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Introdução 3
Definição de equipamentos de protecção colectiva 4
Legislação 5
Andaimes metálicos 10
Classificação e terminologia 11
Montagem e desmontagem 13
Elementos estruturais 14
Cargas de cálculo 15
Utilização do tipo das classes de andaime 15
Protecção ao trabalhador 15
Escadas de acesso 16
Andaimes de pés fixos 16
Características comuns 17
Andaimes de tubos e uniões 19
Amarrações e ancoragens 20
Andaimes de pés móveis 21
Procedimentos de montagem e desmontagem de andaimes móveis 21
Especificações de elementos 21
Rodas 21
Estabilizadores e escoras 22
Estabilidade de andaimes móveis 23
Protecções e manuseamento de andaimes móveis 23
Guarda Corpos 24
Guarda Corpos rígidos 25
Guarda Corpos flexíveis 28
Redes de Segurança 29
Capacidade de absorção de energia 29
Características geométricas 29
Redes de grande dimensão 30
Redes de pequena dimensão 30
Tipos de redes de segurança 30
Rede tipo ténis 31
Redes verticais 31
Redes verticais do tipo forca 32
Redes horizontais 32
Redes de grande extensão 33
Recomendações de utilização 35
Plataformas de Trabalho 37
Principais características 38
Exigências técnicas 39
Classes de plataformas 40
Exigências aos fabricantes de Plataformas 40
Plataformas elevatórias 41
Disposições legais 41
1
Bailéus 43
Causas de acidentes 43
Elementos constructivos de bailéus 44
Plataformas 44
Orgãos de suspensão, manobras e dispositivos pára-queda 45
Pontos de ancoragem e dispositivos de suspensão 46
Regras de utilização 48
Entivações 51
Definição/Conceitos 51
Enquadramento Legal 52
Principais cuidados a ter no planeamento de entivações 53
Constituição de uma entivação 54
Processos de entivações 56
Em duas faces opostas 56
Numa face com escoramento 56
Numa face com elementos autoportantes 57
Outros EPC’s 58
Sprinkler 58
Manta Corta-Fogo 58
Balde de areia 58
Extintor 59
Mangueira de incêndio 59
Linhas de vida 60
Raquetes de sinalização 61
Semáforo móvel 61
Intercomunicadores 61
Redutores de velocidade 62
Espelho 62
Cones de sinalização 62
Kit primeiros socorros 62
Detector de gás 62
Chuveiros e lava-olhos de emergência 63
Questões económicas 63
Conclusão 64
Bibliografia 65
2
Introdução
3
Definição de Equipamentos de Protecção Colectiva:
4
1. Utilização de guarda-corpos nas bordaduras das lajes dos pisos e aberturas
neles existentes (caixa de elevadores, courettes);
Quedas em altura;
Quedas ao mesmo nível;
Quedas de objectos;
Esmagamentos
Soterramentos;
E electrocussão.
Legislação
5
OBJECTO
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
c) Ao trabalhador independente.
PRINCÍPIOS GERAIS
6
b) A definição das condições técnicas a que devem obedecer a concepção, a
fabricação, a importação, a venda, a cedência, a instalação, a organização, a utilização
e a transformação das componentes materiais do trabalho em função da natureza e do
grau dos riscos, assim como as obrigações das pessoas por tal responsáveis;
7
a) Identificação dos riscos previsíveis em todas as actividades da empresa,
estabelecimento ou serviço, na concepção ou construção de instalações, de locais e
processos de trabalho, assim como na selecção de equipamentos, substâncias e
produtos, com vista à eliminação dos mesmos ou, quando esta seja inviável, à redução
dos seus efeitos;
d) Assegurar, nos locais de trabalho, que as exposições aos agentes químicos, físicos e
biológicos e aos factores de risco psicossociais não constituem risco para a segurança e
saúde do trabalhador;
8
5 — Sempre que seja necessário aceder a zonas de risco elevado, o empregador deve
permitir o acesso apenas ao trabalhador com aptidão e formação adequadas, pelo
tempo mínimo necessário.
