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Kim Jong-un convida papa Francisco a visitar Coreia do

Norte
Presidente da Coreia do Sul fará convite de Pyongyang ao pontífice

9.out.2018 às 7h30

SEUL O ditador norte-coreano, Kim Jong-un convidou o papa Francisco para


visitar a Coreia do Norte, garantindo que ele terá "calorosas boas-vindas",
informou nesta terça-feira (9) a presidência sul-coreana, que enviará a
mensagem de Pyongyang ao Vaticano.

O presidente sul-coreano, Moon Jae-in, terá uma audiência com o Papa


durante sua visita ao Vaticano de 17 a 18 de outubro.

"Durante o encontro com o papa Francisco, (Moon) transmitirá a mensagem


do presidente Kim Jong-un de que lhe dará calorosas boas-vindas se ele visitar
Pyongyang", disse o porta-voz de Moon, Kim Eui-kyeom, a jornalistas.
O convite a um papa é o primeiro de um líder norte-coreano desde que o
pai de Kim, Kim Jong-il, convidou o papa João Paulo 2º para uma visita em
2000, que nunca se concretizou.

Questionado sobre a possibilidade de uma viagem, um porta-voz do


Vaticano afirmou: "Vamos esperar primeiro para o convite chegar".

Moon começará uma viagem de nove dias à Europa entre 13 e 21 de outubro


que inclui etapas na França, na Itália, na Dinamarca e no Vaticano. O
encontro com o papa está marcado para o dia 17.

Segundo o porta-voz de Moon, durante essa reunião, Kim pediu ao


arcebispo que comunicasse ao Vaticano sua intenção de trabalhar pela paz.
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O líder norte-coreano deu vários passos rumo à reconciliação desde o ano
passado, incluindo uma histórica cúpula com o presidente americano Donald
Trump em junho.

A liberdade religiosa é garantida pela Constituição norte-coreana.


Entretanto, as atividades religiosas são rigorosamente vigiadas e
totalmente proibidas por fora das estruturas oficiais.

No começo do século 20, antes da divisão da península, Pyongyang era um


importante centro religioso, com numerosas igrejas e uma comunidade
cristã que era chamada de "Jerusalém da Ásia".

No entanto, o fundador do regime e avô do atual líder, Kim Il-sung,


considerava a religião cristã uma ameaça contra seu reino autoritário e a
erradicou com execuções e trabalhos forçados nos campos.

Desde então, o regime norte-coreano autorizou as organizações católicas a


desenvolver projetos de ajuda em seu território, mas não tem relações
diretas com o Vaticano.

Em sua visita à Coreia do Sul em 2014, o papa Francisco fez uma missa
especial em Seul dedicada à reunificação coreana.

Retirado do site: https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2018/10/kim-jong-un-convida-papa-


francisco-a-visitar-coreia-do-norte.shtml

Acesso: 15/10/2018

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