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NP

Norma EN ISO 15614-1


2005
Portuguesa
Especificação e qualificação de procedimentos de soldadura para
materiais metálicos

o
Prova de procedimento de soldadura

ida nic
Parte 1: Soldadura por arco e gás de aços e soldadura por arco
de níqueis e suas ligas

oib tró
(ISO 15614-1:2004)

pr lec
Descriptif et qualification d’un mode opératoire de soudage pour les matériaux
métalliques

ão o e
Epreuve de qualification d’un mode opératoire de soudage
Partie 1: Soudage à l’arc et aux gaz des aciers et soudage à l’arc des nickels et
alliages de nickel
uç ent
(ISO 15614-1:2004)
pr um

Specification and qualification of welding procedures for metallic materials


Welding procedure test
re doc

Part 1: Arc and gas welding of steels and arc welding of nickel and nickel alloys
od

(ISO 15614-1:2004)
IP de
© ão

ICS HOMOLOGAÇÃO
25.160.10 Termo de Homologação N.º 163/2005, de 2005-10-07
Q
s

DESCRITORES
es

Soldadura; metais; aprovação da qualificação; ensaios


mecânicos; ensaios de aprovação; soldadura a gás; soldadura por
ELABORAÇÃO
arco metálico; níquel; ligas de níquel; inspecção; ensaios; CT 19 (ISQ)
pr

definições
EDIÇÃO
Im

CORRESPONDÊNCIA Outubro de 2005


Versão portuguesa da EN ISO 15614-1:2004
CÓDIGO DE PREÇO
X010

© IPQ reprodução proibida

Rua António Gião, 2


2829-513 CAPARICA PORTUGAL

Tel. + 351-212 948 100 Fax + 351-212 948 101


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es
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em branco
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ão o e
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oib tró
ida nic
o
NORMA EUROPEIA EN ISO 15614-1
EUROPÄISCHE NORM
NORME EUROPÉENNE
EUROPEAN STANDARD Junho 2004

ICS: 25.160.10

o
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Versão portuguesa
Especficação e qualificação de procedimentos de soldadura para materiais metálicos -
Prova de procedimento de soldadura

oib tró
Parte 1: Soldadura por arco e gás de aços e soldadura por arco de níqueis e suas ligas
(ISO 15614-1:2004)

pr lec
Anforderung und Qualifizierung Descriptif et qualification d'un Specification and qualification
von Schweißverfahren für mode opératoire de soudage of welding procedures for
metallische Werkstoffe pour les matériaux métalliques metallic materials

ão o e
Schweißverfahrensprüfung Epreuve de qualification d'un Welding procedure test
Teil 1: Lichtbogen-und mode opératoire de soudage Part 1: Arc and gas welding of
Gasschweißen von Stählen Partie 1: Soudage à l'arc et steels and arc welding of nickel
und Lichtbogenschweißen von aux gaz des aciers et soudage and nickel alloys
uç ent
Nickel und Nickellegierungen à l'arc des nickels et alliages (ISO 15614-1:2004)
(ISO 15614-1:2004) de nickel
(ISO 15614-1:2004)
pr um
re doc
od

A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN ISO 15614-1:2004, e tem o mesmo
estatuto que as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade.
Esta Norma Europeia foi ratificada pelo CEN em 2003-05-07.
IP de

Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define
as condições de adopção desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação.
Podem ser obtidas listas actualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais
© ão

correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.


Q

A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra
língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e
s

notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.


es

Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha,
Áustria, Bélgica, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia,
Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia,
pr

Portugal, República Checa, Reino Unido, Suécia e Suíça.


Im

CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization

Secretariado Central: rue de Stassart 36, B-1050 Bruxelas

© 2004 Direitos de reprodução reservados aos membros do CEN

Ref. nº EN ISO 15614-1:2004 Pt


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Índice Página

o
Preâmbulo ................................................................................................................................................ 6

ida nic
Introdução ................................................................................................................................................ 7

1 Objectivo e campo de aplicação........................................................................................................... 7

oib tró
2 Referências normativas ........................................................................................................................ 7

pr lec
3 Termos e definições .............................................................................................................................. 9

ão o e
4 Especificação de procedimento de soldadura preliminar (EPSp) .................................................... 9

5 Prova de procedimento de soldadura ................................................................................................. 9


uç ent
6 Corpo de prova ..................................................................................................................................... 9

6.1 Generalidades ...................................................................................................................................... 9


pr um

6.2 Forma e dimensões dos corpos de prova ............................................................................................. 9


re doc

6.3 Soldadura dos corpos de prova ............................................................................................................ 10


od

7 Inspecção e ensaios ............................................................................................................................... 13

