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Faculdade de Ciências do

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A MODELAÇÃO
DO JOGO E M FUTSAL

ANÁLISE SEQUENCIAL DO 1X1 NO


PROCESSO OFE NSIVO

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Rui Amaral

Setembro de 2004

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Universidade do Porto

Faculdade de Ciências do
Desporto e de Educação Física

A MODELAÇÃO DO JOGO EM FUTSAL. ANÁLISE


SEQUENCIAL DO 1X1 NO PROCESSO OFENSIVO.

Dissertação apresentada com vista à obtenção do


grau de Mestre em Ciência do Desporto, na
especialidade de Desporto de Crianças e Jovens
(FCDEF-UP).

Autor: Rui Manuel Amaral


Orientador: Prof. Doutor Júlio Garganta
Setembro de 2004
Agradecimentos

- Ao Professor Júlio Garganta pela orientação do trabalho;


- À Professora Teresa Anguera pelos preciosos esclarecimentos
prestados;
- Ao amigo Octávio Vieira pela colaboração prestada na elaboração do
resumo em Língua Inglesa;
À Inês por tudo.
índice Geral

Agradecimentos i
índice geral ii
índice de figuras iv
índice de quadros v
Resumo viii
Abstract ix
Résumé x
Lista de abreviaturas xi

1. Introdução 1
1.1. Âmbito e pertinência do estudo 1
1.2. Objectivos e Hipóteses 5
1.3. Estrutura do trabalho 6

2. Enquadramento conceptual 7
2.1. O Futsal no universo dos JDC 7
2.2. O Futsal de formação 17
2.3. Dimensões da performance em Futsal 25
2.3.1. Dimensão estratégico-táctica 25
2.3.2. Dimensão técnica 32
2.4. Processo ofensivo, processo defensivo 35
e suas relações com o 1x1 no jogo de Futsal
2.5. Análise ao 1x1 no jogo de Futsal 46
2.6. A importância da análise do jogo 54
2.7. A metodologia observacional 60
2.7.1. A análise sequencial 64
2.7.2. A análise pela técnica de coordenadas polares 67

3. Metodologia 69
3.1. Construção do instrumento de observação 69

H
3.1.1. Definição base: processo ofensivo 71
3.1.2. Definição de categorias 71
3.1.2.1. Pormenorização das categorias inerentes ao 1x1 75
3.2. Amostra 79
3.3. Material 80
3.4. Procedimentos de observação 80
3.5. Procedimentos de interpretação 83
3.5.1. Qualidade dos dados 83
3.5.2. Processamento de dados 84

4. Apresentação e discussão de resultados 85


4.1. Análise descritiva 85
4.2. Análise sequencial 92
4.2.1. Análise sequencial do 1x1 93
4.2.1.1. Análise sequencial à espacialização do 1x1 101
4.2.1.2. Análise sequencial ao tipo de 1x1 116
4.2.1.3. Análise sequencial ao contexto de cooperação 131
4.2.2. Análises complementares 143
4.2.2.1. Análise ao duelo 143
4.2.2.2. Análise ao remate 148
4.2.2.3. Análise ao golo 153

5. Conclusões 156

6. Indicações para o treino do 1x1 durante o processo de formação 158


no Futsal

7. Direcções futuras da investigação 161

8. Referências bibliográficas 163

9. Anexos 179
índice de Figuras

Figura 1. Mapa de coordenadas polares tendo o 1x1 como conduta critério.


Figura 2. Mapa de coordenadas polares tendo o duelo como conduta critério.
Figura 3. Mapa de coordenadas polares tendo o remate como conduta critério.

IV
índice de Quadros

Quadro 1. Trabalhos sobre Futsal encontrados na presente pesquisa.


Quadro 2. Comparação do Futsal com outros JDC em diferentes indicadores.
Quadro 3. Objectivos para as etapas de rendimento e iniciação.
Quadro 4. Relação entre o treino geral e específico nos diferentes escalões de formação
Quadro 5. Diferenças no processamento da informação visual entre jogadores principiantes e
experientes
Quadro 6. Momentos do processo ofensivo considerados no presente trabalho
(macrocategorias), e condutas (categorias) que se incluem em cada um desses momentos
Quadro 7. Categorias, códigos e respectivas descrições, que se incluem na macrocategoria 1.
Quadro 8. Categorias, códigos e respectivas descrições, que se incluem na macrocategoria 2.
Quadro 9. Categorias, códigos e respectivas descrições, que se incluem na macrocategoria 3.
Quadro 10. Categorias, códigos e respectivas descrições da espacialização do 1x1.
Quadro 11. Categorias, códigos e respectivas descrições dos tipos de 1x1.
Quadro 12. Categorias, códigos e respectivas descrições do contexto de cooperação do 1x1.
Quadro 13. Subcategorias do 1x1 utilizadas na observação.
Quadro 14. Registo no programa SDIS-GSEQ de algumas das sequências ofensivas que
terminaram em golo.
Quadro 15. Frequências absolutas (FA) e relativas (FR) das condutas pertencentes ao sistema
de categorias obtidas no estudo.
Quadro 16. Frequências absolutas e relativas obtidas após os reagrupamentos de categorias.
Quadro 17. Frequência absoluta das situações de 1x1, atendendo à zona, tipo e contexto de
cooperação.
Quadro 18. Frequência relativa das situações de 1x1, atendendo à zona, tipo e contexto de
cooperação.
Quadro 19. condutas critério (CC) e as condutas objecto (CO) utilizadas na análise sequencial
prospectiva e retrospectiva.
Quadro 20. Principais probabilidades condicionais ou de transição.
Quadro 21. Análise sequencial prospectiva até ao retardo 5 tendo o 1x1 como conduta critério
Quadro 22. Análise sequencial retrospectiva até ao retardo -5 tendo o 1x1 como conduta
critério.
Quadro 23. Principais probabilidades condicionais obtidas na análise ao 1x1 na zona 1 (D1).
Quadro 24. Análise prospectiva e retrospectiva tendo o 1x1 na zona 1 (D1) como conduta
critério.
Quadro 25. Principais probabilidades condicionais obtidas na análise ao 1x1 na zona 2 (D2).
Quadro 26. Análise prospectiva e retrospectiva tendo o 1x1 na zona 2 (D2) como conduta
critério.

v
Quadro 27. Principais probabilidades condicionais obtidas na análise ao 1x1 na zona 3 (D3).
Quadro 28. Análise prospectiva e retrospectiva tendo o 1x1 na zona 3 (D3) como conduta
critério.
Quadro 29. Principais probabilidades condicionais obtidas na análise ao 1x1 na zona 4 (D4).
Quadro 30. Análise prospectiva tendo o 1x1 na zona 4 (D4) como conduta critério.
Quadro 31. Análise retrospectiva tendo o 1x1 na zona 4 (D4) como conduta critério.
Quadro 32. Resultados da aplicação da análise pela técnica de coordenadas polares ao 1x1
nas diferentes zonas do terreno de jogo.
Quadro 33. Principais probabilidades condicionais obtidas na análise ao 1x1 do tipo drible de
progressão (DPROG).
Quadro 34. Análise prospectiva ao drible de progressão (DPROG).
Quadro 35. Análise retrospectiva ao drible de progressão (DPROG).
Quadro 36. Principais probabilidades condicionais obtidas na análise ao 1x1 do tipo drible de
protecção (DPRT).
Quadro 37. Análise prospectiva e retrospectiva ao drible de protecção (DPRT).
Quadro 38. Principais probabilidades condicionais obtidas na análise ao 1x1 do tipo drible para
passe (DPSS).
Quadro 39. Análise prospectiva e retrospectiva ao drible para passe (DPSS).
Quadro 40. Principais probabilidades condicionais obtidas na análise ao 1x1 do tipo drible para
remate (DREM).
Quadro 41. Análise prospectiva e retrospectiva ao drible para remate (DREM).
Quadro 42. Resultados da aplicação da análise pela técnica de coordenadas polares aos
diferentes tipos de 1x1.
Quadro 43. Principais probabilidades condicionais obtidas na análise ao 1x1 sem apoios
(DSA).
Quadro 44. Análise prospectiva e retrospectiva ao 1x1 sem apoios (DSA).
Quadro 45. Principais probabilidades condicionais obtidas na análise ao 1x1 com um apoio
(DUA).
Quadro 46. Análise prospectiva ao 1x1 com um apoio (DUA).
Quadro 47. Análise retrospectiva ao 1x1 com um apoio (DUA).
Quadro 48. Principais probabilidades condicionais obtidas na análise ao 1x1 com vários apoios
(DVA).
Quadro 49. Análise prospectiva ao 1x1 com vários apoios (DVA).
Quadro 50. Análise retrospectiva ao 1x1 com vários apoios (DVA).
Quadro 51. Resultados da aplicação da análise pela técnica de coordenadas polares aos
diferentes contextos de cooperação considerados na análise do 1x1.
Quadro 52. Ideias centrais das hipóteses, síntese de resultados e confirmação ou rejeição
dessas mesmas hipóteses.
Quadro 53. Principais probabilidades condicionais obtidas na análise ao duelo (DUEL).

vi
Quadro 54. Análise prospectiva ao duelo (DUEL).
Quadro 55. Análise retrospectiva ao duelo (DUEL)
Quadro 56. Principais probabilidades condicionais obtidas na análise ao remate (REM).
Quadro 57. Análise prospectiva ao remate (REM).
Quadro 58. Análise retrospectiva ao remate (REM).
Quadro 59. Principais probabilidades condicionais obtidas na análise ao golo.
Quadro 60. Análise retrospectiva ao golo.

VII
Resumo

As interrogações clássicas dos jogos desportivos colectivos, o quê, quando, como e


porque fazer, adquirem na situação de 1x1 em Futsal uma exponencial importância, em virtude
das características específicas desta modalidade.
No presente trabalho procurou-se: (1) enquadrar conceptualmente o Futsal no universo
dos jogos desportivos colectivos e caracterizá-lo enquanto modalidade com especificidade
própria; (2) elaborar um instrumento de observação ad hoc, do tipo sistema de categorias, que
possibilite a análise do processo ofensivo no Futsal, tendo o 1x1 como conduta critério; (3)
identificar as acções táctico-técnicas que são induzidas (activadas) pelo 1x1, e as que são
indutoras (activadoras) da referida situação; (4) descrever as características das situações de
1x1 que mais frequentemente induzem o desequilíbrio defensivo do adversário; (5) Fornecer a
partir dos resultados obtidos algumas orientações práticas para o treino do 1x1 no âmbito da
formação.
A amostra do estudo foi constituída por cinco jogos do Campeonato Nacional da
primeira divisão, tendo-se registado 853 sequências e 8559 ocorrências. Em termos
metodológicos foi utilizada a metodologia observacional, mais concretamente, a análise
sequencial e a técnica de coordenadas polares. Recorrendo-se ao software SDIS-GSEQ para o
registo e tratamento dos dados.
A partir dos resultados obtidos conclui-se que: prospectivamente o 1x1 parece fomentar
o desequilíbrio defensivo do adversário, uma vez que é activador de situações de falta e de
remate; retrospectivamente o 1x1 parece ser activado por condutas de condução de bola,
combinação táctica com progressão e recuperação de bola; à medida que o 1x1 é realizado
numa zona mais ofensiva do campo, parece aumentar a probabilidade de este originar um
desequilíbrio na estrutura defensiva adversária; os tipos drible de progressão e drible para
remate são os tipos de 1x1 que mais provocam o desequilíbrio defensivo do adversário; ao
nível do contexto de cooperação, o 1x1 com vários apoios é aquele que apresenta maior
probabilidade de conduzir a uma situação de remate.
A elevada relevância contextual que o 1x1 apresentou ao nível do processo ofensivo
torna incontornável o seu desenvolvimento em todas as fases/etapas do ensino do Futsal,
devendo-se, contudo, respeitar as características cognitivas, fisiológicas e psíquicas próprias
de cada fase de desenvolvimento da criança ou jovem.

Palavras-chave: Futsal; 1x1; Análise do Jogo; Metodologia Observacional; Análise Sequencial.

VIII
Abstract

The classics questions of team sports, what, when, who and why do it, have a vital
importance in Futsal 1 on 1 situations, due to the specific characteristics of this sport.
In this study we tried to: (1) conceptually integrate Futsal in the universe of CSG, and
characterise it as a sport with its own specificity; (2) elaborate an ad hoc observational
instrument (system categories type), that enables the analysis of the Futsal offensive process,
having the 1 on 1 as a standard conduct; (3) identify tactical-technique actions that active or are
activated by 1 on 1; (4) describe the characteristics of 1 on 1 situations that more often promote
the rupture of opponent defensive organization; (5) provide, based on the results, some
practical orientations for 1 on 1 training during players formation process.
The sample was constituted by 853 sequences and 8559 conducts, registered from the
observation of five matches of the National First League. In methodological terms we used
observational methodology, more specifically, the sequential analysis and polar coordinates
technique. For the register and treatment of data we utilize the SDIS-GSEQ software.
From the results we conclude that: prospectively the 1 on 1 seems to encourage
opponent defensive rupture, since it activates fouls and shots at goal situations; retrospectively
1 on 1 seems to be activated by ball conduction, tactical combination with progression in the
field and ball recovery; the probability of an opponent defensive rupture is bigger if the 1 on 1
situation take place in a more offensive zone of the field; dribble of progression and dribble for
shot at goal, are the dribble types that most foment the defensive rupture; in respect to the
cooperation context, the 1 on 1 with various supports presents a bigger probability of originating
a shot at a goal.
The great contextual relevance of 1 on 1 situation in the offensive process makes it
development fundamental in every phase/stage of the teaching or training process. One should,
however, respect the cognitive, physiological and psychological characteristics of the young
players in every stage of their development.

Key-words: Futsal; 1 on 1; Match Analysis; Observational Methodology; Sequential Analysis.

IX
Résumé

Les interrogations classiques des jeux sportifs collectifs, quoi, quand, comment et
pourquoi faire ont, dans la situation du un contre un (1x1) en Futsal, une très grande
importance à cause des caractéristiques spécifiques de cette modalité.
Dans cette étude, nous avons cherché à: (1) encadrer, de manière conceptuelle, le
Futsal dans l'univers des jeux sportifs collectifs et le caractériser comme une modalité avec
spécificité propre; (2) élaborer un instrument d'observation ad hoc, du type système de
catégories, qui permet l'analyse du processus offensif dans le Futsal, en prenant le 1x1 comme
conduit critérium; (3) identifier les actions tactiques et techniques qui sont induites (activées)
par le 1x1, et celles qui vont induire (activer) la situation du 1x1; (4) décrire les caractéristiques
des situations de 1x1 qui induisent, le plus fréquemment, le déséquilibre défensif de
l'adversaire; (5) fournir, à partir des résultats obtenus, quelques orientations pratiques pour
l'entraînement du 1x1, dans le cadre de la formation déjeunes.
L'échantillon de cette étude a été constitué par cinq matches du Championnat National
de Première Division. Nous avons recensé 853 séquences et 8559 actions. En ce qui concerne
la méthodologie employée, nous avons utilisé la méthodologie d'observation, plus précisément,
l'analyse séquentielle et la technique des coordonnées polaires. Nous avons utilisé le logiciel
SDIS-GSEG pour l'enregistrement et le traitement des données.
A partir des résultats obtenus, ont a conclu que: prospectivement, le 1x1 semble
provoquer le déséquilibre défensif de l'adversaire, une fois qu'il active les situations de fautes et
de tirs; rétrospectivement, le 1x1 semble être activé par des conduites de ballon, combinaisons
tactiques avec progression et récupération de ballon. Lorsque le 1x1 est réalisé dans une zone
plus offensive du terrain, il nous semble qu'il augmente la probabilité de causer un déséquilibre
dans la structure défensive adversaire; les dribbles de progression et de tirs sont les types de
dribbles du 1x1 qui provoquent avec plus fréquence le déséquilibre défensif de l'adversaire;
dans un contexte de coopération, le 1x1, avec plusieurs appuis, est celui qui présente la plus
forte probabilité de provoquer situation de tirs.
L'importance contextuelle du 1x1 au niveau du processus offensif, rend incontournable
son développement dans toutes les phases/étapes de l'enseignement du Futsal. Cependant,
nous devons respecter les caractéristiques cognitives, physiologiques et psychiques propres de
chaque étape du développement de l'enfant ou du jeune.

Mots-clé: Futsal; un contre un; Analyse du Jeu; Méthodologie de Observation; Analyse


Séquentielle.

x
Lista de Abreviaturas

JDC Jogos desportivos colectivos


1x1 Situação de um contra um
PO Processo ofensivo
PS Pontapé de saída
LB Lançamento de baliza
RPLL Reposição pela linha lateral
RDI Recuperação directa por intercepção
RDD Recuperação directa por desarme
RBI Recuperação de bola indirecta
RDDU Recuperação directa por duelo
BS Bola ao solo
CTS Combinação táctica sem progressão
CTP Combinação táctica com progressão
CTR Combinação táctica com retrocesso
CTD Combinação táctica directa
TP Tentativa de passe
PLL Pontapé de linha lateral
PC Pontapé de canto
CRUZ Cruzamento
IAD Intervenção do adversário
IGR Intervenção do guarda-redes
CB Condução de bola
DUEL Duelo
RI Remate interceptado
RE Remate enquadrado
FAL Falta
PBD Perda de bola directa
PBI Perda de bola indirecta
RNE Remate não enquadrado
GOLO Golo
ce Conduta critério
CO Conduta objecto
D1 1x1 na zona 1
D2 1x1 na zona 2
D3 1x1 na zona 3
D4 1x1 na zona 4

XI
DPROG Drible de progressão
DPRT Drible de protecção
DPSS Drible para passe
DREM Drible para remate
DSA 1x1 sem apoios
DUA 1x1 com um apoio
DVA 1x1 com vários apoios
1. Introdução

1.1. Âmbito e pertinência do estudo

A modalidade de Futsal, que nasceu durante a década de 30 na América


do Sul (Brasil ou Uruguai) (Sampedro, 1997; Souza, 2002; Santana, 2003), tem
evidenciado desde os anos 90 um claro desenvolvimento à escala mundial.
Como prova do seu crescimento pode constatar-se: (1) o elevado
número de praticantes a diferentes níveis (desporto de rendimento, escalões de
formação, desporto escolar e universitário, recreação e lazer, e desporto
adaptado); (2) a organização periódica de Campeonatos do Mundo (Holanda
1989, Hong Kong 1992, Espanha 1996, Guatemala 2000) e da Europa
(Espanha 1999, Rússia 2001, Itália 2003); (3) o crescente número de países
filiados na FIFA que participam nas fases de apuramento para os
Campeonatos do Mundo, e o aumento do número de países europeus com
competições nacionais organizadas (Rocha, 2002); (4) o aumento do número
de espectadores, do interesse dos media e consequentemente dos sponsors, e
o crescente profissionalismo dos agentes envolvidos (FIFA, 2000, 2001); (5) a
sua inclusão no plano de estudos de algumas instituições de ensino superior;
(6) o aumento de literatura específica e do interesse da investigação por esta
modalidade.

O Futsal tem como origem o desejo das populações de praticarem


Futebol, que pelo número de jogadores (22 elementos), e dimensões da área
de jogo (aproximadamente 7000 m2), é pouco exequível, em termos formais, no
contexto de recreação e lazer. Logo, a existência de espaços desportivos de
menores dimensões (campos de Basquetebol), a maior facilidade em agrupar
dez elementos (cinco por equipa), e a necessidade de criar regras adaptadas a
este Futebol de dimensões reduzidas, abriu caminho ao aparecimento do
Futsal.
Actualmente, fruto da evolução dos regulamentos, da especialização da
modalidade em termos técnicos, tácticos e energético-funcionais, bem como da
proveniência dos jogadores dos escalões de formação, o Futsal parece afastar-

1
se cada vez mais da modalidade que lhe deu origem, conquistando um espaço
próprio no universo dos jogos desportivos colectivos (JDC).
Em termos futuros, o Futsal poderá ver aumentada a sua importância no
panorama desportivo, devido a factores como a espectacularidade e emoção
resultantes do elevado número de golos e situações de finalização, a incerteza
no resultado, a velocidade com que as acções de jogo se sucedem, e a grande
margem de progressão desta modalidade em termos táctico-técnicos e físicos
(Nuccorini, 1999). Por outro lado, a prática em recintos cobertos confere-lhe
uma certa independência relativamente às condições climatéricas, e
proporciona um maior conforto a praticantes e espectadores, bem como um
menor custo económico para os clubes, comparativamente com o Futebol.
Outros argumentos a favor do Futsal, prendem-se com a possibilidade de
desenvolvimento a nível escolar, as características técnicas, físicas e
regulamentares que o tornam atractivo para o género feminino, o seu potencial
formativo para o Futebol (Oliveira, 1998; Pacheco, 2001), e a proliferação de
instalações desportivas de indoor soccer que permitem que as populações em
geral possam aceder à sua prática.
Não obstante o claro desenvolvimento, a investigação nesta modalidade
é ainda limitada. Como podemos verificar no quadro 1, os trabalhos realizados
têm incidido fundamentalmente sobre os aspectos táctico-técnicos e
energético-funcionais, constatando-se um aumento recente do interesse pelos
primeiros.

Quadro 1. Trabalhos sobre Futsal encontrados na presente pesquisa.


Exigências energético-funcionais
Molina, 1992; D'Ottavio, 1997; Oliveira, 1998; Facchin et ai., 1999; Moreno, 2001; Alvarez et
ai., 2002
Aspectos tácticos e técnicos
Sannicandro, 1995; Oliveira, 1998; Facchin et ai., 1999; Mendes, 2002; Matos, 2002; Silva,
2002; Abreu, 2002; Silva Matos, 2002; Canastra, 2002; Fernandes, 2003
O perfil genético, antropométrico, de somatótipo e de aptidão física dos jogadores
Duarte, 1988; Dantas e Filho, 2002
A capacidade de tomada de decisão e o conhecimento declarativo
Souza, 2002

2
A importância da situação de jogo 5x5 para a formação e treino em Futebol
Allen et al., 1998; Bezerra, 1999; Platt et al., 2001; Hoff et al., 2002

Perante o quadro acima descrito pensamos estar na presença de uma


modalidade que carece de investigação em vários domínios, sendo um deles a
vertente táctico-técnica.
A nossa experiência profissional enquanto técnico de Futsal em
diferentes escalões (seniores, juvenis e iniciados), tem-nos levantado várias
interrogações sobre aspectos ligados à modalidade.
Dentro dos aspectos táctico-técnicos a situação de 1x1, quer do ponto
de vista ofensivo, quer do ponto de vista defensivo, é uma das que mais tem
estimulado a nossa reflexão sobre o jogo.
Pensamos que as interrogações clássicas dos JDC, o quê, quando,
como e porque fazer (Graça, 1995), às quais acrescentamos o onde fazer,
adquirem na situação de 1x1 em Futsal uma clara importância, em virtude das
características específicas desta modalidade.
O reduzido número de jogadores, cinco por equipa, em que um é
guarda-redes, e as reduzidas dimensões do espaço de jogo, 40x20 metros na
maioria dos casos, levam a que uma situação de 1x1 do tipo drible de
progressão, se bem sucedida, conduza a uma superioridade numérica
imediata, que devido à proximidade dos alvos (balizas) pode rapidamente
evoluir para uma situação de finalização. Por outro lado, o 1x1 mal sucedido,
em que o adversário recupera a posse de bola em condições de iniciar
rapidamente o contra-ataque, pode pelos mesmos motivos atrás referidos,
significar um lance perigoso para a própria baliza.
Perante estes factos pensámos que através do 1x1 no Futsal uma
equipa pode rapidamente provocar o desequilíbrio defensivo do adversário no
caso do 1x1 ser bem sucedido, mas em contrapartida pode também ela ver-se
desequilibrada em termos defensivos se o 1x1 conduzir à recuperação de bola
por parte do adversário.
Por este motivo afigura-se como uma situação crítica do jogo, devendo
merecer especial atenção por parte de treinadores, professores e
investigadores.

3
O conhecimento sobre a relevância do 1x1 no jogo de Futsal assume-se
também como essencial no universo do treino com crianças e jovens,
permitindo que os técnicos possam enquadrar a abordagem deste conteúdo de
acordo com a importância que ele assumirá ao longo da carreira desportiva do
praticante.

4
1.2. Objectivos e hipóteses

Os objectivos para o presente trabalho são os seguintes:


- Enquadrar conceptualmente o Futsal no universo dos JDC, e
caracterizá-lo enquanto modalidade com especificidade própria.
- Elaborar um instrumento de observação ad hoc, do tipo sistema de
categorias, que possibilite a análise do processo ofensivo no Futsal,
tendo o 1x1 como conduta critério.
- Identificar as acções táctico-técnicas que são induzidas (activadas) pelo
1x1, e as que são indutoras (activadoras) da referida situação.
- Descrever as características das situações de 1x1 que mais
frequentemente induzem o desequilíbrio defensivo do adversário.
- Fornecer a partir dos resultados obtidos algumas orientações práticas
para a abordagem do 1x1 no âmbito do treino com crianças e jovens.

Este corpo de objectivos deu origem à formulação das seguintes hipóteses:


- Hipótese 1: provavelmente as situações de 1x1 ocorrem com maior
frequência em situações em que se verifica ausência de linhas de passe
(contexto de cooperação), e a posse de bola na zona ofensiva do campo
(espacialização do 1x1);
- Hipótese 2: é de esperar que o 1x1 enquanto conduta critério e
prospectivamente, induza situações de finalização (remate), de pré-
finalização (passes para finalização e pontapés livres), saídas da bola da
área de jogo (pontapés de linha lateral ou de canto), e perdas da posse
da bola;
- Hipótese 3: admite-se que as características das situações de 1x1 que
mais provocam o desequilíbrio defensivo do adversário sejam: a sua
ocorrência na zona ofensiva do campo (espacialização); e os tipos drible
de progressão e drible para remate (tipo de 1x1).

5
1.3. Estrutura do trabalho

De forma a alcançar os objectivos propostos, estruturou-se o presente


trabalho em oito capítulos.
No primeiro capítulo (Introdução) definimos o âmbito e pertinência do
trabalho, os objectivos, as hipóteses e a sua estrutura.
No segundo capítulo (Revisão da Literatura) procurámos realizar um
enquadramento conceptual da modalidade em estudo e da metodologia a
utilizar, abordando aspectos como: o Futsal enquanto JDC; o Futsal de
formação; as dimensões da performance mais directamente relacionadas com
o âmbito do trabalho (estratégico-táctica e técnica); a relação de
interdependência entre os processos ofensivo e defensivo; a situação de 1x1; e
a metodologia observacional (análise sequencial e técnica de coordenadas
polares).
No terceiro capítulo (Metodologia), é apresentado o instrumento de
observação, bem como os procedimentos de observação e interpretação dos
dados.
A apresentação e discussão dos resultados é realizada no quarto
capítulo, sendo o quinto dedicado às grandes conclusões do trabalho.
No sexto capítulo tentaremos reflectir sobre as implicações práticas dos
resultados por nós obtidos para o treino com crianças e jovens. No ponto sete
são apontadas direcções futuras para a investigação no domínio do 1x1 no
jogo de Futsal.
Por fim, o oitavo e nono capítulos dizem respeito às referências
bibliográficas e aos anexos, respectivamente.

6
2. Enquadramento conceptual

2.1. O Futsal no universo dos JDC

O que caracteriza em primeira instância os JDC é o confronto entre duas


equipas que têm a actuação condicionada por um regulamento, que se
dispõem de uma forma particular no terreno de jogo, e que se movimentam
com o objectivo de vencer (Garganta, 1997).
O Futsal insere-se no universo dos JDC porque apresenta
denominadores estruturais comuns às modalidades deste grupo (Bayer, 1979):
a existência de uma bola, pela posse da qual lutam as equipas; o espaço
delimitado (terreno de jogo), onde se desenvolve o "confronto"; a existência de
um alvo a atacar e outro a defender (balizas); o cumprimento das regras do
jogo; e a cooperação com os colegas de equipa e a oposição com os
adversários.
Mas mesmo dentro deste conjunto de desportos é possível dividi-los em
subgrupos com base em características comuns. Assim, entendemos que o
Futsal pode ser agrupado conjuntamente com outros desportos como o
Futebol, o Basquetebol e o Andebol, porque são desportos que:
no plano energético-funcional fazem apelo a esforços
intermitentes, mistos alternados (aeróbio-anaeróbio), e que
podem ser considerados actividades de resistência em regime
de velocidade, de força e de coordenação táctico-técnica
(Garganta, 1995);
no plano táctico-técnico, implicam luta directa pela posse da
bola, há invasão do meio campo adversário e as trajectórias
predominantes são de circulação da bola (Garganta, 1995);
no plano regulamentar estão dependentes do factor tempo
{time-dependent), isto é, o final de cada jogo é determinado
pelo atingir de um tempo de jogo pré-estabelecido, ao contrário
de outros jogos que estão dependentes do factor resultado

7
{score-dependent), como é o caso do Voleibol (Franks e
McGarry, 1996).

Apesar de ter como origem o Futebol, as semelhanças do Futsal com a


modalidade de origem são cada vez menores, sendo estas mais evidentes no
plano técnico (Oliveira, 1998; Igea, 2001). Ao nível táctico o Futsal parece mais
próximo de outras modalidades como o Basquetebol, o Hóquei em Patins ou o
Andebol (Aranda, 2001; Igea, 2001). Por este motivo, não é de estranhar que
alguns autores procurem aproximar o Futsal ao Basquetebol (ver Osimani e
Zanchi, 2001a, 2001b).
Por outro lado, é a dimensão técnica do Futsal que o diferencia
claramente das restantes modalidades de pavilhão (Oliveira, 1998).
Segundo Moreno (2001), a identificação do Futsal enquanto modalidade
própria passa inevitavelmente pela análise das características do seu
regulamento, uma vez que este é o elemento definidor, configurador e
delimitador da modalidade. Neste sentido pode considerar-se como
características específicas desta modalidade: (1) o contacto com a bola quase
exclusivamente através dos membros inferiores; (2) a área de jogo com 40
metros de comprimento por vinte de largura, sendo cada equipa constituída por
cinco jogadores em que um é guarda-redes (área proporcional de 80 m2 por
jogador); (3) o terreno de jogo sem irregularidades ao nível do piso; (4) o
tamanho da bola; (5) o tempo de jogo efectivo (cronometrado); (6) a
percentagem de êxito nas acções de ataque; (7) a colocação dos alvos na
vertical; (8) a possibilidade de pedidos de tempo (um por cada parte); (9) o
número ilimitado de substituições; (10) as faltas acumulativas; (11) a
inferioridade numérica temporária; (12) a impossibilidade de devolver a bola ao
guarda-redes depois de este a ter passado, sem que antes esta tenha sido
tocada por um adversário ou ultrapassado a linha de meio campo; (13) a
reposição da bola em jogo após esta ter saído pela linha final através de
lançamento de baliza por parte do guarda redes; (14) a inexistência da lei do
fora de jogo; (15) a regra dos quatro segundos; (16) a impossibilidade de

8
carregar um adversário mesmo com o ombro e de efectuar um tacle deslizante
quando a bola está ou vai ser jogada pelo adversário.
Ao nível da relação com bola o Futsal coloca problemas particulares. O
facto de ser jogado fundamentalmente com os membros inferiores, fazendo
apelo à coordenação óculo-pedal (tal como o Futebol), e numa área de jogo
reduzida (tal como o Andebol ou o Basquetebol), coloca maiores dificuldades
em termos de precisão e tempo na execução dos gestos técnicos, uma vez que
os membros inferiores têm simultaneamente funções de deslocamento e
equilíbrio corporal, e os adversários estão normalmente muito próximos. Por
outro lado, o facto do jogo se desenrolar predominantemente ao nível do solo
coloca dificuldades na libertação da visão da bola, o que consequentemente
dificulta a análise do envolvimento (Garganta e Pinto, 1995).
No que respeita às dimensões do terreno de jogo e número de
jogadores, e considerando as dimensões adoptadas pela FIFA para
competições internacionais, temos uma área de jogo de 40 metros de
comprimento por 20 de largura (800 m2), onde os dez jogadores se podem
deslocar livremente, não existindo zonas restritivas como por exemplo a área
de baliza no Andebol, o que representa uma área proporcional de 80 m2 por
jogador. O que significa que o Futsal, comparativamente com o Futebol (área
proporcional entre 291 m2 e 375 m2 por jogador), apresenta uma maior
densidade de jogadores, verificando-se por isso maior restrição de espaço, e
consequentemente de tempo para agir (Garganta, 1997; Queiroz, 2003).
A relação entre a área de jogo e o número de jogadores, e o facto de ser
jogado com os pés, confere ao Futsal características específicas, como por
exemplo (Chaves e Amor, 2002): rápidas transições defesa-ataque, e ataque-
defesa; perdas e recuperações de bola frequentes; o 1x1 como jogada de
ataque mais recorrente, na tentativa de dar resposta à falta de espaço; e menor
número de ajudas defensivas em virtude do menor número de jogadores, o que
favorece o desequilíbrio defensivo.
A proximidade dos adversários leva a que as acções se tenham de
realizar de forma rápida e inesperada, implicando uma forte solicitação dos
processos cognitivos (Menichelli, 2003), pelo que os automatismos e

9
estratégias se assumem como aspectos fundamentais no rendimento da
equipa (Alvarez et ai., 2002). Para Menichelli (2003), esta crise de espaço e
tempo que caracteriza o jogo é responsável pelo elevado nível de capacidade
técnica e velocidade do jogador de Futsal.
A estrutura do jogo obriga a que o jogador seja veloz do ponto de vista
da execução propriamente dita, mas também nos aspectos relacionados com o
processamento da informação e a tomada de decisão (Garganta, 1999a;
Sannicardo, 2000), exigindo o Futsal velocidade de realização ao jogador, e
velocidade de jogo à equipa (Garganta, 1999a).
O menor espaço de jogo e número de efectivos por equipa,
comparativamente com o Futebol, reflecte-se numa maior distância realizada
através de deslocamentos de alta intensidade (sprinte), num maior número de
movimentos laterais, num valor significativamente mais elevado de contactos
com a bola, e na reduzida utilização do jogo de cabeça, do passe longo e do
remate de média ou longa distância (Allen et ai., 1998). Esta elevada
frequência de contactos com a bola pode ser uma possível explicação para a
elevada capacidade técnica que é reconhecida aos jogadores com formação no
Futsal.
Todavia, devemos ter presente que a área de jogo por jogador é em
termos práticos facilmente alterada por determinadas particularidades da
modalidade tais como: as acções do guarda-redes na maioria das situações
estão limitadas à sua área de baliza; os regulamentos das provas nacionais
permitem a utilização de campos de jogo com dimensões inferiores ou
superiores a 800 m2; e as opções estratégico-tácticas dos treinadores que
procuram precisamente obter benefícios da alteração da área de jogo por
jogador, por exemplo, as estratégias de defesa em meio ou um quarto do
campo.
Por outro lado, e comparativamente com o Futebol, o menor número de
jogadores significa também, menor complexidade na percepção das situações,
e consequentemente «leitura do jogo» facilitada (Garganta e Pinto, 1995).
O jogo de Futsal tem uma duração de 40 minutos cronometrados (tempo
efectivo) divididos em duas partes de 20 minutos. Contudo, o tempo absoluto

10
de jogo pode oscilar entre os 75 e os 85 minutos, podendo mesmo em alguns
casos ultrapassar os 90 minutos (Alvarez et ai., 2002). Prisco e Palumbo cit.
por Júnior (1998), constataram que nos jogos da Copa Brasileira de Verão 97 a
duração média foi de 68 minutos.
A duração absoluta do jogo de Futsal leva a que o esforço que é
solicitado aos jogadores seja fundamentalmente de carácter aeróbio (Moreno,
2001). Todavia, as acções determinantes para o resultado final do jogo (dribles,
acelerações, travagens, mudanças de direcção, remates), são suportadas pelo
metabolismo anaeróbio aláctico. Devendo o jogador ser capaz de realizar
acções alicerçadas neste metabolismo durante toda a partida, o que faz
emergir a importância de uma capacidade motora combinada - a resistência de
velocidade (Alvarez et ai., 2002).
O terreno de jogo caracteriza-se por não possuir irregularidades e pela
sua relativa imunidade face às condições climatéricas.
O tamanho, peso e pressão da bola, conjuntamente com as dimensões
do espaço de jogo e número de jogadores, são também responsáveis por
gestos técnicos específicos desta modalidade. Como exemplos temos: a
utilização da região plantar do pé para recepcionar, conduzir e passar a bola; o
uso da zona anterior do pé para rematar ou passar a bola; o lançamento de
baliza; e a trajectória de passe em hipérbole ou parabólica.
Relativamente à percentagem de êxito nas acções de ataque, em
modalidades como o Basquetebol, o Andebol e o Voleibol ela é de 50%,
enquanto que no Futebol é de 1 a 2% (Dufour, 1989; Garganta e Pinto, 1995).
No Futsal, embora pouco estudada, a percentagem de êxito das acções
ofensivas parece rondar os 4% (Silva Matos, 2002).
Esta percentagem de êxito do processo ofensivo, associada à menor
precisão dos gestos técnicos realizados com os pés, que aumentam a
incerteza destas acções do jogo, facilitando a ocorrência de passes errados e
intercepções, parecem colocar o Futsal, comparativamente com outras
modalidades, num ponto intermédio em termos de «aleatoriedade» do jogo.
Sendo mais aleatório que o Basquetebol, o Andebol e o Voleibol, mas menos
do que o Futebol. O que significa que a probabilidade de uma equipa mais

