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Navio de guerra

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Um navio de guerra ou belonave é qualquer tipo


de embarcação, fluvial ou marítima que possa ser
utilizada em combate. No âmbito de uma marinha
de guerra, na concepção de Dom Pedro I do Brasil,
cada navio e/ou nave, é considerado uma unidade
naval, em tempo de guerra, os chamados meios
flutuantes.

Índice
História
Grandes navegações
Modernos navios de guerra manobrando em alto-mar
Navios do séc XIX
Submarinos
Ver também

História
As mesmas embarcações utilizadas para transporte pelo homem primitivo – como balsas ou canoas, feitas com peles de
animais – podem ter sido empregadas durante as guerras tribais. À medida que as civilizações vão se desenvolvendo, navios
maiores são construídas e surgem navios de guerra especializados, distintos daqueles usados para comércio. Os primeiros
navios egípcios são galés movidas por cerca de 20 remadores, segundo os mais antigos retratos disponíveis, de cerca de
3 000 a.C. Também podem ser equipados com velas. Não há ainda um leme, mas sim um remo maior para dar a direção.

Esses dois meios de propulsão (a força humana e a vela) coexistem por muito tempo,
mas o aperfeiçoamento dos veleiros gradualmente elimina os navios a remo, durante
a Idade Moderna (1453-1789). A vela tem a desvantagem de não poder ser usada em
tempo calmo; já os navios a remo não podem ser utilizados em mares revoltos. Os
navios de guerra da região do Mediterrâneo empregam a vela para longos trajetos,

trirreme grego mas combatem em águas costeiras impelidos por remadores. Dois métodos de
combate ditam a evolução das embarcações de guerra. Um esporão colocado na proa
é usado para afundar a nave inimiga por abalroamento; e tropas podem ser
transportadas para tomar o navio inimigo por abordagem. Os gregos preservam sua independência ao derrotar os persas em
uma importante batalha naval, Salamina (480 a.C.), valendo-se de navios a remo com duas ou três fileiras de remadores
(birremes ou trirremes). Um navio grego tem em média 200 tripulantes, a maioria, remadores.

Os grandes navegadores da Antiguidade são os fenícios, cujas naves movidas a vela e com cascos bojudos podem transportar
mais carga que as galeras. Os cartagineses herdam dos fenícios sua tradição naval, e a princípio impõem derrotas aos
romanos durante as chamadas Guerras Púnicas (264 a.C-146 a.C). Roma, uma potência terrestre, leva a guerra da terra ao
mar, adotando como tática preferencial a abordagem do inimigo. Alguns navios romanos levam catapultas a bordo. Os
viquingues também desenvolvem navios eficientes para navegação em alto-mar.
No Oriente, o junco chinês é
desenvolvido como um navio
com estrutura resistente, apesar
de não ter características
importantes típicas dos navios
ocidentais – como a quilha,
espécie de coluna vertebral do
navio na parte de baixo do casco.
Juncos chineses navegam por
Navio romano boa parte dos oceanos Índico e
Dracar viquingue
Pacífico e um almirante chinês
pode perfeitamente, do ponto de vista técnico, ter descoberto a América
antes de Cristóvão Colombo .

Grandes navegações
A navegação, na Idade Média sem o
estímulo do comércio, pouco evolui.
Os navios sofrem poucas
modificações desde a era greco-
romana, embora entre os
Junco do século XII, do período da
aperfeiçoamentos importantes esteja Dinastia Song
a disseminação do uso do leme. Com
Caravela a Renascença começa a idade de
ouro dos veleiros. A caravela portuguesa é um dos primeiros exemplos de um navio
pequeno, mas altamente confiável para viagens oceânicas, que permite o início da
expansão marítima e a descoberta do resto do mundo pelos europeus.