7.1 Plano de ensaios................................................................................................................................... 13


IP de

7.2 Localização e remoção dos provetes ................................................................................................... 15


© ão

7.3 Ensaios não destrutivos ....................................................................................................................... 18


Q

7.4 Ensaios destrutivos .............................................................................................................................. 18


s
es

7.5 Níveis de aceitação .............................................................................................................................. 21


pr

7.6 Repetição de Ensaios ........................................................................................................................... 21


Im

8 Domínio de validade da qualificação .................................................................................................. 22

8.1 Generalidades ...................................................................................................................................... 22

8.2 Relativo ao fabricante .......................................................................................................................... 22

8.3 Relativo ao material de base ................................................................................................................ 22

8.4 Comum a todos os procedimentos de soldadura.................................................................................. 26

8.5 Específico aos processos ..................................................................................................................... 29

9 Registo de qualificação de procedimento de soldadura (RQPS) ............................................................ 30


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Anexo A (informativo) Registo da Qualificação do Procedimento de Soldadura (RQPS) ................. 31

Registo do Ensaio de Soldadura.............................................................................................................. 32

o
ida nic
Resultados dos Ensaios ............................................................................................................................ 33

Anexo ZA (normativo) Referências normativas das publicações Internacionais com as suas

oib tró
correspondentes publicações Europeias ................................................................................................. 34

Anexo ZB (informativo) Secções desta Norma Europeia relativas a requisitos essenciais ou outras

pr lec
disposições de Directivas EU ................................................................................................................... 35

Anexo ZC (informativo) Secções desta Norma Europeia relativas a requisitos essenciais ou outras

ão o e
disposições de Directivas EU ................................................................................................................... 36

Anexo Nacional (informativo) Enquadramento actual dos documentos normativos citados


uç ent
na secção 2................................................................................................................................................. 37
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re doc
od
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© ão
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es
pr
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Preâmbulo
A presente Norma (EN ISO 15614-1:2004) foi elaborada por colaboração entre o Comité Técnico CEN/TC

o
121, "Welding", e o Comité Técnico ISO/TC 44 “Welding and allied processes” cujo secretariado é

ida nic
assegurado pela DS.
A Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto
idêntico, seja por adopção, o mais tardar em Dezembro de 2004, e as normas nacionais divergentes devem

oib tró
ser anuladas o mais tardar em Dezembro de 2004.
Este documento substitui a EN 288-3:1992.

pr lec
Esta Norma foi elaborada no âmbito de um mandato atribuído ao CEN pela Comissão Europeia e pela
Associação Europeia do Comércio Livre e vem apoiar requisitos essenciais da(s) Directiva(s) da UE.

ão o e
Para a relação com a(s) Directiva(s) UE, ver os anexos informativos ZB e ZC, que são uma parte integrante
deste documento.
O Anexo A é informativo.
uç ent
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelos
organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Dinamarca,
pr um

Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália,
Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República
Checa, Suécia e Suíça.
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es
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Introdução
Todas as novas provas de procedimento de soldadura devem ser realizadas de acordo com esta norma desde

o
a sua data de publicação.

ida nic
No entanto, esta Norma Europeia não invalida provas de qualificação de procedimento de soldadura feitas
por normas nacionais ou especificações ou edições anteriores desta norma.

oib tró
Onde for necessário realizar ensaios adicionais para tornar a qualificação tecnicamente equivalente, é apenas
necessária a realização dos ensaios adicionais num corpo de prova que deverá ser soldado de acordo com
esta norma.

pr lec
1 Objectivo e campo de aplicação

ão o e
Esta Norma Europeia é parte de uma série de normas. Detalhes desta série são dados na EN ISO 15607:2003,
anexo A.
uç ent
Esta norma define como uma especificação de procedimento de soldadura preliminare é qualificada por uma
prova de procedimento de soldadura.
Esta norma define as condições de execução das provas de procedimento de soldadura e o domínio de
pr um

validade para os procedimentos de soldadura, para todas as operações práticas de soldadura, dentro do
domínio das variáveis listadas na secção 8.
Os ensaios devem ser realizados de acordo com esta norma. Ensaios adicionais poderão ser requeridos pelas
re doc

normas de produto.
od

Esta norma é aplicável à soldadura por arco e gás de aços, em todas as formas de produto e à soldadura por
arco de níquel e suas ligas, em todas as formas de produto.
IP de

A soldadura por arco e gás é coberta pelos seguintes processos, de acordo com a EN ISO 4063:
111 soldadura manual por arco com eléctrodo revestido;
114 soldadura por arco com fio fluxado sem protecção gasosa;
© ão

12 soldadura por arco submerso;


Q

131 soldadura por arco com eléctrodo consumível sob atmosfera inerte (MIG)
135 soldadura por arco com eléctrodo consumível sob atmosfera activa (MAG)
s

136 soldadura por arco sob atmosfera activa com fio fluxado
es

137 soldadura por arco sob atmosfera inerte com fio fluxado
141 soldadura por arco com eléctrodo não consumível sob atmosfera inerte (TIG)
pr

15 soldadura por plasma


311 soldadura oxiacetilénica
Im

Os princípios desta Norma Europeia poderão ser aplicados a outros processos de soldadura por fusão.