11
fraca vencer uma mais forte, é maior no Futsal que nas restantes modalidades
de pavilhão anteriormente referidas, mas menor do que no Futebol (Souza,
2002).
A colocação dos alvos (balizas) na vertical, como no Andebol ou Futebol,
e diferente do Basquetebol e Voleibol, faz com que a sua largura aparente varie
em função da posição (ângulo) em que é visualizada pelo jogador (Garganta e
Pinto, 1995).
Relativamente à finalização, e comparativamente com o Futebol, a
obtenção de golo no Futsal implica remates mais precisos (baliza de menores
dimensões) (Menichelli, 2003), e que geralmente acontecem mais perto do
alvo.
O pedido de tempo é uma regra que permite ao técnico ter um minuto
para dialogar com os seus jogadores, e tentar alterar o rumo do jogo em favor
da sua equipa. Podendo ser utilizado com o objectivo de (Filho, 2000): alterar a
forma de jogar da equipa; relembrar a forma de marcação de um «lance de
bola parada»; permitir o descanso dos jogadores em situações de pressão por
parte do adversário; e parar o jogo após momentos críticos como golo contra
ou a favor.
O número ilimitado de substituições para além de possibilitar ao técnico
estar constantemente a interferir no jogo, permite que a intensidade e ritmo de
jogo se mantenham sempre elevados (Alvarez et ai., 2002). Esta segunda ideia
parece ser suportada pelo facto de não se verificar uma diminuição da distância
total percorrida pelos jogadores durante a segunda parte (Oliveira, 1998), ao
contrário do que acontece no Futebol (Van Gool et ai., 1988; Bangsbo, et ai.,
1991).
O facto das substituições poderem ser volantes, isto é, realizarem-se
com a bola em jogo, conduz a que estas possam ser utilizadas em estratégias
para as fases fixas do jogo, nomeadamente ao nível das saídas de pressão
(Fernandes, 2004).
A regra das faltas acumulativas confere ao jogo de Futsal
particularidades de ordem estratégica, táctica e técnica. Esta regra diz-nos que
a partir da quinta falta em cada meio tempo punível com livre directo, a equipa

12
passa a ser penalizada com um livre sem barreira no local da falta ou por um
pontapé da segunda marca de grande penalidade (10 metros). Tal facto,
significa que a partir deste número de faltas todas as infracções puníveis com
livre directo passam a representar uma situação de grande perigo para a baliza
da equipa infractora.
Esta regra condiciona por motivos óbvios a actuação de defesas e
atacantes, por exemplo em situações de 1x1 ou duelo. Existindo por parte dos
defesas um cuidado especial em não cometer faltas (menor agressividade
defensiva), e por parte dos atacantes uma intenção clara de as provocar (maior
agressividade ofensiva).
A inferioridade numérica temporária é outra das características desta
modalidade, quando um jogador é expulso (cartão vermelho), a sua equipa vê-
se reduzida a menos um elemento durante dois minutos ou até ao momento
em que o adversário consiga um golo. Esta característica regulamentar leva a
que as equipas possuam sistemas e modelos de jogo ofensivos e defensivos
específicos para situações desta natureza. Proporciona ainda a existência de
jogadores especializados nestas situações.
A impossibilidade de devolver a bola ao guarda-redes depois de este a
ter passado, sem que antes esta tenha sido tocada por um adversário ou
ultrapassado a linha de meio campo, coloca dificuldades à equipa atacante no
que respeita à manutenção da posse da bola, uma vez que o guarda-redes,
que é um jogador sem marcação directa, deixa de ser uma linha de passe de
apoio.
A reposição da bola em jogo após esta ter saído pela linha de baliza
efectua-se através de um lançamento de baliza realizado pelo guarda-redes.
Este facto permite que a reposição da bola em jogo possa representar o início
de um lance perigoso para a equipa adversária, através de uma acção de
contra ataque ou ataque rápido (Abella, 2001). A reposição da bola com a mão
aliada às reduzidas dimensões da área de jogo, permite que o primeiro passe
possa ser efectuado com grande precisão para uma zona próxima da baliza
adversária, o que obviamente propicia o desequilíbrio da equipa defensora. A
capacidade de passe com a mão é uma característica importante dos guarda-

13
redes de Futsal, e como tal deve ser um conteúdo a trabalhar no treino quer de
formação, quer de rendimento.
A inexistência da lei do fora de jogo leva a que defesa no Futsal não
possa praticar uma das estratégias mais utilizadas pelas defesas no Futebol, a
colocação dos atacantes em situação de fora de jogo. Esta situação conduz a
que os atacantes no Futsal se possam movimentar para além do último
defensor sem qualquer tipo de limitação regulamentar, facilitando desta forma a
profundidade do ataque (Osimani, 2003a).
Por seu lado, a regra dos quatro segundos diz-nos que na execução de
lançamentos de baliza, pontapés livres, de canto, ou de linha lateral, o jogador
executante dispõem de quatro segundos para os efectuar. Caso contrário, a
posse da bola será atribuída à equipa adversária.
Esta regra coloca pressão de tempo no jogador executante, e
responsabiliza os seus companheiros sem bola pela criação de soluções de
jogo.
Pensámos ainda que o treinador deve levar em consideração esta regra
quando treina os esquemas tácticos para as fases fixas do jogo (lances de bola
parada).
A regra dos quatro segundos diz-nos ainda que o guarda-redes não
poder ter a posse da bola durante mais de quatro segundos no seu meio
campo, facto que limita o tempo que este dispõem para analisar o envolvimento
e efectuar o passe para um dos colegas.
Por fim, devemos salientar a impossibilidade de carregar um adversário
mesmo com o ombro, e de efectuar um tacle deslizante quando a bola está ou
vai ser jogada pelo adversário. Estas particularidades das leis do jogo de Futsal
condicionam em larga medida a actuação dos defensores nos confrontos
individuais, mais concretamente, nos duelos e nas situações de 1x1, sendo
estas últimas o núcleo central do presente trabalho.
No quadro 2 pode-se observar a comparação do Futsal com outros JDC
em diferentes indicadores.

14
Quadro 2. Comparação do Futsal com outros JDC, considerando diferentes indicadores.
Hóquei em
Indicadores Futsal Futebol Basquetebol Andebol
Patins
Máximo: Máximo:
110x75m 44x22m
40x20m (8250m ) 2
28x15m ( 968m2) 40x20m
Área de jogo
(800m2) Mínimo: (420m2) Mínimo: (800m2)
100x64m 34x17m
(6400m ) 2
( 578m2)
Area de jogo Máximo:375m2 Máximo:97m2
80m2 42m2 57m2
por jogador Mínimo:291m2 Mínimo:58m2
40' (2x20'
Tempo de 40' (2x20* 40'(4x10'
90' (2x45') cronometrados) 60' (2x30')
jogo cronometrados) cronometrados)
(2)
Qualquer Qualquer Qualquer
superfície superfície superfície
Formas de corporal com corporal com Somente com as Somente com o corporal com
jogar a bola excepção dos excepção dos mãos stick excepção da
membros membros perna e do
superiores (1) superiores (1) pé.
Condicionada
Mobilidade Sem Condicionada -
Sem restrições Sem restrições - drible e 3
com bola restrições drible e 2 passos
passos
Área restritiva e lei
Áreas Sem áreas Lei do fora de Linha de anti- Área de
do regresso da bola
restritivas restritivas jogo jogo baliza
à zona de defesa
Número de
5x5 11x11 5x5 5x5 7x7
jogadores
3
substituições,
sendo que o Sem
Substituições Sem restrições Sem restrições Sem restrições
jogador que restrições
sai não pode
voltar a entrar

15
Limite de 5 faltas
por jogador, sendo
Limite de 5
este excluído à 5a
faltas por
falta. Limite de 4
equipa em
faltas por equipa
cada parte,
em cada período,
Faltas sendo esta Sem limites Sem limites Sem limites
sendo esta
penalizada com
penalizada com 2
livre directo
lançamentos livres
sem barreira à
a partir da 5a falta,
6 a falta.
independentemente
do carácter da falta.
Exclusões por
Inferioridade um período de Exclusões
numérica por 2' ou até a Definitiva até por um
Não se verifica Não se verifica
sanção equipa final do jogo período de 2'
disciplinar infractora sofrer ou definitiva.
um golo.
Dimensões 7,32x2,44m 170x105cm 3x2m
3x2m (6m2) 2
45cm de diâmetro 2
do alvo (17,86m ) (1,78m ) (6m2)
(1) Com excepção do guarda-redes, que dentro da área de baliza pode jogar a bola com
qualquer superfície corporal.
(2) Em competições nacionais o tempo de jogo é de 50 minutos (2x25').

16
2.2. O Futsal de formação

Os JDC em virtude da riqueza de situações que proporcionam, constituem


um meio formativo por excelência (Mesquita, 1992), apresentando este grupo
de desportos dois traços fundamentais que vão desempenhar um papel
importante na formação global do praticante (Garganta, 1995):
(1) o apelo à cooperação entre os elementos da mesma equipa com o
objectivo de vencer a oposição da equipa adversária. O que conduz ao
desenvolvimento do espírito de colaboração e de entreajuda, e à aprendizagem
da subordinação dos interesses pessoais aos interesses da equipa;
(2) o apelo à inteligência, entendida como a capacidade de adaptação a
novas situações e problemas que vão sendo colocados pelo jogo
(adaptabilidade).
O Futsal possui características próprias que o tornam um excelente
instrumento pedagógico (Ardouin e Desjardins, 1987; Oliveira, 1998):
Devido às dimensões do campo e ao número de jogadores,
permite a participação activa de todos os elementos da equipa,
quer no processo ofensivo, quer no defensivo, o que
desenvolve a polivalência e a universalidade nos jovens
jogadores;
Constitui um excelente meio de elevação e manutenção da
aptidão cardiovascular;
O grande número de situações de finalização aumenta as
probabilidades de sucesso;
As leis do jogo penalizam fortemente o infractor e a sua equipa;
A proximidade entre o treinador e os atletas permite
intervenções pedagógicas precisas e frequentes;
As dimensões do espaço de jogo e o número de efectivos,
comparativamente com o Futebol, tornam-no mais adaptado às
capacidades cognitivas dos jogadores mais jovens ou
principiantes, sendo por este motivo propedêutico para a
referida modalidade.

17
A obtenção de elevados níveis de rendimento por parte do jogador no
auge da sua carreira desportiva, passa necessariamente, pela realização de
um trabalho a longo prazo - processo de formação desportiva (Mesquita, 1997;
Gomes e Machado, 2001).
Progressivamente, o acesso ao mais alto nível competitivo de Futsal
começa a ficar limitado aos jogadores que realizaram o seu processo de
formação desportiva nesta modalidade (Verzaro, 1999).
Logo, o trabalho desenvolvido pelos treinadores nos escalões de
formação é um dos factores determinantes para a capacidade de rendimento
futuro do jogador (Mesquita, 1997).
No Futsal, tal como na maioria dos JDC, o planeamento é influenciado
pela prestação e resultado do último jogo. Embora esta seja a filosofia correcta
para quem tem como objectivo a vitória na próxima competição e o rendimento
máximo imediato (equipas de alto rendimento), não nos parece a mais
adequada para os escalões de formação. Nestes casos, os objectivos devem
ser de longo prazo, devendo o treinador procurar que o jogador, mais do que
maximizar os seus recursos, desenvolva novos argumentos que lhe possam
ser úteis no futuro (Tejada e Penas, 2003).
Orientar o processo de formação por imperativos de rendimento imediato
pode comprometer toda a evolução futura do jovem praticante (Mesquita,
1997).
Assim, as etapas de iniciação (aprendizagem) e rendimento
(aperfeiçoamento) devem ter objectivos diferenciados (quadro 3).

Quadro 3. Objectivos para as etapas de rendimento e iniciação (retirado de Santana, 2001).


Rendimento (aperfeiçoamento) Iniciação (aprendizagem)
Preocupação com o posicionamento (sistema)
Ausência de posicionamentos definidos
dos jogadores
Utilização de métodos de treinamento
Valorização de actividades simples e lúdicas
especializados
Aperfeiçoamento da performance individual e Aquisição e desenvolvimento de múltiplas
colectiva (física, técnica e táctica) formas de movimentos e aprendizagem dos

18
fundamentos
Preocupação com resultados a curto prazo Preocupação com a formação (motora,
(títulos) intelectual, social e desportiva)
Classificação dos jogadores do grupo (titulares
Participação de todos os jogadores
e reservas)
Exigência de resultados por parte de técnicos
Orientação
e dirigentes

Nesta perspectiva, pensámos que por exemplo, a acção de 1x1 nos


escalões de formação deve ser trabalha por todos os jogadores,
independentemente das suas funções e características específicas. Por outro
lado, em equipas de alto rendimento é compreensível e aceitável que o treino
desta situação, na perspectiva do ataque, possa ser mais frequente nos
jogadores que têm características que lhes proporcionam uma maior
probabilidade de sucesso.
De acordo com Sampedro (1993), a idade adequada para a iniciação no
Futsal situa-se entre os nove e os dez anos, idade na qual a criança demonstra
capacidade para o jogo e competição em grupo, entende a noção de
cooperação e oposição, é capaz de desempenhar papeis individuais e
colectivos no jogo, e dispõe de um potencial motor de carácter geral
desenvolvido previamente.
Ao nível do processo ensino-aprendizagem do Futsal, o mesmo autor
considera a existência de quatro fases: (1) Formativo-recreativa (oito-nove
anos); (2) Iniciação (dez-doze anos); (3) Aprendizagem (treze-quinze anos); (4)
Aperfeiçoamento (dezasseis-dezassete anos).
A fase inicial ou formativa-recreativa tem como objectivos o
desenvolvimento da coordenação motora geral e de habilidades motoras de
base como correr, saltar, chutar ou lançar, bem como da motivação para a
actividade. Caracteriza-se pela realização de jogos de carácter geral, com ou
sem bola, colectivos ou individuais, com ou sem adversários, e utilizando-se as
mãos e/ou os pés. É ainda importante que nesta fase as crianças comecem a
compreender algumas características da actividade (objectivo do jogo, regras

19
essenciais, noção de cooperação e oposição, comunicação motora e
interpretação do espaço).
A segunda fase denominada por iniciação persegue objectivos como o
conhecimento e a compreensão do minifutsal, o desenvolvimento das
capacidades perceptivas e decisionais, a aprendizagem dos modelos de
execução técnica, o desenvolvimento da cooperação e oposição, e o incentivo
do jogo livre e da criatividade. Esta etapa deve caracterizar-se por
regulamentos adaptados ao minifutsal (bola, tempo e espaço de jogo), pela
adopção do contra-ataque como sistema de jogo, pela defesa individual em
todo o espaço de jogo, e pelo desenvolvimento da condição física através do
próprio jogo.
Por seu lado, a terceira fase (desenvolvimento ou aprendizagem) tem
como objectivos a interpretação e compreensão do Futsal enquanto
modalidade própria, a aprendizagem da técnica enquanto processo e produto,
a aquisição de conceitos de táctica individual e de grupo em termos de ataque,
a defesa individual ao jogador com e sem bola, o jogo colectivo de ataque e
defesa, a aprendizagem de esquemas de jogo simples, e o trabalho específico
para o posto de guarda-redes. Esta fase de aprendizagem deve caracterizar-se
pela utilização das regras específicas do Futsal, pela defesa individual em todo
o campo com aplicação da ajuda defensiva, pelo equilíbrio defensivo, e pelo
desenvolvimento das capacidade físicas.
Relativamente à fase de aperfeiçoamento, esta deve visar o
conhecimento aprofundado das regras de jogo para que delas o jogador possa
tirar o máximo proveito, a aprendizagem de diferentes sistemas de jogo de
ataque e de defesa, o enriquecimento técnico-táctico, e a utilização de
estratégias previamente preparadas. Esta fase deve caracterizar-se ainda pela
aquisição de experiência de competição, pelo aperfeiçoamento das qualidades
físicas gerais e específicas, e pela preparação de cada partida.
Um dos parâmetros que melhor distingue cada uma destas etapas é a
relação percentual entre treino geral e específico (quadro 4).
Tejadas e Penas (2003), consideram ainda a existência de uma quinta
etapa denominada por manutenção, na qual se incluem os jogadores seniores

20
de alto rendimento. Esta etapa deverá ser a de maior duração na vida
desportiva do jogador, e em que a evolução se deve ao aumento da
experiência de jogo, graças a uma prática sistemática e ao melhor
conhecimento de todos os factores do jogo, o que permite ao jogador um maior
controlo desses mesmos factores.

Quadro 4. Relação entre o treino geral e específico nos diferentes escalões de formação
(adaptado de Sampedro, 1993).
Etapa Treino Geral (%) Treino Específico (%)
Inicial 100 0
Iniciação 75 25
Desenvolvimento 50 50
Aperfeiçoamento 20 80

As etapas de formação acima referidas devem ser respeitadas e não


«queimadas», salvo nos casos em que os jogadores são avançados
relativamente à sua idade, principalmente quando esta situação se verifica nas
dimensões táctica e técnica, e não tanto na condicional (Tejadas e Penas,
2003).
Em cada idade do seu desenvolvimento os jovens possuem
determinadas capacidades que lhes permitem uma maior ou menor
predisposição para a aprendizagem dos diferentes fundamentos do jogo. O
trabalho a realizar com crianças e jovens deve por este motivo ser adaptado ao
seu nível de desenvolvimento e interesses (Gomes e Machado, 2001). O facto
de um jovem jogador não passar pelos estímulos adequados à etapa de
formação em que se encontra, pode conduzir a lacunas no seu processo de
formação, que condicionam futuras aprendizagens (Tejadas e Penas, 2003).
O processamento da informação, mecanismo fundamental para a
capacidade de desempenho nos JDC (Tavares, 1995), apresenta
características distintas ao longo do processo de desenvolvimento do jogador
de Futsal (Tejadas e Penas, 2003):
- No escalão de juniores E ou escolas (oito-nove anos), a criança
centra a sua atenção na bola, o seu desejo é estar constantemente

21
em contacto com a ela, por isso é uma óptima fase para o
desenvolvimento da relação com bola;
- No escalão de juniores D ou infantis (dez-onze anos) devemos
começar a tentar fazer pensar o jovem jogador, de forma a que este
consiga analisar a acção que acaba de realizar. Algumas crianças
começam a ser capazes de identificar diferentes opções, o que
significa que a capacidade de decisão começa a desenvolver-se. Os
exercícios para a execução técnica devem apresentar um grau de
dificuldade superior à etapa anterior.
- No escalão de juniores C ou iniciados (doze-treze anos) o jogador
entra na fase do pensamento táctico, uma vez que é capaz de actuar
em função do decidido. A sua capacidade cognitiva permite-lhe 1er o
jogo enquanto realiza as acções técnicas, o que torna as decisões
mais rápidas. É uma fase ideal para trabalhar a táctica individual, isto
é, a realização das acções técnicas no contexto do jogo;
- No escalão de juniores B ou juvenis (catorze-quinze anos) a
capacidade de processamento de informação aumenta
exponencialmente, necessitando o jovem jogador da ajuda do
treinador para conseguir melhorar a capacidade de observação e
decisão. É nesta fase que o jovem passa a ser capaz de conhecer
um sistema de jogo, uma vez que é capaz de dividir a sua atenção
entre a execução técnica e a observação do movimento de
companheiros e adversários;
- No escalão de juniores A ou juniores (dezasseis-dezoito anos) o
jogador continua a aumentar a velocidade de processamento de
informação, o que lhe permite evoluir em termos de táctica colectiva
e sistemas de jogo. A técnica deve ser exercitada em patamares de
dificuldade cada vez mais elevados;
- No escalão de seniores (treino de rendimento), o jogador atinge o
seu nível mais elevado de processamento de informação, sendo
capaz de percepcionar, decidir e executar (Mahlo, 1969)
rapidamente. Nesta fase deve ser exigida a máxima atenção aos

22
jogadores durante os treinos, de forma a que estes consigam
melhorar a sua «inteligência de jogo».

Com base em diferentes autores, podemos apresentar algumas


directrizes gerais para o treino de formação em Futsal (Sampedro, 1993;
Garganta, 1995; Marques, 1997; Mesquita, 1997, 2000; Verzaro, 1999;
Osimani, 2001a; Santana, 2001; Tejada e Perlas, 2003):
(1) O treino com jovens apresenta características e
especificidades próprias, não podendo ser entendido como
uma adaptação do treino dos adultos;
(2) A competição deve ser encarada como uma parte do
processo de formação onde é possível aplicar e avaliar o que
foi aprendido durante os treinos;
(3) Os objectivos a perseguir são próprios da etapa de formação
em que os jogadores se encontram;
(4) O treino deve ter por base uma concepção que articule
aspectos fundamentais como a oposição, a finalização, a
actividade lúdica e os saberes sobre o jogo;
(5) Deve-se procurar desenvolver nos praticantes uma
disponibilidade motora e mental que transcenda a simples
automatização de gestos, e se centre na assimilação de
regras de acção, princípios de gestão do espaço de jogo, e
formas de comunicação e contra-comunicação;
(6) Sempre que possível o treino da técnica e da táctica devem
estar associados, isto é, as tarefas de treino devem colocar
exigências capazes de desenvolver, a capacidade de decisão
(componente táctica), e a capacidade de concretização
(componente técnica);
(7) Durante as primeiras etapas de formação deve ser dada
especial atenção aos aspectos educativos (cooperação com
os colegas, capacidade de organização, cumprimento de
regras, desenvolvimento do espírito de iniciativa, assumir de

23
responsabilidades, e regras higiénico-sanitárias e de
segurança);
(8) A motivação e o gosto pela modalidade devem ser
fomentados, uma vez que de nada serve tentar ensinar os
melhores gestos técnicos e conceitos tácticos a um jogador
que não está interessado em apreendê-los, por maiores
potencialidades que ele possa ter;
(9) A especialização precoce em Futsal pode não ser o melhor
caminho para os êxitos desportivos na idade adulta.

24
2.3. Dimensões da performance em Futsal

Embora com diferentes terminologias, a literatura da área do treino


desportivo considera habitualmente a existência de quatro grandes dimensões
nas quais se alicerça a performance desportiva (Harre, 1982; Matveiev, 1983;
Weineck, 1983; Tubino, 1989): (1) a estratégico-táctica; (2) a energético-
funcional ou física; (3) a técnica; (4) a psicológica ou mental.
No caso específico dos JDC, Konzag (1983) considera que a capacidade
de jogo1 é determinada por pressupostos psíquicos, técnicos, tácticos,
coordenativos e condicionais.
Por razões que se prendem com o âmbito do estudo, na presente
revisão da literatura vamo-nos debruçar apenas sobre as dimensões:
estratégico-táctica e técnica da performance no Futsal.

2.3.1. Dimensão estratégico-táctica

A dimensão estratégico-táctica assume uma enorme importância no


âmbito dos JDC. Uma vez que se tratam de modalidades que se caracterizam
por relações de cooperação e oposição, que são influenciadas pelos objectivos
dos jogadores e das equipas em confronto, e pelo conhecimento que estes
possuem acerca de si próprios e dos adversários. Para além disso,
caracterizam-se ainda, pela aleatoriedade, imprevisibilidade e variabilidade de
acontecimentos, o que coloca elevadas exigências do ponto de vista da
inteligência e da capacidade de decisão (Garganta e Oliveira, 1996).
O facto destas modalidades serem ricas em acontecimentos cuja
frequência, ordem cronológica e complexidade não podem ser previstas
antecipadamente, obriga os jogadores a uma permanente atitude estratégico-
táctica (Garganta, 1995).
1
Por capacidade de jogo, entende-se a capacidade complexa de utilizar durante a acção
motora, a capacidade condicional, coordenativa e as qualidade psíquicas, bem como as
capacidades e habilidades técnico-tácticas necessárias nas diferentes situações de ataque e
defesa (Konzag, 1983).

25
Nos JDC as competências dos jogadores devem estar muito para além
do domínio de um conjunto de habilidades técnicas e capacidades motoras.
Devendo-se alicerçar em princípios e regras de acção, regras de gestão da
organização do jogo, e habilidades perceptivas e decisionais (Gréhaigne e
Guillon, 1992).
Logo, ao contrário do que acontece em modalidades de dominante
energética (por exemplo ciclismo), ou de carácter técnico-combinado (por
exemplo Ginástica), nos JDC a performance é fundamentalmente condicionada
pela componente táctica (Konzag, 1983; Pinto, 1996). Uma vez que é a
organização estratégico-táctica das equipas que confere coerência ao
comportamento dos jogadores (Garganta, 1998b), estes não jogam por jogar, a
sua actuação deve ser em função das características do contexto momentâneo
do jogo, procurando sempre o benefício da sua equipa e o prejuízo da equipa
adversária (Paulis e Mendo, 2002a).
Neste tipo de desportos as acções dos jogadores visam a resolução de
situações do jogo, com diferentes possibilidades de solução, e em que estes
procuram optar pela mais adequada no menor tempo possível (Tavares, 1999).
Esta concepção alicerçada na primazia da dimensão estratégico-táctica,
não pretende eclipsar a importância das demais dimensões da performance
(técnica, energético-funcional e psicológica). Mas sim salientar a necessidade
de enquadramento destas, em função da especificidade do jogo desportivo
colectivo em questão (Garganta, 1997), neste caso o Futsal.
Frequentemente, estratégia e táctica são analisadas numa perspectiva
«dicotómica» ou «hemiplégica». Sendo a estratégia identificada como planos e
intenções que são estabelecidos colateralmente ao jogo e circunscritos às
competências do treinador. E a táctica entendida como a colocação dos
jogadores no terreno de jogo e as suas movimentações padronizadas
(Garganta e Oliveira, 1996; Garganta, 2000).
Na perspectiva de Garganta e Oliveira (1996) e Garganta (2000),
estratégia e táctica estão intimamente ligadas, podendo ser consideradas
«duas faces da mesma moeda», uma vez que concorrem para o mesmo fim e
fundem-se na prestação desportiva.

26
Relativamente à estratégia Riera (1995a) considera que esta se
caracteriza por: (1) tentar alcançar o objectivo principal; (2) planificar a
actuação a curto, médio e longo prazo; (3) abordar a globalidade dos aspectos
que intervêm no rendimento desportivo.
Embora nos JDC a estratégia para atingir a vitória seja sempre colectiva
(estratégia colectiva), este facto não invalida que um jogador não estabeleça a
sua própria estratégia (estratégia individual), por exemplo, planificando a sua
actuação de forma a não ser sancionado, não se lesionar ou não se fatigar
demasiado (Riera, 1995a). Como consideram Garganta e Oliveira (1996, p. 20),
«cada jogador deve ser um estratego capacitado para integrar as suas
soluções tácticas individuais no projecto colectivo e vice-versa».
Com base em Riera (1995a), podemos referir algumas acções
estratégicas aplicáveis ao jogo de Futsal: substituir os jogadores durante o jogo
em função do resultado ou das características dos jogadores adversários em
campo; modificar a posição e as funções dos jogadores durante a partida;
adoptar o modelo de jogo da equipa sénior como referência para o processo de
formação nos escalões jovens; estudar as características do adversário com
quem provavelmente mais situações de 1x1 vamos ter no jogo; e treinar em
piso igual aquele que vamos encontrar na próxima competição.
Por seu lado, a táctica pode ser caracterizada (Riera, 1995a): (1) pelo
atingir de objectivos parciais (por exemplo driblar e evitar ser driblado, marcar e
procurar não deixar marcar golo); (2) pelo confronto, que é a essência da
táctica, e em que as decisões têm de ser tomadas com base na análise de um
envolvimento em constante e rápida mutação, o que conduz a que na táctica a
improvisação supere a planificação; (3) pela relação de oposição, o que
significa que a actuação táctica de um jogador ou equipa é fortemente
condicionada pela actuação dos seus adversários.
A táctica pode ter uma vertente (Bauer e Ueberle, 1988; Greco e
Chagas, 1992; Pinto, 1996; Castelo et ai. 1998; Bota e Colibaba-Evulet, 2001):
individual, quando diz respeito a um jogador (por exemplo driblar o adversário
numa situação de 1x1); de grupo, quando estão envolvidos dois ou mais
jogadores (por exemplo «tabela»); ou de equipa, quando envolve toda a equipa

27
(por exemplo defesa zonal). Podemos ainda diferenciar a táctica em ofensiva e
defensiva (Riera, 1995a).
Como exemplos de acções tácticas podemos referir (Riera, 1995a):
simular uma acção (por exemplo remate) e realizar uma outra (por exemplo
passe para finalização); driblar o marcador directo (1x1); ou bloquear o
defensor directo do nosso companheiro portador da bola (bloqueio directo).
Em síntese, podemos considerar que a estratégia corresponde a um
plano de acção, e a táctica à aplicação da estratégia às condições específicas
do jogo (Garganta, 2000).
O complexo sistema de referência que existe nos JDC (campo de jogo,
regras, bola, balizas, colegas e adversários), coloca grandes exigências às
funções cognitivas do jogador, constituindo-se estas como pré-requisito do
desempenho na modalidade (Tavares, 1995).
Nos JDC, são essencialmente as informações visuais que sustentam a
formação de um pensamento táctico, exigindo-se por isso ao jogador que seja
capaz de efectuar um processamento deste tipo de informações, por forma a
identificar e resolver os problemas que lhe são colocados (Tavares, 1995).
Relativamente ao acto ou comportamento táctico no jogo podemos
considerar a existência de três fases sucessivas e interdependentes (Mahlo,
1969): (1) a percepção e análise da situação, que visa a identificação do
problema que é colocado, utilizando-se para isso os órgãos sensoriais e todos
os mecanismos perceptuais (fundamentalmente a visão), bem como as
experiências prévias do jogador (memória); (2) a solução mental do problema,
que consiste na elaboração de uma resposta com base no confronto da
informação recolhida durante a fase de percepção e análise da situação (fase
1) com os conhecimentos anteriormente adquiridos pelo jogador (memória); (3)
a solução motora, que corresponde à execução motora propriamente dita
(execução técnica), realizada por acção dos mecanismos efectores que têm
como suporte os sistemas nervoso e muscular.
Devemos ainda salientar que a execução motora vai ser avaliada em
função da sua eficiência (resultado positivo ou negativo), sendo esta
informação enviada à memória por contra-reacção passando pelo receptor do

28
efeito, encontrando-se este em ligação com a solução motora seleccionada
(Mahlo, 1969). Este mecanismo, que permite a tomada de consciência sobre o
resultado da acção motora, proporciona a melhoria da qualidade do
comportamento táctico em futuras situações.
No Futsal, e relativamente ao processo ofensivo, Souza e Greco (s/d)
dividem a percepção em geral e específica.
A geral consiste em percepcionar sinais como: sistema defensivo
utilizado pelo adversário; comportamento dos defensores dentro do sistema
defensivo; estado físico e psicológico do adversário; comportamento defensivo
dos jogadores já advertidos verbalmente ou com cartão amarelo, ou cuja
equipa já atingiu as cinco faltas; e atitude dos adversários quando se joga em
superioridade ou inferioridade numérica no ataque (inferioridade numérica
temporária).
A específica consiste na percepção durante a realização de uma
determinada habilidade técnica ou acção de jogo, por exemplo, o 1x1, onde o
jogador deve atender: ao local da área de jogo onde vai realizar a acção; ao
contexto de cooperação de que dispõem; ao posicionamento e características
do adversário; ao posicionamento dos restantes jogadores adversários
(possibilidade de dobra ou compensação); à situação do adversário em termos
disciplinares (advertência com cartão amarelo), e da equipa em termos de
faltas (possibilidade de livre directo sem barreira).
A grande dificuldade do Futsal de alto nível advém da necessidade de
actuar de forma eficiente com os pés, em situação de tempo e espaço
reduzidos. O que obriga a que as capacidades de percepção, decisão e
execução devam ser o mais eficientes e eficazes possíveis. Isto só é possível
se o jogador for capaz de antecipar as acções de comunicação e
contracomunicação motoras, e colocar-se adequadamente para actuar. A
melhoria destes aspectos é fundamental para que se consiga formar um
jogador «inteligente» (Tejada e Penas, 2003). Sendo o termo «inteligente»
sinónimo, não de uma inteligência abstracta e estática, mas sim de uma
inteligência do comportamento motor («inteligência de jogo»), capaz de permitir

29
ao jogador actuar com qualidade no jogo (Garganta, 1999a; Williams e Reilly,
2000).
Devido à velocidade com que é jogado, o Futsal exige ao praticante um
reajustamento constante e preciso do seu posicionamento. Este reajustamento
deve surgir como resposta a modificações da posição da bola, do adversário
directo quando em situação de defesa, ou dos companheiros quando em
situação de ataque. Relativamente à precisão, uma diferença de meio metro
pode significar não chegar a tempo a uma dobra e sofrer um golo, ou
interceptar um passe e iniciar rapidamente um contra-ataque que pode levar a
uma situação de golo a favor (Sampedro, 1997).
A velocidade com que é processada a informação depende de factores
como a complexidade da tarefa ou o nível do praticante, sendo que esta é mais
lenta perante tarefas mais complexas, ou quando executada por jogadores
principiantes (Tavares, 1995).
Para Bellis (1999), os jogadores de Futsal de nível mais elevado são
aqueles que processam a informação essencial no menor tempo possível, e
que surpreendem o adversário com a sua acção.
Mas as diferenças ao nível do processamento da informação visual entre
jogadores principiantes e experientes, ultrapassam o factor velocidade com que
este processamento é efectuado, como podemos constatar no quadro 5.
De acordo com Rink et ai. (1996), a investigação científica tem permitido
identificar um conjunto de factores perceptuais e cognitivos que caracterizam
os desportistas de excelência: superior conhecimento declarativo e processual,
para além de mais organizado e estruturado; maior eficiência nos processos de
detecção e selecção das informações visuais; maior rapidez e precisão no
reconhecimento de padrões e na tomada de decisão; superior capacidade de
anticipação dos eventos do jogo e das acções dos oponentes; maior
conhecimento sobre as probabilidades situacionais; superior auto-
monitorização das tácticas; maior capacidade de planear as acções
antecipadamente; e especialização ao nível da busca e extracção de
informação a partir do envolvimento do jogo e da memória de longo-termo.

30
Quadro 5. Diferenças no processamento da informação visual entre jogadores principiantes e
experientes (retirado de Ripoll, 1987 cit. por Tavares, 1995).
Jogadores Principiantes Jogadores Experientes
1. a informação visual é pontual e 1. a informação visual é inter-relacional.
corresponde a um conjunto de Ela relaciona os diferentes
acontecimentos; acontecimentos;
2. a informação é tratada sobretudo em 2. a informação implica
visão central; complementarmente a visão central e
periférica;
3. a "leitura" dos diferentes 3. a "leitura" é muitas vezes antecipada.
acontecimentos é feita em ordem O atleta coloca o seu olhar na
cronológica das suas aparições; direcção precisa onde vai aparecer o
acontecimento;
4. um número importante de 4. só os acontecimentos mais pertinentes
acontecimentos é analisado; são analisados. 0 seu número é
restrito;
5. o tempo destinado a consultar cada 5. o tempo destinado a consultar cada
um dos elementos é curto. A acontecimento é longo. A informação
informação é incompleta; é completa;
6. o tempo total de análise é elevado 6. o tempo total de análise é reduzido;
7. apresentam um longo período de 7. a resposta é desencadeada durante a
tempo entre a recepção da informação análise da situação;
e o desencadeamento da resposta;
8. as respostas motoras são muitas 8. as respostas motoras são apropriadas.
vezes inadequadas.

O treino desportivo de formação ou de rendimento, deve visar a


evolução do processamento da informação no sentido das características do
jogador experiente.