O uso da pólvora e de canhões de carregar pela boca, inicialmente com balas de


pedra e posteriormente de metal, dá um grande estímulo à expansão europeia no
século XV. Frotas pequenas, como a portuguesa, podem dominar o Oceano Índico,
enfrentando os veleiros locais menos desenvolvidos. O aperfeiçoamento dessas
embarcações, dos séculos XVI ao XIX, leva a navios com quatro ou cinco mastros,
armados com baterias de canhões nos bordos. Alguns deles chegam a ter mais de cem
canhões. Um exemplo, preservado em Portsmouth, Inglaterra, é a nau Victory, usada
pelo almirante inglês Horatio Nelson para derrotar uma frota franco-espanhola na
Batalha de Trafalgar, em 1805. Com 56,7 m de comprimento e 15,9 m de largura, a
Victory desloca 2.197 toneladas e carrega cem canhões.

O desenvolvimento da propulsão a vapor, de


canhões capazes de disparar granadas Nau de linha holandesa do
explosivas e da construção de blindagem em século XVII disparando seus
ferro e aço revolucionam a guerra naval. A canhões, por Willem van de
mudança se dá de modo gradual. As grandes Velde (Filho)
naus são a princípio adaptadas para ter
CSS Virginia (construído através propulsão mista, vela e vapor. Os primeiros vapores usam rodas de pá nos bordos,
do reaproveitamento dos que impedem a colocação de uma bateria completa de canhões. A hélice, além de
escombros do USS Merrimack)
mais eficaz, faz desaparecer esse problema. Blindagem de ferro – Os primeiros
navios “encouraçados” (ou couraçados) com placas de ferro são empregados para
atacar fortalezas, em resposta à vulnerabilidade dos navios de madeira, altamente incendiáveis. Naus blindadas são usadas
nas guerras da Crimeia (1853 a 1856), de Secessão norte-americana (1861-1865) e na do Paraguai (1865-1870). O primeiro
combate entre dois couraçados, o USS Monitor do governo norte-americano e o CSS Virginia (ex- USS Merrimack) dos
rebeldes confederados, termina em empate, pois nenhum dos canhões em ação consegue furar a blindagem do adversário. O
Monitor torna-se célebre a ponto de dar nome a uma classe de pequenos encouraçados, os monitores, navios geralmente
incapazes de operar em alto-mar.

Navios do séc XIX


Navios brasileiros couraçados são projetados para atacar as fortes
defesas paraguaias em Humaitá, no Rio Paraguai. Na segunda
metade do século XIX surgem os navios blindados capazes de
travessias oceânicas, como o pioneiro britânico HMS Warrior,
preservado hoje ao lado do HMS Victory.

A colocação de canhões mais pesados em torres substitui as longas


baterias no bordo dos navios. A invenção do torpedo leva à criação
de um navio especializado, o torpedeiro, capaz de afundar um navio
maior com sua arma poderosa. No início do século XX a
especialização dos navios prossegue: surgem couraçados maiores e Couraçados brasileiros realizando a passagem
mais rápidos (dreadnoughts), novos cruzadores para navegar na de Humaitá, durante a Guerra do Paraguai
(aquarela do Almirante Trajano Augusto de
frente das frotas de batalha e proteger comboios de navios
Carvalho)
mercantes (ou atacar os do inimigo), além da réplica dos
torpedeiros, os contratorpedeiros ou destróieres (do original inglês
torpedo-boat destroyer).

Submarinos
A criação do submarino dá uma nova dimensão à guerra naval. Submarinos alemães
quase derrotaram, sozinhos, o Reino Unido durante as duas guerras mundiais. Na 1ª
Guerra Mundial (1914-1918) o couraçado vive seu auge; já na 2ª Guerra Mundial
(1939-1945), ele é destronado pelo porta-aviões, cujos aviões alcançam distâncias
bem maiores que os canhões do couraçado: centenas de quilômetros contra cerca de
40 quilômetros.

A propulsão nuclear torna os navios independentes de reabastecimento de


Submarino norueguês classe combustível e cria o submarino completo, talvez a mais letal arma naval da
Ulla atualidade. Os modelos convencionais, ou diesel-elétricos, precisam de ar para o uso
de seus motores a diesel, que carregam as baterias elétricas. Com o submarino
nuclear, tal necessidade torna-se totalmente dispensável.

O criador do primeiro submarino foi Erick Bourlin que dizia ser o futuro do mundo.

Ver também
Contratorpedeiro
Corveta
Couraçado
Cruzador
Fragata
Nau
Porta-aviões
Submarino

U-Boot
Torpedeiro

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