9
Andaimes metálicos
Desde à muito tempo que os andaimes têm vindo a ser parte integrante no que diz
respeito à execução de diversos trabalhos em fachadas de edifícios ou em recuperação
de edifícios degradados. Ao longo dos anos, as características técnicas dos andaimes
têm vindo a sofrer alterações, nomeadamente a utilização de andaimes feitos em
madeira, que cair em desuso em detrimento dos andaimes metálicos, devido às suas
melhorias de rendimento, níveis de segurança e também aos custos associados, pois a
utilização de andaimes de madeiras tinha um período de vida útil bastante inferior aos
andaimes metálicos.
10
Derrubamento ou desmoronamento do andaime
Provocado pela ausência ou insuficiência do número mínimo de
travessas e de diagonais de contravamento;ausência, insuficiência ou
ineficácia das amarrações à construção quer o andaime seja coberto por
um toldo ou não; materiais em mau estado e choque provocado por
veículos ou engenho.
Rotura da plataforma
Devido à sobrecarga , insuficiência da sua resistência ou dos seus
suportes; ausência da travessa de apoio intermédia ou materiais em
mau estado.
Perdas de equilíbrio dos trabbalhadores
Provocadas por não utilização de equipamentos de protecção individual
contra quedas, durante a montagem e desmontagem; ausência ou não
utilização dos meios de acesso; ausência ou ineficácia das guardas de
segurança; plataforma de largura insuficiente ou espaço livre excessivo
entre a plataforma e construção (os limites de espaçamento entre a
plataforma e a fachada ou contrução são analisadas no subtema
andaimes fixos – características comuns). As redes de segurança neste
caso são uma ferramenta de segurança bastante útil na minimização de
acidente no que diz respeito à queda de trabalhadores da plataforma.
Queda de materiais - Nomeadamente pela queda de um elemento
estrutural do andaime durante a montagem ou desmontagem; na
sequência do derrubamento ou desmoronamenrto de um andaime;
ruptura de uma plataforma ou ausência de rodapés
Contacto com linhas aéreas (por intermédio dos corpos ou objectos)
Devido ao desrespeito pelas distâncias de segurança ou ausência de
protecções.
Classificação e terminologia
Existem dois grandes grupos em que os andaimes metálicos podem ser enquadrados:
os de pés fixos e os andaimes de pés móveis, podendo ser ambos constituídos por
tubos e uniões ou por elementos prefabricados.
11
Aqui se mostra um exemplo de andaime metálico de pé fixo e a designação dos seus
constituintes:
12
Escora regulável: escora associada a um dispositivo de regulação em altura, que pode
ter um macaco com rosca ou uma ligação telescópica, constituída por tubos
imobilizados através de uma cavilha;
Vão: parte compreendida entre 2 fileiras consecutivas de prumos ou de montantes
(um vão pode ser de largura fixa ou variável, através de longarinas e guarda-corpos
deslizantes em corrediças);
Travessa: cruzeta disposta no sentido perpendicular da longarina.
Montagem e desmontagem
A primeira acção a ter conta na montagem de um andaime metálico é a presença de
todos os elementos necessários à montagem do mesmo. Outro factor de preocupação
no dimensionamento e instalação dos andaimes metálicos é eventual existência de
linhas elétricas, devendo nesta situação ser contempladas medidas adicionais de
segurança, nomeadamente uma distância de segurança de pessoas ou qualquer
objecto utilizado ( 3 metros se a tensão for inferior a 60000 V ou 5 metros se for
superior). Há que ter uma forte preocupação na montagem do andaime na
proximidade de uma linha elétrica pois os tubos metálicos a ser instalados aliados ao
facto de serem bons condutores elétricos podem fazer com que o trabalhador possa
ser eletrocutado. Aqui, em termos de equipamento de protecção individual o
trabalhador deve estar equipado com materiais não condutores de eletricidade para
minimizar o risco de eletrocussão.
