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FACULDADE SANTA EMILIA DE RODAT – FAZER

BIOESTATÍSTICA E EPIDEMIOLOGIA

Alexandra Silva da Cruz 1 Gilsandra Cabral 1 Risoneide Paulino 1 Carolayne vitória 1 Edilma Dutra 1 Socorro Florêncio 2

1. Discentes da Faculdade Santa Emília de Rodat


2. Docente da Faculdade Santa Emília de Rodat

DEPRESSÃO

Trabalho apresentado à professora socorro Florêncio


da Disciplina Bioestatística e Epidemiologia, na
Faculdade Santa Emília de Rodat, como requisito
parcial para obtenção de nota na disciplina.
RESUMO:

Conhecer a história da depressão nos leva a entender o ser humano como


hoje o conhecemos e incorporamos. Este artigo tem por objetivo resgatar
a história da depressão no mundo ocidental. Não se trata de reescrever a
história, mas sim de realizar uma análise histórico-social, revisitando o
tema sob as perspectivas filosófica, poética e cientifica desde a
antiguidade até os dias atuais. Acreditamos ser de vital importância o
profissional da área de saúde conhecer quais os paradigmas em que ele se
baseia no atendimento às pessoas com depressão, suas idéias e seus
conceitos. Muitas vezes pode não estar consciente, mas são
demonstrados em seus atos. Conhecendo a história da depressão, o
profissional pode tornar esses conceitos explícitos, analisa-los e decidir-se
por mantê-los no atendimento às pessoas com depressão ou transformá-
los, posicionando-se com consciência.
Introdução

A depressão é um transtorno comum em todo o mundo, organização Pan-


Americana de Saúde(OPAS) e Organização Mundial de Saúde (OMS) de
(2018) estima-se que mais de 300 milhões de pessoas sofram com ele. A
condição é diferente das flutuações usuais de humor e das respostas
emocionais de curta duração aos desafios da vida cotidiana.
Especialmente quando de longa duração e com intensidade moderada ou
grave, a depressão pode se tornar uma crítica condição de saúde. Ela pode
causar à pessoa afetada um grande sofrimento e disfunção no trabalho, na
escola ou nomeio familiar. Na pior das hipóteses, a depressão pode levar
ao suicídio. Pela pesquisa (OPAS) e (OMS) cerca de 800 mil pessoas
morrem por suicídio a cada ano – sendo essa a segunda principal causa de
morte entre pessoas com idade entre 15 e 29 anos.
Diante deste problema atual de grande proporção na saúde pública,
considera-se importante realizar o estudo através de uma breve revisão
teórico bibliográfica que visa conhecer e compreender o fenômeno da
depressão na contemporaneidadena perspectiva da psicopatologia
compreensiva. Pautado nessas discussões, surgem questões norteadoras
do estudo : Como ocorre o processo histórico saúde e doença? Como a
literatura aborda a depressão, suas estratégias diagnóstica, tipos
tratamento e as diferentes fases da depressão no desenvolvimento
humano.
O foco é ajudar o paciente a enfrentar o problema da depressão
procurando entender a raiz do problema, compreendendo que cada caso
é um caso. Sendo assim, cada paciente recebe o tratamento de acordo
com a gravidade de sua doença. O diagnostico só pode ser obtido após
uma avaliação completa e adequada por um profissional que leva em
consideração os sintomas e histórico médico.
OBJETIVO:

Avaliar a prevalência de comportamentos relacionados à saúde


segundo a presença e tipo de depressão em adultos brasileiros.

JUSTIFICATIVA:

Este estudo testifica-se em conhecer e entender, de um modo geral, a


depressão, sua forma, e inúmeras diferentes
MÉTODO:

Foi realizado um levantamento bibliográfico em artigos e livros, que


versavam sobre o tema dentro das abordagens cientifica, filosófica e
poética. Os textos abrangeram o período de 1993 a 2006. Para uma
melhor organização dos dados, estes foram divididos, didaticamente, em
quatro fases da história do mundo ocidental.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:

Indivíduos com depressão apresentaram maior prevalência de quase todos os


comportamentos nocivos à saúde estudados e, nos segmentos com depressão maior,
as razões de prevalência tenderam a ser mais elevadas. No entanto , a maioria das
diferenças observadas entre depressivos maiores e menores não teve significância
estatística. Com o simples relato da presença de humor depressivo, identificou-se um
segmento em que quase todos os comportamentos nocivos a saúde estiveram mais
presentes . essa presença foi significativamente maior naqueles em que o humor
depressivo havia perdurado por mais de sete dias no período de duas semanas.
As prevalências de 9,7% de depressão, de 3,9% de depressão maior e de 21,0% de
humor depressivo nos adultos brasileiros, encontradas neste estudo, situam-se na
ampla faixa reportada na literatura, com estudos utilizando diferentes métodos de
detecção de transtornos depressivos. Dados de países europeus indicam que 6,7% dos
adultos sofrem de depressão maior e que 26,7% são afetados pelas diferentes formas
de depressão e ansiedade nos estados unidos, a prevalência de transtorno depressivo
varia de 9,0% a 23,5% entre os estados e territórios americanos em estudo realizado
na região metropolitana de são Paulo, a prevalência da depressão maior foi estimada
em 9,4%.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Para o tema depressão, tão antigo e atual, não há ainda uma conclusão, portanto
apresentamos algumas considerações finais deste artigo.
Interessante observar que, após 25 séculos, nos voltamos para Hipócrates, colocando a
depressão como uma doença que envolve alterações cerebrais. Obviamente, hoje
temos uma tecnologia que não existia, o que nos possibilita demonstrar isso.
Tecnologia que ainda não nos ajudou a saber a etiologia completa, os achados
cerebrais não estão presentes em todos os pacientes, há vários tipos de depressão
diagnosticadas. Ainda não entendemos por que um paciente sofre de apenas um
episódio depressivo, outros têm várias recaídas, tomando antidepressivos para o resto
da vida e outros ainda cometem o suicídio.
O estigma ainda é muito grande, ouvimos frases que nos lembram a idade média,
outras nos lembram a idade da razão. O dualismo e o reducionismo cartesiano estão
muito presentes. As idéias positivistas de que, com a tecnologia adequada,
possuiremos todo o conhecimentos sobre tudo ainda são observadas. A fé na ciência
positivista, em detrimento do ser humano, infelizmente, permanece presente.
Acreditamos ser de vital importância o profissional da área de saúde conhecer quais os
paradigmas em que ele se baseia no atendimento às pessoas com depressão, suas
idéias seus conceitos. Muitas vezes pode não estar consciente, mas são demonstrados
em seus atos. Conhecendo a história da depressão, o profissional pode tornar esses
conceitos explícitos. Analisá-los e decidir-se por mantê-los no atendimento às pessoas
com depressão ou transformá-los, posicionando-se com consciência.
REFERÊNCIAS :

1. Organização Mundial de Saúde. Relatório sobre a saúde no mundo 2001: saúde


mental: nova concepção, nova esperança: Geneva (CH): MS:2001.
2. Solomon A. o demônio do meio-dia. Rio de Janeiro: Objetiva : 2002.
3. Cuche H. Gerard A. Não aguento mais : um guia para compreender e combater
a depressão. 2ºed.campinas(SP):Papirus1994.
4. Cordás TA. Depressão, da bile negra aos neurotransmissores: uma introdução
histórica. São Paulo: Lemos Edorial:2002.
5. Chaui M. convite à filosofia. 11ºed. São Paulo: Á tica; 1999.
6. Foucault M. História da loucura. 7ºed. São Paulo: Perspectiva;2004.

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