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Canto (música)

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Canto é o ato de produzir sons musicais utilizando a voz, variando a altura de acordo com a melodia e o ritmo. Aquele que
executa o canto ou, simplesmente, canta, é chamado de cantor (ou cantora). O cantor que está à frente de uma banda de música
popular é, comumente, chamado de vocalista. Os cantores apresentam músicas, que podem ser cantadas com acompanhamento
de instrumentos musicais ou a capela. O canto pode ser praticado “solo” ou em duetos, trios, quartetos etc. Pode também ser
praticado em grupo, como num coro em uníssono ou composto por diferentes naipes. Em muitos aspectos, o canto é uma forma
de fala “sustentada”. Pode ser formal ou informal, arranjado ou improvisado. Pode ser praticado por lazer, por ritual, na prática
educacional ou profissionalmente. A excelência no canto requer tempo, dedicação, instrução e prática regular. Nesse caso, a voz
fica mais clara, forte e maleável. [1] Os cantores profissionais, normalmente, constroem suas carreiras num gênero específico,
como erudito ou popular. Ensaiam, constantemente, com professores de canto, pianistas repassadores, “coaches” e regentes, ao
longo da carreira.

Índice
A voz humana
Registro vocal
Ressonância vocal
Voz de peito e voz de cabeça
Classificação da voz cantada
Benefícios para a saúde
Referências

A voz humana
Em seu aspecto físico, o canto tem uma técnica bem
definida que depende do uso dos pulmões, que agem como
uma fonte de ar; do diafragma, que age como um fole; da
laringe, que atua como um instrumento de palheta ou
vibrador; do tórax e cavidades da cabeça, que têm a
função de um amplificador, como um tubo num
instrumento de sopro; e da língua, que, juntamente com o
palato, dentes e lábios, articulam e impõem consoantes e
vogais ao som amplificado. Embora estes quatro
mecanismos funcionem de forma independente, são, no
entanto, coordenados no estabelecimento de uma técnica
vocal e são feitos para interagir uns sobre os outros.[2]

Durante a respiração passiva, o ar é inalado por meio do


Diagrama das pregas vocais.
diafragma, enquanto a exalação ocorre sem nenhum
esforço. A expiração pode ser auxiliada pelos músculos
abdominais, intercostais e pélvicos inferiores. A inspiração é auxiliada pelo uso dos músculos intercostais externos, músculos
escalenos e o esternocleidomastóideo.

O som da voz cantada de cada indivíduo é totalmente único, não só por causa da forma e tamanho real das pregas ou cordas
vocais, mas também devido ao tamanho e forma do restante do corpo. Os seres humanos têm pregas vocais que podem afrouxar,
apertar ou alterar a sua espessura e sobre as quais a respiração pode ser transferida sob pressões variadas. A forma do tórax e
pescoço, a posição da língua, e a tensão dos músculos de outra forma não relacionados podem ser alterados. Qualquer uma destas
ações podem causar mudança na altura, intensidade, timbre ou no volume do som produzido. O som também vibra dentro de
diferentes partes do corpo e o tamanho e estrutura óssea de um individuo pode afetar o som produzido.

Cantores também podem aprender a projetar o som de maneira que ele ressoe melhor dentro do trato vocal. Isto é conhecido
como ressonância. Outra grande influência na produção da voz cantada é a função da laringe que pode ser modificada de
diferentes maneiras para produzir sons diferentes. Estes diferentes tipos da função laríngea são descritos como diferentes tipos de
registros vocais.[3]

Também, pesquisas científicas tem mostrado que uma voz mais potente pode ser obtida quando a mucosa das pregas é mais
gordurosa e fluida.[4][5] Quanto mais flexível é a mucosa, mais eficiente é o mecanismo de transferência de energia do corrente
de ar para as pregas vocais.[6]

Registro vocal
Um registro vocal é uma série especial de sons, produzidos no mesmo padrão vibratório das pregas vocais e que possuem a
mesma qualidade. Esses registros são originários da laringe e ocorrem porque as pregas vocais são capazes de produzir vários
padrões vibratórios diferentes. Cada um destes padrões vibratórios aparece dentro de uma extensão de alturas e produz sons de
determinada característica.[7] O termo "registro" pode ser um pouco confuso, uma vez que engloba vários aspectos da voz
humana e pode ser usado para se referir a qualquer um dos seguintes aspectos: [8]

Uma determinada parte da Extensão vocal, como os registros grave, médio e agudo.
Uma região de ressonância, tal como a "voz de peito" ou a "voz de cabeça".
Um processo fonatório ou processo de produção de um som vocal pela vibração das pregas vocais que por sua
vez é modificado pela ressonância do trato vocal.
Um determinado timbre ou "cor" da voz.
Uma região da voz definida por “notas de passagem” (passaggio).
Na linguística, um "registro de língua" é uma linguagem que combina o som e a fonação da vogal em um único sistema
fonológico. Dentro da fonoaudiologia o trato vocal possui três elementos constitutivos: um certo padrão de vibração das pregas
vocais, uma série de alturas e um certo tipo de som. Fonoaudiólogos identificam quatro registros vocais, baseados na fisiologia do
funcionamento da laringe: o registro vocal fry, o registro modal, o registro de falsete, e o registro de assovio. Essa classificação
também é adotada por muitos professores de voz.[8]