13
Outro factor importante a considerar antes da instalação de um andaime, é a base de
apoio que vai suportar as cargas trasnmitidas pelos prumos. Mesmo em solo duro,
deverá ser motivo de preocupação a acção da chuva que poderá diminuir
consideravelmente a sua capacidade de resistência. Sendo assim, na montagem do
andaime é indespensável distribuir as cargas transmitidas pelas bases de apoio dos
prumos a elementos de maior secção e resistência adequada, intercalados entre eles e
o solo, que provoquem a diminuição das tensões aplicadas, sendo de evitar materiais
de construção ocos, nomeadamente tijolos, ou peças de madeira de fraca resistência
à flexão.
Elementos estruturais
Os prumos, montantes e ancoragens, sendo de aço, devem possuir pelo menos as
tensões de rotura e de limite elástico respectivamente de 360 e 235 Mpa, com
extensão após rotura superior a 18% (NP EN 10025; 1990).
Outros aços com propriedades mecânicas superiores podem ser considerados para o
efeito, desde que sejam soldáveis, mas também não deverão deformar nem serem
susceptíveis à corrosão e deve ser considerada como regra as indicações estabelecidas
pelo fabricante quanto a vãos e pontos de ancoragem e nunca utilizar elementos de
modelos diferentes a menos que tenham sido concebidos como compatíveis.
O andaime deverá ter uma resistência e estabilidade tal que , para uma altura de 3,8
metros em todo o nível da fachada, não necessite de amarração à construção.
As ancoragens deverão ser feitas em zonas resistenstes e estáveis, nomeadamente de
betão.
De modo a que os elementos que constituem o andaime metálico não se desloquem, a
estrutura deverá ser contraventada em todos os planos.
Quando há a utilização de redes de protecção, as ancoragens devem ser reforçadas
por forma a minimizar as acções acidentais provocadas pelo vento.
14
Cargas de cálculo
As cargas de cálculo das plataformas podem ser definidas segundo o seguinte quadro:
15
equacionar-se a utilização destes dois dispositivos de protecção colectiva em
simultâneo.
Escadas de acesso
16
Aqui se enunciam as características comuns a adoptar no processo de implementação
de andaimes de pés fixos:
Para vãos superiores a 1,5m o apoio às tábuas deverá ser feito por
intermédio de 3 travessas como exemplifica a figura:
17
Se o comprimento das tábuas for inferior a 1,5 poderá ser adoptada a
solução de apoio de 2 travessas.
18
A carga de utilização deve estar visivelmente indicada sobre o andaime
e sobre a plataforma, bem como as cargas de rotura e de utilização
admissível por plataforma serem mencionadas sobre os registos de
segurança.
19
Amarrações e ancoragens
20
Andaimes de pés móveis
Os andaimes de pés móveis são assim designados porque em vez dos dispositivos de
nivelamento e apoio, estão equipados com rodas que permitem o seu deslocamento.
Normalmente estes andaimes são pré-fabricados (preferencialmente), embora possam
ser constituídos estruturalmente por elementos à semelhança dos andaimes de pés
fixos.
As principais causas de acidente neste tipo de andaimes estão relacionadas, para além
das que foram referidas nos andaimes de pés fixos, com o derrubamento ou
desmoronamento provocado pelo deslocamento sobre piso irregular, as perdas de
equilíbrio de trabalhadores por ausência de calçamento e também por rotura do
suporte das rodas e ausência de estabilizadores.
Aquando da sua aquisição, o cliente deverá pedir ao fabricante do andaime de pés
móveis informação relativa a ensaios efectuados, altura máxima carga total de
utilização do andaime, capacidade portante máxima de cada roda, guia de utilização
dos estabilizadores e suportes, meios de acesso aos diversos níveis e condições de
utilização.
Rodas
As rodas devem ser solidárias ao andaime e devem poder ser bloqueadas em rotação e
orientação.
Para facilitação dos deslocamentos é também aconselhável que as rodas possuam um
raio superior a 75mm para andaimes com uma altura até 6m, e 100mm de raio para
andaimes com altura superior. Esta especificação está relacionada com o peso dos
andaimes, sendo notório que os andaimes com altura superior a 6m possuam peso
próprio superior aos andaimes com altura inferior a 6m, sendo por isso necessário
possuir uma roda maior para maior estabilidade e facilidade de locomoção.
21
Quando as rodas não se encontrem em utilização, os apoios em contacto com o solo,
não deverão permitir o deslocamento do andaime.
