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BIOESTATÍSTICA E EPIDEMIOLOGIA
Alexandra Silva da Cruz 1 Gilsandra Cabral 1 Risoneide Paulino 1 Carolayne vitória 1 Edilma Dutra 1 Socorro Florêncio 2
DEPRESSÃO
JUSTIFICATIVA:
Para o tema depressão, tão antigo e atual, não há ainda uma conclusão, portanto
apresentamos algumas considerações finais deste artigo.
Interessante observar que, após 25 séculos, nos voltamos para Hipócrates, colocando a
depressão como uma doença que envolve alterações cerebrais. Obviamente, hoje
temos uma tecnologia que não existia, o que nos possibilita demonstrar isso.
Tecnologia que ainda não nos ajudou a saber a etiologia completa, os achados
cerebrais não estão presentes em todos os pacientes, há vários tipos de depressão
diagnosticadas. Ainda não entendemos por que um paciente sofre de apenas um
episódio depressivo, outros têm várias recaídas, tomando antidepressivos para o resto
da vida e outros ainda cometem o suicídio.
O estigma ainda é muito grande, ouvimos frases que nos lembram a idade média,
outras nos lembram a idade da razão. O dualismo e o reducionismo cartesiano estão
muito presentes. As idéias positivistas de que, com a tecnologia adequada,
possuiremos todo o conhecimentos sobre tudo ainda são observadas. A fé na ciência
positivista, em detrimento do ser humano, infelizmente, permanece presente.
Acreditamos ser de vital importância o profissional da área de saúde conhecer quais os
paradigmas em que ele se baseia no atendimento às pessoas com depressão, suas
idéias seus conceitos. Muitas vezes pode não estar consciente, mas são demonstrados
em seus atos. Conhecendo a história da depressão, o profissional pode tornar esses
conceitos explícitos. Analisá-los e decidir-se por mantê-los no atendimento às pessoas
com depressão ou transformá-los, posicionando-se com consciência.
REFERÊNCIAS :