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A EVOLUÇÃO DAS TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO E FECHAMENTO

João Felipe de Souza Ribeiro


João da Silva Neto

RESUMO:
Nesse artigo vamos falar um pouco a respeito da evolução que algumas técnicas de
construção sofreram ao longo do tempo. A demolição que é responsável pelo
reaproveitamento de áreas antes ocupadas, com a idéia de reaproveitar parte da construção
antiga inovou com seu pensamento no meio-ambiente. Além de um novo tipo de fechamento
que pode ser utilizado em uma estrutura, com o objetivo de ganhar tempo e economizar
dinheiro.

PALAVRAS-CHAVES: Evolução; Demolição; Alvenaria; Fechamento.


1. INTRODUÇÃO
A engenharia civil é uma das áreas mais antigas do mundo,e por isso seu
desenvolvimento e evolução é necessária de forma a acompanhar as
necessidades e desafios do mundo em que vivemos. Assim, o processo
construtivo passou por diversas evoluções seja no desenvolvimento de novas
técnicas (Desconstrucão, fachada ventilada etc) ou no desenvolvimento de
novos insumos (Dry-wall, still-frame etc) que buscam cada vez mais a
racionalização da construção civil.
A construção civil gera diversos resíduos, criando impacto ambiental e ônus
financeiros. Parte desses resíduos é proveniente de descontaminação de
solos e demolições. Como poucos espaços são disponíveis nas grandes e
médias cidades, a solução da indústria imobiliária é cada vez mais demolir
antigas edificações​. Assim, aumentando a produção de material muitas vezes
poluente, revelando uma necessidade da descoberta de metodologias que
permitissem reduzir a produção desse material ou que permitam seu
reaproveitamento levando a uma grande mudança no ramo da demolição
mundial.
2. DEMOLIÇÃO
A demolição é um processo que visa a derrubada controlada de uma
construção para a edificação de novas. O uso dessa técnica pode ser
necessária devido a idade ou condição da infraestrutura, como antigos
prédios evitando assim acidentes, ou também para fins imobiliários visando
recuperar espaço para construção de edificações mais comerciáveis. Existem
inúmeras formas de realizar uma demolição, que se concentram
principalmente em três categorias: Mecânica, manual e com o uso de
explosivos.
A demolição mecânica é toda aquela que envolve o uso de equipamentos e
ferramentas mecânicas para realizar a destruição ou remoção de algum
elemento no prédio. É realizado geralmente por máquinas de médio e grande
porte como martelos pneumáticos, retroescavadeiras e guindastes. Este tipo
de demolição pode ser usado para retirada total ou parcial de paredes, pisos
cerâmicos, da estrutura etc.
Como vantagens de se utilizar a demolição mecânica tem-se a rapidez na
execução do serviço, a necessidade de menor mão de obra, maior
capacidade de demolição e preço relativamente mais barato do que a
demolição manual. As desvantagens são principalmente o alto risco de
acidentes devido ao porte dos equipamentos, grande geração de particulados,
ruído excessivo, necessidade de espaço para posicionamento dos
equipamentos, algo difícil em cidades; necessidade de mão de obra
especializada e o elevado custo inicial. Aos poucos vem sendo substituída
pela demolição robotizada, que diminui consideravelmente o risco a vida do
trabalhador, porém requer uma mão de obra mais especializada e assim um
investimento maior.
A demolição feita com explosivos ou implosão é utilizada com o objetivo de
eliminar os principais elementos de apoio do prédio, e assim removê-lo
completamente. É geralmente utilizada para a demolição de grandes
estruturas como arranha-céus e pontes. Para que a implosão seja feita da
melhor maneira possível é necessário um estudo detalhado sobre a estrutura,
não somente da que será demolida como das adjacentes, que estejam dentro
do raio de alcance dos abalos causados pela demolição.
A colocação dos explosivos e o tempo de implosão depende do tipo da
estrutura a ser demolida. É necessário uma equipe extremamente
especializada para evitar acidentes e qualquer dano adicional. Quando se
objetiva demolir completamente a estrutura é o método mais rápido a ser
utilizado, porém gera uma grande quantidade de poeira, que se espalha pelo
ar sendo uma grande desvantagem deste tipo de demolição em meio
urbanos, fato que pode ser diminuído com o uso de telas e pela utilização
prévia da desconstrução, abordada mais à frente.
A demolição manual é a mais utilizada normalmente para trabalhos que
exigem mais cuidado com a edificação. Sendo, porém um trabalho mais
demorado e perigoso que as outras técnicas, já que o trabalhador deve estar
na área de perigo durante o processo de demolição. Para pequenas
demolições é o método mais viável economicamente.
Em geral, um estudo técnico minucioso deve ser realizado buscando
identificar a maneira mais viável técnica e economicamente de se realizar o
serviço. Assim, esses serviços devem ocorrer no sentido inverso da
construção, observando-se as características de cada caso, pois é gerado
uma grande quantidade de resíduos sólidos que botam em risco a vida dos
trabalhadores e da sociedade, além da elevada poluição ao meio ambiente.
Numa evolução, cada vez maior, em direção a sustentabilidade na construção
civil passou-se a analisar também os possíveis danos ambientais e de que
forma podem ser mitigados, a partir, da definição dos tipos de resíduos que
serão gerados e como e onde descartá-los.
Desta forma, nasceu o novo conceito de desconstrução, que antes se
misturava com demolição manual, pelo seu caráter cuidadoso para
reaproveitar os materiais, passou a ter um significado mais amplo de