Estabilizadores e escoras
Os estabilizadores permitem aumentar as dimensões da base e não deverão ser
equipados com rodas.
As escoras permitem aumentar a altura da estrutura e podem ser equipadas com
rodas, sendo que o seu afastamento é assegurado por um elemento rígido à base do
andaime.
22
Estabilidade de andaimes móveis
De uma maneira geral, um andaime com mais de 2,20 m
de altura, é considerado estável se respeitar as seguintes
condições:
23
GUARDA-CORPOS
24
Guarda-corpos rígidos
Os guarda-corpos rígidos são constituídos por : elementos horizontais,
montantes ( elementos verticais ) e suportes ( fixação ao suporte de trabalho ). Estes
devem possuir características que cumpram as respectivas exigências : estabilidade do
conjunto formado, resistência e dimensões mínimas.
25
que têm a principal função de resistência, devendo assim serem elementos estruturais
capazes de resistir as seguintes acções:
26
• Força horizontal de 900N aplicada superiormente, sem que se verifique
um deslocamento de superior a 15 cm após a retirada da força;
A madeira utilizada nos guarda-corpos não deve ter aparas, nem deve apresentar nós,
rachadoras ou falhas, que comprometam as características indicadas para o seu uso
27
seguro. Não devem ser usadas peças de madeira submetidas à pintura com tinta, pois
pode impedir á detecção de falhas no material. A inspecção deve-se realizar antes da
instalação e utilização dos elementos de madeira.
Guarda-corpos flexíveis
28
Redes de segurança
A redes de segurança são protecções colectivas geralmente constituídas por cordas de
fibras sintéticas, ligadas por nós, formando um conjunto elástico de malhas quadradas
capaz de absorver uma certa quantidade de energia.
A sua função primordial é a de impedir e/ou limitar as quedas de corpos (pessoas ou
objectos).
Características geométricas
Geralmente, as redes de segurança são constituídas por cordões que formam malhas
normalmente quadradas (e por motivos já mencionados na capacidade de absorção de
energia) de dimensões iguais ou inferiores a 10 x 10 cm, tendo os cordões um
29
diâmetro mínimo de 4 mm.
As redes podem ser classificadas segundo dois grupos:
- Redes de grande extensão
- Redes de pequena extensão
Redes de grande dimensão
Considera-se rede de grande extensão quando estão garantidas as seguintes
características:
-Superfície total igual ou superior a 64 m2
-Menor dimensão igual ou superior a 8 m
Estas redes são utilizadas nos casos em que haja a possibilidade de queda de
pessoas/objectos de uma altura de 6 metros.
Podem assumir várias dimensões, desde 8 x 8 m a 8 x 24 e 12 x 12 a 12 x 36. De notar,
e como foi dito em relação às características das redes de grande extensão, o produto
das dimensões aqui apresentar é superior a 64 m2 , tal requisito exigido para uma rede
se apelidar de grande extensão.
Em termos gerais, podemos indicar as redes tipo ténis, as redes verticais (com ou sem
forca) e as horizontais como solução no impedimento de quedas e as redes horizontais
e verticais com forca para a limitação de quedas.
30
Rede tipo ténis
Redes verticais para protecção de aberturas em pisos ou paredes, tendo como
objectivo impedir a queda de corpos. Podem ser fixadas a elementos horizontais de
resistência adequada colocados directamente no piso com uma altura mínima de
0,90m.
Redes verticais
As redes verticais são colocadas verticalmente ou com uma ligeira inclinação para a
protecção de aberturas nas paredes ou perímetros inclinados e têm como principal
função impedir a queda de corpos/objectos pela respectiva abertura ou plano
inclinado. Podem ser fixas directamente a elementos de construção ou a suportes
metálicos verticais e geralmente abrange a fachada de 2 pisos.
Para que as aberturas sejam totalmente protegidas contra a acção do choque, devem
possuir os mesmos elementos descritos na rede do tipo ténis, bem como e suas
características de aplicação.
31
Redes verticais do tipo forca
Estas redes distinguem-se das redes verticais pelo uso de suportes metálicos do bordo
superior onde são fixadas as redes e também por terem uma consola do tipo forca.