31
2.3.2. Dimensão técnica

A técnica, conjuntamente com a táctica e a estratégia, constituem o


elemento vertebrador da competição desportiva. Contudo, a interpretação
destes termos não é simples, uma vez que estes apresentam entendimentos
diferentes consoante a modalidade, a escola desportiva, ou mesmo para cada
técnico (Riera, 1995a).
Para Konzag (1983), a técnica nos JDC deve ser entendida como uma
execução motora adaptada às condições da situação de jogo e às
características somáticas (físicas) do jogador, devendo ser funcional e
económica.
Segundo Abella (2001), a técnica no Futsal é fundamental para o
desenvolvimento do bom jogo. Para este autor, a incapacidade de realizar um
bom passe, driblar um adversário ou ser eficaz no remate, reduz
consideravelmente as nossas probabilidades de êxito.
De acordo com Riera (1995a), a técnica caracteriza-se pela: (1)
execução (acção motora); (2) interacção com o envolvimento; (3) eficácia, que
se reflecte no atingir do objectivo a que se propõe.
No Futsal, em virtude das dimensões do terreno e do número de
jogadores, existe uma grande proximidade dos adversários, devendo, por este
motivo, as execuções técnicas caracterizarem-se pela rapidez de execução,
economia de movimentos, máxima precisão e realização no menor espaço
possível (Abella, 2001).
As habilidades técnicas nos JDC são designadas de abertas, uma vez
que são realizadas em condições que estão em permanente mutação, e estão
sujeitas a variações de ritmo, intensidade e amplitude gestual (Mesquita, 2000).
Devendo este carácter aberto das habilidades ser levado em consideração na
estruturação das tarefas do treino (Rink, 1993).
Assim, as acções técnicas no Futsal só têm sentido em função da
situação estratégica. A interpretação destas acções tem de ser realizada tendo
como referência o papel estratégicc—motor assumido pelo jogador em cada
momento, e não como acções técnicas isoladas e à margem da situação

32
concreta de jogo (Moreno, 2001). As acções técnicas devem visar o benefício
da equipa e não o «brilho» do jogador executante (Abella, 2001).
A natureza das acções técnicas implica um processo de percepção e
análise da situação, uma solução mental e motora, a participação da
consciência e um pensamento produtor (Castelo, 1999).
As situações de jogo não se repetem e cada lance é distinto do anterior.
O que nos leva a concluir que as tarefas do treino devem preparar o jogador
para que este se consiga adaptar a esta diversidade (Gutierrez e Lozano Cid,
2002), procurando-se no fundo desenvolver a capacidade de adaptabilidade do
praticante. Sendo esta adquirida através da variabilidade da prática e da
exercitação em contextos variáveis (Rink, 1993).
A realização das habilidades técnicas nos JDC pressupõem
frequentemente a concretização de uma "dupla tarefa", isto é, a repartição da
atenção entre a tarefa motora (por exemplo a condução de bola) e a tarefa
cognitiva (por exemplo analisar os deslocamentos dos colegas e dos
adversários) (Temprado, 1997).
Esta concepção da "dupla tarefa" permite-nos deduzir que se o jogador
for portador de uma boa técnica, isso permite-lhe libertar a sua atenção para a
análise do envolvimento (leitura do jogo) (Teunissen, 1997; Mesquita, 2000).
Segundo Rink et ai. (1996), os desportistas de excelência apresentam
características particulares no domínio da execução técnica, como: obtenção
de altas pontuações nos testes técnicos; elevadas percentagens de sucesso
para as execuções técnicas durante os jogos; execução técnica dos gestos de
forma mais automatizada e com menor esforço; maior consistência e
adaptabilidade nos padrões de movimento; e superior auto-monitorização,
detecção e correcção de erros da execução técnica.
Em conclusão podemos considerar que também no Futsal, «a estratégia,
a táctica e a técnica não implicam três acções diferentes, mas sim três formas
diferentes de contemplar a mesma acção» (Riera, 1995a, p. 56).
Relativamente ao núcleo do nosso trabalho, as acções de 1x1, podemos
considerar que estas são concretizadas do ponto de vista ofensivo por factores
ou comportamentos táctico-técnicos como: técnicas de drible, finta e simulação;

33
!

técnicas de controlo, domínio e condução da bola; e técnicas de passe e


remate.
2.4. Processo ofensivo, processo defensivo e suas relações com o
1x1 no jogo de Futsal

No jogo de Futsal podemos identificar duas fases distintas: quando uma


equipa tem a posse da bola (ataque - processo ofensivo); e quando não a tem
(defesa - processo defensivo) (Chaves e Amor, 2002). Embora distintas, estas
duas fases encontram-se intimamente relacionadas, uma vez que se
influenciam e condicionam mutuamente.
O processo ofensivo obedece a objectivos como a manutenção da posse
da bola, a progressão para a baliza adversária e a criação de situações de
finalização que permitam marcar golo. Antagonicamente, o processo defensivo
tem como objectivos a recuperação da posse da bola e a cobertura ou defesa
da baliza, procurando desta forma impedir a criação de situações de
finalização, e consequentemente, a possível marcação de golos por parte do
ataque (Queiroz, 1983).
Teodorescu (1984), estabeleceu os elementos através dos quais se
realiza a organização racional do jogo, quer no ataque, quer na defesa,
designado-os por elementos fundamentais ou bases da táctica. Sendo estes:
(1) as fases, que representam as etapas percorridas no desenvolvimento do
ataque ou da defesa, desde o seu início até à sua conclusão. Não sendo
necessário que em jogo se percorram integralmente todas as etapas; (2) os
princípios, que são as regras de base segundo as quais os jogadores,
individual e colectivamente, dirigem e coordenam a sua actividade durante as
fases do jogo; (3) os factores, que são os meios que os jogadores utilizam
durante as fases do jogo, e tendo em conta os respectivos princípios; (4) as
formas, que representam as estruturas organizadoras da actividade dos
jogadores durante o jogo.
As fases do processo ofensivo (construção das acções ofensivas,
criação das situações de finalização e finalização), são as mesmas
independentemente da filosofia da equipa que se encontra de posse da bola
(atitude mais ou menos objectiva, directa e agressiva) (Garganta e Pinto,
1995).

35
No Futsal, Chaves e Amor (2002), consideram que é possível distinguir
três fases no processo de ataque: (1) abertura, que corresponde à fase inicial
do ataque, onde se pretende criar um desequilíbrio na defesa e a progressão
do jogo de ataque. Esta fase materializa-se através de um passe, uma situação
de 1x1, uma saída de pressão, uma rotação de ataque ou um remate à baliza;
(2) desenvolvimento ou continuação, que consiste na exploração do
desequilíbrio defensivo provocado pela fase de abertura; (3) finalização ou
culminação, que se caracteriza pela tentativa de atingir o golo através de uma
acção de finalização.

No presente trabalho, e relativamente ao instrumento de observação,


considerámos a existência de três momentos no processo ofensivo: início,
desenvolvimento e finalização. A cada um destes momentos fizemos
corresponder uma macrocategoria, na qual se inserem os acontecimentos
(categorias) correspondentes a esse momento do ataque (quadro 6).
Às fases do ataque opõem-se as fases da defesa: impedir a construção
das acções ofensivas, anular as situações de finalização e defender a baliza
impedindo a finalização (Queiroz, 1983). Por seu lado, Chaves e Amor (2002),
consideram a existência de três fases no processo defensivo: a perda da bola;
a estabilização, que corresponde à transição ataque-defesa propriamente dita;
e a recuperação da bola, que acontece após a estabilização do ataque.
O sucesso dos processos ofensivo e defensivo exigem uma
coordenação precisa das acções dos jogadores, devendo estas ser realizadas
de acordo com princípios gerais do jogo e específicos do ataque ou da defesa
(Garganta e Pinto, 1995).
De acordo com os autores acima referidos, os princípios gerais reflectem
a intenção de nas zonas de disputa de bola: não permitir a inferioridade
numérica; evitar a igualdade numérica; e procurar criar a superioridade
numérica.

36
Quadro 6. Momentos do processo ofensivo considerados no presente trabalho
(macrocategorias), e condutas (categorias) que se incluem em cada um desses momentos.
Momento do Processo Ofensivo Acontecimentos
(Macrocategorias) (Categorias)
Pontapé de saída; Lançamento de baliza;
Macrocateaoria 1 Pontapé de linha lateral; Recuperação directa
Início do Processo Ofensivo por intercepção, desarme ou duelo;
Recuperação de bola indirecta; Bola ao Solo
1x1; Condução de bola; Combinação táctica
sem progressão, com progressão, com
movimento da bola contrário ao sentido de
Macrocateaoria 2
ataque ou directa; Tentativa de passe;
Construção e Desenvolvimento
Pontapé de linha lateral ou de canto; Falta;
do Processo Ofensivo
Cruzamento; Intervenção do adversário ou do
guarda-redes adversário; Remate interceptado
pela defesa; Remate enquadrado; Duelo.
Macrocateaoria 3 Perda de bola directa ou indirecta; remate não
Finalização do Processo Ofensivo enquadrado; Golo

Como princípios específicos do ataque temos (Queiroz, 1983): a


penetração, a cobertura ofensiva, a mobilidade e o espaço. Encontrando-se
estes princípios fundamentais bem presentes na situação de 1x1, uma vez que
(Queiroz, 1983; Castelo, 1993, 1996; Garganta e Pinto, 1995): os tipos drible
de progressão, drible para passe ou drible para remate, reflectem claramente
uma orientação em direcção à baliza adversária dos comportamentos táctico-
técnicos do portador bola, dando assim cumprimento ao princípio da
penetração; o princípio da cobertura ofensiva encontra-se presente numa das
regras de «ouro» do 1x1, que nos diz que o jogador que o executa deve ter
cobertura ofensiva, de forma a tornar a relação entre risco e benefício mais
favorável; o portador da bola pode optar pelo o 1x1 procurando tirar partido da
criação de um espaço livre nas costas do defensor, e da ausência de cobertura
defensiva a esse mesmo defensor, em consequência de uma acção de
aclaramento levada a cabo por um colega de equipa que deu cumprimento ao
princípio da mobilidade; o 1x1 é um meio muito utilizado no sistema ofensivo
2:2, que procura precisamente exponenciar o princípio do espaço, ou por

37
outras palavras, obrigar a defesa a actuar num maior espaço de jogo efectivo, o
que diminui a concentração defensiva e consequentemente dificulta as acções
de cobertura defensiva, compensação e dobra, aumentando desta forma a
probabilidade de uma acção de 1x1 bem sucedida provocar um desequilíbrio
significativo na estrutura defensiva.
Por seu lado, a defesa apresenta como princípios específicos (Queiroz,
1983): a contenção, a cobertura defensiva, o equilíbrio e a concentração.
Encontrando-se também estes bem evidentes na acção de 1x1.
Assim, o 1x1 só acontece porque um dos defensores efectua uma
marcação directa ao atacante portador da bola (contenção), fechando-lhe a
linha de remate ou progressão para a baliza (Garganta e Pinto, 1995). Sendo a
acção do atacante (tipo de drible) directamente influenciada pela a atitude do
defesa (mais ou menos pressionante).
Por outro lado, o segundo princípio da defesa (cobertura defensiva) visa
precisamente influenciar o comportamento dos jogadores envolvidos na
situação de 1x1, dando maior confiança ao defesa, e retirando ambição ao
atacante, mostrando-lhe que o 1x1 mesmo que bem sucedido não vai provocar
um desequilíbrio determinante na defesa, uma vez que a acção de dobra se
encontra preparada.
O terceiro princípio da defesa (equilíbrio), embora esteja mais associado
às acções ofensivas que acontecem fora da bola (cobertura de espaços e
jogadores livres) (Queiroz, 1983), assume importância ao nível do contexto de
cooperação no 1x1, uma vez que a ausência de linhas passe pode ser uma
característica contextual indutora da opção pelo 1x1.
Por fim, temos o quarto princípio da defesa (concentração), que visa
precisamente diminuir o impacto negativo no equilíbrio defensivo que podem
ter determinadas acções do ataque, entre elas o 1x1. O cumprimento deste
princípio torna a defesa menos susceptível aos desequilíbrios que possam ser
criados por acções de 1x1 bem sucedidas, uma vez que facilita as acções de
cobertura defensiva, dobra e compensação.

38
De acordo com Tejadas e Penas (2003), o jogo posicionai, na
perspectiva do ataque ou da defesa, é aquele que mais vezes se verifica
durante uma partida.
No Futsal e relativamente ao ataque posicionai podemos considerar a
existência de três sistemas de jogo padrão (Lozano Cid, 1995): o 2:2; o 3:1; e o
4:0. Para além destes, a literatura refere outros que são variações dos
anteriores (Mutti, 1994; Valdericeda, 1994; Filho, 2000; Lozano Cid et ai.,
2002): 2:1:1, 1:2:1, 1:3.
O sistema 2:2 caracteriza-se pela utilização de dois jogadores mais
recuados (defesas), e dois mais avançados (avançados), sendo principalmente
utilizado por equipas dos escalões de formação, ou que dispõem de pouco
tempo para treino (Mutti, 1994; Filho, 2000).
Actualmente no alto rendimento, o sistema 2:2 é fundamentalmente
utilizado (Lozano Cid et ai., 2002): em situações de desvantagem no marcador
e em que o tempo para recuperar começa a escassear; contra defesas muito
recuadas e fechadas; em saídas de pressão; quando queremos promover
situações de 1x1; e em situações de superioridade numérica por exclusão
temporária.
Quando se pretende fomentar situações de 1x1, o 2:2 é o sistema que
mais se adequa a esta intenção estratégica, uma vez que maximiza o espaço
de ataque aumentando a distância entre os defensores e dificultando por isso
as acções de cobertura defensiva, dobras e compensações.
O sistema 3-1 caracteriza-se pela colocação na zona defensiva central
de um jogador (fixo), um ala em cada corredor lateral (ala direito e ala
esquerdo), e um jogador na zona central ofensiva (avançado ou pivô). Na sua
essência este sistema procura que a equipa consiga atacar e defender sempre
com três jogadores, sendo este número assegurado pela acção dos alas (Mutti,
1994; Filho, 2000). Devendo a evolução ser no sentido de todos os jogadores
participarem no ataque e na defesa, movimentando-se por toda a área de jogo.
Este sistema em virtude da sua estrutura e dinâmica promove inúmeras
situações de 1x1 entre o pivô atacante e o fixo defensor, podendo o pivô utilizar
diferentes tipos de drible consoante o objectivo pretendido: drible de

39
progressão, quando pretende ultrapassar o último defensor e progredir para a
baliza adversária; drible para remate, quando se encontra próximo da área de
grande penalidade e pretende unicamente ganhar linha de remate para
finalizar; drible de protecção, quando após a recepção procura manter a posse
da bola perante a oposição do defesa, esperando a desmarcação de um
companheiro com quem possa combinar; e drible para passe, quando após
recepção de bola no corredor lateral joga o 1x1 com o objectivo de criar uma
linha de passe para um colega que se desmarca em direcção à baliza
adversária.
O sistema 4:0 ou quatro em linha caracteriza-se pela colocação dos
jogadores quase em linha, sendo que os extremos (direito e esquerdo) se
colocam ligeiramente mais adiantados que os jogadores centrais (centro direita
e centro esquerda). É um sistema fundamentalmente utilizado por equipas de
alto nível.
Neste sistema as acções de 1x1 na zona de elaboração das jogadas
tornam-se muito arriscadas, como consequência da ausência de coberturas
ofensivas (posicionamento em linha). Paradoxalmente, do ponto de vista
ofensivo e perante uma defesa individual, o 1x1 pode proporcionar um
desequilíbrio defensivo importante, devido ao espaço livre existente nas costas
dos defensores e à dificuldade destes na realização de dobras (posicionamento
em linha e acções de aclaramento por parte dos atacantes).
No que respeita ao processo defensivo os diferentes tipos de defesa são
classificados em função do tipo de marcação (Lozano Cid et ai., 2002):
individual, zona, mista ou alternada.
Contudo, ao nível do processo defensivo devemos considerar ainda
duas variáveis fundamentais (Sampedro, 1997; Lozano Cid et ai., 2002): a
dimensão do espaço em que se organiza a defesa (todo, três quartos, meio ou
um quarto de campo), e a intensidade defensiva, isto é, o nível de pressão que
os defesas exercem sobre o portador da bola, possíveis receptores e linhas de
passe.
A defesa individual caracteriza-se pelo facto de cada defensor ser
responsável pela marcação a um atacante.

40
No que respeita à estrutura de jogo 1x1, a defesa individual é o tipo de
marcação que mais fomenta o seu aparecimento. O posicionamento dos
jogadores em função do seu atacante directo leva ao constante aparecimento
de situações de 1x1 com e sem bola. Para além do atrás referido, devemos ter
em consideração que a dificuldade de realização de ajudas defensivas, leva a
que os atacantes sintam que uma acção de 1x1 bem sucedida pode conduzir a
um desequilíbrio definitivo na estrutura defensiva, o que obviamente torna a
relação risco/benefício mais favorável.
A defesa zona caracteriza-se pelo facto de cada defensor ser
responsável por uma zona, devendo marcar o atacante com ou sem bola que
se encontra ou passa na sua zona de responsabilidade (Lozano Cid et ai.,
2002). No que respeita ao posicionamento dos jogadores podemos considerar
dois grandes sistemas: o 1:2:1 ou defesa em losango, e o 2:2 ou defesa em
quadrado.
Ao nível do 1x1 é o tipo de defesa que mais dificulta o sucesso deste
tipo de acções, se considerar-mos o desequilíbrio defensivo como o objectivo
fulcral desta acção de jogo. Assim, princípios de acção como a concentração
de jogadores em função da posição da bola, as coberturas defensivas, as
dobras e as compensações, conduzem a que uma acção de 1x1 mesmo que
bem sucedida em termos de ultrapassagem do defesa em contenção, acabe
por não conseguir criar um desequilíbrio definitivo na estrutura defensiva.
A defesa mista consiste no facto de uma equipa utilizar simultaneamente
marcações individuais e zonais. Como exemplos de estratégias defensivas que
implicam este tipo de marcação temos: defesa zonal com marcação individual a
um jogador da equipa adversária de qualidade superior (Sampedro, 1997;
Lozano Cid et ai., 2002), ou defesa individual com marcação zonal por parte do
fixo (Tejadas e Penas, 2003).
Este tipo de defesa pode ter uma relação muito particular com as acções
de 1x1, por exemplo, no caso de uma equipa que opta por defesa zonal com
uma marcação individual, esta normalmente é exercida sobre o jogador de
maior qualidade ou mais influente na manobra de ataque do adversário, que
em muitos casos é também eficaz em acções de 1x1. Logo, o tipo de defesa

41
referido não é mais do que uma adaptação a um ataque que dispõem de um
elemento capaz de numa acção de 1x1 desequilibrar a estrutura defensiva.
Também numa defesa individual com marcação zona por parte do fixo, uma
das principais funções deste é precisamente realizar a cobertura defensiva, e
se necessário, dobrar um colega que tenha sido ultrapassado em drible pelo
seu atacante directo.
A defesa alternada consiste em uma equipa ir alternando ao longo do
jogo o seu tipo de defesa (individual/zonal). Procurando por este processo
surpreender e colocar dificuldades de adaptação ao ataque (Lozano Cid et ai.,
2002). A relação deste tipo de defesa com a acção de 1x1 vai-se modificando
consoante a defesa é individual ou zonal.
Em termos de relação do 1x1 com as variáveis espaço e intensidade da
marcação, o que podemos referir é que quanto maior o espaço em que a
defesa procura actuar, menor a concentração de defensores numa
determinada zona, logo, as acções de dobra como resposta a situações de
drible de progressão bem sucedidas vêm-se dificultadas. Pelo contrário uma
defesa muito próxima da baliza (dez-doze metros), embora muito concentrada,
e por isso facilitadora de coberturas defensivas e dobras, corre riscos de ser
batida pelos remate exteriores, fomentando por isso situações de 1x1 do tipo
drible para remate (Sampedro, 1997).
No que se refere à intensidade da marcação, uma defesa com pressão
sobre o portador da bola limita o tempo e o espaço para o atacante actuar,
procurando por esta forma desarmá-lo ou precipitar as suas acções levando-o
a perder a bola. Contudo, um jogador eficaz em situações de 1x1 pode
aproveitar esta atitude mais pressionante do defesa para o tentar driblar,
procurando ultrapassá-lo ou simplesmente ganhar uma falta. Por outro lado, os
jogadores mais limitados do ponto de vista técnico podem recorrer com maior
insistência a situações de 1x1 do tipo drible de protecção.
Relativamente à escolha do sistema de jogo Filho (2000, p. 52),
considera que «os esquemas e padrões de jogo têm que ser adaptados ao
potencial que os atletas possuem», por outras palavras isto significa, que o
sistema deve estar de acordo com as características dos jogadores que

42
constituem a equipa (Teunissen, 1997; Pasini, 1999; Aranda, 2001). Queiroz
(2003), vai mais longe ao considerar que para além das características
individuais dos futebolistas, a escolha do sistema deve ter em consideração a
conjugação das características dos jogadores, bem como os objectivos da
equipa na competição.
Contudo, isto não invalida que uma equipa deva dominar mais do que
um sistema de jogo, porque a mudança de sistema táctico durante o jogo pode
provocar desequilíbrios na defesa adversária (Filho, 2000; Lozano Cid et ai.,
2002).
Júnior (1998) alerta para o facto dos sistemas de jogo (posicionamento
dos jogadores em campo - fixo, alas e pivô), serem meras representações
teóricas, uma vez que as movimentações que caracterizam o padrão de jogo
da equipa, obrigam a que os jogadores ocupem diferentes posições e
consequentemente funções distintas. Actualmente, e de acordo com Apolo
(2004), os jogadores mais do que ocupar posições estabelecidas devem
cumprir funções.
A mobilidade de um ataque posicionai no Futsal é determinada em larga
medida pela sua tipologia. Podendo o ataque ser (Chaves e Amor, 2002):
posicionai estático, posicionai dinâmico ou rotacional. Sendo este último sem
dúvida aquele que implica maior mobilidade e polivalência dos jogadores.
Osimani (2001b; 2001c), considera que o jogador no Futsal actual deve
ser versátil, sendo capaz de ocupar as várias posições e interpretar diferentes
situações de jogo. Para este autor, esta ideia estende-se ao guarda-redes,
devendo o jogador que ocupa este posto específico ser «uma quinta solução
táctica na organização defensiva e ofensiva» (Osimani, 2001b, p.134).
Para Sampedro (1997), o contra-ataque é o método de jogo ofensivo
mais utilizado. Para este autor a eficácia deste método de jogo é influenciada
por factores como: características da organização defensiva utilizada; rapidez
com que os jogadores da equipa mudam o seu papel de defensores para
atacantes; acções técnicas e combinações tácticas precisas e realizadas em
velocidade; rapidez na percepção das situações e na tomada de decisão;
disciplina e organização; e eficácia nas acções de 1x1.

43
Para Chaves e Amor (2002), o contra-ataque pode também denominar-
se por transição defesa-ataque não estruturada. Podendo esta ser de
superioridade numérica, quando assenta em estruturas do tipo 3x1, 3x2, 2x1,
2x0 e 1x0, ou igualdade numérica, quando se caracteriza pelas estruturas 3x3,
2x2 e 1x1. No caso da transição não estruturada em igualdade numérica, o 1x1
pode ser um meio para conseguir desequilibrar a defesa, e assim criar
superioridade numérica para o ataque.
Devido ao binómio velocidade-precisão com que as acções devem ser
realizadas, o risco de perda da bola numa situação de contra-ataque é mais
elevado, o que aumenta a frequência de situações de contra-contra-ataque
(Osimani e Zanchi, 2001a).
No Futsal os esquemas tácticos para as fases fixas do jogo assumem
uma grande importância, uma vez que é através deles que são conseguidos
uma percentagem significativa de golos (Sampedro, 1997; Osimani, 2003b). Os
mesmos autores consideram que cada vez mais os jogos importantes são
resolvidos em jogadas de «bola parada».
Como fases fixas do jogo podemos considerar a marcação de pontapés
livres directos e indirectos, pontapés de canto, pontapés de linha lateral,
lançamentos de baliza e pontapés de saída.
Relativamente às tendências evolutivas do jogo, Osimani (2003b) numa
análise ao Campeonato da Europa realizado em 2003, considera que se
verifica uma supremacia da fase defensiva sobre a ofensiva, em virtude dos
sistemas defensivos serem cada vez mais pressionantes. Para o autor, este
facto deve conduzir a um maior investimento por parte dos técnicos ao nível do
treino da fase ofensiva, no que respeita por exemplo, à melhoria de aspectos
técnicos como o drible, o passe e o remate.
Para além do atrás referido, Osimani (2003c), considera que são
necessárias alterações regulamentares que estimulem as equipas a adoptar
estilos de jogo mais ofensivos, de forma a aumentar a espectacularidade do
jogo.

Nesta perspectiva, podemos considerar que as situações de 1x1 são um


dos factores do jogo que mais desperta o interesse dos espectadores, devido à

44
espectacularidade e emoção das acções de jogo que provocam. No ponto
seguinte vamo-nos debruçar sobre esta estrutura do jogo, que constitui o
núcleo central do nosso trabalho, e que Chaves e Amor (2002), consideram ser
a essência do Futsal, uma vez que coloca em jogo todas as habilidades
técnicas, todas as dimensões da condição física e o engano, isto é, o mascarar
das verdadeiras intenções.

45
2.5. Análise ao 1x1 no jogo de Futsal

O processo ofensivo no jogo de Futsal é motivo de controvérsia entre os


treinadores. Por um lado, existem os que procuram aproximá-lo de outras
modalidades de pavilhão, como o Basquetebol ou o Andebol, onde os ataques
são tradicionalmente muito preparados e pré-determinados, com movimentos
estudados e rígidos. A aplicação desta concepção ao Futsal levanta alguns
problemas em virtude das acções efectuadas com os pés serem menos
precisas do que aquelas que são realizadas com as mãos, e devido à
possibilidade do jogador se sentir reduzido a uma espécie de autómato. Por
outro lado, existem os técnicos que unicamente assentam o seu jogo ofensivo
na improvisação, na inspiração momentânea e no contra-ataque (Lozano Cid et
ai., 2002).

Pensámos que a concepção mais acertada se situa algures entre estas


duas, isto é, entre a mecanização e a improvisação. Uma vez que o jogador
deve, mais do que reproduzir técnicas estereotipadas ou esquemas tácticos
rígidos e pré-determinados, ser capaz de actuar de acordo com princípios de
jogo e regras de acção, e adaptar-se às situações que vê e prevê, procurando
decidir em função das probabilidades de evolução do jogo (Garganta e Pinto,
1995).
Segundo Lozano Cid et ai. (2002), é nesta zona intermédia, entre a
mecanização e a improvisação, que se localiza a criatividade, que para este
autor se define como a capacidade do jogador para inventar e descobrir novas
situações, e modificar os fundamentos tácticos sem cair na anarquia.
Para Osimani (2003a) o jogador criativo é capaz de antecipar a situação
de jogo (mecanismo perceptivo) e resolvê-la com uma execução imprevisível
(mecanismo decisional).
Uma das acções do jogo a partir da qual mais se infere a criatividade de
um jogador são as situações de 1x1. Podendo estas verificar-se com ou sem
bola. Como exemplos de acções sem bola temos (Sampedro, 1993): as
desmarcações, os aclaramentos e os bloqueios. No presente trabalho vamo-
nos debruçar sobre as situações de 1x1 com bola e na perspectiva do ataque.

46
As acções de 1x1 aparecem vulgarmente denominadas na literatura
como drible. Para Mutti (2003, p. 44), « o drible é uma acção individual com
bola que consiste numa combinação de recursos variados, como equilíbrio,
velocidade de arranque, descontração muscular, ritmo, sentido de
improvisação etc., com o objectivo de ultrapassar um adversário mantendo o
domínio da bola »
Embora sejam habitualmente designadas por acções individuais, as
situações de 1x1 não devem ser entendidas como acções à margem da
realidade do jogo. Mas sim como uma consequência da acção de toda equipa
levada à prática por apenas um jogador (Gutierrez e Lozano Cid, 2002).
Para Garganta (1999b) podemos identificar dois estatutos nesta situação
de jogo, portador e não portador da bola, cabendo a cada um dos quais tarefas
diferenciadas. O possuidor da bola terá como tarefas a manutenção da posse
da bola ou a criação de desequilíbrios na estrutura defensiva adversária. Por
outro lado, os jogadores não possuidores da bola desempenharam tarefas
como desmarcações de apoio ou ruptura, fixação dos defensores ou
obstaculização (cortinas e bloqueios).
O 1x1 pode ter como objectivo criar desequilíbrios na defesa contrária de
forma a criar superioridade numérica na fase de ataque, ou simplesmente
conservar a posse da bola (Gomes e Machado, 2001).
Osimani (2004) vai um pouco mais longe, ao considerar que o 1x1 pode
ser utilizado para criar uma superioridade numérica ou posicionai, uma linha de
passe, uma linha de remate ou simplesmente conservar a posse da bola. A
perspectiva deste autor é idêntica à que vai presidir à elaboração do
instrumento de observação deste estudo no que respeita aos tipos de drible.
Assim, no presente trabalho vamos considerar as subcategorias drible de
progressão, drible de protecção, drible para passe e drible para remate.
O 1x1 deve pelo acima referido ser encarado como um dos meios à
disposição da equipa durante o processo ofensivo com vista à obtenção do
golo (Gutierrez e Lozano Cid, 2002), ou à manutenção da posse da bola
(Gomes e Machado, 2001), e não como um fim em si mesmo.

47
Segundo Uriondo (1997), o drible é um meio táctico-técnico que tem
vindo a ganhar importância nos sistemas actuais do Futebol, uma vez que em
muitas situações permite iniciar o desequilíbrio defensivo do adversário,
valorizando-se cada vez mais os jogadores capazes de o realizar sem abusar
dele, no momento certo, e criando uma superioridade ofensiva que pode ser
decisiva. Na mesma linha de pensamento, Castelo (1993) considera que nesta
mesma modalidade as acções de marcação e a falta de espaços têm
conduzido a um aumento da importância do drible.
Talvez por este motivo se verifique que as melhores equipas possuem
vários jogadores capazes de superar os seus adversários directos através do
drible (Hughes, 1994).
No caso específico do Futsal, Facchin et ai. (1999), consideram que
cerca de 30% dos golos são obtidos logo após uma acção de drible.
O 1x1 levanta as seguintes exigências do ponto de vista táctico, técnico,
físico e psicológico (Gomes e Machado, 2001; Santana, 2001; Lozano Cid et
ai., 2002; Tejadas e Penas, 2003): (1) pensamento táctico (avaliação da
situação, sentido de oportunidade no que respeita ao momento e local da sua
execução, e emissão de uma hipótese de actuação); (2) procura do melhor
deslocamento para iniciar o 1x1 (finta ou movimento de simulação); (3)
aguardar e analisar a resposta do defensor directo; (4) capacidade técnica para
realizar e finalizar as acções através da condução de bola e do remate; (5)
solicitação da velocidade de reacção, execução e deslocamento, e da força; (6)
confiança nas suas capacidades e coragem para assumir os riscos de jogar o
1x1.

Embora seja importante, não é só por si suficiente o conhecimento e


domínio de muitos tipos de drible, é necessário que o jogador utilize o tipo de
drible mais adequado à situação que se lhe depara, sendo esta caracterizada
por exemplo, pelo local do campo onde acontece, pelas características do
defensor directo, ou pelo resultado e momento do jogo (Gomes e Machado,
2001; Gutierrez e Lozano Cid, 2002; Tejadas e Penas, 2003). Podemos por
isso considerar que o 1x1 ultrapassa largamente os aspectos técnicos e
energético-funcionais, assumindo a vertente táctica um papel preponderante

48
também nesta acção do jogo. Para Ros (1991), o 1x1 é uma das situações
mais representativas da táctica individual, funcionando como uma espécie de
«célula matriz» desta vertente da táctica.
Talvez por este motivo, Sampedro (1993) considere que a situação de
1x1 é acima de tudo um jogo de inteligência entre o atacante e o defensor.
Outros aspectos como a qualidade dos jogadores envolvidos no 1x1
(atacante e defesa) ou a pressão do público, influenciam também o resultado
final desta acção do jogo (Hughes, 1994).
Para Garganta (1999b) o 1x1 no Futebol e na perspectiva do ataque
deve ser privilegiado sempre que exista uma situação de equilíbrio entre
atacantes e defesas, quando não se criem linhas de passe, ou o defensor
directo cometa um erro defensivo.
De acordo com o mesmo autor, o atacante deve orientar o seu
comportamento por regras de acção como: receber a bola e enquadrar-se com
a baliza; fixar o defensor adoptando uma atitude de tripla ameaça
(possibilidade de passar, conduzir ou rematar); e arrancar rápido em direcção à
baliza adversária.
Por seu lado, Castelo (1996) considera que o jogador de Futebol deve
arriscar o 1x1 quando este se bem sucedido lhe permita: ganhar espaços vitais
de jogo ou tempo suficiente para desequilibrar a organização defensiva
adversária; e na proximidade da área de grande penalidade eliminar o último
defesa e finalizar.
Para Pasini (1999), o jogador de Futsal apenas deve arriscar o drible
quando dispõem de cobertura ofensiva.
Em virtude da ausência de estudos sobre a situação de 1x1 no Futsal,
vamos alicerçar a nossa revisão em estudos realizados em outras
modalidades, nomeadamente no Futebol e no Basquetebol.
Relativamente à importância das situações de 1x1 no jogo de Futebol
podemos salientar os resultados obtidos por diferentes estudos:
- Durante o Campeonato do Mundo de 1982 24% dos golos resultaram
de um slalom ou de uma «penetração individual» (Dufour, 1989);

49
- No Campeonato do Mundo de 1998 o jogo individual foi o factor
decisivo em 20% dos golos obtidos (Grant et ai., 1999 cit. por
Caldeira, 2001);
- Dos 97 golos obtidos no Mundial da Coreia-Japão, 19% (18 golos)
caracterizaram-se pelo facto do marcador ter efectuado previamente
um drible ou uma finta. Este valor sobe percentualmente para 50%,
se considerarmos que apenas 36 dos golos não foram obtidos ao
primeiro toque (Caballero, 2003).

Caldeira (2001) num estudo sobre a relevância contextual das situações


de 1x1 no processo ofensivo em Futebol, concluiu que:
- são situações que desempenham um papel importante na criação de
situações de finalização, quer directamente, originando situações de
remate e cruzamento (pré-finalização), quer indirectamente,
conduzindo a faltas defensivas e pontapés de canto;
- apenas a sua realização no último terço ofensivo possui potencial
para conduzir o processo ofensivo até à fase de finalização, embora
o drible no sector intermédio possa ser importante para garantir a
continuidade da circulação táctica;
- os tipos drible de progressão e para cruzamento são aqueles que
permitem que o 1x1 possa criar condições para que o processo
ofensivo alcance a fase de finalização. O tipo drible de protecção
pode ser utilizado de forma a manter a posse da bola;
- as situações de 1x1 realizadas num contexto onde existe uma, ou
nenhuma linha de passe, são as que apresentam maior potencial
ofensivo;
- são situações que encerram uma probabilidade significativa de perda
da posse da bola.

Intimamente associada à situação de 1x1, em virtude de anteceder em


muitos casos o drible, está a finta. Que é utilizada como forma de contra-
comunicação com o adversário, caracterizando-se por um movimento que

50
procura induzir em erro e desequilibrar o defensor directo, por forma a
aumentar a eficácia do drible.
A utilização deste recurso assume enorme importância no Futsal em
função do reduzido espaço de jogo e da proximidade dos adversários,
proporcionando em muitos casos uma pequena vantagem temporal e espacial
que pode ser suficiente para ultrapassar o defesa, ou simplesmente criar uma
linha de passe ou remate (Abella, 2001).
De acordo com Facchin et ai. (1999), podemos considerar três grandes
categorias de fintas: as fintas de corpo, as fintas com a bola, e as fintas com o
olhar.
Okonek (1988) cit. por Grosgeorge (1996), realizou um estudo sobre as
fintas no Basquetebol utilizando como amostra jogos do Campeonato da
Europa de 1985. No estudo em questão verificou-se que: os jogadores com
melhor performance utilizam uma gama restrita de fintas; os jogadores de
maior estatura realizam menos fintas; a finta tem tendência a perturbar o
lançamento quando estas duas acções são encadeadas; próximo do cesto uma
única finta é suficiente para se ser eficaz; em 25% dos casos a finta conduz a
uma falta pessoal; em 20% dos casos a finta origina um passe decisivo; a finta
de passe é a mais utilizada (um terço dos casos); não existe uma relação
estatística entre a finta e a acção seguinte; e relativamente ao encadeamento
de duas acções, mostrou-se mais difícil simular lançamento e a seguir executar
outra qualquer acção (lançamento, passe ou outra), do que por exemplo
simular drible e a seguir lançar.
Por seu lado, Grosgeorge (1996) estabeleceu algumas regras de acção
para o jogador de Basquetebol que deseja utilizar a finta na situação de 1x1: a
finta deve assemelhar-se a uma acção de jogo autêntica; a finta supõe que o
jogador seja capaz de variar as suas escolhas pelas suas múltiplas
possibilidades de acção; e o jogador deve ser capaz de planificar
antecipadamente um tempo de pausa óptimo entre a finta e a acção que
efectivamente pretende realizar, de forma a atrasar a resposta do adversário.

51
Com base em diversos autores podemos propor algumas «regras de
ouro» para o jogador atacante em situação de 1x1 (Hughes, 1994; Garganta,
1999b; Caldeira, 2001; Gomes e Machado, 2001; Santana, 2001):
- é um comportamento táctico-técnico que deve ser utilizado
preferencialmente no meio campo ofensivo, de forma a que o potencial
de risco seja diminuído e o de benefício aumentado;
- o 1x1 não deve comprometer a fluidez e continuidade do jogo da equipa;
- deve ser privilegiado quando não existe nenhum companheiro em
melhor posição para atacar a baliza;
- o drible de progressão pode ser o mais indicado quando se pretende a
criação imediata de uma situação de finalização;
- o drible de protecção pode ser o mais adequado nas situações em que
só através do 1x1 a equipa poderá manter a posse da bola;
- o jogador em 1x1 deve ter cobertura ofensiva de forma a tornar mais
favorável a relação entre risco e benefício. A cobertura ofensiva permite
temporizar o contra-ataque adversário em caso de perda da bola, ou a
existência de uma linha de passe no caso do jogador de posse da bola
desistir da acção de 1x1 ;
- o drible curto é mais eficaz no Futsal devido às reduzidas dimensões do
terreno de jogo;
- é uma acção que deve ser executada em velocidade;
- deve ser encarado como uma opção e não uma prioridade.

O ensino e treino da situação de 1x1 nas fases de formação, à semelhança


do que acontece com outros conteúdos, pode, dependendo da forma como é
abordada, apresentar vantagens e incovenientes (Garganta, 1999b). Como
vantagens temos o incremento do sentido de iniciativa, responsabilidade,
determinação e confiança, e o desenvolvimento da objectividade e acutilância
ofensiva. Como inconvenientes podemos apontar a possibilidade de induzir o
individualismo, a necessidade de um elevado controlo da bola e a elevada
exigência do ponto de vista físico.

