – causa hipovolemia ou
hipóxia:
• Fibrilação ventricular – coração bate rápido,
• Taquicardia ventricular – desorganização do
batimento cardíaco.
• Assistolia.
• Atividade elétrica sem pulso (AESP),
A falta de oxigênio nas células leva a uma
braquicardia.
Para cada minuto sem RCP, a vítima de uma PCR
perde de 7-10% de chance de sobreviver

51 39
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
– PCR

TRATAMENTO: (ILCOR/AHA 2017)


• RCP - RESSUSCITAÇÃO CARDÍACA OU
CARDIOPULMONAR
(DEA)
• Gravidas (movimentação do bebê):
• Massagem de 100 a 120/minuto.
(gravidas e obesos mórbidos: local da compressão)
• 1 ventilação de resgate a cada 6 segundos.

40
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA –
PCR
Gravidas manobra de Leopold

51 41
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
– PCR

TRATAMENTO: (ILCOR/AHA 2017)


• RCP - RESSUSCITAÇÃO CARDÍACA E/OU
CARDIOPULMONAR
(DEA)
• 1 ventilação de resgate a cada 6 segundos.
• Bebês:
• Com os dedos
• 30 compressões /2 ventilações – 1 socorrista;
• 1 ventilação de resgate a cada 6 segundos (2 ou mais
socorristas).

42
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
– PCR
PERFUSÃO CAPILAR CEREBRAL

43
ESTABILIZAÇÃO PARA PCR:

PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA – PCR:

QUANDO INICIAR:
PACIENTE INCONSCIENTE
PULSAÇÃO AUSENTE

RESPIRAÇÃO AUSENTE
44
ESTABILIZAÇÃO PARA PCR:

PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA – PCR:

QUANDO NÃO INICIAR:

QUANDO HOUVER MORTE ÓBVIA

45
• CARACTERÍSTICAS DA MORTE ÓBVIA:
Diversos são os estados que nos apontam para uma morte
encefálica:

• Evidente estado de decomposição;


• Decapitada ou segmentada no tronco;
• Carbonizada;
• Esmagada,
• Esmagamento de crânio com perda de massa encefálica e
ausência de sinais vitais (não confundir com trauma de
crânio com perda de massa encefálica, quando deve ser
tentada a reanimação);
• “RIGOR MORTIS”: inicia-se entre 1 a 6 horas pelos
músculos da mastigação e avança da cabeça aos pés
atingindo o máximo entre 6 a 24 horas.
51 46
ESTABILIZAÇÃO RCP:
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA – PCR:

QUANDO PARAR:

SE O PACIENTE FOR REANIMADO (T R M);


COM A CHEGADA DO SUPORTE;
SE UM MÉDICO DISSER QUE PODE PARAR;
SE O SOCORRISTA ENTRAR EM EXAUSTÃO;
OBS.: IMINENTE RISCO DE VIDA. 47
SUMARIO

• Procedimentos 3S
• Avaliação inicial (PRIMARIA)
• Vias aéreas
• Reanimação cardiopulmonar
• ADE/DEA
• Estado de choque
• Hemorragias

51 48
DEA
SBV: sequência Completa

Desfibrilação
• Desfibrilação precoce é o tratamento de escolha
para vítimas em Fibrilação Ventricular de curta
duração, como vítimas que apresentaram colapso
súbito em ambiente extra-hospitalar (principal
ritmo de PCR: FV);
• Taquicardia Ventricular TV– desorganização do
batimento cardíaco.
SBV: sequência Completa

Desfibrilação
• A desfibrilação é o único tratamento para uma
PCR em FV/TV.
• Pode ser realizada com um equipamento manual
(somente manuseado pelo médico)
• Ou pode ser feita com um DEA, que poderá ser
usado por qualquer pessoa, assim que possível
SBV: sequência Completa

DEA
Equipamento portátil que
interpreta ritmo
cardíaco, seleciona
carga e carrega
“sozinho”
Cabe ao operador apenas
pressionar o botão de
choque, se indicado
SBV: sequência Completa

Desfibrilação
• Um socorrista: parar RCP para conectar o DEA
• + 1 socorrista: enquanto o primeiro realiza RCP, o
outro manuseia o DEA; nesse caso, só parar RCP
quando o DEA emitir uma frase como:
“Analisando o ritmo cardíaco, não toque o
paciente” ou “Choque recomendado,
carregando, afaste-se da vítima”
SBV: sequência Completa