Têm como exigência fundamental a capacidade de absorção de energia devida à queda
de um corpo de uma altura de 6m, devendo ainda o bordo superior situar-se acima do
plano de queda e o bordo inferior ter espaço livre para permitir o alongamento da
rede devido ao impacto do corpo.
Redes horizontais
Estas redes são colocadas horizontalmente com o objectivo de limitar quedas por
aberturas existentes entre pisos, por exemplo, em operações de cofragem e
descofragem e de betonagem, e na montagem de estruturas metálicas.
Estas redes devem resistir à energia provocada por uma queda de 6m, e devem ser
dimensionadas tendo em conta a dimensão da abertura bem como a trajectória de
queda.
32
Este esquema ilustra as características a adoptar na aplicação de redes horizontais.
Como se pode ver no esquema são usadas as referências da capacidade de absorção
de energia (assunto já analisado no sub-tema Capacidade de absorção de energia).
Na figura em questão considera-se a estrutura de suporte afasta da fachada 3,70m
(ponto 1), isto para uma queda de referência de 6m, considerando também uma folga
de 0,50m, para ter a garantia a queda do corpo na rede.
A estrutura deverá ser concebida de modo a que permita o deslocamento da rede sem
impedimento, deslocamentos estes originados pelo impacto do corpo na rede.
33
Mostra-se aqui exemplo de rede de segurança horizontal:
34
Estas redes são fundamentalmente usadas com o objectivo de limitar a queda em
trabalhos com risco de queda a níveis distintos de altura, usando como regra a altura
de queda de 6m.
Para se ter uma noção mais clara do uso deste equipamento, e em termos leigos, tem
igual função às redes usadas nas artes circenses, nomeadamente a dos malabaristas,
onde a rede é colocada debaixo do raio de acção com uma altura regulada de modo a
que, com o impacto do corpo na rede, não crie uma flecha superior à da altura da rede
em relação ao plano horizontal de referência.
35
de envelhecimento de 12 meses, apresentaram os resultados expostos no quadro
seguinte:
36
Plataformas de trabalho
37
Principais características
38
Os suportes são elementos fundamentais pois constituem sistemas de fixação
da plataforma ao elemento rígido da obra, deve-se ser dimensionados em função dos
esforços aplicados, nomeadamente os devidos a: peso próprio da plataforma; cargas
provocados pela circulação do pessoal; cargas de exploração (por exemplo cofragens e
peças acessórias aprovisionadas durante as operações de cofragem); cargas acidentais
nomeadamente as devidas à acção do vento.
Trabalhos em fachadas.
Trabalhos em coberturas.
Trabalhos nas borbaduras das lajes.
Trabalhos junto de aberturas em paredes.
Exigências técnicas
Para a utilização das plataformas em obra devem ser exigidas todas as informações
técnicas necessárias, nomeadamente:
39
Ficha técnica – com resumo em esquemas das principais operações de
colocação, recolocação e ciclo de utilização.
Marcação – as peças principais do soalho e das consolas, deverão possuir uma
marcação gravada que indique: identificação do fabricante; ano de fabrico;
referência do modelo; peso médio por metro da plataforma; capacidade de
carga so soalho por m2; referência à norma nacional.
Marcação gravada no suporte – onde conste: identificação do fabricante; ano
de fabrico; referência do modelo; capacidade de carga; referência à normal
nacional
Instruções de montagem;
Marcação dos elementos
estruturais;
Características e especificações
técnias dos componentes;
Certificados de qualidade ISO
9001
Homologação do produto
40
Plataformas elevatórias
A plataforma elevatória, ou seja o local onde se irão instalar as pessoas que devem ser
elevadas, descidas ou deslocadas, graças ao seu movimento, deverá apresentar os
seguintes componentes:
-Comando de controlo
-Guarda-corpos
-Barra intermédia
-Rodapé
Disposições legais
41
4 - Sempre que as plataformas de trabalho se apresentem
escorregadias por se encontrarem cobertas de detritos, em especial
gorduras sólidas ou líquidas, geada ou neve, devem ser tomadas
precauções que garantam as necessárias condições de segurança.