52
Na opinião de Gomes e Machado (2001), para a aprendizagem do drible o
jogador deve possuir os seguintes pré-requisitos: auto-confiança, boa
coordenação, domínio de outros gestos técnicos individuais (por exemplo a
condução de bola em velocidade), agilidade, percepção espacial, velocidade de
movimentos e deslocamento, e capacidade de raciocínio rápido.
Ainda ao nível da formação, Santana (2001) considera que o técnico deve
criar condições para que o jovem praticante adquira a capacidade de:
- não ter receio de jogar o 1x1, acreditando na sua capacidade criativa;
- driblar em velocidade;
- driblar curto, uma vez que as dimensões do espaço de jogo e a
proximidade dos adversários tornam o drible longo menos eficaz;
- não tentar o drible sem cobertura.

Para estudar a relevância do 1x1 no processo ofensivo em Futsal vamos


utilizar como meio a análise do jogo, temática que irá ser abordada no próximo
ponto do trabalho.

53
2.6. A importância da análise do jogo

O estudo dos comportamentos dos jogadores e das equipas nos JDC


tem sido um dos campos de investigação das ciências do desporto.
De acordo com Garganta (1998a) este tipo de estudos aparece
qualificado na literatura através de expressões do tipo: observação do jogo
(game observation); análise do jogo (match analysis); ou análise notacional
(notational analysis).
A competição e o treino possuem uma relação de interdependência e
reciprocidade (Garganta, 2001). O cumprimento do princípio da especificidade
implica que sejam treinados os conteúdos que se prendem directamente com o
jogo (estrutura do movimento, tipos de esforços, natureza das tarefas, zonas de
intervenção predominantes, funções prevalentes, modelo e concepção de
jogo), de forma a que se consiga uma maior transferência para o jogo das
adaptações produzidas pelo treino (Garganta, 1999c).
Assim, o jogo (competição) é uma fonte fundamental de informações
para o treinador, que deverão servir para nortear e melhorar os processos de
treino (Hughes e Franks, 1997; Garganta, 1998a), quer de rendimento, quer de
formação. Também Riera (1995b) considera que a observação do treino e da
competição é a principal fonte de informação dos técnicos desportivos.
Para Garganta (1997), a capacidade táctica das equipas e dos jogadores
materializa-se sobretudo na competição, logo, torna-se necessário a adopção
do jogo formal como objecto de estudo, de forma a melhorar a orientação dos
processos de ensino e treino (Garganta, 1999c).
As informações a recolher podem ser relativas (Garganta, 1998a): às
exigências e particularidades da modalidade; ao desempenho da própria
equipa; e às características do adversário (scouting).
Para Garganta (2001), a análise da performance nos JDC tem permitido:
- Configurar modelos da actividade dos jogadores e das equipas;
- Identificar os traços da actividade cuja presença/ausência se
correlaciona com a eficácia de processos e a obtenção de resultados
positivos;

54
- Promover o desenvolvimento de métodos de treino que garantam uma
maior especificidade, e por isso, superior transferibilidade para o jogo;
- Indiciar tendências evolutivas das diferentes modalidades desportivas.

Quanto maior o conhecimento sobre as condições de desenvolvimento


das acções de competição, mais fácil será estabelecer o perfil das exigências
às quais o atleta terá de responder (Tavares e Faria, 1996).
Atendendo à complexidade dos JDC, torna-se necessário o seu estudo
respeitando essa mesma complexidade, que se caracteriza pela incerteza,
indeterminação e aleatoriedade. Características estas que não podem ser
eliminadas pela análise científica, uma vez que são elas que garantem a
identidade do sistema em estudo (Garganta, 1999c).
Apesar de nos JDC a performance ser fundamentalmente condicionada
pela dimensão táctica (Konzag, 1983), a investigação neste domínio tem
incidido principalmente sobre a dimensão energético-funcional, ignorando em
certa medida a dimensão táctica (Garganta, 1999c).
A explicação para este facto pode estar (Garganta, 1999c): na
dificuldade de controlar as variáveis de carácter táctico, devido à sua aparente
subjectividade; e no estatuto de menoridade científica com que por vezes estes
trabalhos são vistos.
Nos desportos de equipa o treinador consegue apenas ver e assimilar
uma parte das acções que ocorrem na área de jogo, normalmente as que
ocorrem nas zonas críticas. Logo, a maior parte das acções de jogo periféricas
perdem-se, e com elas informações importantes sobre a equipa, as suas
unidades e os seus elementos (Hughes e Franks, 1997).
Todavia, em muitos casos a análise da prestação da equipa e dos
jogadores continua a basear-se, quase exclusivamente, na observação
subjectiva dos técnicos (Garganta, 1998a), sendo esta significativamente
influenciada por factores emocionais e preferências pessoais (Hughes e
Franks, 1997).

55
De acordo com Riera (1995b), a observação faz parte da actividade
diária dos treinadores, mas para que possa ser considerada uma técnica
precisa e válida necessita de:
uma definição precisa dos indicadores a observar e dos critérios
de avaliação;
um observador especialista e conhecedor do desporto em
causa;
um sistema de registo da observação.

Como factores que podem influenciar a precisão da observação temos


(Treadwell e Lyons, 1997): o estado de arousal do observador; a percepção de
importância da competição; e a natureza do evento a observar (tempo real ou
gravação).
No Futsal os trabalhos de análise do jogo (Molina, 1992; D'Ottavio, 1997;
Oliveira, 1998; Facchin et ai., 1999; Moreno, 2001; Alvarez, 2002), têm-se
debruçado sobre as distâncias percorridas e os tipos de deslocamento
utilizados, procurando-se assim identificar o padrão de exigências energético-
funcionais colocadas pelo jogo.
Mais recentemente esta modalidade tem também sido estudada do
ponto visto táctico-técnico (Sannicandro, 1995; Oliveira, 1998; Facchin et ai.,
1999; Abreu, 2002; Canastra, 2002; Matos, 2002; Mendes, 2002; Silva, 2002;
Silva Matos, 2002; Fernandes, 2003), procurando alguns estudos determinar a
importância da situação de jogo 5x5 para a formação e treino em Futebol (Allen
et ai., 1998; Bezerra, 1999; Platt et ai., 2001; Hoff et ai., 2002).
Devemos ainda salientar a criação de software informático específico
destinado à análise e arquivo de acções táctico-técnicas de Futsal (Romance,
1997, 1998).
Um dos grandes objectivos da análise do jogo deve ser o fornecimento
de orientações úteis para a prática (Gerisch e Reichelt, 1993). Todavia, esta
intenção nem sempre é concretizada, devido a factores como: a prevalência
dos estudos de natureza quantitativa e centrados nas acções técnicas
individuais que em alguns casos fornecem dados irrelevantes para o Futebol

56
(Tenga e Larsen, 1998; Garganta, 1999c; Paulis e Mendo, 2002b); e a
complexidade dos dados e das formas de apresentação escolhidas (Gerisch e
Reichelt, 1993).
Os estudos que analisam unicamente a frequência de acontecimentos
não levam em consideração os factores ordem e tempo (Paulis e Mendo,
2002b), isto é, a sequência e momento do jogo em que esses acontecimentos
ocorrem. Sendo contudo esta informação de extrema relevância para os
treinadores e investigadores, uma vez que ela permite uma melhor
compreensão do jogo e modelação do processo de treino.
O presente trabalho para além de procurar contribuir para os primeiros
passos da análise do jogo em Futsal, vai também de encontro aquilo que
Garganta (1997, 1998a) considera ser o desejável sentido de evolução da
investigação em JDC: a incidência nos jogadores enquanto produtores do jogo,
ou no jogo enquanto produto da actividade dos jogadores; a não
subvalorização do contexto táctico em que as acções decorrem, uma vez que é
este que dá sentido ao comportamento dos jogadores; a análise de sequências
em detrimento dos dados avulsos; as características dos processos
(sequências) que conduzem a diferentes produtos (por exemplo, 1x1,
finalização), ou que tipo de condutas imergem como consequência de
determinados comportamentos; os comportamentos que perturbam ou causam
rupturas no equilíbrio defensivo de uma equipa; e a utilização de instrumentos
que permitam um permanente aperfeiçoamento e adequação à modalidade e
conteúdos que pretendemos estudar.
A metodologia observacional parece ocupar uma posição privilegiada na
adequação para estudo de padrões de conduta motora: espontâneos (acções
do jogo), em contexto natural (competição), em sistemas de alta complexidade
(por exemplo jogo de Futsal), ou que não podem ser estudados por outras
metodologias que exigem alto controlo e manipulação das variáveis (Espigares
et ai., 2002).
Esta metodologia parece responder, pelo menos em parte, às
necessidades actuais da investigação no âmbito dos JDC, uma vez que
permite: elaborar instrumentos de observação ad hoc adaptados à realidade

57
que pretendemos estudar, com base na realidade empírica e no suporte teórico
(sistema de categorias), ou no caso de realidades que se caracterizam por alta
complexidade e falta de consistência teórica, optar por um sistema aberto,
preparado para codificações múltiplas e autorregulável (formato de campo); a
análise de sequências de comportamentos levados a cabo pelos jogadores e
pelas equipas através da análise sequencial, o que possibilita detectar padrões
de conduta individuais e colectivos, sequências de acções que conduzem a
diferentes produtos (por exemplo perda da bola, finalização ou golo), e relações
de dependência entre determinados comportamentos; e a constatação de
relações de activação e inibição entre condutas, quer prospectivamente, quer
retrospectivamente, através da análise pela técnica de coordenadas polares.

A compreensão da dinâmica do jogo de Futsal passa necessariamente


pelo conhecimento da ordem que governa o fluxo de condutas (Paulis e
Mendo, 2002b), permitindo-nos a metodologia observacional aceder, pelo
menos em parte, a este conhecimento.
Na metodologia do presente trabalho vamos recorrer ao vídeo e ao
computador, dois meios que segundo (Riera, 1995b), vieram revolucionar a
observação e o registo dos acontecimentos desportivos.
As funções de slow-motion e replay oferecidas pelo vídeo, permitem a
análise pós-evento de sistemas, como por exemplo o jogo de Futsal, que pela
sua complexidade não são passíveis de notação em tempo real (Hughes e
Franks, 1997). Para além disso, possibilita a diminuição dos erros de
observação (Garganta, 1999c).
A observação pós-evento ou em diferido, permite ainda atingir objectivos
como: a caracterização dos níveis de competição, dos estilos de jogo e das
possíveis evoluções das formas de jogo (Grosgeorge, 1990).
Por seu lado, o computador facilita o registo, o armazenamento e o
tratamento dos dados.
Apesar de tudo, existe ainda uma diferença significativa entre a
realidade do jogo e os meios de análise normalmente utilizados (Gréhaigne,
1992).

58
A evolução da análise notacional vai provavelmente acompanhar a
evolução tecnológica dos sistemas informáticos e de vídeo. Devendo-se
destacar duas prováveis vias de desenvolvimento (Hughes e Franks, 1997): o
desenvolvimento de software genérico; e a entrada de dados através da voz.

59
2.7. A metodologia observacional

A metodologia observacional é uma das opções de estudo científico do


comportamento humano (Anguera et ai., 2000), revelando-se uma estratégia de
investigação apropriada para analisar a acção motora nos JDC (Penas et ai.,
2002). Tem por objecto de estudo o indivíduo inserido em qualquer um dos
seus contextos habituais de actuação, neste caso específico o desporto
(Anguera et ai., 2000).
Esta metodologia requer o cumprimento de alguns requisitos básicos
(Anguera et ai., 2000), a saber: a espontaneidade do comportamento, não
devendo o investigador condicionar a actuação dos sujeitos; a observação
realizada em contexto natural, o mesmo será dizer em situação de jogo;
prioritariamente idiográfico, estuda fundamentalmente unidades (sujeito,
equipa); a elaboração de instrumentos ad hoc, consistindo este requisito na
construção de sistemas de categorias que se adaptem à realidade prática e ao
enquadramento teórico do assunto que pretendemos estudar; e continuidade
temporal.

O processo a seguir na metodologia observacional organiza-se em


quatro grandes fases (Anguera et ai., 2000).
A primeira consiste na correcta delimitação dos comportamentos a
estudar e da situação de observação. Nesta fase é necessário determinar o
objecto de estudo (actividade), os objectivos do trabalho, os comportamentos a
analisar, o período de tempo que interessa, os indivíduos que vão ser
estudados e o contexto situacional. No delineamento do trabalho deve ainda
ser garantida a homogeneidade inter e intra-sessões de observação.
Em seguida o investigador deve passar à recolha e optimização dos
dados. Nesta segunda fase é necessário proceder à codificação dos
comportamentos que interessam, é a fase da construção do instrumento ad
hoc.
A terceira etapa corresponde à análise dos dados, devendo estes
obviamente ser tratados de acordo com os objectivos do estudo.

60
Por fim, temos a quarta fase que corresponde à interpretação dos
resultados. Devendo estes ser relacionados com o problema levantado
inicialmente. A conclusão obtida é em muitos casos o ponto de partida para
uma intervenção, tomadas de decisões ou nova investigação.
Com vista a prevenir futuros erros no estudo durante a preparação da
observação três questões devem ser levadas em consideração (Anguera et ai.,
2000): a observação exploratória, os requisitos idóneos e a redução dos
desvios.
A realização da observação exploratória permite: delimitar correctamente
o problema, diminuir ou anular os possíveis desvios provocados pela
reactividade dos sujeitos observados, treinar o observador, e recolher
informações importantes para futuras observações.
Os requisitos idóneos consistem: na manutenção da homogeneidade
inter e intra-sessões; no estabelecimento de critérios para as possíveis
interrupções na observação (sujeito fora do campo de observação ou falhas
técnicas); na especificação das unidades comportamentais, sendo estas
definidas como a mínima informação capaz de ser identificada, denominada e
que possui significado próprio; na elaboração de um cronograma com as
tarefas e o momento em que estas devem ser realizadas; e na identificação da
sessão de observação (actividade realizada, envolvimento físico e informações
de carácter institucional e organizativo).
Como causas para possíveis desvios, temos: deficiências ao nível da
percepção e interpretação dos comportamentos; conhecimento prévio sobre os
comportamentos a observar, por defeito (falta de informação básica sobre as
condutas a observar) ou por excesso (seguimento «cego» de uma teoria
científica, o que não possibilita ao observador o necessário espírito crítico
imparcial); alteração da natureza espontânea do comportamento dos sujeitos
quando sentem que estão a ser observados (reactividade); modificação da
atitude do observador ao verificar que o sujeito observado não está a actuar de
forma espontânea, o que implica a não utilização do registo (reactividade
recíproca); as expectativas do observador, que se reflectem na previsão ou
antecipação de condutas, quer por conhecimento prévio excessivo, quer por

61
desejo de obtenção de determinados resultados; violação da regra de não
interferência do observador; e falhas no planeamento do estudo, na elaboração
dos instrumentos de observação ou nos procedimentos técnicos.
A diversidade das situações susceptíveis de serem sistematicamente
observadas no âmbito da investigação na área da actividade física e do
desporto, obriga à elaboração de instrumentos de observação ad hoc
adaptados à realidade que pretendemos estudar, em detrimento dos
instrumentos standard (Anguera et ai., 2000).
Como instrumento básico da metodologia observacional existe o sistema
de categorias, ao qual foi posteriormente adicionado o formato de campo. O
sistema de categorias é elaborado pelo observador com base na realidade
empírica e no suporte teórico, caracterizando-se por ser um sistema fechado,
de codificação única, e não autorregulável.
O formato de campo é um instrumento especialmente adequado para
situações de alta complexidade e falta de consistência teórica, caracterizando-
se por ser um sistema aberto, preparado para codificações múltiplas, e
autorregulável (Suárez e Anguera, 1999; Anguera et ai., 2000).
O registo é obviamente uma das tarefas da metodologia observacional,
podendo ser definido como uma transcrição da representação da realidade por
parte do observador, mediante a utilização de determinados códigos, e que se
materializa num suporte físico que garanta a sua prevalência (Anguera et ai.,
1993 cit. por Anguera et ai., 2000).
Como modalidades de registo temos os (Anguera et ai., 2000):
narrativos, descritivos, semi-sistematizados e sistematizados.
O registo narrativo geralmente toma corpo sobre a forma de texto onde
são relatadas as ocorrências observadas. É próprio das fases iniciais da
observação (observação exploratória), e caracteriza-se pela falta de
estruturação, uso de uma terminologia não especializada, selecção intencional
de informação e registo não sequencial.
O registo descritivo evidencia uma evolução relativamente aos
narrativos, em virtude da maior estruturação e frequente utilização de meios
automáticos de gravação. Apesar do seu estilo textual, esta modalidade de

62
registo caracteriza-se por: uso de uma terminologia especializada, selecção
cuidadosa da informação a partir de critérios pré-estabelecidos e registo
sequencial.
O registo semi-sistematizado é um ponto intermédio na evolução para o
registo sistematizado. Procura expressar a informação recolhida da observação
de forma estruturada, de maneira a que não aconteçam perdas de informação.
Embora pouco utilizado este tipo de registo tem um grande potencial na
formação de observadores.
O registo sistematizado é o objectivo final de todas as modalidades
anteriormente referidas. Permite que a informação recolhida, após tratamento,
possa dar lugar a resultados precisos.
Apesar do carácter fundamentalmente qualitativo dos registos
observacionais, a verdade é que é necessária não só a codificação, mas
também a transformação destes dados de forma que sejam susceptíveis de um
tratamento quantitativo. Para tal é necessário a obtenção de medidas como: a
frequência (número de ocorrências de determinada categoria ou código de
formato de campo durante um período de tempo previamente fixado); a ordem
(que facilita o posterior estudo da sequencialidade da conduta, oferecendo
novas perspectivas de análise); e a duração (devendo a unidade temporal
escolhida ser menor ou igual à duração do comportamento mais curto).
Os dados são classificados mediante a sua ocorrência (sequencial ou
concorrente), e critério base (evento ou tempo) (Anguera et ai., 2000).
Os dados de tipo I são sequenciais e têm como critério base o evento
(ESD - Event Sequential Data). O observador regista a ordem dos eventos
mas não a sua duração (por exemplo A, B, C), sendo o registo activado pelos
eventos. Estes são o tipo de dados com que vamos trabalhar.

63
2.7.1. A análise sequencial

O termo análise sequencial refere-se a um conjunto de técnicas que têm


como objectivo evidenciar as relações, associações e dependências
sequenciais entre unidades de conduta. Este tipo de análise consiste em
averiguar as probabilidades de ocorrência de determinadas condutas em
função da prévia ocorrência de outras (Mendo, 1999). Embora não seja a única
forma de análise possível em metodologia observacional, é a mais relevante
(Mendo e Anguera, 2000).
Como meta procura-se a comprovação de uma ordem sequencial, isto é,
uma certa estabilidade na sucessão de sequências, que se encontre acima das
probabilidades que são explicáveis pelo acaso (Mendo et ai., 2000).
Na análise sequencial deve considerar-se dois tipos de conduta (Quera,
1993, p. 593, cit. por Caldeira, 2001): a critério (CC), que é a categoria a partir
da qual na sequência de dados se contabilizam de forma prospectiva (para a
frente), ou retrospectiva (para trás) as transições; e a objecto (CO), que é a
categoria até onde na sequência de dados se contabilizam as transições.
Considera-se que uma CC é excitatória de uma determinada CO quando
a sua probabilidade condicional é superior à incondicional, e inibitória quando
sucede o inverso.
A relação entre um determinado comportamento e um outro
antecedente, ou subsequente, pode ser determinada por dois métodos distintos
(Paulis e Mendo, 2002b): Cadeias de Markov e Técnica de Transições (Lag
Method).
Nas cadeias de Markov, cada CO que mantém uma relação excitatória
com a CC que a antecede, passará a ser considerada CC de forma a
verificarmos com que categorias mantém igual tipo de relação na transição que
se segue. Neste método procura-se relações entre condutas transição a
transição.
Na técnica de transições, método a utilizar no nosso trabalho, as
probabilidades condicionais são calculadas a partir de uma dada conduta
critério e das condutas objecto que estão à distância de uma, duas ou mais

64
transições. Este método permite identificar quais as condutas que mantém
relações excitatórias ou inibitórias a uma distância de x transições.
A análise pode ter um carácter prospectivo (análise da sequência das
condutas que se seguem à conduta critério: 1, 2, ...), ou retrospectivo (análise
da sequência de condutas que antecederam a conduta critério: - 1 , -2, ...)
(Paulis e Mendo, 2002b).
A utilização da análise prospectiva, retrospectiva ou ambas, é
obviamente condicionada pelos objectivos do trabalho (Paulis e Mendo,
2002b). Por exemplo, se pretendemos identificar os comportamentos que
conduzem à obtenção de situações de finalização, provavelmente vamos
privilegiar a análise retrospectiva. Por outro lado, se pretendemos estudar as
consequências das fases fixas do jogo (lances de bola parada) que ocorrem no
sector ofensivo, provavelmente iremos dar preferência à análise prospectiva.
No presente trabalho (estudo do 1x1), pretendemos utilizar as duas
perspectivas de análise.

Apesar das inúmeras potencialidades da técnica de transições, as


relações que se estabelecem não podem ser analisadas de forma determinista
ou preditiva, mas sim sobre um ponto de vista probabilístico (Paulis e Mendo,
2002b).
A utilização da análise sequencial no estudo da performance desportiva
permite estabelecer relações de dependência entre determinados
comportamentos, por exemplo, as acções de 1x1 conduzem à realização de
faltas ou à perda da posse da bola, e identificar acções que se assumem como
críticas em virtude das suas consequências, por exemplo, as acções de 1x1 no
sector ofensivo quando bem sucedidas resultam em situações de finalização
(McGarry e Franks, 1994). Para além do atrás referido, podemos ainda verificar
através da análise sequencial padrões de conduta desenvolvidos pelos
jogadores e pelas equipas (Paulis e Mendo, 2002a).
Ao nível dos JDC já foram elaborados sistemas de categorias com vista
à análise sequencial para várias modalidades: Futebol (Mendo, 1999; Suárez e
Anguera, 1999; Caldeira, 2001; Paulis e Mendo, 2002a e b; Penas et ai., 2002);
Basquetebol (Mendo et ai., 2000; Penas et ai., 2002); Andebol (Penas et ai.,

65
2002; Ribeiro, 2002); Voleibol (Mendo, 2000); e Hóquei em Patins (Mendo e
Anguera, 2000).
Em termos de desportos individuais o Squash (McGarry e Franks, 1994)
e o Ténis (Egana, 2000) foram também estudados por este processo.
O estudo dos JDC de invasão (Futsal, Futebol, Basquetebol, Andebol)
por esta técnica apresenta-se problemático devido à sua estrutura mais flexível
(McGarry e Franks, 1994). E dentro deste universo de jogos, Penas et ai.
(2002), consideram que o Basquetebol, o Andebol e o Futebol constituem três
categorias de complexidade crescente.

66
2.7.2. A análise pela técnica de coordenadas polares

A técnica de análise das coordenadas polares possibilita (Penas e


Anguera, 2002): (1) a redução dos dados a partir da estatística Zsum; (2) a
construção de mapas conceptuais, que permitem uma visualização das
relações de activação ou inibição que se processam entre as categorias que
integram o instrumento de observação.
Esta técnica é indicada em contextos de grande complexidade, onde se
verificam múltiplas relações entre as várias categorias do sistema de
observação (Mendo, 1999).
No contexto da análise do jogo a técnica de coordenadas polares devido
à sua grande capacidade redutora de dados permite (Paulis e Mendo, 2002a):
(1) a interpretação das várias ligações de acções fruto dos modelos de jogo
desenvolvidos pelas equipas; (2) a detecção do grau de afinidade entre
condutas, o que obviamente condiciona a dinâmica de jogo; (3) a constatação
de relações de activação ou inibição entre condutas, quer prospectivamente,
quer retrospectivamente.
O primeiro passo da análise pela técnica de coordenadas polares
consiste na determinação da CC, que será aquela que no mapa de
coordenadas polares irá ocupar o ponto central.
A partir daqui torna-se necessário calcular os valores Zsum prospectivo
e retrospectivo, que serão obtidos respectivamente, a partir das análises
sequenciais prospectiva e retrospectiva, realizadas tendo a conduta acima
referida como critério. Estes valores Zsum serão calculados a partir da fórmula
abaixo indicada para a vertente prospectiva e retrospectiva separadamente.

Zsum (prospectivo/retrospectivo) = Z_Z


Vr

Nesta fórmula o valor I Z corresponde ao somatório dos resíduos


ajustados (z) da conduta com a qual queremos relacionar a CC, obtidos nos

67
diferentes retardos. E r corresponde ao número de retardos considerados, que
no caso do nosso estudo serão cinco.
Após a obtenção de um Zsum prospectivo (x) e um Zsum retrospectivo
(y) é imediatamente possível identificar o quadrante do gráfico de coordenadas
onde se encontra o vector representativo da relação entre a CO considerada e
a CC. Assim temos que:
- no Quadrante 1, dos 0o aos 90°, a CC é activada retrospectivamente
pela CO, e activa-a prospectivamente (relação de mútua activação);
- no Quadrante 2, dos 90° aos 180°, a CC é activada
retrospectivamente pela CO, mas inibe-a prospectivamente;
- no Quadrante 3, dos 180° aos 270°, a CC é inibida
(retrospectivamente) pela CO, e inibi-a prospectivamente (relação de
mútua inibição);
- no Quadrante 4, dos 270° aos 360°, a CC activa prospectivamente a
CO, embora seja inibida por esta retrospectivamente.

Apesar de a partir daqui já conhecermos o tipo de relação entre as


condutas a análise ainda não está terminada, uma vez que é necessário
calcular o módulo ou raio do vector que representa a intensidade da relação,
quando é maior que 1,96 é estatisticamente significativo para um nível de
significância de 5% (Penas e Anguera, 2002). Por fim, o valor do ângulo
permite-nos traçar com exactidão o vector representativo da relação entre as
condutas consideradas.
O módulo e o ângulo são calculados a partir das seguintes fórmulas:

Módulo/Raio = V (ZsumP)2 + (ZsumR)2

Ângulo arcsin = ZsumR


Módulo

68
3. Metodologia

3.1. Construção do instrumento de observação

Como fio condutor para a operacionalização do nosso trabalho


adoptamos as quatro fases da metodologia observacional propostas por
Anguera et ai. (2000). Neste ponto iremos fazer referência às duas primeiras
fases, uma vez que são aquelas que estão directamente relacionadas com a
construção do instrumento de observação.
A primeira fase consistiu na determinação da actividade a ser observada
(Futsal), dos comportamentos a estudar (situação de 1x1), dos objectivos do
trabalho, da situação de observação (análise do jogo), e dos indivíduos que vão
ser estudados (equipas de primeiro plano).
A segunda fase inicia-se precisamente com a construção de um
instrumento de observação ad hoc, que se adapte à realidade que
pretendemos estudar, bem como aos objectivos do estudo.
O instrumento a utilizar terá por base o sistema de categorias construído
por Caldeira (2001) para a análise do 1x1 no processo ofensivo em Futebol,
com as necessárias alterações em virtude da especificidade do Futsal.
Para a adaptação do instrumento à realidade do Futsal, contámos com a
bibliografia específica da modalidade, trabalhos realizados com recurso à
análise sequencial no âmbito dos JDC, e sessões de observação exploratórias,
que visaram melhorar o sistema de categorias, bem como a própria
metodologia de observação.
As alterações ao instrumento de observação utilizado por Caldeira
(2001) consistiram em: categorias directamente relacionadas com o
regulamento do Futsal (eliminação do pontapé de baliza e lançamento de linha
lateral, e inclusão do lançamento de baliza e pontapé de linha lateral);
relevância e incidência de determinados comportamentos táctico-técnicos
(inclusão nas categorias de combinação táctica do comportamento passe
longo, criação das categorias combinação táctica com retrocesso da bola
relativamente ao sentido de ataque e remate interceptado pela defesa, e

69
substituição da conduta drible para cruzamento por drible para passe);
alteração da definição da categoria condução de bola, em virtude da
inadaptação dessa definição à especificidade do Futsal; e divisão da área de
jogo em quatro zonas, de acordo com as dimensões do campo e diferente
relação risco/benefício que cada uma dessas zonas apresenta relativamente à
situação de 1x1 do ponto de vista ofensivo.
O sistema de categorias a utilizar encontra-se estruturado da seguinte
forma:
- três macrocategorias (início do processo ofensivo, construção e
desenvolvimento do processo ofensivo, finalização do processo
ofensivo);
- cada uma destas macrocategorias encontra-se organizada em
categorias que permitam anotar os comportamentos ocorridos, por
exemplo, o 1x1 é uma categoria da macrocategoria construção e
desenvolvimento do processo ofensivo;
- o 1x1 é ainda subcategorizado relativamente ao tipo, espacialização e
contexto de cooperação.

O instrumento de observação foi organizado em categorias exaustivas e


mutuamente exclusivas (E/ME), isto é, qualquer comportamento que se
encontre dentro do âmbito considerado como objecto de estudo pode ser
sempre registado em uma das categorias (exaustividade), e cada
comportamento dos anteriormente referidos apenas pode ser assinalado em
uma, e só uma das categorias (mútua exclusividade) (Anguera et ai., 2000).

70
3.1.1 Definição base: processo ofensivo

Para definir processo ofensivo vamo-nos basear na definição de


Garganta (1997, p. 209), embora adaptando-a à realidade do Futsal. Assim,
considerámos que uma equipa se encontra em processo ofensivo quando tem
a posse da bola. E esta posse da bola verifica-se quando qualquer um dos
seus jogadores respeita, pelo menos, uma das seguintes situações: (1) realiza
no mínimo dois contactos consecutivos com a bola de forma voluntária; (2)
efectua uma condução de bola; (3) executa um passe ou tentativa de passe; (4)
realiza um remate (finalização).

3.1.2. Definição de Categorias

Nos quadros seguintes (quadro 7, 8 e 9), são apresentadas as


categorias a utilizar no estudo, o seu código, e a respectiva descrição. Cada
um dos quadros corresponde a uma macrocategoria do instrumento de
observação.

Quadro 7. Categorias, códigos e respectivas descrições, que se incluem na macrocategoria 1.


Macrocategoria 1: Início do processo ofensivo (PO)
Categorias Códigos Descrição
Pontapé de saída PS Corresponde ao PO iniciado por um pontapé de
saída, quer seja no princípio do jogo, quer no reinicio
após intervalo ou golo.
Lançamento de baliza LB Corresponde ao PO iniciado através de lançamento
de baliza efectuado pelo guarda-redes.
Reposição através de RPLL1 Corresponde ao PO iniciado através de um pontapé
pontapé de linha lateral RPLL2 de linha lateral, após o adversário ter perdido a posse
RPLL3 da bola por a ter enviado para fora pela linha lateral
RPLL4 durante o seu PO. É assinalada a zona onde a bola
sai.
Recuperação directa por RDI1 Corresponde ao PO iniciado através de uma
intercepção RDI2 recuperação de bola de forma directa, isto é, por
RDI3 intercepção de um passe ou remate do adversário,

71
RDI4 por intercepção de uma bola que não se encontra na
posse de nenhuma das equipas, como resultado, por
exemplo, de um duelo, ou através de situações em
que uma falha técnica do portador da bola, por
exemplo má recepção, permita que o adversário a
intercepte. Inclui-se nesta categoria as defesas do GR
em que este fica na posse da bola. É assinalada a
zona onde acontece a recuperação.
Recuperação directa por RDD1 Corresponde ao PO iniciado através de uma
desarme RDD2 recuperação de bola por desarme a uma situação de
RDD3 1x1, a uma condução de bola, ou a uma situação de
RDD4 posse de bola por parte do adversário. É
pormenorizada a zona onde sucede.
Recuperação de bola RBI1 Corresponde ao PO iniciado através de uma
indirecta RBI2 recuperação de bola de forma indirecta, isto é, por
RBI3 infracção às leis do jogo por parte do adversário. É
RBI4 pormenorizada a zona onde sucede.
Recuperação directa por RDDU1 Corresponde ao PO iniciado através de uma
duelo RDDU2 recuperação de bola num duelo. É pormenorizada a
RDDU3 zona onde sucede.
RDDU4
Bola ao solo BS Corresponde ao PO iniciado através de uma situação
de bola ao solo

Quadro 8. Categorias, códigos e respectivas descrições, que se incluem na macrocategoria 2.


Macrocategoria 2: Construção e desenvolvimento do PO
Categorias Códigos Descrição
Drible 1x1 D... Acção em que o portador da bola (jogador em
(ver penetração), com a bola controlada ou não, procura:
subcategorias ultrapassar o(s) seu(s) adversário(s) directo(s) em
do 1x1) qualquer sentido do campo de jogo (Drible de
Progressão); manter a posse da bola (Drible de
Protecção); ganhar espaço sobre o adversário para
efectuar um remate (Drible para Remate); ganhar
espaço sobre o adversário para efectuar um passe
(Drible para Passe).
Combinação táctica sem CTS1 Sequência de passe e recepção, curto, médio ou
progressão CTS2 longo entre dois jogadores da equipa em posse da

72
CTS3 bola, sem que exista progressão no sentido do
CTS4 ataque. É assinalada a zona onde se inicia.
Combinação táctica CTP1 Sequência de passe e recepção, curto, médio ou
com progressão CTP2 longo entre dois jogadores da equipa em posse da
CTP3 bola, com progressão no sentido do ataque. É
CTP4 assinalada a zona onde se inicia.
Combinação táctica com CTR1 Sequência de passe e recepção, curto, médio ou
movimento da bola CTR2 longo entre dois jogadores da equipa em posse da
contrário ao sentido de CTR3 bola, em que se verifica um movimento da bola
ataque CTR4 contrário ao sentido de ataque. É assinalada a zona
onde se inicia.
Combinação táctica CTD1 Sequência de passe e recepção vulgarmente
directa CTD2 conhecidas como "1-2" ou "tabela", em que se
CTD3 verifica progressão no sentido do ataque. É
CTD4 assinalada a zona onde se inicia.
Tentativa de passe TP1 Inciuem-se nesta categoria todos os passes que não
TP2 são recepcionados por um colega de equipa.
TP3 Podendo estes ser interceptados pelos defesas ou
TP4 realizados directamente para fora. É assinalada a
zona onde é efectuado.
Pontapé de linha lateral PLL1 0 PO sofre uma interrupção ocasional, devido a um
PLL2 corte do adversário que envia a bola pela linha
PLL3 lateral, dando origem a um pontapé de linha lateral.
PLL4 É assinalada a zona em que acontece.
Pontapé de canto PC 0 PO sofre uma interrupção ocasional, devido a um
corte do adversário que envia a bola pela linha final,
dando origem a um pontapé de canto.
Cruzamento CRUZ Situação em que o jogador estando colocado na
zona ofensiva e num dos corredores laterais, envia a
bola para o corredor central, independentemente da
bola ser recebida ou não por um colega de equipa.
Intervenção do IAD1 0 PO sofre uma interrupção ocasional, mas a acção
adversário IAD2 sobre a bola por parte do adversário não é suficiente
IAD3 para interromper a continuidade da manutenção da
IAD4 posse da bola, e do PO.
Intervenção do guarda IGR 0 PO sofre uma interrupção ocasional, por acção do
redes adversário guarda-redes adversário.
Condução de bola CB1 Condução de bola sem oposição. Este tipo de acção

73
ou auto-passe CB2 apenas é registada quando o jogador de posse da
CB3 bola efectua um ou mais contactos sucessivos com
CB4 esta, modificando a sua posição no terreno, e sem
efectuar nenhuma outra acção táctico-técnica como:
passe, recepção, intercepção, cruzamento, drible ou
remate. Todavia, incluem-se nesta categoria as
acções em que o jogador realiza um ou mais
contactos sucessivos com a bola, em que o primeiro
consiste numa recepção que provoca o
deslocamento imediato da bola em qualquer
direcção/sentido. Diverge do drible, na medida em
que o portador da bola não sofre oposição directa de
um adversário. É pormenorizada a zona onde se
inicia.
Duelo DUEL1 Acção em que um jogador da equipa de posse da
DUEL2 bola, disputa com o adversário a continuidade do
DUEL3 PO, num lance em que a bola não se encontra
DUEL4 controlada por nenhum dos jogadores. É
pormenorizada a zona onde ocorre.
Remate interceptado RH Consideram-se todos os remates que são
pela defesa RI2 interceptados pelos defesas ou atacantes, e em que
RI3 a bola não toma a direcção da baliza, nem existe
RI4 intervenção do guarda redes.
Remate enquadrado RE1 Consideram-se todos os remates que são
RE2 defendidos pelo guarda redes, ou que embatem nos
RE3 postes ou na trave, desde que, no caso destes
RE4 últimos a bola regresse para o interior do terreno de
jogo.
Falta FAL1 0 PO é interrompido por uma falta do adversário,
FAL2 sendo assinalada a zona onde acontece. 0 processo
FAL3 ofensivo é retomado com a marcação de: um livre
FAL4 directo ou indirecto onde é permitida a formação de
barreira; um pontapé da segunda marca de grande
penalidade, um livre directo sem barreira no local da
falta, ou um pontapé da marca de grande
penalidade.
Quadro 9. Categorias, códigos e respectivas descrições, que se incluem na macrocategoria 3.
Macrocategoria 3: Finalização do PO
Categorias Código Descrição
Perda de bola directa PBD1 0 PO termina por perda directa da posse da bola, isto
PBD2 é, por falha técnica do atacante, toque involuntário,
PBD3 intercepção, desarme, duelo, ou por erro de passe
PBD4 (direccionado para fora). Inclui-se nesta categoria as
situações em que o jogador de posse de bola opta por
colocá-la fora do campo, ou entregá-la
voluntariamente à equipa adversária. É assinalada a
zona onde sucede.
Perda de bola indirecta PBI1 0 PO termina por perda indirecta da posse da bola,
PBI2 isto é, por infracção às leis do jogo (falta atacante),
PBI3 por sinal sonoro de final da primeira parte ou do jogo,
PBI4 ou por interrupção da partida por parte do árbitro. É
assinalada a zona onde sucede.
Remate não enquadrado RNE1 Consideram-se todos os remates que vão
RNE2 directamente para fora, ou levam a que a bola saia
RNE3 do terreno de jogo após embater nos postes ou na
RNE4 trave.
Golo GOLO 0 PO termina com a obtenção de um golo
devidamente validado pelo árbitro.