Desfibrilação
Passos para a utilização do DEA
• Ligue o aparelho apertando o botão ON-OFF
(alguns ligam automaticamente ao abrir a tampa)
• Conecte as pás (eletrodos) no tórax da vítima,
observando o desenho contido nas próprias pás,
que mostra o posicionamento correto das mesmas
SBV: sequência Completa

Posicionamento das pás do DEA


SBV: sequência Completa

Desfibrilação
Passos para a utilização do DEA
• Encaixe o conector das pás (eletrodos) ao
aparelho (em alguns, já está conectado)
• Quando o DEA disser “analisando o ritmo
cardíaco, não toque no paciente”, solicite que
todos se afastem e veja se há alguém tocando na
vítima (inclusive se houver outro socorrista)
SBV: sequência Completa

Desfibrilação
Passos para a utilização do DEA
• Se o choque for indicado, o DEA dirá “choque
recomendado, afaste-se do paciente”
• O socorrista que estiver manuseando o DEA deve
solicitar que todos se afastem, ver se realmente
não há ninguém (nem ele) tocando a vítima e,
então, apertar o botão indicado para o choque
SBV: sequência Completa

Desfibrilação
Passos para a utilização do DEA
• A RCP deve ser iniciada pelas compressões
torácicas, imediatamente após o choque
• A cada 2 minutos, o DEA analisará o ritmo e
poderá indicar outro choque, se necessário
• Se não indicar choque, imediatamente reinicie a
RCP, caso a vítima não retome a consciência
SBV: sequência Completa

Desfibrilação
Passos para a utilização do DEA
• Se a vítima retomar a consciência, o DEA não deve
ser desligado e as pás não devem ser removidas ou
desconectadas até que o SME assuma o caso
• Se não houver suspeita de trauma e a vítima já
apresentar respiração normal e pulso, colocá-la em
posição de recuperação até que o Socorro Medico
Especializado chegue.
SBV: sequência Completa

Posição de recuperação
SBV: sequência Completa

Desfibrilação
DEA – Situações especiais
• Portador de marca-passo (MP) ou
cardioversor-desfibrilador implantável: se
estiver na região indicada para as pás, afaste-as,
pelo menos, 8cm ou opte por outro
posicionamento das pás (anteroposterior etc.),
pois a proximidade destes pode prejudicar a
análise do ritmo pelo DEA
SBV: sequência Completa

Aparência do MP sob a pele


SBV: sequência Completa

Desfibrilação
DEA – Situações especiais
• Excesso de pelos no tórax:
– Remova o excesso de pelos, da região onde
serão posicionadas as pás, com uma lâmina
que geralmente está no Kit DEA
– Outra alternativa é depilar a região com um
esparadrapo ou com as pás e, depois, aplicar
um segundo jogo de pás
SBV: sequência Completa

Desfibrilação
DEA – Situações especiais
• Tórax molhado: seque por completo o tórax da
vítima; se a mesma estiver sobre uma poça
d’água remova a vítima para outro local
• Adesivo de medicamentos/hormonais: remova
o adesivo se estiver no local onde será aplicada a

SBV: sequência Completa

Desfibrilação
DEA – Situações especiais
• Crianças (1-8 anos):
– Use pás pediátricas ou atenuador de carga
– Se houver apenas pás de adulto, use-as! (sobre
o esterno e entre as escápulas)
– Pás infantis não devem ser usadas em adultos
(choque aplicado será insuficiente)
SBV: sequência Completa

Desfibrilação
DEA – Situações especiais
• Lactentes (até 1 ano):
– Desfibrilador manual é preferível; se não houver,
use DEA com pá pediátrica e atenuador de carga
– Na falta dos últimos, use pás de adulto, sobre o
esterno e entre as escápulas; o prejuízo para o
miocárdio é mínimo e há benefícios neurológicos
Considerações Finais

• Reconhecer uma PCR é de extrema importância


• Qualquer retardo por parte do socorrista atrasa o
acionamento do SME e o início das compressões,
diminuindo a chance da vítima sobreviver
• Para cada minuto sem RCP, a vítima de uma PCR
perde de 7-10% de chance de sobreviver
• O DEA aumenta o sucesso da RCP: a maioria das
PCR extra-hospitalares é em FV
Considerações Finais