5 - Todos os lados das plataformas fixas por onde haja perigo de queda
livre devem ser protegidos por um guarda-corpos colocado à altura de
0,90 m e por um rodapé com altura não inferior a 0,14 m.
6 - Nas plataformas móveis os resguardos laterais devem ser
construídos de modo a impedir a passagem de pessoas.
7 - As plataformas móveis a utilizar só em casos especiais devem ser
manobradas por meio de sistemas mecânicos com dispositivos de
segurança e de forma a garantir permanente horizontalidade.
8 - Para as plataformas móveis devem utilizar-se guias ou outros
dispositivos que impeçam ou reduzam a oscilação daquelas, tendo
especial atenção quando estiverem sujeitas à acção do vento.
9 - A estabilidade, condições de funcionamento e conservação dos
elementos de estrutura e mecanismos de fixação que compõem as
plataformas móveis devem ser examinados periodicamente por técnico
habilitado que verifique o seu perfeito estado de segurança.
10 - Em cada plataforma móvel deve figurar, por forma bem visível, a
indicação da carga máxima admissível.
11 - Devem usar-se as necessárias precauções para que, ao subir ou
descer, as plataformas não vão embater em qualquer obstáculo.
12 - Os cabos de suspensão utilizados em plataformas móveis devem
ser metálicos, ter um coeficiente de segurança de, pelo menos, 8 em
relação ao máximo de carga a suportar e o comprimento suficiente
para que fiquem de reserva, na posição mais baixa da plataforma, duas
voltas no respectivo tambor.
42
Bailéus
Os bailéus são andaimes suspensos, que podem ser considerados como estruturas
suspensas em cabos, que se movimentam verticalmente e/ou horizontalmente ao
longo de fachadas, através de um mecanismo de elevação e descida accionado manual
ou mecanicamente e tem por função apoiar a realização de trabalhos e manutenção,
reparação ou construção de edifícios.
Este dispositivo deve ser concebido e instalado de modo a suportar a sua carga
máxima de utilização e também serem o mais estáveis possível derivado de acções
acidentais estáticas e dinâmicas, como por exemplo a acção de ventos fortes.
Causas de acidentes
As principais causas de acidente registadas classificadas como risco neste dispositivo
são:
43
–
44
-
Os órgãos de suspensão são constituídos por um estribo, um guincho com cabo de aço
ou corda e um dispositivo pára-quedas.
A plataforma deverá assentar sobre os estribos espaçados entre eles no máximo de 3,5m e a
distância da extremidade da plataforma ao estribo no valor máximo de 0,50m. Estas
especificações são para uso regular, não pondo de parte casos excepcionais que obriguem
estas medidas a serem alteradas para valores superiores, salvaguardando a segurança do
dispositivo.
Os cabos de elevação podem ser cabos de aço ou cordas sintéticas não podendo a
carga a suportar exceder os limites recomendados, para que não seja atingida a
ruptura.
Sendo de aço, estes deverão estar protegidos contra a corrosão e a sua carga máxima
de utilização não deverá ultrapassar 1/6 da carga máxima de ruptura, por questões de
segurança. Para cabos de cordas sintéticas, é aconselhável aquando da compra ou
aluguer do equipamento solicitar junto do fabricante as devidas informações do
equipamento, nomeadamente a duração de utilização e resistência. Geralmente as
cordas sintéticas são concebidas para suportar cargas até 2KN e a sua carga máxima de
utilização para diâmetros standard, de 14 a 19 mm, não deverá ser superior a 1/25 da
sua carga de ruptura.
45
plataformas com comprimentos máximos de 8m com 3 estribos, devendo neste caso
serem colocados sobre os estribos extremos.
46
Os dispositivos por lanças são constituídos por vigas colocadas sobre a periferia de
terraços, geralmente estabilizadas por um lastro, mas poderão igualmente ser fixas a
um ponto de ancoragem. Estes dispositivos poderão ser fixos ou móveis, sendo estes
últimos mais vantajosos pois abrangem uma área superior de construção podendo
eventualmente abranger toda a fachada no plano de trabalho.