3.1.1.1. Pormenorização das categorias inerentes ao 1 x1

Atendendo a que o núcleo central do trabalho consiste na análise do 1x1


do ponto de vista ofensivo, e com o objectivo de realizar uma análise mais
pormenorizada desta situação, elaborámos um subsistema de categorias
exaustivo/mutuamente exclusivo capaz de combinar as seguintes dimensões
do 1x1: espacialização (quadro 10), porque o potencial de risco ou benefício
altera-se consoante o local da área de jogo onde é levado a cabo; tipo (quadro
11), porque existem diferentes tipos de drible que consequentemente
conduzem a diferentes produtos; e contexto de cooperação (quadro 12), uma
vez que a adequabilidade da opção é em grande parte determinada pelo
contexto de cooperação que o portador da bola dispõem.

75
Quadro 10. Categorias, códigos e respectivas descrições da espacialização do 1x1.
Dimensão A - Espacialização do 1x1
Categorias Código Descrição
Acções de 1x1 que ocorrem
Zona 1: Zona defensiva na zona 1, segundo o
campograma abaixo indicado.
Acções de 1x1 que ocorrem
Zona 2: Zona intermédia
na zona 2, segundo o
defensiva
campograma abaixo indicado.
Acções de 1x1 que ocorrem
Zona 3: Zona intermédia
na zona 3, segundo o
ofensiva
campograma abaixo indicado.
Acções de 1x1 que ocorrem
Zona 4: Zona ofensiva na zona 3, segundo o
campograma abaixo indicado.

Zonal Zona 2 Zona 3 Zona 4

Sentido do Ataque

Quadro 11. Categorias, códigos e respectivas descrições dos tipos de 1x1.


Dimensão B: Tipo de 1x1
Categorias Código Descrição
O jogador em posse da bola procura através do 1x1
Drible de progressão ultrapassar, independentemente da direcção ou sentido da
acção, o seu adversário directo, conseguindo-o ou não.
Drible de protecção O jogador em posse da bola apenas procura manter a posse

76
desta, protegendo-a do seu adversário, enquanto este procura
efectuar o desarme.
0 jogador em posse da bola entra em situação de 1x1
procurando criar o espaço suficiente para efectuar o remate,
Drible para remate R
não necessitando para isso de ultrapassar o seu adversário
directo.
0 jogador em posse da bola entra em situação de 1x1
procurando criar o espaço suficiente para efectuar o passe,
Drible para passe S
não necessitando para isso de ultrapassar o seu adversário
directo.

Quadro 12. Categorias, códigos e respectivas descrições do contexto de cooperação do 1x1.


Dimensão C: Contexto de Cooperação
Categorias Código Descrição
0 jogador em drible quando inicia a situação de 1x1 não
Sem apoios S
dispõem de qualquer apoio (linha de passe).
0 jogador em drible quando inicia a situação de 1x1
dispõem de apenas um apoio ou linha de passe. Considera-
Apenas um apoio U
se que o guarda-redes pode também ser uma linha de
passe.
0 jogador em drible quando inicia a situação de 1x1
Mais de um apoio V dispõem de mais de um apoio. Considera-se que o guarda-
redes pode também ser uma linha de passe.

Através do cruzamento das dimensões do 1x1 obtivemos uma série de


subcategorias que foram utilizadas na observação.

Quadro 13. Subcategorias do 1x1 utilizadas na observação.


Análise do 1x1 (subcategorias) Código Análise do 1x1 (subcategorias) Código
Zona 1, Progressão, Sem apoios D1PS Zona 3, Progressão, Sem apoios D3PS
Zona 1, Progressão, Um apoio D1PU Zona 3, Progressão, Um apoio D3PU
Zona 1, Progressão, Vários apoios D1PV Zona 3, Progressão, Vários apoios D3PV
Zona 1, Protecção, Sem apoios D1TS Zona 3, Protecção, Sem apoios D3TS
Zona 1, Protecção, Um apoio D1TU Zona 3, Protecção, Um apoio D3TU
Zona 1, Protecção, Vários apoios D1TV Zona 3, Protecção, Vários apoios D3TV
Zona 1, Passe, Sem apoios D1SS Zona 3, Passe, Sem apoios D3SS
Zona 1, Passe, Um apoio D1SU Zona 3, Passe, Um apoio D3SU

77
Zona 1, Passe, Vários apoios D1SV Zona 3, Passe, Vários apoios D3SV
Zona 1, Remate, Sem apoios D1RS Zona 3, Remate, Sem apoios D3RS
Zona 1, Remate, Um apoio D1RU Zona 3, Remate, Um apoio D3RU
Zona 1, Remate, Vários apoios D1RV Zona 3, Remate, Vários apoios D3RV
Zona 2, Progressão, Sem apoios D2PS Zona 4, Progressão, Sem apoios D4PS
Zona 2, Progressão, Um apoio D2PU Zona 4, Progressão, Um apoio D4PU
Zona 2, Progressão, Vários apoios D2PV Zona 4, Progressão, Vários apoios D4PV
Zona 2, Protecção, Sem apoios D2TS Zona 4, Protecção, Sem apoios D4TS
Zona 2, Protecção, Um apoio D2TU Zona 4, Protecção, Um apoio D4TU
Zona 2, Protecção, Vários apoios D2TV Zona 4, Protecção, Vários apoios D4TV
Zona 2, Passe, Sem apoios D2SS Zona 4, Passe, Sem apoios D4SS
Zona 2, Passe, Um apoio D2SU Zona 4, Passe, Um apoio D4SU
Zona 2, Passe, Vários apoios D2SV Zona 4, Passe, Vários apoios D4SV
Zona 2, Remate, Sem apoios D2RS Zona 4, Remate, Sem apoios D4RS
Zona 2, Remate, Um apoio D2RU Zona 4, Remate, Um apoio D4RU
Zona 2, Remate, Vários apoios D2RV Zona 4, Remate, Vários apoios D4RV
3.2. Amostra

Para a realização do presente estudo foram observados cinco jogos do


Campeonato Nacional da 1 a divisão, transmitidos pela televisão, e relativos à
época desportiva 2003-2004. Os jogos observados foram os seguintes:

A. R. Freixieiro - S. L. Benfica (1 a jornada, 20/09/2003)


Boavista F. C. - G. D. Fundação Jorge Antunes (9a jornada, 13/12/2003)
S. L. Benfica - Famalicence (10a jornada, 20/12/2003)
S. L. Benfica - Sporting C. P. (13a jornada, 10/01/2004)
A. R. Freixieiro - Sporting C. P. (14a jornada, 06/03/2004)

A opção pelo estudo de equipas de elevado nível nacional residiu no


princípio de que o jogo de alto nível deve ser a principal referência para a
modelação do processo de treino, quer de rendimento (referência a curto
prazo), quer de formação (referência a médio ou longo prazo consoante o
escalão em causa).
A amostra propriamente dita foi constituída por todos os processos
ofensivos nos quais fosse possível observar a totalidade das condutas que
deles fizeram parte. Nos casos em que não foi possível observar todas as
condutas por inerência da transmissão televisiva (repetição de uma jogada
anterior, corte na transmissão ou filmagem de um local diferente daquele ou se
encontra a bola), optou-se por eliminar toda a sequência.
No total a amostra do presente estudo foi constituída por 853 sequências
ofensivas, onde se registaram 8559 ocorrências.

79
3.3. Material

Para a visualização das imagens foi utilizada uma televisão PHILIPS


modelo 21PT136B, para a gravação e reprodução dos jogos um vídeogravador
SONY do modelo SLV-E100 do sistema VHS, e para o registo e tratamento dos
dados um computador portátil com processador pentium /V(1.80 GHz, 228 KB
de RAM), equipado com o software SDIS {Sequential Data Interchange
Standard)-GSEQ (Generalized Sequential Querier) 4.1 (versão para windows).

3.4. Procedimentos de observação

Para além da construção do instrumento de observação, a segunda fase da


metodologia observacional inclui também a recolha dos dados.
Os dados por nós recolhidos são do tipo I, isto é, sequências de eventos
(Event Sequential Data, ESD) (Anguera et ai., 2000). Foi nossa preocupação
apenas a ordem dos eventos, não a sua duração.
O registo dos dados foi realizado à posteriori através da visualização das
filmagens televisivas dos jogos. Tratando-se por isso de uma observação
sistematizada não participante em ambiente natural.
Com o objectivo de registar correctamente todos os comportamentos do
processo ofensivo, nomeadamente as características das situações de 1x1,
adoptamos a estratégia de observar cada sequência ofensiva tantas vezes
quantas as necessárias, em velocidade normal ou utilizando a função de
"pause".
Para o registo da observação utilizou-se um arquivo de registo com
extensão SDS no qual foram sendo registados os códigos dos comportamentos
observados. Cada sequência ocupou uma linha terminada com ponto e vírgula,
à excepção da última que terminou com uma barra inclinada (/) indicadora do
fim da unidade de análise. O início de um novo processo ofensivo implicou a
passagem para a linha seguinte.

80
Esta forma de registo implicou que cada sequência corresponde-se a uma
sessão na linguagem do software SDIS-GSEQ, de modo a que os dados de
determinada sequência ofensiva não pudessem ser contabilizados nas
sequências adjacentes.
O registo seguiu ainda as seguintes orientações:
- Registo dos acontecimentos segundo a ordem cronológica do seu
aparecimento no jogo;
- A análise da segunda parte de um jogo só se iniciou após o registo de
todos os dados relativos à primeira parte;
- Só após o registo de todos os dados referentes a um jogo se passou
para a análise do seguinte.

A título de exemplo é abaixo apresentada a forma como algumas das


sequências ofensivas que resultaram em golo foram registadas no programa
SDIS-GSEQ (quadro 6).

Quadro 14. Registo no programa SDIS-GSEQ de algumas das sequências ofensivas que
terminaram em golo.
JOGO SEQUENCIA
RDI3 CB3 D4SU CRUZ RE4 GOLO;
Freixieiro - Benfica
RPLL1 CTS1 CTP1 RE4 RE4 GOLO;
RPLL4 CTR4 D4RV RE4 GOLO;
Boavista - Fundação J. A.
RDDU1 CB1 RE3 GOLO;
RDI2 CB3 RE3 GOLO;
Benfica - Famalicense
RDI1 CTP1 CTR3 D3PU CB3 CTP3 CB4 FAL4 RE4 GOLO;
RDI4 RE4 GOLO;
Benfica - Sporting RDI1 CB1 D3PS RE4 PLL4 CTR4 CTP3 CB4 D4TS D4SS
CRUZ IGR RE4 GOLO;
RDI2 CB2 D2PU CTP2 CB3 D3RV RE3 GOLO;
Freixieiro - Sporting
RDD2 CTR2 CTP2 RE4 RE4 GOLO;

Ao nível do registo dos dados devemos salientar que a conduta de


lançamento de baliza (LB), considerada no nosso instrumento de observação
uma categoria de início do processo ofensivo, em situações pontuais foi

81
registada como uma conduta de desenvolvimento do processo ofensivo. Este
procedimento foi levado a cabo nas situações em que a equipa de posse da
bola ganhou um lançamento de baliza, podendo assim dar continuidade ao
processo ofensivo que já havia iniciado. Este facto não altera em nada o
significado desta conduta no contexto do jogo, apenas leva a que uma ou outra
sequência ofensiva tenha ficado mais longa em termos de registo. Aliás, esta
estratégia de notação permite que posteriormente esta conduta possa ser
submetida à análise pela técnica de coordenas polares, uma vez que ela não é
unicamente uma conduta de início de processo ofensivo.

82
3.5. Procedimentos de interpretação

3.5.1. Qualidade dos dados

A qualidade dos dados foi comprovada através da concordância intra-


observador, verificada através do índice de fiabilidade Kappa. Este foi obtido
através da comparação dos registos da primeira parte de um dado jogo,
realizados em duas sessões de observação diferentes e separadas por duas
semanas. Para o efeito, utilizou-se a função «calcular kappa» do programa
SDIS-GSEQ.
Em virtude desta função do programa apenas permitir a análise simultânea
de cem códigos, e o presente trabalho implicar um número superior, optou-se
por realizar duas análises de concordância. Uma primeira com as condutas que
ocorrem nas zonas um e dois (análise um), e uma segunda com as condutas
que ocorrem nas zonas três e quatro, mais a conduta de bola ao solo (análise
dois).
Para a análise um obtivemos um índice de fiabilidade Kappa de 0,95 e uma
concordância intra-observador de 96,14%. Enquanto que para a análise dois
conseguimos um índice de 0,93 e uma concordância de 95,07%. Estes valores
representam uma elevada fiabilidade e concordância, uma vez que estão bem
acima do 0,70 indicado por Bakeman e Gottman (1989, p. 114) como o valor
abaixo do qual o valor kappa é preocupante.

83
3.5.2. Processamento de dados

Os ciados obtidos nos cinco jogos foram colocados num único ficheiro
com extensão sds - "Amostra.sds". Posteriormente estes dados foram
analisados pelo SDIS (Norma para o intercâmbio de dados sequenciais), que
verifica se estes seguem as regras SDIS, isto é, se não contêm erros que
possam prejudicar o seu futuro tratamento. Se o ficheiro segue as regras SDIS
o software transforma os dados numa versão modificada {"Amostra.mds"), o
que vai facilitar a sua análise posterior através do GSEQ (Analisador
sequencial de carácter geral) (Bakeman e Quera, 1996).
Obtido o ficheiro de dados com extensão mds, foram criados tantos
ficheiros GSEQ quantos os necessários para realizar a análise sequencial
desejada.
No que respeita à análise pela técnica de coordenadas polares, o
módulo e o ângulo do vector foram obtidos a partir do lançamento dos valores
Zsum prospectivo (x) e retrospectivo (y) numa folha de cálculo do Microsoft
Excel, onde obviamente se encontram as fórmulas necessárias aos cálculos,
já anteriormente indicadas.

84
4. Apresentação e discussão de resultados

4.1. Análise descritiva

A amostra do presente estudo foi constituída por cinco jogos, com base
nos quais se registaram 853 sequências e 8559 condutas. Estes valores
comparados com os obtidos por Caldeira (2001) no Futebol (970 sequências e
7883 condutas ofensivas), também em cinco jogos, parecem evidenciar que as
sequências ofensivas no Futsal embora em menor número caracterizam-se por
agregarem mais condutas.
Estes valores não constituem para nós surpresa, uma vez que o ataque
posicionai no Futsal caracteriza-se em muitas situações por tempos de posse
de bola prolongados, devido à utilização de sistemas de ataque rotacionais.
As frequências absolutas e relativas das condutas pertencentes ao
sistema de categorias são abaixo indicadas (quadro 15).

Quadro 15. Frequências absolutas (FA) e relativas (FR) das condutas pertencentes ao sistema
de categorias obtidas no estudo.
Código FA FR Código FA FR Código FA FR
PS 12 0.14% D3PV 55 0.64% PLL2 33 0.39%
LB 137 1.6% D3TS 15 0.18% PLL3 59 0.69%
RPLL1 92 1.07% D3TU 23 0.27% PLL4 96 1.12%
RPLL2 69 0.81% D3TV 29 0.34% PC 91 1.06%
RPLL3 56 0.65% D3RS 3 0.04% CRUZ 72 0.84%
RPLL4 24 0.28% D3RU 8 0.09% IAD1 14 0.16%
RDI1 205 2.4% D3RV 39 0.46% IAD2 42 0.49%
RDI2 104 1.22% D3SS 11 0.13% IAD3 64 0.75%
RDI3 33 0.39% D3SU 7 0.08% IAD4 68 0.79%
RDI4 9 0.11% D3SV 21 0.25% IGR 12 0.14%
RDD1 22 0.26% D4PS 33 0.39% CB1 346 4.04%
RDD2 34 0.40% D4PU 13 0.15% CB2 604 7.06%
RDD3 16 0.19% D4PV 9 0.11% CB3 497 5.81%
RDD4 5 0.06% D4TS 22 0.26% CB4 93 1.09%
RBI1 2 0.02% D4TU 14 0.16% DUEL1 7 0.08%
RBI2 3 0.04% D4TV 6 0.07% DUEL2 26 0.30%
RBI3 3 0.04% D4RS 8 0.09% DUEL3 29 0.34%
RBI4 2 0.02% D4RU 13 0.15% DUEL4 45 0.53%
RDDU1 7 0.08% D4RV 12 0.14% RH 1 0.01%

85
RDDU2 10 0.12% D4SS 14 0.16% RI2 1 0.01%
RDDU3 4 0.05% D4SU 16 0.19% RI3 38 0.44%
RDDU4 1 0.01% D4SV 4 0.05% RI4 64 0.75%
BS 1 0.01% CTS1 63 0.74% RE1 1 0.01%
DIPS 8 0.09% CTS2 57 0.67% RE2 1 0.01%
D1PU 6 0.07% CTS3 35 0.41% RE3 39 0.46%
D1PV 17 0.20% CTS4 11 0.13% RE4 118 1.38%
D1TS 8 0.09% CTP1 536 6.26% FAL1 6 0.07%
D1TU 13 0.15% CTP2 547 6.39% FAL2 23 0.27%
D1TV 10 0.12% CTP3 371 4.33% FAL3 18 0.21%
DISS 3 0.04% CTP4 50 0.58% FAL4 20 0.23%
D1SU 12 0.14% CTR1 172 2.01% PBD1 36 0.42%
D1SV 19 0.22% CTR2 453 5.29% PBD2 105 1.23%
D2PS 22 0.26% CTR3 418 4.88% PBD3 211 2.47%
D2PU 30 0.35% CTR4 259 3.03% PBD4 350 4.09%
D2PV 48 0.56% CTD1 6 0.07% PBI1 4 0.05%
D2TS 5 0.06% CTD2 24 0.28% PBI2 4 0.05%
D2TU 19 0.22% CTD3 14 0.16% PBI3 4 0.05%
D2TV 14 0.16% CTD4 4 0.05% PBI4 6 0.07%
D2SS 2 0.02% TP1 179 2.09% RNE1 1 0.01%
D2SU 6 0.07% TP2 153 1.79% RNE2 1 0.01%
D2SV 13 0.15% TP3 140 1.64% RNE3 37 0.43%
D3PS 53 0.62% TP4 85 0.99% RNE4 65 0.76%
D3PU 47 0.55% PLL1 19 0.22% GOLO 30 0.35%

O elevado número de códigos utilizados no estudo conduziu a uma


grande dissipação dos resultados, logo, impõem­se a realização de
agrupamentos de códigos de forma a que os dados fiquem em melhores
condições para serem submetidos à análise sequencial.
Este agrupamento consistiu no desaparecimento da referência espacial
das condutas, isto é, a zona do terreno de jogo onde ocorreu a conduta, e a
junção das categorias remate enquadrado, não enquadrado e interceptado.
Em seguida são apresentadas as frequências absolutas e relativas já
com os agrupamentos efectuados (quadro 16).

Quadro 16. Frequências absolutas e relativas obtidas após os reagrupamentos de categorias.


Zona 1 Zona 2 Zona 3 Zona 4
Códigos TOTAL
FA/FR FA/FR FA/FR FA/FR FA/FR
PS ­ 12/100% ­ ­ 12/0.14%
LB 137/100% ­ ­ ­ 137/1.60%
BS ■

­ ­ ­ 1/0.01%
PC * ­ ­ 91/100% 91/1.06%

86
CRUZ - - - 72/100% 72/0.84%
IGR 12/100% 12/0.14%
GOLO - - - 30/100% 30/0.35%
RPLL 92/38.17% 69/28.63% 56 / 23,24% 24 / 9.96% 241/2.82%
RDI 205 / 58.40% 104/29.63% 33 / 9.40% 9/2.56% 351/4.10%
RDD 22/28.57% 34/44.16% 16/20.78% 5/6.49% 77/0.90%
RBI 2 / 20.00% 3 / 30.00% 3 / 30.00% 2 / 20.00% 10/0.12%
RDDU 7/35.00% 10/45.46% 4/18.18% 1/4.55% 22 / 0.26%
1X1 96/13.15% 159/21.78% 311/42.60% 164/22.47% 730 / 8.53%
CTS 63 / 37.95% 57/34.34% 35/21.08% 11/6.63% 166/1.94%
CTP 536/35.64% 547/36.37% 371/24.67% 50/3.32% 1504/17.57%
CTR 172/13.21% 453/34.79% 418/32.10% 259/19.89% 1302/15.21%
CTD 6/12.50% 24 / 50.00% 14/29.17% 4/8.33% 48/0.56%
TP 179/32.14% 153/27.47% 140/25.13% 85/15.26% 557/6.51%
PLL 19/9.18% 33/15.94% 59/28.50% 96/46.38% 207/2.42%
IAD 14/7.45% 42 / 22.34% 64/34.04% 68/36.17% 188/2.20%
CB 346/22.47% 604 / 39.22% 497/32.27% 93/6.04% 1540/17.99%
DUEL 7/6.54% 26 / 24.30% 29/27.10% 45/42.06% 107/1.25%
REM 3 / 0.82% 3/0.82% 114/31.06% 247 / 67.30% 367/4.29%
FAL 6/8.96% 23 / 34.33% 18/26.87% 20 / 29.85% 67 / 0.78%
PBD 36/5.13% 105/14.96% 211/30.06% 350/49.86% 702 / 8.20%
PBI 4/22.22% 4/22.22% 4/22.22% 6 / 3.33% 18/0.21%
TOTAL (ZONA) 1964/22.95% 2465/28.80% 2397/28.00% 1732/20.24% 8559/100%

A partir da análise do quadro acima indicado, podemos constatar que as


combinações tácticas (CTP, CTR, CTS e CTD) foram as acções de jogo mais
frequentes, representando no seu total 51,33% das condutas da amostra.
Por outro lado, foram registadas 730 situações de 1x1, que representam
8,53% do total de condutas, estes valores indicam uma elevada frequência das
acções de 1x1, facto este que aumenta a necessidade de conhecermos melhor
a importância desta estrutura de jogo no Futsal.
Relativamente à zona do campo, verificámos que a maior parte das
situações de 1x1 ocorreram na zona 3 (42,60%), enquanto a zona 1 é aquela
onde menos vezes o 1x1 é levado a cabo (13,15%). As zonas 2 e 4
apresentam valores intermédios, com 21,78% e 22,47% respectivamente. A
explicação para a baixa percentagem de situações de 1x1 na zona 1, pode ter
a ver com o elevado perigo que uma perda de bola nesta zona pode significar,
o que leva a que os jogadores optem por soluções tácticas menos arriscadas.
Por outro lado, a zona 3 encontra-se já no meio campo ofensivo, onde a
relação risco/benefício do 1x1 é mais favorável à equipa atacante. Parece ser

87
nesta zona que o ataque mais procura criar desequilíbrios na estrutura
defensiva adversária através das acções de 1x1. Estes resultados contrariam
em parte a hipótese 1 por nós estabelecida, que considerava que «as situações
de 1x1 ocorrem com maior frequência na zona 4 (zona ofensiva do campo)».
A menor ocorrência de situações de 1x1 na zona 1 vai de encontro aos
resultados obtidos por Caldeira (2001) no Futebol, que também verificou menor
incidência do 1x1 na zona mais recuada.
Tendo ainda como referência a consciencialização da relação
risco/benefício de uma determinada acção de jogo, em função da zona do
campo onde é levada a cabo, verifica-se que a maior parte das condutas
registadas ocorreram nas zonas 2 e 3, representando um total de 56,80%.
Estes valores parecem indicar um maior volume de jogo nas zonas mais
centrais do terreno. A explicação para este facto pode estar no desejo das
equipas em evitar jogar perto da sua baliza, devido ao perigo que isso
representa, e da dificuldade em jogar nos últimos dez metros do campo, devido
às dificuldades que são criadas pela defesa adversária.
Dos valores acima indicados devemos ainda destacar a elevada
frequência de perdas de bola directas (PBD) e tentativas de passe (TP), que
apresentam frequências relativas de 8,20% e 6,51% respectivamente. A
elevada percentagem de perdas de bola directas parece indicar uma grande
alternância entre as fases de ataque e defesa, acentuando a importância do
jogo de transição nesta modalidade. Por seu lado, o valor elevado de tentativas
de passe faz emergir a ideia de que em muitas situações o passe no jogo de
Futsal fica-se pela tentativa, uma vez que não chega ao seu destino, o que
coloca em relevo a elevada exigência de precisão do passe nesta modalidade.

Quadro 17. Frequência absoluta das situações de 1x1, atendendo à zona, tipo e contexto de
cooperação.
ZONA1 ZONA 2 ZONA 3 ZONA 4
96 159 311 164
S U V S U V S U V S U V TOTAL
PROG 8 6 17 22 30 48 53 47 55 33 13 9 341
PROT 8 13 10 5 19 14 15 23 29 22 14 6 178
REM 3 8 39 8 13 12 83

88
PAS 3 12 19 2 6 13 11 7 21 14 16 4 128
TOTAL 19 31 46 29 55 75 82 85 144 77 56 31 730

TOTAL 207 227 296

Quadro 18. Frequência relativa das situações de 1x1, atendendo à zona, tipo e contexto de
cooperação.
ZONA1 ZONA 2 ZONA 3 ZONA 4
13.2% 21.8% 42.6% 22.5%
S U V S U V S U V S U V TOTAL
PROG 1.10 0.82 2.33 3.01 4.11 6.58 7.26 6.44 7.53 4.52 1.78 1.23 46.71%
PROT 1.10 1.78 1.37 0.68 2.60 1.92 2.05 3.15 3.97 3.01 1.92 0.82 24.38%
REM - - - - - - 0.41 1.10 5.34 1.10 1.78 1.64 11.37%
PAS 0.41 1.64 2.60 0.03 0.82 1.78 1.51 0.96 2.88 1.92 2.19 0.55 17.53%
TOTAL 2.60 4.25 6.30 3.97 7.53 10.27 11.23 11.64 19.73 10.55 7.53 4.25 100%

TOTAL 28.36 31.10 40.55

A partir da análise dos quadros 17 e 18 constata-se que o tipo de drible


mais utilizado é o drible de progressão (46,71%). Este facto parece indicar que
os jogadores de Futsal entram em situação de 1x1 fundamentalmente com a
intenção de ultrapassar o seu adversário directo e progredir no terreno de jogo.
Por seu lado, o drible para remate é aquele que apresenta menor frequência
(11,37%), facto que não é de estranhar, visto que este tipo de 1x1 só faz
sentido a partir de um determinado ponto do terreno, normalmente os últimos
quinze metros do campo. Por fim, temos os tipos drible de protecção e drible
para passe com respectivamente 24,38% e 17,53% do total das acções de 1x1.
Daqui devemos salientar o facto de que em cerca de um quarto das situações
de 1x1 o jogador apenas ter como intenção proteger a posse da bola.
Relativamente ao contexto de cooperação é interessante observar que
em 40,55% das situações de 1x1, o jogador de posse da bola dispunha de dois
ou mais apoios, isto é, linhas de passe. Para além disso, em 31,10% das
acções de 1x1 levadas a cabo, o portador da bola dispunha de um apoio. E só
em 28,36% das situações é que o jogador de posse da bola não possuía
nenhuma linha de passe quando optou por jogar o 1x1. Estes resultados
contrariam em parte a hipótese 1 por nós estabelecida, que considerava que

89
«as situações de 1x1 eram estimuladas por contextos de cooperação em que o
portador da bola, no momento em que optava pelo 1x1, não dispunha de linhas
de passe». Assim, somos obrigados a concluir que a ausência de linhas de
passe não é um factor determinante para os jogadores optarem por jogar o
1x1. Aliás, a opção por jogar o 1x1 parece precisamente surgir quando o
portador da bola possui mais linhas de passe, e por este motivo, a acção de
1x1 parece menos provável.
Comparando o presente estudo com o levado a cabo por Caldeira
(2001), verifica-se que ao nível dos tipos drible de progressão e drible de
protecção os resultados apontam no mesmo sentido, isto é, o drible de
progressão é o mais utilizado com 56,7%, seguido pelo de protecção com
32,9%. A diferença está na magnitude das frequências relativas obtidas nestas
duas categorias, que são mais elevadas no estudo de Caldeira (2001). Tal
facto, deve-se provavelmente à reduzida incidência dos restantes tipos de
drible, 7,3% para o drible para cruzamento e 3,1% para o drible para remate.
No nosso estudo, as categorias drible para passe e drible para remate
apresentam frequências relativas mais elevadas comparativamente com o
estudo levado a cabo no Futebol. A explicação para os resultados por nós
obtidos no caso do drible para remate deve estar nas dimensões do terreno,
uma vez que a área de jogo a partir da qual é possível tentar finalizar com
sucesso é proporcionalmente bem mais elevada no Futsal que no Futebol, o
que torna a acção de drible para remate lógica numa boa parte da área de
jogo, e por este motivo mais utilizada pelos jogadores. Por outro lado, a
categoria drible para passe por nós utilizada é mais abrangente que a categoria
drible para cruzamento utilizada por Caldeira (2001), atendendo a que o drible
para passe pode ser utilizado em qualquer zona do terreno, contrariamente ao
drible para cruzamento que apenas é utilizado na zona ofensiva, logo torna-se
lógico que tenhamos obtido uma frequência mais elevada para a nossa
categoria.

No que respeita ao contexto de cooperação, obtivemos valores bem


diferentes daqueles conseguidos por Caldeira (2001). Ao contrário do estudo
citado em que 46,6% das acções de 1x1 ocorreram quando o portador da bola

90
não dispunha de linhas de passe, e apenas 14,4% das acções quando este
dispunha de dois ou mais apoios, no nosso trabalho os resultados apontaram
precisamente no sentido inverso, as acções de 1x1 ocorrem fundamentalmente
quando o portador da bola dispões de vários apoios, e ocorrem menos vezes
quando este não dispõem de apoios.

91
4.2. Análise sequencial

A análise sequencial foi levado a cabo recorrendo a técnicas já


anteriormente referidas - Técnica de Transições e Técnica de Coordenadas
Polares.
No quadro 19 encontram-se as condutas critério (CC) e as condutas
objecto (CO) utilizadas na análise sequencial prospectiva e retrospectiva.

Quadro 19. condutas critério (CC) e as condutas objecto (CO) utilizadas na análise sequencial
prospectiva e retrospectiva.
Condutas Objecto Condutas Objecto
Condutas Critério
^ir\S I f V * K4 l r U ^ 7 V I I L v 1 1 Vy
(análise retrospectiva) (análise prospectiva)
PS PS
LB LB
BS BS
PC PC
CRUZ CRUZ
IGR 1x1 (todas as subcategorias IGR
GOLO agrupadas) GOLO
RPLL D1 RPLL
RDI D2 RDI
RDD D3 RDD
RBI D4 RBI
RDDU DPROG RDDU
1X1 DPRT 1X1
CTS DPSS CTS
CTP DREM CTP
CTR DSA CTR
CTD DUA CTD
TP DVA TP
PLL DUEL PLL
IAD REM IAD
CB GOLO CB
DUEL DUEL
REM REM
FAL FAL
PBD PBD
PBI PBI

Os resultados da análise sequencial levada a cabo pelo programa SDIS-


GSEQ e os cálculos necessários à elaboração dos mapas de coordenadas
polares são apresentados em anexo.

92
4.2.1. Análise sequencial ao 1x1

O primeiro objectivo desta análise sequencial é tentar provar a hipótese


2 por nós estabelecida, na qual sugeríamos que «as acções de 1x1 induzem
situações de finalização (remate), de pré-finalização (passes para finalização e
pontapés livres), saídas da bola da área de jogo (pontapés de linha lateral ou
de canto), e perdas da posse da bola».
Para tal realizámos uma análise sequencial prospectiva até à transição
ou retardo 5, adoptando o 1x1 (todas as categorias agrupadas) como conduta
critério, e todas as restantes categorias (agrupamentos já anteriormente
realizados) como condutas objecto.
No quadro 20 são apresentadas as probabilidades condicionais ou de
transição, que representam a frequência relativa de uma dada conduta num
determinado retardo. Para facilitar a apresentação dos dados optámos por
referenciar apenas aquelas condutas que apresentam uma probabilidade de
transição maior ou igual a 10% (> 0.1000) em pelo menos um retardo com um
p significativo (< 0.05). As frequências das restantes condutas podem ser
consultadas nos anexos.

Quadro 20. Principais probabilidades condicionais ou de transição.


CO(+) 1x1 CTP CTR TP CB REM PBD
5 0.109 0.170 0.179 0.079 0.161 0.070 0.070
/ P = ns (não significativo)
3 0.074 0.120 0.177 0.079 0.160 0.066 0.134
2 0.079 0.099 0.149 0.061 0.116 0.074 0.215
1 0.074 0.096 0.086 0.118 0.106 0.129 0.143
CC 1x1
-1 0.030 0.312 0.088 0.415
-2 0.109 0.265 0.199 0.175
^f* P = ns
-f' p = ns
-5 0.076 0.182 0.202 0.195
CO(-) RDI CTP CTR CB

93
Dos valores obtidos prospectivamente elevemos destacar a elevada
frequência apresentada pelas condutas de perda de bola directa (PBD) e
remate (REM). O que parece indicar que o 1x1 em termos de processo
ofensivo proporciona-nos o melhor e o pior, isto é, por vezes permite-nos atingir
rapidamente uma situação de finalização, mas em outras acaba por resultar
numa perda da posse da bola.
As elevadas frequências também obtidas pelas condutas de condução
de bola (CB) e combinação táctica com retrocesso (CTR) podem ser
explicadas: pelo facto do jogador utilizar a condução de bola como um meio
para sair do drible e progredir no terreno; e pela necessidade que por vezes o
jogador a seguir ao 1x1 sente de optar por uma estratégia que vise manter a
posse da bola (combinação táctica com retrocesso), isto acontece quando ele
verifica que o 1x1 não conduziu a um desequilíbrio defensivo significativo.
Retrospectivamente destacam-se as elevadas frequências obtidas pelas
condutas de combinação táctica com progressão (CTP), combinação táctica
com retrocesso (CTR) e condução de bola (CB).
Estes resultados parecem estar perfeitamente de acordo com a lógica do
jogo, uma vez que a condução de bola (CB) e a combinação táctica com
progressão (CTP) são condutas que implicam a progressão da bola no terreno
de jogo, a esta progressão a defesa deve naturalmente responder com uma
maior oposição, materializada por exemplo, com uma contenção defensiva
mais agressiva, a qual o portador da bola pode perfeitamente tentar ultrapassar
através de uma acção de 1x1.
Por outro lado, a frequência de combinações tácticas com retrocesso
(CTR) nos retardos anteriores ao 1x1, pode ter a ver com situações de pressão
defensiva ao portador da bola, muito comuns no Futsal, mesmo quando este se
encontra no seu meio campo defensivo. Para além disso, temos as situações
de pontapés de canto e pontapés de linha lateral na zona ofensiva, que apesar
de serem marcados através de uma combinação táctica com retrocesso, não
deixam de representar uma situação perigosa para a defesa, uma vez que
devido à proximidade da baliza o atacante pode tentar promover o desequilíbrio
defensivo através de uma acção de 1x1.

94
Em seguida vamos realizar a análise dos resíduos ajustados (z), que nos
irá mostrar condutas, que embora não possuam uma frequência relativa muito
elevada, podem apresentar uma probabilidade de ocorrência acima dos valores
que seriam de esperar fruto do acaso. E que por esse motivo podem activar ou
ser activadas pela conduta critério, neste caso o 1x1.
Todas as condutas objecto que obtiveram um resíduo ajustado (z)
superior a 1,96 num determinado retardo são indicadas no quadro 21. Quanto
maior o valor z num determinado retardo, maior a diferença entre o valor
esperado para a conduta e o obtido no retardo em causa.

Quadro 21. Análise sequencial prospectiva até ao retardo 5 tendo o 1x1 como conduta critério
cc 1 2 3 A 5
FAL (12.42)
REM (10.82)
PBD (9.79)
IAD (9.88)
PC (4.54)
PLL (5.87) PC (3.32)
PLL (4.31)
PBD (5.07) CRUZ (2.58) IGR (3.02) PC (2.89)
IAD (3.22)
TP (4.99) PBD (2.06)
1X1 DUEL (2.59)
CRUZ (3.71)
REM (2.53)
DUEL (2.28)
LB (2.00)
X = 594.9714 X = 214.9048 % = 44.9616 X2 = 24.8588 X = 28.9888
GL=18 GL=18 GL=18 Gl.= 18 GL=18
p = 0.0000 p = 0.0000 p = 0.000446 p = ns p = 0.048405

A partir da análise do quadro 21, verificámos que existem várias


condutas que apresentam uma frequência de ocorrência acima do que seria de
esperar. Isto pode significar que se tratam de condutas cujo o seu
aparecimento pode ser estimulado pelo 1x1. Nesta situação temos as condutas
falta (FAL) e tentativa de passe (TP) na transição 1, finalização (REM),
intervenção do adversário (IAD) e duelo (DUEL) nas transições 1 e 2, saída da
bola do terreno de jogo (PLL, PC, LB) em todas as transições com excepção
da 4, perda de bola directa (PBD) nas três primeiras transições, e condutas de
pré-finalização (CRUZ) nas transições 1 e 3.