Ressonância vocal
Ressonância vocal é o processo pelo qual o produto básico da fonação é enriquecido em timbre e/ou intensidade pelas cavidades
por onde o ar passa em seu caminho para o exterior. Vários termos relacionados com o processo de enriquecimento da
ressonância incluem amplificação, ampliação, melhoria, intensificação e prolongamento, embora, a rigor, as autoridades
científicas questionam a maioria deles. O principal ponto a ser extraído desses termos por um cantor ou orador é que o resultado
final da ressonância é, ou deveria ser, fazer um som melhor.[8] Há sete regiões do corpo humano que podem ser listadas como
possíveis ressonadores vocais. Na sequência do mais baixo para o mais alto, a saber: o tórax, a árvore traqueal, a própria laringe,
a faringe, a cavidade oral, cavidade nasal e seios da face.[9]
Voz de peito e voz de cabeça
Voz de peito e voz de cabeça são termos usados na música vocal. O uso desses
termos varia muito nos círculos pedagógicos e atualmente não há uma opinião
consistente entre os profissionais da música vocal no que diz respeito a estes termos,
que podem ser usados em relação a uma parte específica da extensão vocal, ao tipo
de registro vocal, a uma zona de ressonância vocal ou a um timbre vocal
específico.A voz de peito se forma na cavidade torácica, até mais ou menos a altura
da boca e será sempre a voz mais grave. É o tipo de voz que usamos normalmente
para falar. No canto, é mais usada nos registros grave e médio, mas também numa
pequena parcela do registro agudo. Já a voz de cabeça ressoa para cima do nariz até
as cavidades do rosto (cavidades maxilares ou frontais ) e será uma voz aguda, fina e
mais suave. É usada para as notas médio-agudas e agudas.

Já o falsete é uma "falsa" voz de cabeça, um recurso que permite ao cantor emitir notas mais agudas com menor esforço - ou
emitir notas mais agudas do que seria possível emitir com esforço normal.

Classificação da voz cantada


Na música clássica europeia e na ópera, as vozes são tratadas como instrumentos musicais. Os compositores que escrevem
música vocal devem entender das habilidades, talentos e propriedades vocais de cada cantor. A classificação vocal é o processo
pelo qual as vozes humanas são avaliadas e, então, categorizadas em tipos de voz. Tais qualidades incluem, mas não são limitadas
a: Extensão vocal, peso vocal, tessitura vocal, timbre vocal e notas de passagem. Outras considerações são características físicas,
nível de fala, testes científicos e registro vocal. [10] A ciência por trás da classificação vocal desenvolvida na música clássica
europeia tem sido muito lenta para se adaptar às formas modernas do canto. A classificação vocal é usada, frequentemente, em
ópera para associar possíveis papéis a determinadas vozes. Existem atualmente vários sistemas diferentes em uso na música
clássica, como o sistema alemão Fach e o sistema musical coral, dentre outros. Nenhum sistema é universalmente aceito ou
aplicado. [11]

No entanto, a maioria dos sistemas de música clássica reconhece seis diferentes categorias principais de voz. Tanto os homens
quanto as mulheres são divididos, normalmente, em três categorias. As mulheres podem ser sopranos, meio-sopranos ou
contraltos. Os homens, por sua vez, podem ser tenores, barítonos ou baixos. Se um homem (tenor, barítono ou baixo), utiliza,
principalmente, sua voz de falsete para cantar, ele é chamado de contratenor. Dentro dessas categorias principais, existem várias
sub-categorias que identificam qualidades vocais específicas como a facilidade para coloraturas e o peso vocal, para diferenciar
as vozes.[8]

Deve-se notar que, dentro da música coral, as vozes dos coristas são, na maioria das vezes, classificadas apenas pela extensão
sem levar em conta a tessitura. A música coral, comumente, divide as partes vocais em vozes agudas e graves, por sexo (SCTB,
ou soprano, contralto, tenor e baixo). Como resultado, a situação típica do coral proporciona muitas oportunidades para erro de
classificação.[8] Considerando que a maior parte das pessoas têm voz média (barítono ou meio-soprano), são designadas a elas
partes muito agudas ou muito graves para elas; os meio-sopranos devem cantar soprano ou contralto e os barítonos devem cantar
tenor ou baixo. Em todos os casos o corista poderá ter problemas, apesar de haver menos problema em cantar muito grave do que
muito agudo.[12]

Benefícios para a saúde


Estudos científicos sugerem que o canto pode ter efeitos benéficos na saúde humana. Um estudo preliminar, baseado em dados de
entrevistas feitas a estudantes de canto coral, detectou benefícios perceptíveis que incluem aumento da capacidade pulmonar,
melhoria de humor, redução de estresse, assim como benefícios sociais e mentais.[13] Entretanto, um estudo da capacidade
pulmonar muito anterior comparou profissionais com treinamento vocal com profissionais sem treinamento e não observou
nenhum aumento da capacidade pulmonar.[14] O canto pode influenciar positivamente o sistema imunológico por meio da
redução do estresse. Outro estudo concluiu que tanto o canto coral quanto a audição de música coral reduz o nível de hormônios
de estresse e aumenta a função imunológica. Uma colaboração multinacional para estudar a conexão entre o canto e a saúde foi
estabelecida em 2009, denominada Pesquisa Interdisciplinar Avançada em Canto (Advancing Interdisciplinary Research in
Singing (AIRS).[27]

Referências
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