• A participação de leigos no atendimento à PCR é


fundamental: grande parte das PCR ocorre em
ambiente extra-hospitalar
• No Brasil, mesmo nas escolas médicas, há déficit
no aprendizado de atendimento à PCR
• É necessário dar maior ênfase a este assunto e
expandir o SME para todo o território nacional,
com orientações aos profissionais de saúde e
leigos
Considerações Finais

• Além disso, o acesso rápido ao DEA deve ser


instituído por todo o país, com treinamento da
população no uso do equipamento e preparo no
atendimento à emergência, assim como
orientações para o início precoce da RCP
Fonte: I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e
Cuidados Cardiovasculares de Emergência da
Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq Bras
Cardiol 2016;101(2 Supl. 3):1-221
SUMARIO

• Procedimentos 3S
• Avaliação inicial (PRIMARIA)
• Vias aéreas
• Reanimação cardiopulmonar
• ADE/DEA
• Estado de choque
• Hemorragias

51 70
ESTADO DE CHOQUE
ESTADO DE TOTAL DESEQUILÍBRIO NEUROLÓGICO

O CHOQUE, REPRESENTA A TÊNUE LINHA ENTRE A


VIDA E A MORTE DO PACIENTE.

• A sobrevida do paciente em Choque depende do


elo entre esses três fatores:
1. identificar,
2. agir rapidamente e
3. avaliar a resposta!
ESTADO DE CHOQUE
• TIPOS DE CHOQUE
O que diferencia os tipos de choque é a
fisiopatologia (OQUÊ OCASIONOU), a forma
como inicia e evolui.
São três os tipos:
Hipovolêmico
Cardiogênico
Circulatório ou distributivo ou vasogênico
51 72
ESTADO DE CHOQUE
Circulatório ou distributivo ou vasogênico, sendo
três subtipos:
Séptico
Neurogênico
Anafilático

51 73
ESTADO DE CHOQUE

Séptico
Ocorre com um ou mais focos infecciosos
desencadeiam a resposta inflamatória sistêmica
(SIRS).

51 74
ESTADO DE CHOQUE
Neurogênico
Pode ser causado por lesão espinhal,
hipoglicemia, anestesia espinhal ou outra lesão
do sistema nervoso.

51 75
ESTADO DE CHOQUE

Anafilático
É causado por uma reação alérgica extrema
á algo, como um medicamento, um
alimento ou até mesmo à picada de insetos.

51 76
SUMARIO

• Procedimentos 3S
• Avaliação inicial (PRIMARIA)
• Vias aéreas
• Reanimação cardiopulmonar
• ADE/DEA
• Estado de choque
• Hemorragias
51 77
HEMORRAGIAS

51 78
Hemorragias
É a perda de sangue circulante AGUDA.
O volume de sangue em uma pessoa corresponde
uma média de 7% a 9 % do peso corporal.
Uma hemorragia de grande proporção, leva a morte
em minutos.

Classificação

Externa
Internas
Interna
Não há sangramento aparente.
Sinais e sintomas: suor frio, pele pegajosa, sede excessiva, visão turva,
arroxeamento da pele no local, secura na boca, sangramento pelos orifícios.
CIRCULAÇÃO

• Tipos de sangramentos

–Boca
–Nariz
–Ouvido
–Ânus
–Uretra
–Vagina
Externa
A identificação é mais fácil porque o sangue verte para fora, o
sangramento pode ser arterial, venoso ou capilares.
HIPOTERMIA

51 83
Os cuidados nas hemorragias
 Verificar o ponto visual do sangramento
 Fazer compressão bem forte sobre o local sem parar usando
um pano limpo e tendo os cuidados de não se contaminar.
(curativo compressivo)
 Fazer um torniquete (se necessário)
 Nos casos de braços e pernas sem FRATURAS deve-se elevar os
mesmo;
 Manter a vítima aquecida para evitar o CHOQUE;
 Transportar com urgência, mantendo a compressão durante todo o
trajeto ao hospital ou a equipe chegar.
TORNIQUETE

51 85
SUMARIO
• Fraturas (TRAUMAS)
• Ferimentos
• Queimaduras
• Emergências clinicas
• Movimentação, remoção e transporte de
vitimas
• Pessoas com mobilidade reduzidas
• Protocolo com incidente com múltiplas
vitimas 51 86
FRATURAS
Mecanismo do trauma