95
Devemos salientar que os valores obtidos ao nível da transição 4 não
são analisados em virtude do p obtido para esta transição não ser significativo,
uma vez que apresenta um valor superior a 0.05. No presente trabalho o
cálculo do nível de significância foi realizado através da estatística chi
quadrado de Person.
Os resultados acima indicados mostram-nos que as acções de 1x1
influenciam de forma determinante o desenvolvimento do jogo de Futsal.
Assim, verifica-se que as situações de falta apresentam uma elevada
probabilidade de ocorrer logo após uma acção de 1x1, o que no Futsal em
virtude das regras de acumulação de faltas e dos livres directos sem barreira,
assume uma enorme importância.
Existe igualmente uma elevada probabilidade de ocorrência de uma
situação de remate após uma acção de 1x1, o que significa que muitas vezes
esta acção só por si permite ao ataque chegar à sua última fase: a finalização.
Saliente-se ainda que existe também a probabilidade, embora menor que na
transição 1, de após uma acção de 1x1 suceder um remate ao nível da
transição 2.
Após o 1x1 verificámos ainda uma elevada probabilidade de ocorrência
de uma intervenção do adversário, embora sem que este consiga recuperar a
bola com essa primeira intervenção.
Um dos aspectos mais salientes desta análise é que existe uma grande
probabilidade das situações de 1x1 promoverem a ruptura do jogo, isto é, a
saída da bola do terreno (PLL, LB, PC). Esta probabilidade é grande ao nível
de todas as transições analisadas, com excepção da transição 4 pelos motivos
anteriormente referidos.
Como já havia sido detectado na análise anterior, o risco de perda da
bola é também uma probabilidade a ser considerada quando o jogador de
Futsal opta por uma situação de 1x1. Colocando-se esta possibilidade
fundamentalmente ao nível das três primeiras transições, e com especial
incidência na segunda.
Após o 1x1 é também muito provável que o jogador tente imediatamente
efectuar um passe que não chegue ao receptor (TP).

96
Os cruzamentos e os duelos apresentam igualmente uma probabilidade
de ocorrência superior ao que seria de esperar após uma acção 1x1.
Assim, perante os dados obtidos podemos aceitar a hipótese 2 por nós
estabelecida, que considera que «as acções de 1x1 prospectivamente induzem
situações de finalização (remate), pré-finalização (cruzamentos, pontapés de
canto e pontapés livres), saídas da bola da área de jogo (pontapés de linha
lateral, pontapés de canto e lançamentos de baliza), e perdas da posse da
bola».
Comparando os nossos resultados com os de Caldeira (2001) no
Futebol, podemos considerar que em praticamente todas as transições do
nosso estudo, o 1x1 activa prospectivamente um maior número de condutas
com um valor z significativo. Salientando-se contudo, a semelhança de em
ambos os trabalhos o 1x1 activar condutas de falta, finalização, pré-finalização
e perdas da posse da bola.

Quadro 22. Análise sequencial retrospectiva até ao retardo -5 tendo o 1x1 como conduta
critério.
-5 -f- -2 -1 cc
RDI (2.79) RDI (7.74)
CTR (2.16) CB (15.28)
FAL (2.35) FDI (2.39) CTP (3.44)
REM (2.13) CTP (8.39)
PS (2.01) RDD(1.96)
1X1
X = 32.8319 yf = 26.0858 yf = 26.-5556 %= 119.3191 X2 = 448.6454
GL = 21 Gl. = 21 GL = 21 GL = 21 GL = 22
p = 0.048023 p = ns P = ns p = 0.000000 p = 0.000000

Para a análise retrospectiva ao 1x1 seguimos o mesmo processo que


para a análise prospectiva.
Antes de mais, devemos salientar que os valores obtidos ao nível dos
retardos - 3 e - 4 não são analisados em virtude do p para estas transições não
ser significativo, uma vez que apresenta um valor superior a 0.05.
A partir da análise do quadro 22 verifica-se que as condutas de
condução de bola (CB) no retardo - 1 , combinação táctica com progressão
(CTP) nos dois primeiros retardos, recuperação directa por intercepção (RDI)
nos retardos - 2 e - 5 , recuperação directa por desarme (RDD) no retardo -2, e

97
falta (FAL) e pontapé de saída (PS) no retardo - 5 , apresentam uma
probabilidade acima do que seria explicável pelo acaso, de antecederem o 1x1
nos referidos retardos.
Os resultados obtidos para a condução de bola e para a combinação
táctica com progressão vão de encontro à análise de frequências já
anteriormente efectuada.
Por outro lado, o facto do 1x1 ter sido activado a duas transições de
distância por acções de recuperação de bola, quer por intercepção (RDI), quer
por desarme (RDD), e por combinações tácticas com progressão (CTP), parece
indicar que o 1x1 foi um meio muito utilizado pelos jogadores em situações de
rápida transição defesa-ataque ou contra-ataque, uma vez que esta acção foi
estimulada retrospectivamente por acções de recuperação da bola (RDI e
RDD), de jogo mais directo e objectivo (CTP), e de condução da bola (CB).
Os resultados obtidos por Caldeira (2001) no Futebol são muito
semelhantes, uma vez que no seu trabalho o 1x1 ao nível dos dois primeiros
retardos foi também activado retrospectivamente por combinações tácticas com
progressão, combinações tácticas directas (ver mapa de coordenadas polares),
conduções e recuperações da bola. Devemos todavia salientar, que no trabalho
citado, o 1x1 foi também activado por situações de combinação táctica sem
progressão, o que não aconteceu no nosso estudo.
Após analisarmos os dados pela técnica de retardos, vamos agora
submete-los à análise pela técnica de coordenadas polares, através da qual
podemos verificar o tipo de relação (activação ou inibição) que o 1x1 enquanto
conduta critério estabelece com as restantes condutas do sistema de
observação (figura 1).
A análise do mapa de coordenadas polares permite-nos verificar que as
acções de 1x1 activam e são activadas pela conduta intervenção do adversário
(IAD), isto porque, o vector representativo desta conduta se encontra no
quadrante 1.

98
Figura 1. Mapa de coordenadas polares tendo o 1x1 como conduta critério.

Pelo contrário, os vectores que se encontram traçados no quadrante 3,


significam que a relação entre o 1x1 e essas condutas é de mútua inibição, isto
é, retrospectivamente essas condutas inibem o aparecimento do 1x1, e
prospectivamente o 1x1 inibe o aparecimento destas condutas. Nesta situação
temos as categorias de 1x1, combinação táctica sem progressão (CTS), e
combinação táctica com retrocesso (CTR).
No quadrante 2 temos as condutas que activam retrospectivamente o
1x1, mas são inibidas por este em termos prospectivos. Neste quadrante temos
os vectores representativos das condutas condução de bola (CB), combinação
táctica com progressão (CTP) e combinação táctica directa (CTD).

99
Por fim no quadrante 4, encontram-se representados os vectores das
condutas que prospectivamente são activadas pelo 1x1, mas que
retrospectivamente o inibem. Na presente análise é neste quadrante que se
encontram o maior número de condutas, são elas o remate (REM), a falta
(FAL), o pontapé de linha lateral (PLL), a tentativa de passe (TP), o cruzamento
(CRUZ), o pontapé de canto (PC), o lançamento de baliza (LB), a intervenção
do guarda-redes (IGR) e o duelo (DUEL).
Como já referimos anteriormente, no ponto destinado à apresentação
desta técnica, o tamanho do vector representa a «intensidade» da relação,
logo, devemos salientar o facto do 1x1 ser fortemente activado
retrospectivamente pelas condutas de condução da bola (CB) e de combinação
táctica com progressão (CTP), mas de inibir prospectivamente essas mesmas
condutas. Por outro lado, o 1x1 estimula fortemente o aparecimento da conduta
de remate (REM) prospectivamente, mas não é activado retrospectivamente
por esta conduta.
Deve-se salientar que esta técnica não permite observar a relação do
1x1 com as condutas que apenas surgem no início ou fim do processo ofensivo
(PS, RPLL, RDI, RDD, RBI, RDD, BS, PBD, PBI, GOLO), uma vez que estas
apenas podem surgir retrospectivamente ou prospectivamente relativamente ao
1x1.

100
4.2.1.1. Análise sequencial à espacialização do 1x1

O instrumento de observação por nós utilizado pormenoriza as


categorias inerentes ao 1x1 em três dimensões: espacialização do 1x1 (zona 1,
2, 3 e 4); tipo de 1x1 (drible de progressão, de protecção, para remate e para
passe); e contexto de cooperação (sem apoios, com um apoio e com dois ou
mais apoios).
Neste ponto vamos realizar a análise sequencial prospectiva e
retrospectiva às situações de 1x1 tendo em atenção a zona do terreno de jogo
onde ocorreram.
No quadro 23 podemos observar as probabilidades condicionais, isto é,
a frequência relativa das condutas mais frequentes em cada um dos retardos
da análise ao 1x1 na zona 1, desde que estes retardos possuam um p
significativo.

Quadro 23. Principais probabilidades condicionais obtidas na análise ao 1x1 na zona 1 (D1).
CO CTP TP CB PBD
p P = ns
A P = ns
P = ns
2 0.146 0.061 0.134 0.293
1 0.156 0.260 0.135 0.146
CC D1
-1 0.000 0.115 0.208 0.146 0.302
-2 0.025 0.177 0.165 0.253 0.152
-3 0.146 0.127 0.146 0.200 0.146
J, P = ns
_r p = ns
CO RPLL RDI CTP CTR CB

Esta análise permitiu-nos constatar que o 1x1 na zona 1 (D1) conduziu


principalmente a condutas de tentativa de passe (TP), combinação táctica com
progressão (CTP), perda de bola directa (PBD) e condução de bola (CB).

101
As acções de combinação táctica com progressão, condução de bola ou
tentativa de passe, demonstram uma clara intenção de fazer a bola progredir
no terreno, o que parece demonstrar que o 1x1 é levado a cabo na zona 1
fundamentalmente com o objectivo de dar continuidade ao processo ofensivo,
visto que se trata de um zona ainda afastada da baliza adversária. Por outro
lado, é de salientar a elevada probabilidade que o 1x1 nesta zona apresenta de
conduzir a situações de perda da posse da bola nos dois primeiros retardos.
Esta constatação é de extrema importância prática, pois provavelmente tratam-
se de perdas de bola numa zona muito perto da própria baliza, e que por isso
podem significar um desequilíbrio defensivo significativo.
Retrospectivamente o 1x1 na presente zona parece surgir na sequência
de situações de combinação táctica com progressão ou retrocesso (CTP,
CTR), condução de bola (CB) e recuperação directa por intercepção (RDI).
Estes resultados vão de encontro aos que foram obtidos para o 1x1 com todas
as categorias agrupadas.
Em seguida vamos analisar os valores z obtidos através da análise
sequencial para o 1x1 na zona 1 (quadro 24). Procurando por este processo
condutas que tenham sucedido ou antecedido o 1x1 com uma frequência
acima do que seria explicável pelo acaso. E que por este motivo possam ter
com a conduta critério uma relação excitatória ou inibitória

Quadro 24. Análise prospectiva e retrospectiva tendo o 1x1 na zona 1 (D1) como conduta
critério.
_K -3 -2 -1 cc 1 2 ~
CTS (4.90)
RPLL (4.20)
RDI (5.31) RDD (4.17) TP (7.16) PBD (5.83)
LB (3.74)
D1 (4.22) D1 (3.52) D1 (3.52) D1 (4.22)
RDI (2.64)
LB (3.57) RDI (3.26) LB (3.41) LB (3.49)
RDDU (2.00)
CB (2.52) D1

X2 = 56.0175 % = 78.0403 X2 = 101.6980 X 2 = 104.3904 X2 = 72.0564


<r, <n <r, cr,
f_ r_ r_
li li
GL = 22 GL = 22 GL = 23 GL=19 GL=19 n
r_
li
C. CL.
p = 0.000093 p = 0.0000 p = 0.0000 p = 0.0000 p = 0.0000
Relativamente à análise do 1x1 na zona 1 deve-se salientar que não foi
possível obter um valor p significativo para as transições 3, 4 e 5
prospectivamente, e - 4 e - 5 retrospectivamente.
Pela análise do quadro 22 podemos verificar que o 1x1 na zona 1 é
precedido com uma probabilidade acima da esperada por condutas do tipo
recuperação directa por intercepção (RDI) nos retardos - 1 , -2 e -3, 1x1 na zona
1 (D1) nos retardos -1 e -2, lançamento de baliza (LB) nos retardos - 2 e - 3 ,
combinação táctica sem progressão (CTS), recuperação directa por desarme
(RDD) e condução de bola (CB) no retardo - 1 , recuperação directa por
desarme (RDD) e reposição pela linha lateral (RPLL) no retardo - 3 .
Em termos prospectivos o 1x1 na zona 1 (D1) foi seguido acima do
esperado pelas condutas de 1x1 na mesma zona (D1) e lançamento de baliza
(LB) nos retardos 1 e 2, tentativa de passe (TP) no retardo 1, e perda de bola
directa (PBD) retardo 2.
Com base nos resultados acima indicados podemos considerar que
existe uma boa probabilidade de uma situação de 1x1 na zona 1, activar ou ser
activada, por outra situação de 1x1 nessa mesma zona. Por outro lado,
verificamos que prospectivamente as situações de 1x1 na zona 1 parecem
activar imediatamente passes em que a bola não chega ao seu destino
(tentativa de passe), contribuindo estas situações para o valor z obtido pelas
perdas de bola directas ao nivel do retardo 2. Devemos ainda referir que o 1x1
na zona 1 parece promover a saída da bola do terreno de jogo pela linha de
baliza mais próxima, daí a presença prospectivamente da conduta lançamento
de baliza (LB) nos retardos 1 e 2.
Retrospectivamente devemos destacar a presença de recuperações de
bola directas (RDI, RDD, RDDU) nos retardos - 1 , -2 e - 3 . O que significa que
as recuperações de bola parecem estimular a ocorrência de situações de 1x1
na zona 1.
No que respeita ao 1x1 na zona 2 (D2), podemos verificar através do
quadro 25 que este é fundamentalmente precedido pelas condutas de
condução de bola (CB) e combinação táctica com progressão (CTP) no retardo

103
- 1 , às quais de juntam as condutas de combinação táctica com retrocesso
(CTR) e recuperação directa por intercepção (RDI) nos retardos - 2 e - 5 .
Em termos prospectivos o 1x1 na zona 2 (D2) é na maioria das
situações sucedido pela acção de condução de bola (CB), combinação táctica
com progressão (CTP), perda de bola directa (PBD), intervenção do adversário
(IAD) e combinação táctica com retrocesso (CTR).

Quadro 25. Principais probabilidades condicionais obtidas na análise ao 1x1 na zona 2 (D2).
CO CTP CTR IAD CB PBD
r P - ns
/ p = ns
c p = ns
7. p = ns
1 0.145 0.101 0.107 0.157 0.145
CC D2
-1 0.044 0.340 0.069 0.390
-2 0.167 0.207 0.213 0.173
_C p = ns
-/ P = ns
-5 0.103 0.282 0.180 0.180
CO RDI CTP CTR CB

Da análise ao 1x1 na zona 2 podemos concluir que este não apresenta


diferenças significativas relativamente ao que verificámos para o 1x1 na zona
1. Todavia, deve-se destacar que após o 1x1 na zona 2 não se verificou uma
incidência tão elevada de tentativas de passe. Por outro lado, as condutas de
intervenção do adversário e combinação táctica com retrocesso aconteceram
mais frequentemente. Deve-se salientar ainda, que a análise prospectiva
encontra-se limitada, devido à não obtenção de um p significativo para as
transições 2, 3, 4 e 5. Retrospectivamente os retardos - 3 e - 4 também não
obtiveram um valor p estatisticamente significativo.

104
Quadro 26. Análise prospectiva e retrospectiva tendo o 1x1 na zona (D2) como conduta
critério.
-5 -A .3 -2 -1 cc 1 2 C /

FAL (9.16)
IAD (6.82)
IGR(3.16) CB (6.06)
RDI (6.75) D2 (4.35)
FAL (2.90) CTP (4.64)
RDD (2.60) DUEL (3.28)
RDI (2.24) D2 (4.35)
D2 LB (2.52)
PBD (2.37)

% = 38.0485 X2 = 77.9195 X 2 = 117.8874 X 2 = 198.8917


<r, <r, ir, ir,
ri c
GL = 22 C- Cl
GL = 22 GL = 23 GL=19 li II li
II II II
C a. p = 0.0000 p = 0.0000
Q. G. c o.
p = 0.018135 p = 0.0000

Prospectivamente o 1x1 na zona 2 apresenta valores z significativos


para as condutas de falta (FAL), intervenção do adversário (IAD), 1x1 na zona
2 (D2), duelo (DUEL), lançamento de baliza (LB), ou perda de bola directa
(PBD).
Retrospectivamente verifica-se que o 1x1 na zona 2 apresenta uma
probabilidade acima do que seria de esperar de ser antecedido por acções de
condução de bola (CB), combinação táctica com progressão (CTP) e 1x1 na
zona 2 (D2). Ao nível do retardo - 2 observámos a presença de recuperações
directas por intercepção (RDI) e por desarme (RDD). No retardo - 5
constatámos a presença de condutas como intervenção do guarda-redes (IGR),
falta (FAL) e lançamento de baliza (LB).
Da análise ao 1x1 na zona 2 devemos destacar que este parece ser
induzido retrospectivamente, e activar prospectivamente, situações de 1x1 na
mesma zona.
Salienta-se ainda o facto do 1x1 na zona 2, ao contrário do que
acontecia na zona 1, activar situações de falta, provavelmente porque nesta
zona o 1x1 bem sucedido é visto pela defesa como o início de um possível
desequilíbrio defensivo, daí o recurso à falta.
Verificámos também uma forte probabilidade de as recuperação de bola
directas (RDI e RDD) activarem situações de 1x1 na zona 2 a uma distância de
duas transições.

105
Relativamente à análise sequencial ao 1x1 na zona 3 (quadros 27 e 28)
não obtivemos um p significativo para as transições 3, 4 e 5 (análise
prospectiva), e - 3 , -4 e - 5 (análise retrospectiva).

Quadro 27. Principais probabilidades condicionais obtidas na análise ao 1x1 na zona 3 (D3).
CO CTP CTR CB REM PBD
r p = ns
A p = ns
C P = ns
2 0.099 0.162 0.107 0.079 0.210
1 0.077 0.100 0.113 0.183 0.154
CC D3
-1 0.010 0.267 0.080 0.540
-2 0.095 0.327 0.177 0.183
puÍ* p = ns
-f< p = ns
_p p = ns
CO RDI CTP CTR CB

Através do quadro 27 podemos verificar que o 1x1 na zona 3 (D3) é na


maioria das situações antecedido por uma acção de condução de bola (CB).
Condutas como a combinação táctica com e sem progressão (CTP, CTS)
apresentam igualmente probabilidades elevadas de anteceder o 1x1 nesta
zona.
Prospectivamente constatámos que o remate (REM) ao nível da primeira
transição foi a conduta que mais sucedeu o 1x1 na zona 3, o que não acontecia
nas zonas anteriores, esta situação deve-se obviamente à proximidade desta
zona relativamente à baliza, o que leva a que os jogadores optem pelo 1x1
como estratégia para criar uma situação imediata de finalização. Também a
perda de bola directa (PBD) apresenta frequências elevadas nas duas
primeiras transições, o que significa que na zona em causa mantém-se a
elevada possibilidade do 1x1 conduzir à perda da posse da bola.
Através do quadro 28 podemos verificar que prospectivamente o 1x1 na
zona 3 (D3), ao nível da transição 1, parece induzir situações de remate (REM),

106
falta (FAL), intervenção do adversário (IAD), pontapés de linha lateral (PLL) e
perdas de bola directas (PBD). Ao nível da transição 2 activa condutas como a
perda de bola directa (PBD), pontapé de canto (PC), cruzamento (CRUZ),
duelo (DUEL) e pontapé de linha lateral (PLL).

Quadro 28. Análise prospectiva e retrospectiva tendo o 1x1 na zona 3 (D3) como conduta
critério.
r.
r. -A -2 -1 cc 1 2 A
•J

REM (11.47) PBD (5.88)


CTP (4.89) FAL (7.67) PC (4.06)
CB (15.32)
RDI (3.79) IAD (7.28) CRUZ (2.81)
CTP (3.26)
CTD (2.89) PLL (4.53) DUEL (2.61)
D3
PBD (3.96) PLL (2.48)

P F P X2 = 77.8609 X2 = 305.3941 X2 = 338.6497 X 2 = 102.2271


í/5 <r, ir,
CJ.
GL = 22 GL = 23 GL= 19 GL= 19 II li II
c
ns ns p = 0.0000 p = 0.0000 p = 0.0000 p = 0.0000

Na vertente retrospectiva o 1x1 na zona 3 parece ser activado pelas


condutas de combinação táctica com progressão (CTP) ao nível das transições
- 1 e - 2 , condução de bola (CB) na transição - 1 , e combinação táctica directa
(CTD) e recuperação directa por intercepção (RDI) na transição - 2 .
Para além do remate já anteriormente analisado, também a conduta de
falta apresenta uma elevada probabilidade de acontecer logo após o 1x1 na
zona 3. O que parece significar que o defesa em contenção, ao ver-se
ultrapassado nesta zona, recorre à falta para que o atacante não consiga tirar
partido do desequilíbrio criado através do 1x1.
Destaque-se ainda que nesta zona, ao contrário do que acontecia nas
anteriormente analisadas, não se verifica uma probabilidade significativa de a
acção de 1x1 ser seguida ou antecedida por um 1x1 nessa mesma zona.
O primeiro aspecto a salientar da análise sequencial ao 1x1 na zona 4
(D4) é a não obtenção de um p significativo para os retardos 4 e -2 (quadro 29).
Em termos prospectivos o 1x1 na zona 4 deu na maioria das situações
imediatamente origem a um remate (REM) ou a uma tentativa de passe (TP).
Na transição 2 destaca-se a elevada frequência com que ocorreu a conduta de

107
perda de bola directa (D4). Estes resultados parecem evidenciar que é nesta
zona do terreno que o 1x1 mais conduz a situações de finalização.

Quadro 29. Principais probabilidades condicionais obtidas na análise ao 1x1 na zona 4 (D4).
CO 1x1 CTP CTR TP PLL IAD CB REM PBD
5 0.100 0.171 0.114 0.043 0.086 0.014 0.129 0.114 0.057
/, p = ns
3 0.021 0.064 0.255 0.011 0.064 0.043 0.085 0.106 0.075
2 0.007 0.044 0.133 0.052 0.096 0.104 0.037 0.119 0.237
1 0.000 0.049 0.079 0.165 0.073 0.049 0.024 0.266 0.116
CC D4
-1 0.031 0.433 0.085 0.268
-?. p = ns
-3 0.034 0.184 0.184 0.245
-4 0.022 0.226 0.226 0.204
-5 0.101 0.101 0.194 0.202
CO 1x1 CTP CTR CB

Na vertente retrospectiva, ao nível do retardo - 1 , destacam-se as


condutas de combinação táctica com progressão (CTP) e condução de bola
(CB), pela elevada frequência de ocorrência. A partir do retardo -3 devemos
juntar às condutas anteriormente referidas a de combinação táctica com
retrocesso (CTR).

Quadro 30. Análise prospectiva tendo o 1x1 na zona 4 (D4) como conduta critério.
CC 1 2 3 5
REM (10.82) PC (5.85)
CRUZ (6.70)
CRUZ (6.95) IAD (5.48)
LB (2.99) GOLO (2.81)
FAL (4.74) PBD (5.34)
PC (2.47) PLL (2.66)
TP (4.62) PLL (4.64)
CTR (2.44) D4 (2.20)
D4(4.11) REM (3.48)
D4 REM (2.18) REM (2.10)
PLL (3.71) GOLO (3.17)
IGR(2.15)
IAD (2.05) D4 (2.18)
X2 = 306.2823 X= 189.4312 X = 108.5467 1l = 35.5411
GL= 19 GL=19 GL=19 p = ns GL= 19
p = 0.0000 p = 0.0000 p = 0.0000 p = 0.0000

108
A análise ao valores z prospectivos permitiu constatar que o 1x1 na zona
4 (D4) parece activar condutas como o remate (REM) nos retardos 1, 2, 3 e 5,
pontapé de linha lateral (PLL) e novo 1x1 na zona 4 (D4) nos retardos 1, 2 e 5,
cruzamento (CRUZ) nos retardos 1 e 3, intervenção do adversário (IAD) nos
retardos 1 e 2, pontapé de canto (PC) nos retardos 2 e 3, golo (GOLO) nos
retardos 2 e 5, falta (FAL) e tentativa de passe (TP) no retardo 1, perda de bola
directa (PBD) no retardo 2, e combinação táctica com retrocesso (CTR) e
intervenção do guarda-redes (IGR) no retardo 3.
Dos resultados obtidos devemos salientar o facto do 1x1 na zona 4
aumentar a probabilidade de ocorrência, nas transições seguintes, de condutas
como 1x1 na mesma zona, remate, cruzamento, tentativa de passe e golo. Por
outras palavras, isto significa, que o 1x1 nesta zona tem elevada probabilidade
de conduzir a novo 1x1, a acções de pré-finalização, a situações de finalização
e à obtenção de golo.
Podemos assim considerar que o 1x1 na zona 4 tem uma elevada
probabilidade de provocar um acentuado desequilíbrio na estrutura defensiva,
uma vez que activa situações de remate e golo.
Estes resultados permitem-nos confirmar em parte a nossa terceira
hipótese, onde admitíamos que «uma das características das situações de 1x1
que mais provocava o desequilíbrio defensivo do adversário era a sua
ocorrência na zona ofensiva do campo (zona 4)».

Quadro 31. Análise retrospectiva tendo o 1x1 na zona 4 (D4) como conduta critério.
-5 -4 -3 -1 cc
PC (2.55) CTP (7.77)
RDD (2.22) REM (3.95) D4(4.11)
D4 (2.20) PC (2.29) PC (3.81) CRUZ (2.84)
1X1 (2.20) DUEL (2.05) CB (2.22)
D4
CTD(1.98)
X = 40.2214 X2 = 40.1868 % = 37.3039 X2 = 133.4596
GL = 22 GL = 22 GL = 22 p = ns GL = 23
p = 0.010251 p = 0.010346 p = 0.021928 p = 0.0000

109
Através da análise sequencial retrospectiva ao 1x1 na zona 4 (D4),
podemos verificar que este parece ser induzido pelas condutas de combinação
táctica com progressão (CTP), cruzamento (CRUZ), condução de bola (CB) e
combinação táctica directa (CTD) no retardo - 1 , 1x1 na zona 4 (D4) nos
retardos - 1 e - 5 , pontapé de canto nos retardos - 3 , -4 e - 5 , remate (REM) e
duelo (DUEL) no retardo - 4 , e recuperação directa por desarme (RDD) e 1x1
numa outra zona que não a zona 4 no retardo -5.
A partir da análise retrospectiva ao 1x1 na zona 4 podemos deduzir que
o aparecimento destas situações parece ser estimulado por combinações
tácticas com progressão, e por acções de 1x1 nessa mesma zona. Devemos
ainda salientar o facto da conduta pontapé de canto apresentar um valor z
significativo ao nível das transições - 3 , -4 e - 5 .
A análise efectuada ao 1x1 levando em consideração a zona do terreno
onde esta acção foi levada a cabo, permitiu verificar que à medida que este era
realizado numa zona mais ofensiva, aumentava a probabilidade de originar um
desequilíbrio na estrutura defensiva adversária.
Assim, verificámos que o 1x1 na zona 1 activa fundamentalmente
condutas de continuidade do processo ofensivo, de tentativa de o fazer ou de
perda da bola, na zona 2 a tendência da zona anterior mantêm-se, embora o
1x1 induza fortemente situações de falta logo ao nível da conduta subsequente,
na zona 3 mantém-se a tendência do 1x1 para conduzir a faltas, e observa-se o
aparecimento do remate como uma conduta muito comum logo após o 1x1, na
zona 4 o 1x1 apresenta elevada probabilidade de estimular condutas de
finalização (remate), pré-finalização (cruzamento) e golo.
Estes resultados parecem ir de encontro aos obtidos por Caldeira (2001)
no Futebol, onde se verificou que só o 1x1 no terço ofensivo do campo possui
potencial para conduzir o processo ofensivo até à fase de finalização.
Permitindo o 1x1 no sector intermédio a continuidade do processo ofensivo.
É também importante referir que este tipo de análise permitiu-nos
verificar que nas zonas 1, 2 e 4 o 1x1 apresenta uma probabilidade acima do
que seria de esperar de ser antecedido ou seguido de uma acção de 1x1 na

110
mesma zona, esta realidade não era possível de observar na análise
anteriormente realizada (análise às frequências relativas em cada retardo).
Retrospectivamente, constatou-se que, à medida que avançamos no
terreno de jogo, diminui a probabilidade do 1x1 ser activado por recuperações
de bola de vários tipos, e aumenta a probabilidade de este ser activado por
combinações tácticas com progressão.
Os resultados acima indicados são perfeitamente congruentes com a
lógica do jogo, visto que é nas zonas mais recuadas que se verificam mais
recuperações de bola de vários tipos. As combinações tácticas com progressão
permitem que a bola chegue às zonas mais avançadas, onde a pressão
defensiva é mais acentuada, podendo o 1x1 ser uma solução táctica para
vencer a oposição do defensor em contenção.
Com o objectivo de constatar a relação que o 1x1 levado a cabo em
diferentes zonas tem com outras condutas do sistema de categorias, aplicámos
a técnica de coordenadas polares aos dados anteriormente apresentados. Os
resultados são expostos no quadro 32.
No referido quadro podemos observar o Zsum prospectivo (x) e
retrospectivo (y), o módulo ou raio do vector representativo da relação entre a
conduta objecto e a conduta critério (M/R), o ângulo do vector (A) e o
quadrante (Q) onde este se encontra representado. Este último indicador, o
quadrante, fornece-nos imediatamente o tipo de relação que a conduta objecto
tem com a conduta critério.
Os resultados obtidos permitem-nos verificar que o 1x1 na zona 1 (D1) é
activado retrospectivamente e activa prospectivamente as condutas de 1x1 na
zona 1 (D1) e de lançamento de baliza (LB). Por outro lado, o 1x1 na zona 1
(D1) apresenta uma relação de mútua inibição com as condutas de 1x1 numa
outra qualquer zona que não a 1 (1x1), cruzamento (CRUZ), intervenção do
guarda-redes (IGR), combinação táctica directa (CTD), combinação táctica com
progressão (CTP), condução de bola (CB), duelo (DUEL) e remate (REM).
As condutas combinação táctica sem progressão (CTS) e combinação
táctica com retrocesso (CTR) activam retrospectivamente o 1x1 na zona 1, mas
são inibidas por este prospectivamente.

m
Por fim, temos que as condutas pontapé de canto (PC), tentativa de
passe (TP), pontapé de linha lateral (PLL), intervenção do adversário (IAD) e
falta (FAL), são activadas prospectivamente pelo o 1x1 na zona 1, mas
retrospectivamente inibem a sua ocorrência.
Relativamente ao 1x1 na zona 2 (D2) verificámos que este apresenta
uma relação de mútua activação com as condutas de 1x1 na mesma zona
(D2), intervenção do guarda-redes (IGR), intervenção do adversário (IAD),
condução de bola (CB) e falta (FAL). Pelo contrário, a nossa conduta critério
tem uma relação de mútua inibição com as condutas de 1x1 numa outra
qualquer zona que não a 1 (1x1), cruzamento (CRUZ), combinação táctica com
progressão (CTP), combinação táctica directa (CTD), tentativa de passe (TP),
pontapé de linha lateral (PLL) e remate (REM).
Uma relação menos linear com a conduta critério considerada têm as
condutas de combinação táctica com e sem progressão (CTP e CTS), que
retrospectivamente activam o 1x1 na zona 2 (D2), mas prospectivamente são
inibidas por este. E as condutas de lançamento de baliza (LB), pontapé de
canto (PC) e duelo (DUEL), que retrospectivamente inibem o 1x1 na zona 2
(D2), mas prospectivamente são activadas por esta conduta.
No que respeita ao 1x1 na zona 3 (D3), constatámos que este tem uma
relação de activação recíproca apenas com a conduta de intervenção do
adversário (IAD). Por outro lado, apresenta uma relação de inibição mútua com
as condutas de 1x1, mesmo as que ocorrem na zona 3 (D3), lançamento de
baliza (LB), combinação táctica sem progressão (CTS) e tentativa de passe
(TP).
O 1x1 na zona 3 (D3), embora inibido retrospectivamente pelas condutas
pontapé de canto (PC), cruzamento (CRUZ), intervenção do guarda-redes
(IGR), combinação táctica com retrocesso (CTR), pontapé de linha lateral
(PLL), duelo (DUEL), remate (REM) e falta (FAL), estimula-as
prospectivamente.

112
00
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5 LL.
Por outro lado, as condutas de combinação táctica com progressão
(CTP), combinação táctica directa (CTD) e condução de bola (CB) activam
retrospectivamente o 1x1 na zona 3 (D3), mas são inibidas por este
prospectivamente.
Por fim, temos que o 1x1 na zona 4 (D4) apresenta uma relação de
mútua activação com as condutas de 1x1 na mesma zona (D4), pontapé de
canto (PC), cruzamento (CRUZ), intervenção do guarda-redes (IGR), tentativa
de passe (TP), pontapé de linha lateral (PLL), intervenção do adversário (IAD)
e remate (REM). Contrariamente ao atrás referido, o 1x1 na zona 4 (D4),
apresenta uma relação de mútua inibição com as condutas de 1x1 numa outra
qualquer zona que não a 4 (1x1), combinação táctica sem progressão (CTS) e
combinação táctica com retrocesso (CTR).
Por outro lado, o 1x1 na zona mais ofensiva da área de jogo, é inibido
retrospectivamente e activa prospectivamente as condutas de lançamento de
baliza (LB) e falta (FAL). Pelo contrário, as condutas de combinação táctica
com progressão (CTP), combinação táctica directa (CTD), condução de bola
(CB) e duelo (DUEL), são retrospectivamente activadoras do 1x1 e
prospectivamente inibidas por este.
Dos resultados obtidos devemos destacar os seguintes aspectos:
- O 1x1 nas diferentes zonas do campo mantém uma relação de mútua
activação com o mesmo tipo de conduta nessa mesma zona, excepção
feita ao 1x1 na zona 3;
- O 1x1 em outras zonas do campo que não a que está a ser considerada,
tem uma relação de inibição mútua com o 1x1 na zona considerada;
- As acções de 1x1, com excepção das que ocorrem na zona 4, activam
prospectivamente a conduta de pontapé de canto, mas são inibidas
retrospectivamente por ela. Na zona de excepção verifica-se uma
relação de activação mútua;
- A falta é uma conduta que retrospectivamente inibe e prospectivamente
é activada pelo 1x1 nas zonas 1, 3 e 4. Enquanto que na zona 2 verifica-
se que o 1x1 tem com a conduta de falta uma relação de mútua
activação;

114
- A conduta de combinação táctica com progressão apresenta uma
relação de inibição mútua com o 1x1 na zona 1. Nas restantes zonas o
1x1 inibe prospectivamente esta conduta, mas é activado por ela
retrospectivamente;
- A combinação táctica directa tem uma relação de mútua inibição com o
1x1 no meio campo defensivo. Por outro lado, no meio campo ofensivo
esta conduta activa retrospectivamente o 1x1, mas é inibida
prospectivamente por ele;
- A conduta de remate apresenta uma relação de activação mútua com o
1x1 na zona 4, inibição recíproca com esta conduta nas zonas 1 e 2, e
inibição retrospectiva e activação prospectiva na zona 3.

Deve-se salientar que as condutas que são unicamente de início ou fim


do processo ofensivo não podem ser submetidas à análise pela técnica de
coordenadas polares, uma vez que estas só podem surgir retrospectivamente
ou prospectivamente ao 1x1.

115
4.2.1.2. Análise sequencial ao tipo de 1x1

Neste ponto do trabalho vamos analisar as situações de 1x1 tendo em


atenção o tipo de drible utilizado, podendo este ser de progressão, de
protecção, para passe, ou para remate.
No quadro 33 encontram­se representadas as probabilidades
condicionais das condutas que obtiveram um valor mais elevado de
ocorrências, tendo o tipo drible de progressão como conduta critério.

Quadro 33. Principais probabilidades condicionais obtidas na análise ao 1x1 do tipo drible de
progressão (DPROG).
CO CTP CTR PLL IAD CB REM PBD
r- p = ns
/. P = ns
3 0.099 0.139 0.045 0.040 0.188 0.104 0.235
2 0.100 0.247 0.035 0.031 0.085 0.100 0.189
1 0.038 0.024 0.109 0.126 0.135 0.038 0.129
CC DPROG
­1 0.026 0.282 0.079 0.458
­2 0.151 0.289 0.166 0.160
J£, p = ns
■ / P = ns
­5 0.092 0.196 0.217 0.190
CO RDI CTP CTR CB

Em primeiro lugar devemos referir que não foi possível obter um valor p
estatisticamente significativo para as transições 4 e 5 (prospectivamente), e ­ 3
e ­ 4 (retrospectivamente).
Em seguida podemos salientar que as probabilidades condicionais das
condutas que surgem prospectivamente ao drible de progressão (DPROG),
variam conforme o retardo que estamos a considerar. Assim, verificámos que o
drible de progressão (DPROG) apresenta uma forte probabilidade de ser
imediatamente seguido por acções como condução de bola (CB), perda de bola
directa (PBD), intervenção do adversário (IAD) e pontapé de linha lateral (PLL).

