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Nas áreas urbanas, o declínio populacional atingiu a totalidade dos estados das regiões Sudeste
e Sul e também a região Centro-Oeste, com exceção de Mato Grosso do Sul. Já na área rural o
comportamento foi inverso, o crescimento foi 3,7% ao ano, destacando a elevada taxa de
crescimento de 4,7% ao ano da região Nordeste.
Região Norte concentra população indígena na área rural, Nordeste na área urbana
Na análise da distribuição da população indígena autodeclarada entre as grandes regiões do
país, a região Norte se manteve na liderança nos Censos de 1991 (42,2%), 2000 (29,1%) e 2010
(37,4%). A região também se destacou na área rural, com 50,5%, 47,6% e 48,6%,
respectivamente. Já no segmento urbano, o Sudeste concentrava 35,4% da população indígena
em 1991 e 36,7% em 2000, mas o Nordeste passou a ter o maior contingente de indígenas em
domicílios urbanos em 2010, com 33,7%.
Em números absolutos, a maior população indígena do país reside no Amazonas (168,7 mil
pessoas, ou 20,6% da população indígena do país) e a menor no Rio Grande do Norte (2,5 mil,
ou 0,3%). Apenas seis unidades da Federação registraram, em 2010, mais que 1% de população
autodeclarada indígena. Por outro lado, 13 unidades da Federação apresentaram percentuais
de população indígena abaixo da média nacional (0,4%).
Em 2010, cinco municípios tinham mais de 10 mil indígenas
Os 10 municípios com maior contingente de população indígena, segundo o Censo 2010,
concentravam 126,6 mil indígenas, o que corresponde a 15,5% da população indígena nacional.
Desses, cinco municípios tinham mais de 10 mil indígenas residentes, sendo quatro no
Amazonas: São Gabriel da Cachoeira (29,0 mil), São Paulo de Olivença (15,0 mil), Tabatinga
(14,9 mil), Santa Isabel do Rio Negro (10,9 mil). Além deles, entre as capitais, apenas São Paulo
passou dessa marca, com 13,0 mil indígenas.
Analisando-se a área urbana, São Paulo tinha a maior população indígena (11,9 mil), seguido
por São Gabriel da Cachoeira (11,0 mil). Já na área rural, São Gabriel da Cachoeira ficou em
primeiro lugar, com 18,0 mil indígenas.
No Censo 1991, o quesito passa a se autodenominar “cor ou raça”, com a introdução da categoria
“indígena”, investigada em âmbito nacional, dentro da Amostra, procedimento que foi mantido
em 2000. Já em 2010, o quesito passou a ser investigado no Universo. Além disso, no Censo
2010 aprimorou-se a investigação desse contingente populacional, introduzindo o pertencimento
étnico, a língua falada no domicílio e a localização geográfica, que são considerados critérios de
identificação de população indígenas nos Censos nacionais dos diversos países.
O Censo 2010 permitirá ter um conhecimento da grande diversidade indígena existente no Brasil
e um melhor entendimento quanto à composição deste segmento populacional, a saber: os povos
indígenas residentes nas terras indígenas; os indígenas urbanizados com pertencimento étnico
a povos indígenas específicos e pessoas que se classificaram genericamente como indígenas,
mas que não têm identificação com etnias específicas. A divulgação das informações do Censo
2010 referentes à língua falada dos indígenas e resultados para as terras indígenas está prevista
para julho de 2012.