87
FRATURAS
Mecanismo do trauma

88
FRATURAS
LESÕES MUSCULOESQUELETICAS
SINAIS DA LESÃO
Deformidade,
Ferimentos Abertos,
Flacidez,
Edema - “Inchaço”, Rubor e Calor,
Impotência funcional, e
Fragmentos expostos
51 90
CONSIDERADOS COMO GRAVES
TRAUMATISMOS
 TRAUMAS DE CABEÇA
 TRAUMA DE COLUNA
 TRAUMA DE BACIA
 TRAUMA DE ARCOS COSTAIS
(COSTELAS)
 TRAUMA VISCERAL
91
TRAUMAS DE CRÂNIO

OS SINTOMAS PODEM SER IMEDIATOS OU TARDIOS

SINAIS E SINTOMAS:
confusão mental,
visão turva,
dificuldade de concentração,
Os bebês:
ficam irritados e choram persistentemente,
Dor de cabeça persistente,

51 92
TRAUMAS DE CRÂNIO
Na cognição:
amnésia,
confusão mental,
dificuldade de concentração,
dificuldade em pensar e compreender,
incapacidade de reconhecer coisas comuns ou perda de memória
recente.

No corpo:
desmaio,
distúrbio do equilíbrio ou tontura

51 93
TRAUMAS DE CRÂNIO

No aparelho gastrointestinal:
náusea ou vômito
Também é comum:
momento temporário de lucidez,
Sangramento,
visão embaçada
No sistema neurológico
Babinsck
Dor.
Crises epilépticas.
Distúrbios do movimento.
51
TRAUMAS DE CRÂNIO

No sistema neurológico
Parestesias (queimação, dormência, coceira etc.).
Paresia
Vertigem.
Distúrbios visuais.
Distúrbios auditivos.
Distúrbios de outros nervos cranianos.
Alterações da linguagem.
Alterações da consciência.
Sintomas e sinais viscerais.
Perturbação mental.
51 95
TRAUMAS DE CRÂNIO

96
O reflexo é consensual

51 97
Pupilas anisocoricas.

ANISOCÓRICAS

51 98
TRAUMAS DE CRÂNIO
DESVIO DA ÓRBITA OCULAR

51 99
TRAUMAS DE CRÂNIO
(visceral)

Concussão cerebral: alteração transitória da


função neurológica pós-traumática.

100
TRAUMAS DE CRÂNIO
CONCUSSÃO BEBÊ

51 101
TRAUMA DE COLUNA

51 102
TRAUMA DE COLUNA
A
V
A
L
I
A
Ç
Ã
O

103
51 104
TRAUMA DE COLUNA
TRAUMA DE COLUNA
TRAUMA DE COLUNA

107
TRAUMA DE BACIA
• Sintomas e sinais
• apresentam dor especialmente quando palpa-se
a parte fraturada.
• Movimentar os quadris,
• inchaço e hematoma na região pélvica e genitais.
• lesões na uretra e bexiga,
• lesões nos nervos e vasos que vão ao membro
inferior.

108
TRAUMA DE BACIA

109
TRAUMA DE BACIA

110
TRAUMA DE BACIA

51 111
TRAUMA DE TÓRAX

51 112
TRAUMA DE TÓRAX
SINAIS E SINTOMAS

Ansiedade,
Desvio da traqueia,
Veias jugulares turgidas,
Edema no pescoço,
Dor ao respirar.

51 113
TRAUMA DE TÓRAX

51 114
Tórax instável:
TRAUMA VISCERAL
RUPTURA DE DIAFRAGMA:
Ocasionada em lesões penetrante da região
toracoabdominal.
IMOBILIZAÇÃO PROVISÓRIA
RAZÕES PARA A IMOBILIZAÇÃO PROVISÓRIA

- Evitar a dor;
- Prevenir ou minimizar:
Lesões em músculos, nervos ou vasos
sanguíneos;
Rompimento da pele;
Sangramento excessivo;
- Paralisia das extremidades.
TRATAMENTO

 Expor o local.
 Controlar hemorragias e cobrir
feridas.
 Não recolocar fragmentos
expostos no lugar.
 Informar o que está fazendo e o
que planeja fazer,

51 120
 Imobilizar. Usar tensão suave para que
o local fraturado possa ser imobilizado.
Movimentar o mínimo possível.