116
Ao nível da segunda e terceira transição as coisas alteram-se um pouco, uma
vez que a frequência de perdas de bola directas (PBD), combinações tácticas
com progressão (CTP) e combinações tácticas com retrocesso (CTR)
aumentam significativamente. Por fim, não podemos deixar de salientar a
elevada probabilidade que o drible de progressão (DPROG) encerra de
conduzir, ao nível dos retardos 2 e 3, a uma situação de finalização (REM).
Na vertente retrospectiva o drible de progressão (DPROG) é
fundamentalmente antecedido pelas condutas que já em análises anteriores
precediam o 1x1, a combinação táctica com progressão (CTP) e a condução de
bola (CB). Nos restantes retardos com um p significativo, somam-se às
condutas anteriormente referidas as de recuperação directa por intercepção
(RDI) e combinação táctica com retrocesso (CTR).

Quadro 34. Análise prospectiva ao drible de progressão (DPROG).


cc 1 2 3
FAL (15.53)
IAD (12.45) PBD (4.85)
PC (4.52)
PLL (9.54) CTR (4.15)
REM (3.08)
PBD (9.42) REM (3.53)
DPROG
DUEL (5.81)
X2 = 712.3975 X2 = 90.4359 X2 = 49.9243
GL=19 GL=19 GL=19 p = ns p = 05

p = 0.0000 p = 0.0000 p = 0.000147

Pela análise do quadro 34 podemos constatar que a conduta que


apresenta um valor z mais significativo após o drible de progressão (DPROG) é
a falta (FAL). Este facto assume particular importância no Futsal devido à regra
das faltas acumuladas.
Para além da falta o drible de progressão (DPROG) parece induzir
frequentemente condutas como a intervenção do adversário (IAD), pontapé de
linha lateral (PLL) e duelo (DUEL) na transição 1, perda de bola directa (PBD)
nas transições 1 e 2, remate (REM) nas transições 2 e 3, combinação táctica
com retrocesso (CTR) na transição 2 e pontapé de canto (PC) na transição 3.

117
Pela análise dos resultados somos levados a concluir que o 1x1
materializado através do drible de progressão, aumenta a probabilidade de
ocorrência de condutas com um carácter crítico para o jogo. Apenas ao nível
da transição 2 verificámos o aparecimento da conduta combinação táctica com
retrocesso. Todas as outras condutas que obtiveram resultados significativos
indicam saída da bola do terreno e/ou paragem do jogo (PLL, PC, FAL),
intervenção do adversário sobre a bola (IAD), 1x1 em que nenhum dos
jogadores se encontra de posse da bola (DUEL), perda da bola por parte do
ataque (PBD) e situações de finalização (REM).
A probabilidade de ocorrência de situações de falta e remate acima do
que seria de esperar fruto do acaso, parece vir confirmar uma parte da hipótese
3, em que se considerava que «os tipos drible de progressão e drible para
remate são os tipos de 1x1 que mais provocam o desequilíbrio defensivo do
adversário».

Quadro 35. Análise retrospectiva ao drible de progressão (DPROG).


-5 -/. _C
-2 -1 cc
FAL (4.45) RDI (8.70) CB (12.17)
RDI (2.83) CTP (3.36) CTP (4.12)
2
X = 42.7946 X = 114.9661 X2 = 237.2632
2
DPROG
GL = 22 P = ns p = ns GL = 22 GL = 23
p = 0.0000 p = 0.0000 p = 0.0000

A análise do quadro 35 torna evidente que o drible de progressão parece


ser induzido pelas conduta de combinação táctica com progressão (CTP) ao
nível dos retardos - 1 e - 2 , e condução de bola (CB) no retardo - 1 ,
destacando-se esta última com uma maior probabilidade de activação.
Destaca-se ainda a forte probabilidade do drible de progressão
(DPROG) ser activado ao nível do retardo - 2 pela conduta de recuperação
directa por intercepção (RDI).
Verifica-se também uma relação significativa da conduta critério em
questão com as condutas de falta (FAL) e recuperação directa por intercepção
(RDI) ao nível do retardo - 5 .

118
Os resultados obtidos parecem indicar que o 1x1 em que o portador da
bola recorre ao drible de progressão é fundamentalmente activado pela
progressão da bola no terreno de jogo, uma vez que este é antecedido por
acções de condução da bola e combinação táctica com progressão.
O primeiro aspecto a salientar a partir da análise sequencial ao drible de
protecção (quadros 36 e 37), é o facto de não termos obtido um valor p
estatisticamente significativo para as transições 2, 4 e 5 prospectivamente, e - 3
e -4 retrospectivamente.

Quadro 36. Principais probabilidades condicionais obtidas na análise ao 1x1 do tipo drible de
protecção (DPRT).
CO 1X1 CTP CTR TP CB PBD
p p lio

A P = ns
3 0.052 0.133 0.096 0.126 0.200 0.193
7. P = ns
1 0.096 0.067 0.270 0.084 0.169 0.124
CC DPRT
-1 0.449 0.045 0.343
-2 0.250 0.202 0.196
P = ns
-f> P = ns
-5 0.217 0.170 0.189
CO CTP CTR CB

A análise do quadro 36 permite-nos verificar que o drible de protecção


(DPRT) é na maioria das situações precedido pelas condutas de combinação
táctica com progressão (CTP), condução de bola (CB) e combinação táctica
com retrocesso (CTR). O que não difere muito do observado para o drible de
progressão.
Em termos prospectivos devemos destacar, para além das condutas de
condução de bola (CB) e perda de bola directa (PBD), a elevada frequência da
combinação táctica com retrocesso (CTR) no retardo 1. Esta constatação não
deve ser encarada como uma surpresa, uma vez que após uma situação de
1x1 em que o atacante apenas tenta manter a sua posse, é natural que a

119
conduta seguinte seja um passe para uma zona mais segura no que respeita
ao objectivo de manutenção da posse da bola (CTR).

Quadro 37. Análise prospectiva e retrospectiva ao drible de protecção (DPRT).


-5 -3 -2 -1 cc 1 3 Í3

FAL (4.45)
PS (3.50)
RDD (3.79) CTP (8.66) CTR (3.63) PBD (3.35)
DUEL (2.60)
RDI (2.08) CB (4.82) IAD (2.78) TP (2.43)
PC (2.22)
LB (2.34)
DPRT
X2 = 36.0240 1= 36.1050 1= 143.2630 X2 = 76.5464 X2 = 32.5245
r_ S'- I'-
GL = 22 GL = 22 GL = 23 GL=19 GL=19 ll
M il u ii
G. G. Q.
p = 0.030178 p = 0.029582 p = 0.0000 p = 0.0000 p = 0.027257

Em termos prospectivos verificámos que após o drible de protecção


(DPRT) as condutas de falta (FAL), combinação táctica com retrocesso (CTR),
intervenção do adversário (IAD) e lançamento de baliza (LB), apresentam uma
probabilidade de ocorrência na transição 1 acima do que seria de esperar.
Estes resultados parecem-nos congruentes com a lógica do jogo, uma vez que
ao tentar proteger a posse da bola numa situação de 1x1, o atacante encontra-
se sujeito a sofrer falta do defensor directo. Aliás, em muitas situações esse é
mesmo o objectivo principal do atacante. Por outro lado, é também
compreensível que nestas situações o defesa em contenção consiga tocar na
bola, embora não seja capaz de a recuperar (IAD). Quando o 1x1 ocorre na
zona 1 e perto da linha de baliza, é também frequente que o portador da bola
tente que o adversário a toque e que esta saia pela referida linha, ganhando
desta forma um lançamento de baliza. Relativamente à combinação táctica
com retrocesso já referimos anteriormente uma possível explicação para sua
elevada frequência.
Ao nível da transição 3 verificámos resultados significativos para as
condutas de perda de bola directa (PBD) e tentativa de passe (TP). O que
significa que o drible de protecção parece aumentar a probabilidade de
acontecer uma perda da posse da bola ou um passe que não chega ao seu
receptor.

120
Em termos retrospectivos, verificámos uma probabilidade acima do
esperado do 1x1 de protecção (DPRT) ser antecedido ao nível do retardo - 1
pelas condutas de condução de bola (CB) ou combinação táctica com
progressão (CTP).
No retardo - 2 verifica-se uma situação idêntica para as acções de
recuperação directa por intercepção (RDI) e recuperação directa por desarme
(RDD). Assim, podemos considerar que existe uma elevada probabilidade do
1x1 de protecção ser antecedido por situações de recuperação de bola por
intercepção ou desarme, seguidas por acções de condução de bola ou
combinação táctica com progressão, que posteriormente evoluem para
condutas de 1x1 de protecção.
Estes resultados parecem indiciar que o drible de protecção surge
frequentemente na fase inicial da transição defesa-ataque, podendo ser uma
estratégia utilizada pelos jogadores quando verificam que a transição não é
possível de realizar rapidamente devido à acção da defesa, e preferem manter
a posse da bola com vista à realização de um ataque rápido ou posicionai.
Devemos ainda salientar que ao nível do retardo - 5 verificamos uma
probabilidade significativa de ocorrência de acções como pontapé de saída
(PS), duelo (DUEL) e pontapé de canto (PC).
O primeiro aspecto a salientar da análise sequencial ao tipo drible para
passe (DPSS), é facto do valor p não ser estatisticamente significativo para os
retardos prospectivos 3, 4 e 5, e retrospectivos - 2 , -3, -4 e - 5 (quadros 38 e
39).
Prospectivamente existe uma elevada probabilidade do drible para
passe (DPSS) ser seguido de um passe que não chega ao seu destino (TP), de
um cruzamento (CRUZ) ou de uma combinação táctica com progressão (CTP).
Estes resultados parecem indicar que o passe efectuado após uma situação de
1x1 em que o portador da bola procura apenas ganhar uma linha de passe, e
para atingir esse objectivo não ultrapassa o seu adversário directo, conduz num
elevado número de ocorrências a um passe que não chega ao possível
receptor, esta situação pode ser explicada pela dificuldade de execução do

121
passe após uma situação de 1x1, e/ou oposição exercida pelo defensor em
contenção.

Quadro 38. Principais probabilidades condicionais obtidas na análise ao 1x1 do tipo drible para
passe (DPSS).
CO CRUZ CTP TP IAD CB PBD
r p - ns
/í p = ns
P = ns
2 0.032 0.024 0.016 0.111 0.175 0.341
1 0.094 0.344 0.453 0.023 0.008 0.016
CC DPSS
-1 0.141 0.266 0.117 0.344
-?. \J 1 IO

m~S
p = ns
-/, p = RS
_r p = ns
CO 1x1 CTP CTR CB

Deve-se também salientar o facto deste tipo de 1x1 ser muito utilizado
com o objectivo de na zona ofensiva efectuar um passe dum corredor lateral
para o central (cruzamento), o que significa que é uma acção que contribui
para o desequilíbrio da defesa, uma vez que conduz a situações de pré-
finalização.
A combinação táctica com progressão (CTP) é também uma acção que
frequentemente se segue ao drible para passe (DPSS), o que parece indicar
que este tipo de 1x1 é utilizado como estratégia para fazer progredir a bola
perante a oposição directa de um adversário.
No retardo 2 devemos destacar o elevado valor da probabilidade
condicional da conduta de perda de bola directa (PBD), o que parece significar,
que embora este tipo de drible não apresente uma elevada probabilidade de
conduzir à perda de bola no retardo 1, no retardo 2 essa probabilidade é
elevada. A explicação para esta constatação pode estar nas intercepções de
bola realizadas pela defesa, na sequência de tentativas de passe e
cruzamentos.

122
Em termos retrospectivos devemos destacar o facto do drible para passe
(DPSS) ser em muitas sequências ofensivas antecedido por uma acção de 1x1,
em que é utilizado outro tipo de drible que não aquele que estamos a
considerar como conduta critério. Pelas características de ambos, pensámos
que o drible para passe pode em algumas situações de jogo ser antecedido por
um drible de protecção.

Quadro 39. Análise prospectiva e retrospectiva ao drible para passe (DPSS).


_r. -1 cc 1 2 A n

PBD (9.08)
CTS (4.45) IAD (5.80)
TP (16.78)
CB(4.11) DPSS (3.18)
CRUZ (10.01)
1X1 (2.66) PLL(2.81)
CTP (4.28)
CTP (2.03) DPSS LB (2.70)
CRUZ (2.43)
2
% = 79.2065 % = 446.7396 X2= 183.2226
ir, ir, ir, ir, ir, ir,
r.:
II
GL = 23 GL=19 GL= 19 II II II
li li II
c c C.
p = 0.0000 p = 0.0000 p = 0.0000
Q

Embora a análise sequencial ao tipo drible para passe (DPSS) se


encontre um pouco limitada devido aos inúmeros retardos em que o valor p não
é significativo, podemos constatar que as condutas de tentativa de passe (TP),
cruzamento (CRUZ) e combinação táctica com progressão (CTP), apresentam
ao nível do retardo 1 uma frequência de ocorrência acima daquilo que seria de
esperar. O que pode significar que estas condutas são activadas pelo drible
para passe (DPSS).
No retardo 2 verificámos um maior número de condutas, que sucedem
ao drible para passe (DPSS) com uma probabilidade maior do que seria de
esperar. São elas, a perda de bola (PBD), a intervenção do adversário (IAD), o
drible para passe (DPSS), o cruzamento (CRUZ), o lançamento de baliza (LB)
e o pontapé de linha lateral (PLL). O aparecimento destas condutas é
provavelmente estimulado pelo drible para passe
No respeita à análise retrospectiva constatámos que as condutas de
combinação táctica sem progressão (CTS), condução de bola (CB), 1x1 com

123
utilização de um tipo de drible diferente daquele que está a ser considerado
conduta critério (1x1) e combinação táctica com progressão (CTS), apresentam
um valor z significativo. Sendo por isso condutas que provavelmente fomentam
o aparecimento do drible para passe (DPSS).

Quadro 40. Principais probabilidades condicionais obtidas na análise ao 1x1 do tipo drible para
remate (DREM).
CO PC CTR PLL REM PBD
r p = ns
/ p = ns
3 0.000 0.649 0.000 0.000 0.027
2 0.227 0.015 0.182 0.030 0.349
1 0.000 0.000 0.000 0.964 0.000
CC DREM
-1 0.217 0.169 0.506
-?. p = ns
P = ns
-t> P = ns
_r P = ns
CO CTP CTR CB

O primeiro aspecto a salientar após a análise sequencial ao 1x1 para


remate (quadros 40 e 41), é o facto dos valores p obtidos não serem
significativos para as transições 4 e 5 prospectivamente, e - 2 , -3, -4 e - 5
retrospectivamente.
É com naturalidade que prospectivamente se verifica que a conduta
remate (REM) sucede quase exclusivamente à acção de drible para remate
(DREM).
Por outro lado, na transição 2, já se constata um número mais elevado
de condutas com uma maior probabilidade de ocorrência, são elas a perda de
bola directa (PBD), o pontapé de canto (PC) e o pontapé de linha lateral (PLL).
Devemos ainda salientar que na terceira transição a conduta de
combinação táctica com retrocesso (CTR) surge com uma elevada frequência,

124
explicável pelo facto desta normalmente se seguir aos pontapés de canto (PC)
e de linha lateral (PLL).
Retrospectivamente, podemos apenas analisar o retardo - 1 , onde
verificámos que o 1x1 para remate (REM) apresenta um padrão retrospectivo
semelhante aos outros tipos de drible, com especial incidência para as
condutas de condução de bola (CB), combinação táctica com progressão
(CTP) e combinação táctica com retrocesso (CTR).

Quadro 41. Análise prospectiva e retrospectiva ao drible para remate (DREM).


-3 -2 -1 cc 1 2 3 A
PC (16.06)
PLL (7.35)
CTR (8.02)
PBD (6.74)
CB(7.01) REM (39.41) LB (5.03)
GOLO (5.08)
CRUZ (3.95)
DUEL (2.96)
DREM
PBI (2.26)

l = 64.0633 X 2 = 1553.5221 X2 = 431.3284 X2= 113.9378


(r, <r, l/i
ri GL = 23 GL=19 GL=19 r_
li li li
r- GL=19
II
Q Q C2
n p = 0.000011 p = 0.0000 p = 0.0000 p = 0.0000

Como seria de esperar o drible para remate (DREM) activa situações de


remate (REM) ao nível da primeira transição. Por outro lado, na transição 2 já
encontrámos um número mais elevado de condutas cujo o aparecimento é
possivelmente activado pelo drible para remate (DREM), são elas, o pontapé
de canto (PC), o pontapé de linha lateral (PLL), a perda de bola directa (PBD),
o golo (GOLO), o duelo (DUEL) e a perda de bola indirecta (PBD).
Estes resultados parecem indicar-nos que o drible para remate é de
todas as condutas critério até agora analisadas aquela que parece provocar um
maior desequilíbrio da estrutura defensiva, uma vez que conduz imediatamente
a acções de finalização (remate), e ao nível da segunda transição apresenta
mesmo uma probabilidade significativa de conduzir à conduta de golo.
Com os argumentos acima referidos podemos confirmar o indicador que
faltava verificar na hipótese 3, que considera que «os tipos drible de
progressão e drible para remate são os tipos de 1x1 que mais provocam o
desequilíbrio defensivo do adversário».

125
Não podemos deixar de salientar que o 1x1 para remate, provavelmente
em virtude da acção de remate que se lhe segue, apresenta uma probabilidade
acima do esperado de provocar situações de interrupção temporária ou
definitiva do processo ofensivo, conduzindo muitas vezes ao nível da transição
2 a situações de pontapé de canto, pontapé de linha lateral, perda de bola
directa e perda de bola indirecta.
Na transição 3 podemos verificar uma probabilidade significativa da
ocorrência das condutas combinação táctica com retrocesso (CTR),
cruzamento (CRUZ) e lançamento de baliza (LB). Na nossa opinião, condutas
como a combinação táctica com retrocesso e o cruzamento, surgem na
sequência de condutas anteriores como os pontapés de canto e de linha
lateral.
Retrospectivamente constatámos um valor acima do que seria de
esperar para a conduta de condução de bola (CB).
Em seguida, e à semelhança do que foi realizado para a zona do 1x1,
submetemos os dados sobre os tipos de drible à análise pela técnica de
coordenadas polares, os resultados são apresentados no quadro 42.
A análise pela técnica de coordenadas polares permite-nos verificar que
a conduta drible de progressão (DPROG) apresenta uma relação de activação
recíproca, isto é, é activada retrospectivamente e activa prospectivamente, as
condutas de duelo (DUEL) e intervenção do adversário (IAD). Pelo contrário, a
conduta critério considerada, apresenta uma relação de inibição mútua, isto é,
é inibida retrospectivamente e inibe prospectivamente, as condutas de 1x1 do
mesmo ou de qualquer outro tipo (DPROG e 1x1), lançamento de baliza (LB),
combinação táctica sem progressão (CTS), combinação táctica com retrocesso
(CTR) e tentativa de passe (TP).
O drible de progressão (DPROG) é retrospectivamente activado pelas
condutas de condução de bola (CB), combinação táctica com progressão
(CTP) e combinação táctica directa (CTD). Embora iniba prospectivamente o
aparecimento das condutas atrás referidas.

126
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Por outro lado, condutas como remate (REM), falta (FAL), cruzamento
(CRUZ), pontapé de canto (PC), intervenção do guarda-redes (IGR) e pontapé
de linha lateral (PLL), inibem retrospectivamente o drible de progressão
(DPRO), mas são prospectivamente activadas por ele.
O drible de protecção (DPRT), por seu lado, apresenta uma relação de
activação mútua apenas com a conduta de intervenção do adversário (IAD).
Este resultado não é surpreendente, uma vez que é perfeitamente lógico que a
intervenção de um defensor sobre a bola conduza a um situação crítica
relativamente à posse da mesma, e que na conduta seguinte a equipa atacante
procure a manutenção da posse da bola, sendo o 1x1 de protecção uma acção
adequada a este objectivo.
Contrariamente, a conduta critério acima considerada apresenta uma
relação de inibição mútua com as condutas de drible de protecção (DPRT),
cruzamento (CRUZ), combinação táctica sem progressão (CTS) e remate
(REM).
Relação menos linear com a conduta critério têm as condutas de
pontapé de canto (PC), combinação táctica com progressão (CTP),
combinação táctica directa (CTD), condução de bola (CB) e duelo (DUEL), que
retrospectivamente activam a conduta critério, mas prospectivamente são
inibidas por ela. Pelo contrário, as condutas de 1x1 de outro qualquer tipo que
não o drible de protecção (1x1), lançamento de baliza (LB), intervenção do
guarda-redes (IGR), combinação táctica com retrocesso (CTR), tentativa de
passe (TP), pontapé de linha lateral (PLL) e falta (FAL), são retrospectivamente
inibitórias do drible de protecção (DPRT), mas prospectivamente activadas por
ele.
Relativamente ao drible para passe (DPSS) enquanto conduta critério
verificámos que este apresenta uma relação de activação mútua com as
condutas de drible para passe (DPSS), lançamento de baliza (LB), intervenção
do guarda-redes (IGR) e intervenção do adversário (IAD). Por outro lado,
apresenta uma relação de inibição mútua com as condutas de combinação
táctica directa (CTD) e duelo (DUEL).

128
As condutas de 1x1 que implicam outro tipo de drible que não o drible
para passe (1x1), pontapé de canto (PC), todos os tipos de combinação táctica
com excepção da combinação táctica directa (CTS, CTP, CTR) e condução de
bola (CB), retrospectivamente activam o drible para passe (DPSS), mas
prospectivamente são inibidas por esta conduta.
Por seu lado, as condutas de cruzamento (CRUZ), tentativa de passe
(TP), pontapé de linha lateral (PLL), remate (REM) e falta (FAL), inibem em
termos retrospectivos o drible para passe, mas são prospectivamente activadas
por ele.
Por fim, o drible para remate (DREM) apresenta uma relação de
activação mútua com as condutas de remate (REM), pontapé de canto (PC),
pontapé de linha lateral (PLL) e cruzamento (CRUZ). Pelo contrário, apresenta
uma relação de inibição mútua com as condutas de drible para remate (DREM),
1x1 em que é utilizado outro tipo de drible que não o drible para remate (1x1),
combinação táctica sem progressão (CTS), combinação táctica com
progressão (CTP), combinação táctica directa (CTD), tentativa de passe (TP),
intervenção do adversário (IAD) e falta (FAL).
As condutas de intervenção do guarda-redes (IGR), combinação táctica
com retrocesso (CTR) e condução de bola (CB), são retrospectivamente
activadoras do drible para remate (DREM), embora prospectivamente sejam
inibidas por ela. Por seu lado, as condutas de lançamento de baliza (LB) e
duelo (DUEL) são em termos retrospectivos inibidoras do aparecimento do 1x1
para remate (DREM), embora sejam activadas prospectivamente por esta
conduta.
Dos resultados obtidos devemos destacar os seguintes aspectos:
- O 1x1 dos diferentes tipos mantém uma relação de mútua inibição com o
mesmo tipo de 1x1, excepção feita ao tipo drible para passe que
apresenta uma relação de mútua activação com o mesmo tipo de
conduta;
- A combinação táctica com progressão activa retrospectivamente os
diferentes tipos de 1x1, com excepção do drible para remate com o qual
tem uma relação de mútua inibição;

129
- A condução de bola activa retrospectivamente todos os tipos de drible,
mas é inibida por eles prospectivamente;
- O remate apresenta uma relação de inibição mútua com o drible de
protecção, activação mútua com o drible para remate, e inibição
retrospectiva e activação prospectiva com os tipos drible de progressão
e drible para passe.
- A conduta de falta inibe retrospectivamente e é activada
prospectivamente por todos os tipos de drible, com excepção do drible
para remate que apresenta uma relação de inibição mútua com a falta.

130
4.2.1.3. Análise sequencial ao contexto de cooperação

Neste ponto do trabalho vamos submeter à análise sequencial os


diferentes contextos de cooperação considerados no registo das acções de
1x1. São eles, a ausência de apoios, a existência de um apoio ou a existência
de vários apoios.

Quadro 43. Principais probabilidades condicionais obtidas na análise ao 1x1 sem apoios
(DSA).
CO CTP CTR TP CB PBD
r p = HG

/ p = ns
c P = ns
2 0.096 0.073 0.039 0.096 0.212
1 0.044 0.192 0.111 0.082 0.232
CC DSA
-1 0.024 0.367 0.019 0.372
-2 0.111 0.303 0.136 0.192
*f* p = ns
./ P = ns
_n p = ns
CO RDI CTP CTR CB

No quadro 43 podemos observar as probabilidades condicionais da


análise sequencial ao 1x1, numa situação em que o portador da bola não
dispunha de nenhum apoio. O primeiro aspecto que deve ser salientado é o
facto do valor p não ser estatisticamente significativo, prospectivamente para
as transições 3, 4 e 5, e retrospectivamente para as transições - 3 , -4, e - 5 .
Na vertente prospectiva verificámos que o 1x1 sem apoios (DSA)
apresenta uma elevada probabilidade de ser imediatamente seguido por
acções de perda de bola directa (PBD), combinação táctica com retrocesso
(CTR) e tentativa de passe (TP).
Na transição 2 destaca-se a conduta de perda de bola directa (PBD)
como aquela que apresenta uma maior probabilidade de ocorrência.

131
Retrospectivamente verificámos que o 1x1 sem apoios (DSA), à
semelhança de outras análises anteriormente efectuadas, é fundamentalmente
precedido nos dois primeiros retardos por acções de combinação táctica com
progressão (CTP) e condução de bola (CB).

Quadro 44. Análise prospectiva e retrospectiva ao 1x1 sem apoios (DSA).


r. _C -2 -1 cc 1 2 A

PBD(7.14)
FAL (6.98)
PLL (5.42) PBD (4.67)
RDI (4.11)
CTP (6.33) CRUZ (5.17) PLL (3.07)
CTD (3.30)
CB (6.28) IAD (5.00) LB (2.36)
CTP (3.07)
DSA REM (2.69) PC (2.30)
TP(2.19)
LB(2.12)

X = 65.2765 X2 = 147.8187 X2 = 254.5449 X2 = 72.7788


ir, ir, ir, ir, ir, ir,
(^ CL
GL = 22 GL = 23 GL = 19 GL=19 II II
II II
Q G G Ci. C c
p = 0.000004 p = 0.0000 p = 0.0000 p = 0.0000

Pela análise do quadro 44 podemos verificar que prospectivamente


existem uma série de condutas com uma probabilidade acima do esperado de
sucederem ao 1x1 sem apoios (DSA) na transição 1. Contudo, devemos
salientar as condutas com um valor z mais elevado, são elas, a perda de bola
directa (PBD), que surge também como a mais provável na transição 2, e a
falta (FAL).
Num segundo patamar de probabilidade observámos condutas que
embora não signifiquem a perda da bola, implicam a saída desta do terreno de
jogo, são elas, na transição 1 e 2, o pontapé de linha lateral (PLL) e o
lançamento de baliza (LB), e na transição 2 o pontapé de canto (PC).
Ainda no retardo 1 podemos observar condutas como cruzamento
(CRUZ), intervenção do adversário (IAD), remate (REM) e tentativa de passe
(TP).
Retrospectivamente os resultados não se afastam muito daquilo que
poderíamos esperar, atendendo por exemplo, à analise efectuada ao 1x1 com

132
todos os contextos de cooperação agrupados. Assim, verificámos que o 1x1
sem apoios (DSA) parece ser activado por situações de combinação táctica
com progressão (CTP) ao nível dos retardos - 1 e - 2 , condução de bola (CB)
no retardo - 1 , e recuperação directa por intercepção (RDI) e combinação
táctica directa (CTD) no retardo - 2 .
Embora os resultados da análise ao 1x1 sem apoios não se afastem
muito dos obtidos por outras análises anteriormente realizadas, devemos
salientar, a elevada probabilidade que este contexto de cooperação apresenta
de activar uma perda de bola directa logo no retardo 1. Esta situação talvez se
deva ao facto de num contexto em que o portador da bola não dispõem de
linhas de passe, o 1x1 ser uma acção previsível, e por isso, o defesa esteja
mais preparado para efectuar o desarme

Quadro 45. Principais probabilidades condicionais obtidas na análise ao 1x1 com um apoio
(DUA).
CO CTP CTR TP CB PBD

s 0.186 0.108 0.128 0.206 0.049


/? P = ns
3 0.095 0.163 0.095 0.129 0.136
2 0.111 0.111 0.079 0.147 0.195
1 0.123 0.093 0.115 0.106 0.145
CC DUA
-1 0.018 0.383 0.071 0.352
-2 0.132 0.233 0.169 0.192
„/* P = ns
-fi p = ns
-5 0.062 0.233 0.186 0.155
CO RDI CTP CTR CB

A análise do quadro 45 permite-nos constatar que o 1x1 com um apoio


(DUA), ao nível dos dois primeiros retardos, é na maioria das situações seguido
pela conduta de perda de bola directa (PBD). Por outro lado, no retardo 3,
salienta-se a conduta de combinação táctica com retrocesso (CTR). Por fim, as

133
condutas de condução de bola (CB) e combinação táctica com progressão
(CTP) destacam-se ao nível do retardo 5.
Em termos retrospectivos mantêm-se a forte tendência do 1x1 ser
antecedido pelas condutas de condução de bola (CB) e combinação táctica
com progressão (CTP).

Quadro 46. Análise prospectiva ao 1x1 com um apoio (DUA).


cc 1 2 3 5
FAL (8.73)
IAD(5.01) DUA (2.49)
REM (2.91) PBD (4.39) DUA (2.79) TP (2.14)
PBD (2.88) IAD (3.06) LB (2.26) GOLO (2.11)

DUA TP (2.50) PC (2.06)


LB(1.99)

X2 = 158.358 X2 = 50.9325 X = 39.5254 X2 = 30.4448


GL=19 GL=19 GL = 19 p = ns GL=19
p = 0.0000 p = 0.000105 p = 0.003845 p = 0.046308

Na análise prospectiva ao 1x1 com um apoio (quadro 46) não obtivemos


um valor p estatisticamente significativo para a transição 4.
Por outro lado, verifica-se que existe uma probabilidade significativa do
1x1 com um apoio (DUA) activar as condutas de falta (FAL) e remate (REM) na
transição 1, intervenção do adversário (IAD) e perda de bola directa (PBD) nas
transições 1 e 2, tentativa de passe (TP) nas transições 1 e 5, lançamento de
baliza (LB) nas transições 1 e 3, 1x1 com um apoio (DUA) nas transições 3 e 5,
e golo (GOLO) e pontapé de canto (PC) na transição 5.
Destes resultados devemos destacar o facto do 1x1 com um apoio
apresentar no retardo 1, uma probabilidade de perda da bola menor do que o
1x1 sem apoios.
Na análise retrospectiva ao 1x1 com um apoio (quadro 47) não
obtivemos um valor p estatisticamente significativo para as transições - 3 e -4.
Nas restantes transições devemos salientar não termos encontrado muitas
condutas com uma probabilidade significativa de anteceder a conduta critério.
Ficando-nos a sensação de que este tipo de conduta tem uma relação de

134
probabilidade significativa com um maior número de condutas prospectivas e
menos com condutas retrospectivas. Apesar de já termos constatado esta
situação em análises anteriores, na presente tornou-se particularmente
evidente.

Quadro 47. Análise retrospectiva ao 1x1 com um apoio (DUA).


-5 -2 -1 cc
PS (3.08)
CTP (7.26)
FAL (2.82) RDI (5.81)
CB (5.84)
DUA (2.49)
DUA
X2 = 38.1172 X2 = 48.9623 X 2 = 136.2176
ir,
GL = 22 II II
GL = 22 GL = 23
p = 0.017818 c. c p = 0.000841 p = 0.0000

Assim, verifica-se que o 1x1 com um apoio (DUA) parece activar as


condutas de combinação táctica com progressão (CTP) e condução de bola
(CB) no retardo - 1 , recuperação directa por intercepção (RDI) no retardo - 2 , e
pontapé de saída (PS), falta (FAL) e 1x1 com um apoio (DUA) no retardo - 5 .
O 1x1 com um apoio é precedido e parece ser activado, pelas condutas
mais verificadas em análises anteriores, são elas, a condução de bola, a
combinação táctica com progressão e a recuperação directa por intercepção.

Quadro 48. Principais probabilidades condicionais obtidas na análise ao 1x1 com vários apoios
(DVA).
CO CTP CTR TP CB REM PBD
n P = ns
4 0.157 0.182 0.069 0.164 0.063 0.126
3 0.125 0.167 0.083 0.182 0.057 0.146
2 0.092 0.150 0.062 0.104 0.077 0.231
1 0.112 0.091 0.125 0.122 0.189 0.078
CC DVA
-1 0.220 0.149 0.493
-2 0.264 0.268 0.150
-3 0.153 0.219 0.252
-/ P = ns

135
-H p = ns
CO CTP CTR CB

Comparativamente com os outros contextos de cooperação, o 1x1 com


vários apoios (DVA) destaca-se pela elevada frequência com que é
imediatamente sucedido pela conduta de remate (REM). Nos restantes
retardos significativos o 1x1 com vários apoios não apresenta resultados muito
divergentes dos contextos de cooperação anteriormente analisados.
Os resultados acima indicados deixam-nos a clara sensação que o 1x1
em contextos de cooperação em que o portador da bola dispõem de vários
apoios, é aquele que acaba por resultar num desequilíbrio defensivo mais
acentuado.

Quadro 49. Análise prospectiva ao 1x1 com vários apoios (DVA).


CC 1 2 3 4
REM (11.66)
IAD (6.45) PBD (7.13)
FAL (5.38) PC (3.38) PC (2.81)
IGR (5.31)
TP (3.57) DUEL (3.03) CRUZ (2.58)

DVA PLL (3.32) PLL (2.74)


DUEL (1.97)
2
X2 = 273.4272 X = 112.2188 I2 = 30.5326 X2 = 35.0793
GL=19 GL=19 GL=19 GL=19 p = ns
p = 0.0000 p = 0.0000 p = 0.045310 p = 0.013725

Da análise apresentada no quadro 49, devemos salientar em primeiro


lugar a não obtenção de um valor p estatisticamente significativo para a
transição 5.
Esta mesma análise permite-nos verificar que a conduta de 1x1 com
vários apoios (DVA) tem uma probabilidade significativamente elevada de
activar condutas de remate (REM), intervenção do adversário (IAD) e falta
(FAL). Por outro lado, devemos salientar, pela sua significância, os resultados
obtidos pela conduta de perda de bola directa (PBD) ao nível da transição 2 e
de intervenção do guarda-redes (IGR) na transição 5.

136
Comparativamente com o 1x1 com outros contextos de cooperação
anteriormente analisados, o 1x1 com vários apoios parece conduzir com mais
probabilidade o ataque à conduta de remate.
Contrariamente, Caldeira (2001) verificou que as situações de 1x1 em
contextos de cooperação com uma ou nenhuma linha de passe, eram aquelas
que apresentavam maior potencial ofensivo.
Devemos ainda salientar o facto desta conduta critério provavelmente
não provocar uma perda de bola imediata, contudo, a probabilidade dessa
perda de bola ocorrer na segunda transição é mais elevada que nos contextos
de cooperação anteriormente analisados.
Da análise representada no quadro 37 devemos ainda referir que o 1x1
com vários apoios parece também activar as condutas de tentativa de passe
(TP) na transição 1, cruzamento (CRUZ) na transição 3, pontapé de linha
lateral (PLL) e duelo (DUEL) nas transições 1 e 2, e pontapé de canto (PC) nas
transições 2 e 3.

Quadro 50. Análise retrospectiva ao 1x1 com vários apoios (DVA).


-3 -2 -1 cc
CTR (3.58)
RDI (3.19)
PC (2.86) CB (12.87)
CTS (2.61)
CTP (2.07) DVA
X2 = 34.9791 X2 = 61.0486 X2 = 220.5488
ir, f/5
c:
II II
GL = 22 GL = 22 GL = 23
c. p = 0.038893 p = 0.000018 p = 0.0000

Através da análise do quadro 50 podemos imediatamente verificar que


não foi possível obter um valor p estatisticamente significativo para os retardos
-4e-5.
Relativamente aos restantes retardos da análise retrospectiva
verificámos que as condutas condução de bola (CB) no retardo - 1 , combinação
táctica com retrocesso (CTR), recuperação directa por intercepção (RDI),
combinação táctica sem progressão (CTS) e combinação táctica com
progressão (CTP) no retardo - 2 , e pontapé de canto (PC) no retardo - 3 ,

137
apresentam uma probabilidade acima do esperado de anteceder o 1x1 com
vários apoios (DVA). O que significa que provavelmente estas condutas
activam retrospectivamente a conduta critério.
Dos valores acima referidos devemos salientar o facto de apenas a
conduta condução de bola apresentar uma probabilidade considerada
significativa de anteceder no retardo - 1 a conduta critério. Esta constatação
revela alguma diferença do contexto de cooperação em causa relativamente
aos outros, para além disso, mesmo em comparação com outras dimensões
analisadas, zona de ocorrência ou tipo de drible, este resultado só tem
paralelismo com o obtido na análise ao drible para remate. Embora neste caso
o valor do resíduo ajustado da condução de bola não seja tão elevado.
Perante os resultado obtidos, somos levados a supor que o portador da
bola em muitas situações dispõem de tempo, período em que realiza a
condução de bola, para percepcionar o envolvimento, e apesar de ter mais do
que uma linha de passe opta por jogar o 1x1, procurando provavelmente uma
vantagem numérica e/ou posicionai que a combinação táctica naquele instante
não lhe permite obter.