demolição sustentável que visa a reciclagem e reaproveitamento dos
materiais sólidos gerados na demolição. Isto é, além de remover e
reaproveitar matérias de acabamento como esquadrias, metais, cabos
passaram também a destinar o entulho para reciclagem.
A desconstrução é dividida em dois tipos a não estrutural relacionada ao
reuso de componentes de uma construção como portas, janelas e materiais
de acabamento, que são revendidos em lojas especializadas. O segundo é a
desconstrução estrutural que envolve materiais e estruturas como tijolos e
blocos, pilares e vigas de diversos materiais, que caso de concreto podem ser
reciclados para a construção de passeios ou calçadas. Da mesma maneira,
tijolos demolidos podem ser reciclados para a fabricação de novos tijolos.
O reaproveitado e reciclagem gera redução de custo por parte das
construtoras que podem ter acesso a insumos frutos da reutilização que são
mais baratos que os novos no mercado, e as vezes á reciclagem é mais em
conta que destinar o entulho para aterros. Do ponto de vista da demolidora
criar se uma nova fonte de renda, elas que já ganhavam com a demolição
passam a lucrar também com a revenda dos insumos para o mercado da
construção civil.
3. FECHAMENTO
Ao longo dos anos novas tecnologias podem ser desenvolvidas para tornar
um serviço mais eficiente. A alvenaria de vedação, por exemplo, é uma das
mais afetadas, os primeiros materiais utilizados para o fechamento de
estruturas foram barro queimado, pedras, blocos de arenito. Com o passar do
tempo novos materiais foram sendo empregados a fim de tornar o processo
construtivo mais eficiente.
Os blocos cerâmicos foram, e ainda são bastante utilizados para o
fechamento de estruturas, mas hoje em dia temos que analisar bastante qual
material será usado no projeto. Os painéis de silicato de cálcio com
preenchimento interno de cimento e EPS têm sido tornado uma opção
bastante atrativa.
Os painéis sanduíches (como são conhecidos) trazem inúmeras vantagens
em relação aos blocos cerâmicos, reduzem o peso total da construção,
aumentam a velocidade da construção diminuem o desperdício, geram uma
economia financeira, apresentam propriedades de isolamento melhores que
os blocos, entre outros.
Como desvantagens dos painéis, podemos citar um fraco isolamento acústico
e falta de conhecimento em relação ao produto e seus materiais por parte dos
profissionais, dificultando assim o dimensionamento estrutural.
Com a utilização do EPS temos uma placa com um peso reduzido facilitando
o manejo, isso acarreta numa menor quantidade de mão-de-obra, mas essa
tem que ser especializada, por possuir placas de silicato de cálcio, elas
servem como acabamento final e caso haja preferência por outro
acabamento, este pode ser aplicado facilmente.
O método construtivo se inicia com a paginação das paredes para um melhor
dimensionamento dos materiais necessários, já se verificando a necessidade
de arremates, cuidados com vãos e aberturas de portas e janelas, cantos e
chanfros. Deve-se utilizar Argamassa Colante AC-II para assentamento dos
painéis internos e Argamassa Colante AC-III para painéis externos e
fachadas. Antes de se aplicar a argamassa, deve-se verificar a limpeza feita
antes da marcação, para que não se tenha impurezas que podem diminuir a
aderência do painel com o piso. A aplicação da argamassa colante nos
painéis deve ser aplicada nas extremidades do encaixe e no topo. Deve-se
fazer a amarração entre os painéis com tela, vergalhão ou alternância, para
fiquem travados, quando for necessário, será feita a recomendação caso a
caso. No caso dos vão de portas e janelas o painel superior funcionará como
a verga e o painel inferior como a contra-verga. Deve-se deixar pelo menos 3
cm para o encunhamento, junta que se formará entre os painéis e as
lajes/vigas da edificação.
A engenharia está em constante evolução, novos materiais sendo
descobertos, técnicas sendo aperfeiçoadas. Sempre em busca da maneira
mais racional e que agrida menos o meio ambiente.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Estudos que visam diminuir a excessiva produção de resíduos da construção
vem se tornando cada vez mais comum. Em especial, aqueles que buscam
desenvolver soluções construtivas que permitam a utilização em larga
escalada da prática da desconstrução, assim como, viabilizar a construção de
edifícios duráveis, adaptáveis, com materiais de menor impacto ambiental e
com grande potencialidade de reutilização.
5. REFERÊNCIAS
JOHN, V.M. Reciclagem de resíduos na construção civil – contribuição à
metodologia de pesquisa e desenvolvimento [Tese]. São Paulo, 2000. 102p.
(Escola Politécnica, Universidade de São Paulo).
COUTO, A.B.; COUTO, J.P.; TEIXEIRA, J.C. Desconstrução – uma
ferramenta para sustentabilidade da construção [Tese]. São Paulo. Tese de
doutoramento no Instituto Superior Técnico sob orientação do Prof. Jorge de
Brito. 2006.
Lubrimatic [Internet]. Método de Demolição: saiba qual é o ideal para cada
situação. [acesso em 22 de maio de 2019]. Disponivel em:
https://www.lubrimatic.com.br/blog/metodos-de-demolicao
Mestrado Roberto Faria [Internet]. [acesso em 01 de junho de 2019].
Disponível em:
https://digituma.uma.pt/bitstream/10400.13/729/1/MestradoRobertoFaria.pdf
Refran Wall [Internet]. [acesso em 02 de junho de 2019]. Disponível em:
http://www.refran.com.br/sili-wall-refran/
Alvenaria racionalizada [Internet]. [acesso em 31 de maio de 2019].
Disponível em:
http://techne17.pini.com.br/engenharia-civil/112/artigo285542-1.aspx

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