 Imobilizar toda a estrutura óssea, uma


articulação acima e abaixo.

 Advertir que em alguns casos, a


extremidade deve ser imobilizada na
posição encontrada.

51 121
 Revisar Pulso Periférico
 Prevenir ou tratar o choque.
 Devem observar a circulação (perfusão e presença de
pulso distal),
 A sensibilidade e a capacidade motora do paciente antes
e após a imobilização!

51 122
PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA OS PRIMEIROS
SOCORROS
IMOBILIZAÇÃO
Ações do Socorrista
PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA OS PRIMEIROS
SOCORROS
IMOBILIZAÇÃO
Ações do Socorrista
PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA OS PRIMEIROS
SOCORROS
IMOBILIZAÇÃO
Ações do Socorrista
PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA OS PRIMEIROS
SOCORROS
IMOBILIZAÇÃO
Ações do Socorrista
PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA OS PRIMEIROS
SOCORROS
IMOBILIZAÇÃO
Ações do Socorrista
PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA OS PRIMEIROS
SOCORROS
IMOBILIZAÇÃO
Ações do Socorrista
Imobilização do ombro
SUMARIO
• Fraturas (TRAUMAS)
• Ferimentos
• Queimaduras
• Emergências clinicas
• Movimentação, remoção e transporte de
vitimas
• Pessoas com mobilidade reduzidas
• Protocolo com incidente com múltiplas
vitimas 51 129
FERIMENTO
É toda lesão da pele, permitindo um
contato do interior do organismo
com o meio externo.
Podem ser superficiais ou profundos.
Amputação e laceração
SUPERFICIAIS
São produzidas por objeto
rombo e são caracterizadas
por traumatismo das partes
moles e causam:
• Hemorragia,
• Edema,
• Escoriações,
• Equimoses, e
• Hematomas
O que fazer?
Incisivas ou cortantes

•Bordas regulares
•Predomina o comprimento
•Hemorragia
FERIMENTO PROFUNDO ABDOMINAL

•Bordas regulares
•Predomina o comprimento
•Hemorragia
•Evisceração
FERIMENTO PROFUNDO NO TÓRAX

135
FERIMENTO PROFUNDO NO TÓRAX

136
EMPALAMENTO
138
51 139
51 140
141
SUMARIO
• Fraturas (TRAUMAS)
• Ferimentos
• Queimaduras
• Emergências clinicas
• Movimentação, remoção e transporte de
vitimas
• Pessoas com mobilidade reduzidas
• Protocolo com incidente com múltiplas
vitimas 51 142
Queimaduras
Atenção as Queimaduras

Queimaduras são lesões causadas por diversos


agentes dos tipos: térmicos, elétricos, químicos ,
raios, e biológicos, deixando cicatrizes e deformações,
o tratamento é longo e doloroso

Classificação

Extensão
Profundidade
Queimaduras

• Queimadura
química!

51 144
Queimaduras
Sinais e sintomas das
queimaduras em um cenário
de incêndio

Queimadura das vias aéreas:


1 Tosse;
2 Edema;
3 Estridor (ruído)
4 Escarro carbonáceo.
Profundidade

QUEIMADURAS SUPERFICIAIS

Sinais e Sintomas
Após atingir a
Epiderme (Primeira
camada) da pele é
caracterizada por DOR
e VERMELHIDÃO
Profundidade

QUEIMADURAS DE
ESPESSURA PARCIAL
SUPERFICIAL E Sinais e Sintomas
PROFUNDA
Após atingir a Derme
(Segunda camada) da pele é
caracterizada por DOR,
VERMELHIDÃO e BOLHAS
Profundidade

QUEIMADURAS
TOTAL
Sinais e Sintomas
Após atingir músculos,
nervos, gorduras e vasos,
devido a sua profundidade, a
pessoa poderá sentir dor ou
não no local, é caracterizada
por aparência de necrose
(tecido morto), ficando em
sua borda esbranquiçada ou
carbonizada.
SUMARIO
• Fraturas (TRAUMAS)
• Ferimentos
• Queimaduras
• Emergências clinicas
• Movimentação, remoção e transporte de
vitimas
• Pessoas com mobilidade reduzidas
• Protocolo com incidente com múltiplas
vitimas 51 149
EMERGÊNCIAS CLÍNICAS