Nos tempos recentes surgiram os dispositivos de apoio de base no solo, que de uma
forma geral funcionam como um elevador, onde o bailéu “sobe e desce” segundo um
eixo central.
47
Este dispositivo também poderá deslocar-se na horizontal bastando para isso instalar
carris no solo para permitir o seu deslocamento.
O dispositivo de carris deverá ser ponderado para plataformas com comprimento
inferior a 3 metros. Caso se apresente condições de estabilidade e segurança, as
plataformas com comprimento superior a 3 metro poderão deslocar-se sobre carris.
Regras de utilização
48
SR/ Observações
Questão S N Medidas correctivas
NA
1 São cumpridas e/ou respeitadas as recomendações do
fabricante na relação entre as forças e os respectivos
movimentos (diagramas de carga das máquinas) do
equipamento?
2 Existe a garantia da estabilidade durante o período da
utilização do bailéu?
3 São efectuados procedimentos operacionais de
verificação da estabilidade dos dispositivos e
equipamentos específicos?
4 É verificada a fadiga dos órgãos vitais de suspensão?
49
SR/
Questão S N Observações
NA
20 Na instalação de tirantes ou braços de suspensão
é garantido o apoio sobre zonas estáveis e
resistentes?
21 Os tirantes ou os braços de sustentação têm
resistência mecânica equivalente, no mínimo, três
vezes maior que o esforço solicitado?
22 Os esforços nos tirantes ou no braço de
suspensão são verticais, evitando-se esforços
laterais perigosos?
23 O accionamento da movimentação do andaime é
feito em simultâneo, mantendo-se sempre a
horizontalidade da plataforma?
24 São tidos em conta os condicionalismos
meteorológicos aquando da montagem e
desmontagens destes equipamentos?
25 São tidos em conta os condicionalismos
meteorológicos durante o trabalho?
26 São tidos em conta os coeficientes de carga,
aquando da montagem e desmontagens destes
equipamentos, assim como durante o trabalho?
27 São verificadas as condições de segurança no
bailéu?
28 Caso se detecte alguma anomalia durante o
trabalho normal, os trabalhos são suspensos?
29 Caso se detecte alguma anomalia durante o
trabalho normal, é dado o conhecimento ao
responsável (superior hierárquico)?
30 A plataforma de trabalho, quando em posição de
trabalho é fixada à construção para evitar
movimentos de vaivém?
31 É sinalizada a zona de operação do bailéu de
modo a proibir a permanência ou circulação
debaixo da plataforma?
32 É delimitada a zona de operação do bailéu de
modo a proibir a permanência ou circulação
debaixo da plataforma?
33 Todos os elementos estruturais, (mecanismos e
fixação) de que se compõem os guinchos,
roldanas e outros elementos elevatórios são de
boa construção mecânica?
50
Entivações
Introdução
Definição/conceitos
51
Vala – Escavação em que o comprimento é
muito maior que a largura;
Enquadramento legal
52
Principais cuidados a ter no planeamento e execução das entivações
53
Constituição de uma entivação
Corrimão
Guarda
Escora ou estronca
Prumo, estaca ou Prancha
Cinta
Nota: Apesar desta imagem ser algo antiga serve para mostrar a constituição de uma
entivação
Em todo o caso deverá ter sempre em vista a boa execução dos trabalhos e as
condições de segurança dos operários. Sempre que a qualidade dos terrenos ou a
proximidade dos obstáculos subterrâneos delicados, aparentes ou ocultos, o exija,
deverá empregar-se a escavação manual.
54
Se houver necessidade de empregar explosivos, dever-se-á providenciar as necessárias
autorizações legais.
X ≤1,50 0,60
2 <X ≤3 0,90
3 <X ≤4 1,20
>4 1,30
De um modo geral entivar-se-ão as valas cujos taludes sejam desmontáveis, quer por
deslizamento quer por desagregamento, pondo em risco de aluimento as construções
vizinhas, os pavimentos ou as instalações do subsolo que, pela abertura das valas,
ficarem ameaçadas na sua estabilidade.