Quadro 51. Resultados da aplicação da análise pela técnica de coordenadas polares aos
diferentes contextos de cooperação considerados na análise do 1x1.
1x1 com sem apoios 1x1 com um apoio 1x1 com vários apoios
X y M/R A Q X y M/R A Q X y M/R A Q
DS/U/V 0.44 0.44 0.62 45° 1 2.29 2.29 3.24 45° 1 -1.38 -1.38 1.95 225° 3
1X1 -2.07 -0.63 2.16 197° 3 -2.07 -1.87 2.79 222» 3 -1.97 -3.48 4.00 240° 3
LB 1.58 0.28 1,60 10° 1 1.43 -0.61 1.55 337° 4 -0.97 -2.54 2.71 249° 3
PC 1.19 -2.70 2,95 294° 4 1.38 -0.24 1.40 350° 4 3.15 1.00 3.30 18° 1
CRUZ 4.16 -1.83 4,54 336° 4 0.92 0.03 0.92 2o 1 2.69 -1.24 2.96 335° 4
IGR 0.81 1.31 1,54 58° 1 0.38 -0.74 0.87 297° 4 2.07 -0.18 2.08 355° 4
CTS -1.23 -0.81 1,47 213° 3 -1.94 -0.72 2.07 200° 3 -1.59 0.15 1.60 175° 2
CTP -4.24 3.73 5.65 139° 2 -3.21 3.09 4.46 136° 2 -4.27 -0.45 4.29 186° 3
CTR 1.44 -2.83 3.18 297" 4 -2.90 -1.10 3.10 201° 3 -1.31 1.61 2.08 129° 2
CTD -2.21 0.96 2.41 157° 2 -1.10 0.90 1.42 141° 2 -1.11 -1.12 1.58 225° 3
TP -1.21 -2.28 2.58 242° 3 2.41 -2.56 3.52 313° 4 1.02 -3.18 3.34 288° 4
PLL 4.95 -2.22 5.43 336° 4 2.48 -1.97 3.17 322° 4 1.83 -0.65 1.94 340° 4
IAD 2.94 0.97 3.10 18° 1 4.20 0.58 4.24 8o 1 3.26 -0.15 3.26 357° 4
CB -4.24 1.78 4.60 157° 2 -3.26 1.20 3.47 160° 2 -4.18 5.64 7.02 127° 2
DUEL -0.32 0.20 0.38 148° 2 0.21 -0.30 0.37 305° 4 1.91 -0.36 1.94 349° 4
REM 3.55 -2.23 4.19 328° 4 2.03 -3.03 3.65 304° 4 6.58 -1.26 6.70 349° 4

138
FAL 1.87 -1.39 2.33 323° 4 5.43 -0.04 5.43 360° 4 2.80 -0.25 2.81 355° 4

A técnica de coordenadas polares (quadro 51) permite-nos constatar que


a conduta de 1x1 sem apoios (DSA) tem uma relação de activação mútua com
as condutas de 1x1 sem apoios (DSA), lançamento de baliza (LB), intervenção
do guarda-redes (IGR) e intervenção do adversário (IAD). E uma relação de
inibição mútua com as condutas de 1x1 em que existe um ou vários apoios
(1x1), combinação táctica sem progressão (CTS) e tentativa de passe (TP).
Por seu lado, as condutas de combinação táctica com progressão (CTP),
combinação táctica directa (CTD), condução de bola (CB) e duelo (DUEL),
activam retrospectivamente a conduta critério, mas são inibidas por ela
prospectivamente. Inversamente, as condutas de pontapé de canto (PC),
cruzamento (CRUZ), combinação táctica com retrocesso (CTR), pontapé de
linha lateral (PLL), remate (REM) e falta (FAL), inibem retrospectivamente a
conduta critério, mas são prospectivamente activadas por ela.
Relativamente ao 1x1 com um apoio (DUA) verificámos que este tem
uma relação de activação mútua com as condutas de 1x1 com um apoio
(DUA), cruzamento (CRUZ) e intervenção do adversário (IAD). Por outro lado,
apresenta uma relação de inibição recíproca com as condutas de 1x1 em que
não existem apoios, ou existem dois ou mais apoios (1x1), combinação táctica
sem progressão (CTS) e combinação táctica com retrocesso (CTR).
Condutas como a combinação táctica com progressão (CTP),
combinação táctica directa (CTD) e condução de bola (CB) activam
retrospectivamente a conduta critério, mas são prospectivamente inibidas por
ela.
Relação contrária com a conduta critério têm as condutas de lançamento
de baliza (LB), pontapé de canto (PC), intervenção do guarda-redes (IGR),
tentativa de passe (TP), pontapé de linha lateral (PLL), duelo (DUEL), remate
(REM) e falta (FAL), que inibem retrospectivamente o 1x1 com um apoio
(DUA), mas são prospectivamente activadas por ele.
No que respeita ao 1x1 com vários apoios (DVA), verificámos que este
apresenta uma relação de activação mútua com a conduta de pontapé de canto
(PC), e de inibição recíproca com as condutas de 1x1 com o mesmo contexto

139
de cooperação (DVA), 1x1 sem ou com um único apoio (1x1), lançamento de
baliza (LB), combinação táctica com progressão (CTP) e combinação táctica
directa (CTD).
As condutas de combinação táctica sem progressão (CTS), combinação
táctica com retrocesso (CTR) e condução de bola (CB), activam
retrospectivamente o 1x1 com vários apoios (DVA), mas prospectivamente são
inibidas por ele. Pelo contrário, as condutas de cruzamento (CRUZ),
intervenção do guarda-redes (IGR), tentativa de passe (TP), pontapé de linha
lateral (PLL), intervenção do adversário (IAD), duelo (DUEL), remate (REM) e
falta (FAL), inibem retrospectivamente o 1x1 sem apoios, mas
prospectivamente são activadas por ele.
Dos resultados obtidos através da análise pela técnica de coordenadas
polares devemos destacar as seguintes ideias:
- o 1x1 com vários apoios tem uma relação de inibição mútua com as
condutas de 1x1 com o mesmo contexto de cooperação. Pelo contrário,
as situações de 1x1 sem apoios ou com uma única linha de passe têm
uma relação de activação mútua com as condutas do mesmo tipo;
- Em todos os contextos de cooperação considerados o 1x1 tem uma
relação de inibição mútua com as condutas de 1x1 que tenham um
contexto de cooperação diferente daquele que está elevado a conduta
critério;
- As condutas de remate e falta são activadas prospectivamente pelo 1x1
qualquer que seja o contexto de cooperação, e inibem
retrospectivamente o aparecimento desta conduta;
- A condução de bola activa retrospectivamente o 1x1 qualquer que seja o
contexto de cooperação deste, e é prospectivamente inibida por ele;
- A conduta de duelo activa retrospectivamente o 1x1 sem apoios, e é
inibida prospectivamente por esta conduta. Contrariamente, quando o
1x1 é levado a cabo num contexto com um ou mais apoios ele activa
prospectivamente as situações de duelo, embora estas o inibam
retrospectivamente;

140
- Ao contrário do que acontece com os restantes contextos de cooperação
que são activados retrospectivamente pela combinação táctica com
retrocesso e a inibem prospectivamente, o 1x1 com vários apoios tem
uma relação de mútua inibição com esta conduta.

Atendendo à estrutura do presente capítulo, onde se leva a cabo a análise e


discussão dos dados, as hipóteses foram sendo gradual e parcialmente
confirmadas ou infirmadas. Assim, com o objectivo de organizar e sintetizar os
resultados obtidos elaborámos o quadro 52, onde se pode observar as ideias
centrais das hipóteses inicialmente estabelecidas, o resumo da análise
descritiva, sequencial ou por coordenadas polares que permite testar essa
hipótese e a sua confirmação ou infirmação.

Quadro 52. Ideias centrais das hipóteses, síntese de resultados e confirmação ou rejeição
dessas mesmas hipóteses.
Confirmação
Ideias Centrais Resultados da Análise
/ Rejeição
• Maior Frequência das A maior parte das situações de 1x1 acontece
situações de 1x1 em precisamente em contextos de cooperação que se

T"
contextos de ausência de caracterizam pela ausência de linhas de passe.
0)
IA linhas de passe e em DSA - 28% DUA - 31 % DVA - 41 %
Rejeitada
*-•
0>
•O contextos de posse da bola
O.
X na zona ofensiva do campo A maior parte das situações de 1x1 acontece na zona
(zona 4) intermédia ofensiva (Zona 3).
Z1-13% 22-22% Z3-42.5% Z4-22.5%
• 0 1x1 prospectivamente, Análise sequencial
induz situações de finalização Transição 1- FAL (12.42); REM (10.82); IAD (9.88);
(remate), de pré-finalização PLL (5.87); PBD (5.07); TP (4.99); CRUZ (3.71);
(passes para finalização e DUEL (2.28); LB (2.00)
pontapés livres), saldas da Transição 2 - PBD (9.79); PC (4.54); PLL (4.31); IAD
CM
0> bola da área de jogo (3.22); DUEL (2.59); REM (2.53)
(A
0) Confirmada
*~t (pontapés de linha lateral ou Transição 3 - PC (3.32); CRUZ (2.58); PBD (2.06)
O
Q.
I de canto), e perdas da posse Transição 5 - PC (2.89)
da bola Coordenadas Polares
Quadrante 1 (activação mútua) - IAD
Quadrante 4 (activação prospectiva) - REM; PLL;
FAL; CRUZ; TP; LB; PC; DUEL; IGR

141
• As características das Análise Sequencial ao D4
situações de 1x1 que mais Transição 1 - R E M (10.82)
provocam o desequilíbrio Transição 2 - REM (3.48); GOLO (3.17)
defensivo do adversário são: Transição3-REM (2.18)
a sua ocorrência na zona Transição5-GOLO (2.81); REM (2.10)
ofensiva do campo Análise Sequencial ao DPROG
(espacialização); e os tipos Transição 2 - REM (3.35)

tu
drible de progressão e drible Transição 3 - REM (3.08)
«1
0> para remate (tipo de 1x1) Análise Sequencial ao DREM Confirmada
*-•
•O
Q. Transição 1 - R E M (39.41)
X
Transição 2 - GOLO (5.08)
Coordenas Polares com D4 como CC
Quadrante 1 (activação mútua) - REM
Coordenas Polares com DPROG como CC
Quadrante 4 (activação prospectiva) - REM
Coordenas Polares com DREM como CC
Quadrante 1 (activação mútua) - REM

142
4.2.2. Análises Complementares

O presente estudo reúne uma grande quantidade de dados, que


dependendo do tipo de tratamento podem fornecer inúmera informação. Assim,
com o objectivo de aproveitar da melhor forma possível a informação recolhida,
vamos neste ponto realizar três análises complementares, que vão consistir na
elevação das condutas de duelo, remate e golo a condutas critério,
submetendo em seguida a amostra às análises sequencial e de coordenadas
polares.
A opção por estas três condutas deve-se ao facto de o duelo ser uma
situação de 1x1 em que nenhum dos jogadores tem a posse da bola, o remate
ser a conduta de jogo que permite atingir o objectivo desse mesmo jogo, e o
golo ser o atingir do objectivo. São por estes motivos condutas com especial
importância no jogo de Futsal.

4.2.2.1. Análise ao Duelo

O primeiro aspecto a salientar da análise sequencial ao duelo (quadro


53) é a não obtenção de um valor p significativo para as transições 3, 5, - 3 e -
4.

Quadro 53. Principais probabilidades condicionais obtidas na análise ao duelo (DUEL).


CO DUEL 1x1 CTP CTR PLL CB PBD
n p= r.s
4 0.079 0.105 0.079 0.132 0.026 0.316 0.132
*î p= ns
2 0.096 0.077 0.134 0.212 0.096 0.134 0.154
1 0.094 0.047 0.009 0.056 0.075 0.103 0.477
CC DUEL
-1 0.159 0.028 0.009 0.280 0.243 0.065
-2 0.159 0.168 0.084 0.215 0.009 0.187
_c p= ns
-^ p= ns

143
-5 0.038 0.225 0.250 0.013 0.000 0.150

CO 1x1 CTP CTR TP IAD CB

Em termos prospectivos o duelo (DUEL) apresenta uma grande


probabilidade de ser imediatamente seguido por uma perda de bola directa
(PBD). Por outro lado, ao nível do retardo 2 sobressai a conduta de
combinação táctica com retrocesso (CTR). No retardo 4 salienta-se a elevada
frequência da conduta de condução de bola (CB).
Na vertente retrospectiva são as condutas de tentativa de passe (TP) e
intervenção do adversário (IAD), as que apresentam as frequências mais
elevadas no retardo - 1 . No retardo - 2 destacam-se a tentativa de passe (TP),
a condução de bola (CB), a combinação táctica com progressão (CTP) e o 1x1.

Quadro 54. Análise prospectiva ao duelo (DUEL).


ce 1 2 3 4
PBD (13.96)
DUEL (4.70) DUEL (2.97)
PBI (7.56)
PLL (2.85) CRUZ (2.34)
DUEL (7.08)
FAL (2.50) CB (2.07)
DUEL PLL (3.09)
5^ = 341.8501 X* = 47.2272 X2 = 30.5332
GL= 18 GL=18 p = ns GL=18 p = nr:
p = 0.0000 p = 0.000212 p = 0.032545

A conduta de duelo (DUEL) apresenta uma elevada probabilidade de


activar uma perda de bola directa (PBD) ou indirecta (PBI) na transição 1, uma
nova situação de duelo (DUEL) nas transições 1, 2 e 4, um pontapé de linha
lateral (PLL) nas transições 1 e 2, uma falta (FAL) na transição 2, e um
cruzamento (CRUZ) ou condução de bola (CB) na transição 4.
Os resultados apresentados evidenciam que os duelos encerram uma
elevada probabilidade de activarem a interrupção do processo ofensivo.
Podendo esta interrupção ser definitiva nos casos de perda de bola directa ou
indirecta, ou temporária nas situações em que o jogo é interrompido mas a bola
continua de posse da mesma equipa, é o caso dos pontapés de linha lateral e
das faltas. Quando o processo ofensivo não é interrompido existe uma elevada

144
probabilidade que a sua continuidade decorra a partir de novas situações de
duelo.

Quadro 55. Análise retrospectiva ao duelo (DUEL).


-5 _C
-2 -1 cc
IAD (14.76)
TP (10.35) TP (8.37)
PC (3.87) DUEL (4.70) DUEL (7.08)
REM (2.36) IGR (2.72) IGR (4.53)
1X1 (2.59) REM (2.32) DUEL
1X1 (2.28)
2 z
X = 37.2212 X = 164.6742 X = 419.7197
GL = 21 P = ns p = ric- GL = 21 GL = 22
p = 0.015927 p = 0.0000 p = 0.0000

Pela observação do quadro 55 constatámos que a conduta de duelo


(DUEL) apresenta uma probabilidade significativa de ser antecedida pelas
condutas de intervenção do adversário (IAD) no retardo - 1 , tentativa de passe
(TP), duelo (DUEL), intervenção do guarda-redes (IGR) e 1x1 nos retardos - 1 e
- 2 , remate (REM) nos retardos - 1 e - 5 , e pontapé de canto (PC) no retardo - 5 .
Estas categorias apresentam valores z significativos.
Os resultados acima indicados deixam uma ideia clara acerca das
condutas com maior probabilidade de conduzirem a situações de duelo. Assim,
situações em que os adversários intervêm sobre a bola sem a recuperar (IAD e
IGR), passes que não chegam ao destinatário (TP), situações de 1x1 ou duelo,
e remates, são condutas que geram situações de disputa de bola em que esta
não se encontra na posse de nenhum dos jogadores que participa no duelo.
Destaque-se ainda que os dados acima apresentados mostram que o
1x1 precede em muitos casos as situações de duelo, facto já anteriormente
demonstrado pela análise prospectiva ao 1x1 enquanto conduta critério.
O mapa de coordenadas polares permite-nos constatar que o duelo
(DUEL) enquanto conduta critério tem uma relação de mútua activação com as
condutas de duelo (DUEL) e combinação táctica directa (CTD), e de mútua
inibição com as condutas de lançamento de baliza (LB), combinação táctica

145
sem progressão (CTS), combinação táctica com progressão (CTP),
combinação táctica com retrocesso (CTR) e lançamento de baliza (LB).

Figura 2. Mapa de coordenadas polares tendo o duelo como conduta critério.

Relação menos linear tem o duelo (DUEL) enquanto conduta critério


com as acções de 1x1, pontapé de canto (PC), intervenção do guarda-redes
(IGR), tentativa de passe (TP), intervenção do adversário (IAD) e remate
(REM), sendo estas condutas que retrospectivamente activam o duelo, mas
prospectivamente são inibidas por ele.

146
Por outro lado, condutas como o pontapé de linha lateral (PLL) e a falta
(FAL), são retrospectivamente inibidoras do duelo, mas prospectivamente
activadoras deste.

147
4.2.2.2. Análise ao Remate

Na análise sequencial ao remate (REM) não obtivemos um valor p


estatisticamente significativo para os retardos 3, 4 e - 5 .

Quadro 53. Principais probabilidades condicionais obtidas na análise ao remate (REM).


CO REM 1X1 PC GOLO CTP CTR PLL CB PBD
JT P = ns
4 0.099 0.149 0.050 0.000 0.099 0.157 0.041 0.174 0.091
* p = ns
2 0.013 0.027 0.013 0.020 0.027 0.613 0.013 0.013 0.033
1 0.049 0.004 0.254 0.114 0.004 0.011 0.174 0.023 0.292
CC REM
-1 0.256 0.169 0.128 0.213
-2 0.125 0.223 0.145 0.248
-3 0.090 0.201 0.135 0.264
-4 0.090 0.259 0.126 0.186
-í; p = fi5

CO 1X1 CTP CTR CB

Através da análise do quadro 53 podemos constatar que a conduta de


remate apresenta grandes probabilidades de conduzir a uma situação de perda
de bola directa (PBD), pontapé de canto (PC) ou pontapé de linha lateral (PLL).
Não podemos contudo, deixar de salientar que esta conduta apresenta
igualmente uma elevada probabilidade de resultar em golo.
Os resultados acima referidos parecem mostrar que prospectivamente a
acção de remate apresenta uma elevada probabilidade de provocar uma
situação de ruptura na continuidade do processo ofensivo. As altas
probabilidades de saída da bola do terreno (PC e PLL), de obtenção de golo e
de perda de bola directa, apontam nesse sentido.
Na vertente retrospectiva não podemos deixar de salientar a elevada
probabilidade que as acções de remate apresentam de serem antecedidas por
uma situação de 1x1, principalmente ao nível do retardo - 1 , o que vem
demonstrar a elevada relevância destas condutas ao nível do processo

148
ofensivo. Também as condutas de combinação táctica com progressão (CTP),
condução de bola (CB) e combinação táctica com retrocesso (CTR),
apresentam frequências muito significativas.

Quadro 54. Análise prospectiva ao remate (REM).


ce 1 2 4
PC (38.93)
CTR (15.65) PC (3.39)
GOLO (29.14)
CRUZ (7.77) CRUZ (3.04)
PLL (15.07)
LB (5.22) 1X1 (2.13)
PBD (11.52)
REM GOLO (2.93) REM (2.01)
DUEL (2.32)
X2 = 2883.082 X2 = 376.1643 X2 = 38.8124
GL= 18 GL=18 P = ns GL= 18 P = ns
p = 0.0000 p = 0.0000 p = 0.003088

Através do quadro 54 podemos verificar que a conduta de remate (REM)


é seguida ao nível do retardo 1, com frequências acima do que seria de
esperar, pelas condutas de pontapé de canto (PC), golo (GOLO), pontapé de
linha lateral (PLL) e perda de bola directa (PBD). Ao nível do retardo 2 as
probabilidades mais significativas recaem sobre as condutas de combinação
táctica com retrocesso (CTR) e cruzamento (CRUZ).
Para além das condutas acima referidas a presente análise apresenta
ainda probabilidades significativas para as categorias de duelo (DUEL) no
retardo 1, lançamento de baliza (LB) e golo no retardo 2, e pontapé de canto
(PC), cruzamento (CRUZ), 1x1 e remate (REM) no retardo 4.
Dos resultados acima indicados devemos destacar a forte probabilidade
que as acções de remate apresentam de activar pontapés de canto, pontapés
de linha lateral, perdas de bola directas e golos.
Os elevados valores z verificados no retardo 2 para as condutas de
combinação táctica com retrocesso (CTR) e cruzamento (CRUZ) são uma
consequência das condutas de pontapé de canto e pontapé de linha lateral que
ocorrem no retardo 1.

149
Quadro 55. Análise retrospectiva ao remate (REM).
_n -4 -3 -2 -1 cc
REM (3.06) PC (5.32) 1X1 (10.82)
CTD (2.59)
PC (2.88) FAL (3.81) FAL (9.11)
REM (2.01)
CB (2.39) 1X1 (2.53) CTD (7.96)
RDI (1.96)
CRUZ (2.03) CTD (2.45) CRUZ (7.55) REM
2
X = 42.9950 X = 52.3564 X = 86.0691 X = 392.4740
p = HE GL = 21 GL = 21 GL = 21 GL = 22
p = 0.003210 p = 0.000183 p = 0.0000 p = 0.0000

Pela análise do quadro 55 podemos verificar que as acções de 1x1


apresentam uma probabilidade acima do que seria de esperar de anteceder as
situações de remate (REM) ao nível dos retardos - 1 e - 2 . Esta constatação
não é uma surpresa, uma vez que havíamos detectado aquando da análise
prospectiva ao 1x1 que este activava prospectivamente situações de remate.
Também as condutas de falta (FAL) e combinação táctica directa (CTD)
antecedem a conduta de remate (REM) com uma frequência superior ao que
seria explicável pelo acaso, a primeira ao nível das transições - 1 e - 2 , e a
segunda nas transições - 1 , -2 e -A.
Devemos ainda destacar os resultados obtidos pelas condutas de
cruzamento (CRUZ) nos retardos - 1 e - 3 , pontapé de canto (PC) nos retardos
- 2 e - 3 , remate (REM) nos retardos - 3 e -4, condução de bola (CB) no retardo
- 3 e recuperação directa por intercepção no retardo - 4 .
Os presentes resultados indicam-nos que condutas de jogo como as
situações de 1x1, as faltas, as combinações tácticas directas e os
cruzamentos, apresentam uma elevada probabilidade de conduzir a situações
de finalização.
Dos resultados obtidos devemos destacar as combinações tácticas
directas, habitualmente denominas de «tabela», que embora apresentem uma
frequência reduzida no total da amostra, assumem um papel fundamental no
que respeita à criação de desequilíbrios defensivos, uma vez que são uma das
condutas de jogo que mais parecem activar as situações de remate.
Esta constatação parece dar consistência à opção que muitos
treinadores fazem por modelos de jogo rotacionais, em que as combinações

150
tácticas directas são utilizadas como uma das principais estratégias para a
criação de situações de ruptura nas defesas. Na mesma linha actuação, a
utilização de jogadores especialistas neste tipo de tarefa no posto específico de
pivot, é outra das estratégias utilizadas para a criação deste tipo de
combinação.

Figura 3. Mapa de coordenadas polares tendo o remate como conduta critério.

A análise do mapa de coordenadas polares tendo o remate (REM) como


conduta critério (figura 3) permite verificar que esta possui uma relação de
activação recíproca com as condutas de remate (REM), pontapé de canto (PC)
e cruzamento (CRUZ). Por outro lado, com as condutas de combinação táctica

151
sem progressão (CTS), tentativa de passe (TP) e intervenção do adversário
(IAD), o remate (REM) tem uma relação de inibição mútua.
As condutas de 1x1, intervenção do guarda-redes (IGR), combinação
táctica com progressão (CTP), combinação táctica directa (CTD), condução de
bola (CB) e falta (FAL), activam retrospectivamente o remate (REM), mas são
prospectivamente inibidas por ele.
Contrariamente, as condutas de lançamento de baliza (LB), combinação
táctica com retrocesso (CTR), pontapé de linha lateral (PLL) e duelo (DUEL),
inibem retrospectivamente o remate (REM), mas são activadas
prospectivamente por esta conduta.

152
4.2.2.3. Análise ao Golo

Atendendo a que o golo é uma conduta de fim do processo ofensivo,


realizámos unicamente a análise retrospectiva tendo esta conduta como
critério.
O primeiro facto a salientar consiste na não obtenção de um p
estatisticamente significativo para os retardos ­ 4 e ­ 5 .

Quadro 56. Principais probabilidades condicionais obtidas na análise retrospectiva ao golo.


cc GOLO
­1 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 1.000 0.000
­2 0.133 0.133 0.100 0.033 0.167 0.100 0.133
­3 0.071 0.036 0.321 0.107 0.250 0.036 0.036
-A p = ns
_r P = ns
CO 1X1 CRUZ CTP CTR CB REM FAL

A partir da análise do quadro 56 podemos verificar, como seria de


esperar, que a conduta de remate precede a obtenção de golo em todas as
ocorrências. Ao nível do segundo e terceiro retardos podemos já observar uma
maior variabilidade de condutas com frequências significativas, entre as quais
devemos destacar a situação de 1x1, que antecede as situações de golo em
13,3% das situações no retardo ­ 2 , e em 7,1% no retardo ­ 3 .

Quadro 57. Análise retrospectiva ao golo.


­5 -/■. ­3 ­2 ­1 cc
CRUZ (9.58)
RBI (4.44) FAL (7.14)
RDDU (3.08) IGR (5.55) REM (29.14)
CRUZ (2.52) CTD (4.08)
GOLO
REM (2.93)
1l = 45.4074 d
3tf = 210.2738 % = 848.9871
p = ns p = ns GL = 21 GL = 21 GL = 22
p = 0.001577 p = 0.0000 p = 0.0000

153
Como seria de esperar o golo (GOLO) foi antecedido em todas as suas
ocorrências pela conduta de remate ao nível do retardo - 1 . Por outro lado, ao
nível do retardo - 2 é possível verificar que as condutas que apresentam
valores z mais significativos são o cruzamento (CRUZ) e a falta (FAL). Estes
resultados fazem emergir duas ideias, que as acções de cruzamento podem
criar acentuados desequilíbrios na estrutura defensiva, e a importância das
situações de falta no Futsal. Relativamente a estas devemos salientar que em
muitos casos trataram-se de livres sem barreira, e por isso, situações de
remate privilegiadas no que respeita à probabilidade de obtenção de golo.
No retardo - 2 salientam-se ainda as condutas de intervenção do guarda-
redes (IGR), combinação táctica directa (CTD) e remate (REM), que se
destacaram por serem acções com uma ocorrência (frequências observadas)
acima do que seria de esperar (frequências esperadas) para o retardo em
causa.
Por fim, ao nível do retardo - 3 salientam-se as condutas de recuperação
de bola indirecta (RBI), recuperação directa por duelo (RDDU) e cruzamento
(CRUZ). Contudo, estes resultados devem ser analisados com prudência,
porque cada uma destas condutas ocorreu apenas uma vez no retardo - 3
tendo o golo como conduta critério, apesar disso o programa informático
considerou a sua probabilidade de ocorrência superior ao que seria de esperar
fruto do acaso.
O primeiro aspecto a salientar da presente análise é o não aparecimento
do 1x1 como uma das condutas mais prováveis de anteceder a situação de
golo ao nível do retardo -2. Contudo, isto acontece devido ao facto da
frequência de situações de 1x1 no total da amostra ser muito elevada, e o
número de condutas de 1x1 no retardo - 2 da análise retrospectiva ao golo ser
reduzido, isto porque, o número total de golos é também ele reduzido. Como
tal, o programa informático interpreta que o número de ocorrências de
situações de 1x1 não é muito superior aquilo que seria esperado, dada a sua
frequência no total da amostra. Apesar disso, devemos referir que em 30 golos
registados, quatro foram antecedidos por situações de 1x1 ao nível do retardo
-2.

154
Através da análise das condutas que antecedem o golo é interessante
verificar que nelas não se incluem as situações de pontapé de canto ou
pontapé de linha lateral, o que demonstra que na nossa amostra estas
situações não foram determinantes para a obtenção de golos.

155
5. Conclusões

A partir dos resultados obtidos parece plausível retirar as seguintes


conclusões:
- A maior parte das condutas registadas ocorreu nas zonas intermédias
do terreno (zonas 2 e 3), o que parece indiciar um maior volume de jogo
nestas zonas;
- O maior número de situações de 1x1 verificou-se na zona intermédia
ofensiva (zona 3), enquanto o menor número ocorreu na zona defensiva
(zona 1);
- O tipo de drible mais utilizado foi o de progressão, e o 1x1 apresentou
maior frequência em contextos de cooperação em que o portador da
bola dispunha de mais do que um apoio;
- Prospectivamente, o 1x1 parece fomentar o desequilíbrio defensivo do
adversário, uma vez que é activador de situações de falta e de remate. É
também frequentemente seguido por condutas de intervenção do
adversário, perda de bola e saída desta do terreno de jogo, com
continuação do processo ofensivo através de pontapé de linha lateral ou
de canto;
- Retrospectivamente, o 1x1 parece ser activado por condutas de
condução de bola, combinação táctica com progressão e recuperação
de bola (recuperação directa por intercepção ou recuperação directa por
desarme);
- À medida que o 1x1 é realizado numa zona mais ofensiva do campo,
parece aumentar a probabilidade de este originar um desequilíbrio na
estrutura defensiva adversária;
- À medida que avançamos no terreno de jogo diminui a probabilidade do
1x1 ser precedido por recuperações de bola de vários tipos, e aumenta a
probabilidade de este ser activado por combinações tácticas com
progressão;
- O 1x1 apresenta uma elevada probabilidade de ser antecedido ou
seguido de uma acção de 1x1 na mesma zona. Contrariamente, a

156
probabilidade de uma acção de 1x1 ser seguida por outra acção de 1x1
numa outra zona do terreno é reduzida;
- Os tipos drible de progressão e drible para remate são os tipos de 1x1
que mais provocam o desequilíbrio defensivo do adversário;
- Ao nível do contexto de cooperação, o 1x1 com vários apoios é aquele
que apresenta maior probabilidade de conduzir a uma situação de
remate;
- As condutas de remate e falta são activadas prospectivamente pelo 1x1
qualquer que seja o contexto de cooperação, e inibem
retrospectivamente o aparecimento desta conduta.

Com base nas conclusões do estudo podemos analisar as hipóteses


inicialmente formuladas no que respeita à sua confirmação ou infirmação.
Assim temos:
- Hipótese 1: provavelmente as situações de 1x1 ocorrem com maior
frequência em situações em que se verifica ausência de linhas de passe
(contexto de cooperação), e a posse de bola na zona ofensiva do campo
(espacialização do 1x1) - Hipótese infirmada;

- Hipótese 2: é de esperar que o 1x1 enquanto conduta critério e


prospectivamente, induza situações de finalização (remate), de pré-
finalização (passes para finalização e pontapés livres), saídas da bola da
área de jogo (pontapés de linha lateral ou de canto), e perdas da posse
da bola - Hipótese confirmada;

- Hipótese 3: admite-se que as características das situações de 1x1 que


mais provocam o desequilíbrio defensivo do adversário sejam: a sua
ocorrência na zona ofensiva do campo (espacialização); e os tipos drible
de progressão e drible para remate (tipo de 1x1) - Hipótese
confirmada.

157
6. Indicações para o treino do 1x1 durante o processo de formação
no Futsal.

Atendendo a que o presente trabalho foi realizado no âmbito do mestrado


em Ciência do Desporto na especialidade de desporto de crianças e jovens,
assume-se como fundamental a extrapolação de ideias para o treino de
formação a partir dos resultados obtidos.
A elevada relevância contextual que o 1x1 apresentou ao nível do
processo ofensivo, torna incontornável o seu desenvolvimento durante o
processo formativo do jogador de Futsal.
Em seguida, apresentam-se algumas orientações que considera-mos
importantes para o treino da forma de jogo 1x1 durante o processo formativo
em Futsal:
- O 1x1 deve ser trabalhado em todas as fases/etapas do ensino do
Futsal, devendo-se contudo, respeitar as características cognitivas,
fisiológicas e psíquicas próprias de cada fase de desenvolvimento da
criança ou jovem;
- Numa primeira fase a preocupação deve ser o trabalho de relação com
bola e técnico-coordenativo (utilização de diferentes superfícies
corporais para jogar a bola, mudanças de direcção e sentido, arranques
e paragens, acelerações e desacelerações);
- Numa segunda fase as preocupações devem recair sobre aspectos
ligados à percepção e processamento da informação proveniente do
contexto de jogo, e tomada de decisão;
- Numa fase mais avançada podemos começar a preocupar-nos com o
aperfeiçoamento de aspectos energético-funcionais que podem melhorar
o rendimento nas acções de 1x1, por exemplo, as capacidades motoras
de força e velocidade;
- Consciencialização do jogador que o 1x1 não se limita ao tipo drible de
progressão, no qual procurámos ultrapassar o nosso adversário directo.
Embora seja o mais utilizado, existem outros tipos de drible que

158
conduzem naturalmente a diferentes produtos (drible para remate, drible
para passe ou drible de protecção);
- A existência de linhas de passe não pode ser só por si desencorajadora
da realização do 1x1, devendo o jogador ser instruído na capacidade de
realizar a «leitura do jogo», e a partir daí tomar a decisão que considera
mais adequada. O 1x1 permite em muitos contextos situacionais ganhar
uma vantagem numérica ou posicionai que não é possível através de
uma combinação táctica;
- Compreensão por parte do jogador sobre a relação risco/benefício que a
situação de 1x1 implica, devendo este optar por esta conduta de jogo
sempre que o potencial de benefício for superior ao de risco. Assim, o
1x1 deve fundamentalmente ser utilizado no meio-campo ofensivo, onde
ele apresenta uma probabilidade mais elevada de conduzir a um
desequilíbrio defensivo. Por outro lado, deve ser evitado no meio-campo
defensivo, uma vez que é uma acção de jogo que implica sempre um
certo risco de perda da bola;
- O 1x1 no jogo surge incluído em sequências de comportamentos, como
tal, pensámos que o treino deve procurar reproduzir esta realidade,
criando-se exercícios em que o 1x1 é antecedido e sucedido por outras
condutas;
- O facto do 1x1 no jogo apresentar uma elevada probabilidade de ser
antecedido ou seguido por outra conduta de 1x1 na mesma zona do
campo, indica-nos que o jogador é em muitos casos obrigado a realizar
pelo menos duas acções de 1x1 num espaço reduzido, situação para a
qual deve ser preparado através do treino;
- Relação do 1x1 com os meios tácticos de grupo ofensivos (aclaramento,
bloqueio, cortina), e defensivos (cobertura defensiva, dobra, 2x1);
- Instrução sobre o enquadramento do 1x1 em diferentes sistemas de
ataque (3:1, 4:0 e 2:2), métodos de jogo ofensivo (contra-ataque, ataque
rápido e ataque posicionai) e tipos de defesa (individual, zona e mista);
- Encorajamento dos jogadores que têm receio de assumir o risco de
jogar o 1x1, e fazer entender aos que abusam do drible que este é um

159
meio e não um fim em si mesmo. «Não se joga para driblar, dribla-se
para jogar melhor»;
- As acções de marcação de falta, combinação táctica directa, pontapé de
canto e cruzamento, devem também merecer uma especial atenção por
parte dos técnicos, uma vez que apresentam uma probabilidade
significativa de conduzirem a situações de finalização;
- Na perspectiva defensiva, os técnicos devem desde de cedo ensinar e
aperfeiçoar conteúdos que permitam diminuir o sucesso das acções de
1x1, por exemplo, contenção defensiva, cobertura defensiva, e conceitos
de lado forte e lado da ajuda.

160
7. Direcções futuras da investigação

Após a realização do presente trabalho consideramos existirem alguns


aspectos relacionados com o 1x1, que pela sua pertinência, deveriam no futuro
merecer a atenção da investigação nesta modalidade. Assim, seria importante
perceber-mos de que forma o 1x1 é influenciado por situações contextuais
como:
- A relação risco/benefício;
- O momento temporal do jogo;
- O número de faltas do adversário;
- A situação no marcador por parte da equipa em processo ofensivo
(vantagem, desvantagem ou igualdade);
- O sistema ofensivo utilizado;
- O tipo de defesa enfrentado;
- Os métodos de jogo ofensivo utilizados.

Por outro lado, seria também interessante verificarmos se existem


diferenças significativas ao nível do 1x1 em equipas de níveis competitivos e
escalões etários diferentes.
Se desejarmos estudar as situações de 1x1 a um nível mais individual,
podemos optar por verificar a relação deste tipo de situações com o posto
específico do jogador.
Não menos importante seria conhecer a relação entre aquilo que o treinador
preconiza ao nível das situações de 1x1, e aquilo que os jogadores na
realidade colocam em prática.
Se desejar-mos abordar o 1x1 do ponto de vista do risco de perda da bola,
podemos optar por estudar o ataque quando este é iniciado após uma perda de
bola do adversário numa situação de 1x1.
Intimamente associadas ao drible estão as fintas, como tal, torna-se
importante as realização de estudos sobre estas acções, à imagem do que foi
realizado por Okonek (1988) cit. por Grosgeorge (1990) para o Basquetebol.

161
A análise sequencial revelou-se uma metodologia bastante interessante
para a análise do jogo de Futsal. Por este motivo, pensámos que no futuro esta
metodologia pode ser utilizada para o estudo de outras variáveis importantes
para o jogo. A título de exemplo deixámos ficar algumas ideias para futuros
estudos:
- Análise retrospectiva das acções de jogo que mais conduzem ao
aparecimento de situações de finalização;
- Análise prospectiva aos frutos das fases fixas do jogo (pontapés livres,
de canto, de linha lateral e lançamentos de baliza).

162
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9. Anexos

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