PCR
AVC
51 150
EMERGÊNCIAS CLÍNICAS
CONVULSÃO
São contraturas involuntárias da musculatura e em geral
apresentam a perda da consciência. Podem ocorrer por febre
prolongada, cefaleia, trauma de crânio ou concussão, fator
emocional ou epilepsia.
QUADRO: Cabeça inclinada para trás e espasmos incontroláveis.
Lábios azulados. Olhos virados para cima. Inconsciência. Salivação
abundante.
Procedimento: Coloque a vítima deitada em decúbito latera
esquerdo;
Apos a crise se inconsciente, protocolo de RCP.

51 151
EMERGÊNCIAS CLÍNICAS
ENVENENAMENTO: Seja qual for o tipo de veneno, o socorro deve
ser imediato a fim de impedir que o veneno seja absorvido pelo
organismo. Se possível a vítima deve ser imediatamente
encaminhada a um hospital, porém, se isto não for possível, é
necessário identificar o tipo de veneno.
MÉTODOS DE ABSORÇÃO:
Através da pele;
Aspirados;
Ingeridos;
Picadas de animais peçonhentos. - Não aplique torniquete, pois a
ação do veneno das cobras brasileiras é necrosante.

51 152
EMERGÊNCIAS CLÍNICAS
Insolação: É causada pela ação direta e prolongada dos raios
solares sobre a vítima, na rua, no campo, praia, etc.
Dificuldade respiratória (falta de ar); Dor de cabeça, náuseas e
tontura; Temperatura do corpo elevada; Pele quente, avermelhada
e seca (não há suor); Inconsciência.
Intermação: É causada devido à ação do calor sobre a vítima em
lugares fechados e não arejados como fundições, padarias,
caldeiras, etc.
Dificuldade respiratória (falta de ar); Dor de cabeça, náuseas e
tontura; Temperatura do corpo elevada; Pele quente, avermelhada
e úmida (sudorese intensa); Inconsciência.

SINAL: Desmaio; 51 153


EMERGÊNCIAS CLÍNICAS

Desmaios: Perda momentânea dos sentidos e pode ser


considerada uma forma leve de estado de choque.
PRINCIPAIS CAUSAS:
Emoções fortes súbitas,
Fadiga,
Fome, ou
Nervosismo.

154
SUMARIO
• Fraturas (TRAUMAS)
• Ferimentos
• Queimaduras
• Emergências clinicas
• Movimentação, remoção e
transporte de vitimas
• Pessoas com mobilidade reduzidas
• Protocolo com incidente com múltiplas
51 155
vitimas
SUMARIO
• Fraturas (TRAUMAS)
• Ferimentos
• Queimaduras
• Emergências clinicas
• Movimentação, remoção e transporte de
vitimas
• Pessoas com mobilidade reduzidas
• Protocolo com incidente com múltiplas
vitimas 51 156
SUMARIO
• Fraturas (TRAUMAS)
• Ferimentos
• Queimaduras
• Emergências clinicas
• Movimentação, remoção e transporte de
vitimas
• Pessoas com mobilidade reduzidas
• Protocolo com incidente com
múltiplas vitimas 51 157
ACIDENTE COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS
(AMUVI)
Ele pode ser definido como uma ocorrência
ou um incidente em que há um desequilíbrio
entre a necessidade de cuidados médicos e os
recursos disponíveis.
Porém, é possível a manutenção de uma
qualidade de atendimento com os recursos
locais e, nesses casos, não existe a necessidade
de ajuda externa.
ACIDENTE COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS
(AMUVI)
Existem algumas diferenças básicas entre as
duas abordagens:
A Medicina de emergência tem como
prioridade salvar a vítima mais grave enquanto
que a Medicina de desastres possui como meta
principal o salvamento do maior número de
vítimas possível.
Nessa última modalidade, portanto, nem
sempre a vítima mais grave terá prioridade de
atendimento.
ACIDENTE COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS
(AMUVI)
Podemos deixar essa relação mais clara por meio
do seguinte exemplo: ao ser atendido em um
setor de emergência de uma unidade hospitalar,
um paciente em Parada Cardiorrespiratória tem
prioridade de atendimento (Medicina de
emergência),
enquanto que em um acidente com múltiplas
vítimas, um paciente com o mesmo quadro é
considerado irrecuperável e não tem prioridade
de atendimento (Medicina de desastres).
ACIDENTE COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS
(AMUVI)
A diferença da abordagem entre as duas situações
se justifica visto que em um AMUVI nós socorristas
devemos nos concentrar em salvar o maior número
de vidas possível e o tempo gasto com uma vítima
irrecuperável pode fazer com que vítimas graves,
porém recuperáveis, evoluam para um estado
irreversível.
51 161
ACIDENTE COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS
(AMUVI)
START (Simple Triage And Rapid Treatment)
Método de triagem mais utilizado em
ambiente pré-hospitalar no que diz respeito
aos AMUVI’s .
Ele foi criado em 1983 na Califórnia (EUA)
com o objetivo de atribuir prioridades de
atendimento à vítimas de AMUVI’s de forma
fácil e rápida, sendo possível triar cada uma
em até 60 segundos.
ACIDENTE COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS
(AMUVI)
START (Simple Triage And Rapid Treatment)
A – Controlar a coluna cervical e fazer manutenção
de vias aéreas pérvias
B – Avaliar o padrão respiratório e o processo de
ventilação
C – Avaliar o padrão circulatório e controlar
hemorragias (H – 3P)
D – Fazer a avaliação neurológica
E – Expor as vestes da vítima nos locais lesionados e
fazer a prevenção de hipotermia
51 163
ACIDENTE COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS
(AMUVI)