55
Processos de entivação
56
3. Numa face com elementos autoportantes
57
Outros equipamentos de protecção colectiva
Aqui se enunciam alguns EPC's que constam do “leque” e uma breve descrição:
Epc's - incêndios
Sprinkler
Manta Corta-fogo
Balde areia
58
Extintor
Mangueira de incêndio
59
Outros EPC's
Linhas de vida
As linhas de vida são consideradas como sistemas de protecção colectiva contra quedas em
alturas.
Existem linhas de vida do tipo vertical ou horizontal,
instaladas de forma fixa ou temporária e em relação às
quais são ancorados os equipamentos de protecção
individual anti-queda.
Nas linhas de vida verticais encontramos soluções
técnicas e fixas do tipo cabo de aço galvanizado ou inox,
ou do tipo calha ou carril de alumínio inox ou
galvanizado.
Em termos de linhas de vida horizontais, existem mais
soluções e que passam pela instalação de cabo de aço
inox ou galvanizado, cabo sintético, ou calha de alumínio, inox ou galvanizado.
Deverá existir uma forte preocupação na escolha do sistema a adoptar, tendo em conta se
pretendemos obter um simples sistema de travamento de queda ou um sistema de
posicionamento de trabalho.
Nas situações de “trabalho em suspensão” a solução a adoptar deverá ser sempre a de carril
ou calha, devido ao facto de não existir deformação deste EPC anti-queda.
A nível do plano vertical, são utilizadas cordas que permitem o posicionamento e a suspensão
simultâneas, sendo que a sua
utilização se limita a um técnico de
cada vez.
No plano horizontal, são utilizadas
cordas ou cintas que unicamente se
limita o travamento da queda, sendo
que a sua utilização pode ser
realizada por mais do que um técnico
em simultâneo, desde que não se
encontrem no mesmo vão de dois
pontos de fixação da linha de vida.
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Raquetes de sinalização
Semáforo móvel
Intercomunicadores
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Redutores de velocidade
São usados para “impôr” aos condutores uma velocidade reduzida
na área de aplicação
Espelho
O espelho poderá ser usado na saída do estaleiro em que
haja fraca visibilidade sob a via pública, podendo assim
tornar-se um equipamento que minimiza os acidentes
rodoviários provocados neste caso.
Cones de sinalização
São utilizados na delimitação de espaços de trabalho, no
condicionalismo de tráfego rodoviário, etc. Estes deverão ser de cor
garrida pera a sua fácil observação.
Detectores de gás
Os detectores de gás podem usar-se em múltiplas
actividades nas que exista necessidade de detectar situações
de risco relacionadas com deficiência de oxigénio,
atmosferas explosivas ou certos gases tóxicos como
monóxido de carbono (CO) o ácido sulfídrico (H2S).
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Chuveiros e lava-olhos de emergência
Questões económicas
As questões económicas são um dos vários factores que influenciam as decisões dos
empreiteiros, tendo como base a margem de lucro a obter em determinado trabalho a
efectuar e/ou por força das circunstâncias, seja por limitação de recursos ou
orçamento.
Os equipamentos constituem uma solução económica a médio longo prazo no que
respeita à segurança dos trabalhadores. O uso de EPC’s diminuem o uso de protecções
individuais e reforça também a confiança na área de trabalho, o que induz a um
incremento na produtividade.
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Conclusão
Com a realização deste trabalho procurou-se estudar de uma forma apronfundada os
equipamentos de protecção colectiva com o objectivo de conhecer e perceber as
medidas que podem ser adoptadas de forma a diminuir o número de acidentes de
trabalho na construção civil.
A prevenção e redução dos acidentes de trabalho fazem parte do quadro das nossas
responsabilidades. Em muitos casos, o erro humano é dos dirigentes económicos e
técnicos que constroem, conversam e fazem funcionar sistemas muito complexos,
ignorando as características físicas e psíquicas das pessoas que empregam. É
necessária uma nova cultura de prevenção no sector da construção civil, para tal há
que haver uma consciencialização de que há responsabilidade por tudo, por parte de
todos e de cada um. Estamos perante o que se poderá designar de uma
responsabilidade partilhada perante o risco e perante a sua identificação, avaliação e
eliminação por parte do Estado, das empresas, dos sindicatos e dos próprios
trabalhadores.
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