Após a avaliação de cada vítima, atribuímos


às mesmas cores que identificam a
prioridade de atendimento e evacuação
(transporte) para a unidade hospitalar.

São elas: vermelho, amarelo, verde e preto.

51 164
ACIDENTE COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS
(AMUVI)
As vítimas classificadas com a cor verde as que possuem
ferimentos leves como, por exemplo, escoriações e
contusões e que podem ser atendidas a nível
ambulatorial.
As vítimas classificadas com a cor amarela são
aquelas que apresentam ferimentos moderados
como, por exemplo, fraturas de membros.
As vítimas classificadas com a cor vermelha são
aquelas que apresentam ferimentos graves, porém
que tem bom prognóstico de sobrevida como, por
exemplo, uma hemorragia grave.
51
ACIDENTE COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS
(AMUVI)
Já as vítimas classificadas com a cor preta, são
definidas como irrecuperáveis, ou seja, aquelas
que apresentam ferimentos incompatíveis com
a vida
Decapitação
Parada Cardiorrespiratória,
CASOS EM QUE MESMO COM TODOS OS
ESFORÇOS DA EQUIPE O PROGNÓSTICO
PERMANECE SOMBRIO E A CHANCE DE
SOBREVIDA REMOTA.
51 166
ACIDENTE COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS
(AMUVI)

51 167
TRANSPORTE

Manipulação e Mobilização justificados de um


paciente para se evitar um mal maior.

DENTRO DO PROTOCOLO

Manipulação e mobilização correspondem a qualquer


procedimento organizado para manipular,
reposicionar ou transportar um paciente doente ou
ferido, de um ponto para outro.
168
FORA DO LOCAL DO TRABALHO

Chamar o SAMU

Isolar o local

Não mexer na vítima

não deixar que ninguém mexa!


169
TRANSPORTE
As técnicas de manipulação e transporte:

PESSOAS COM MOBILIDADE REDUZIDAS


MÉTODO SIMPLES INDIVIDUAL:

Com e sem Chave de Hauteck para retirada


em ambiente sinistrado;
Arrastamento para a prancha;
Rolamento de 90° (repouso lateral).
170
Mobilização
TRANSPORTE
Colar cervical,
Posição de repouso lateral,
Convulsão,
Transporte a revelia,
Transporte com chave de
Haultec 1 e 2,
Rolamento 90, 180 + H 6P,
Pranchamento 90, 180,
TRANSPORTE
Pranchamento decúbito
lateral encostado,
Pranchamento sentado
cadeira,
Pranchamento sentado no
chão,
Pranchamento em pé,
Pranchamento e condução,
Imobilização membros
inferiores.
O destino do ferido esta nas
mãos de quem aplica os
primeiros curativo.
Dr. Nicholas Senn - 1891

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