2 Referências normativas
A presente Norma inclui, por referência, datada ou não, disposições relativas a outras normas. Estas
referências normativas são citadas nos lugares apropriados do texto e as normas são listadas a seguir. Para
referências datadas, as emendas ou revisões subsequentes de qualquer destas normas, só se aplicam à
presente Norma se nela incorporadas por emenda ou revisão. Para as referências não datadas aplica-se a
última edição da norma referida (incluindo as adendas).
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EN 439 Welding consumables – Shielding gases for arc welding and cutting.
EN 571-1 Non destructive testing – Penetrant testing – Part 1: General principles.

o
EN 875 Destructive tests on welds in metallic materials - Impact tests - Test specimen

ida nic
location, notch orientation and examination.
EN 895 Destructive tests on welds in metallic materials – Transverse tensile test.

oib tró
EN 910 Destructive tests on welds in metallic materials – Bend tests.
EN 970 Non-destructive examination of fusion welds - Visual examination.

pr lec
EN 1011-1 Welding –Recommendations for welding of metallic materials –Part 1: General
guidance for arc welding.

ão o e
EN 1043-1:1995 Destructive tests on welds in metallic materials – Hardness testing – Part 1:
Hardness test on arc welded joints.
EN 1290 Non-destructive examination of welds - Magnetic particle examination of welds.
uç ent
EN 1321 Destructive tests on welds in metallic materials - Macroscopic and microscopic
examination of welds.
pr um

EN 1418 Welding personnel - Approval testing of welding operators for fusion welding and
resistance weld setters for fully mechanized and automatic welding of metallic
materials.
re doc

EN 1435 Non destructive examination of welds – Radiographic examination of welded


od

joints.
EN 1714 Non destructive examination of welds – Ultrasonic examination of welded joints.
IP de

EN ISO 4063 Welding and allied processes – Nomenclature of processes and reference numbers
(ISO 4063:1998).
EN ISO 6947 Welds - Working positions - Definitions of angles of slope and rotation
© ão

(ISO 6947:1993).
Q

prEN ISO 9606-1 Qualification testing of welders - Fusion welding - Part 1: Steels
s

(ISO/DIS 9606-1:2000).
es

EN ISO 9606-4 Approval testing of welders – Fusion welding – Part 4: Nickel and nickel alloys.
(ISO 9606-4:1999).
pr

EN 12062 Non-destructive examination of welds - General rules for metallic materials.


Im

EN ISO 15607:2003 Specification and qualification of welding procedures for metallic materials -
General rules (ISO 15607:2003).
∗ Welding - Guidelines for a metallic material grouping system
CR ISO 15608:2000
(ISO/TR 15608:2000).
prEN ISO 15609-1* Specification and approval of welding procedures for metallic materials –
Welding procedure specification – Part 1: Arc welding (ISO/DIS 15609-1:2000).
EN ISO 15609-2 Specification and qualification of welding procedures for metallic materials –
Welding procedure specification – Part 2: Gas welding (ISO 15609-2:2001).


Ver Anexo Nacional (NA)
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EN ISO 15613 Specification and qualification of welding procedure for metallic materials –
Qualification based on pre-production welding test (ISO 15613:2003).

o
EN 25817 Arc-welded joints in steel - Guidance on quality levels for imperfections

ida nic
(ISO 5817:1992).

3 Termos e definições

oib tró
Para os fins desta Norma Europeia aplicam-se os termos e definições dados na EN ISO 15607:2003.

pr lec
4 Especificação de procedimento de soldadura preliminar (EPSp)
A especificação de procedimento de soldadura preliminar deve ser preparada de acordo com a

ão o e
prEN ISO 15609-1 ou com a EN ISO 15609-2.
uç ent
5 Prova de procedimento de soldadura
A soldadura e o ensaio dos corpos de prova deve ser de acordo com as secções 6 e 7.
pr um

O soldador ou operador de soldadura que realizar a prova de procedimento de soldadura de forma


satisfatória, de acordo com esta norma está qualificado para o domínio de validade apropriado de acordo com
a prEN ISO 9606-1 ou EN ISO 9606-4 ou EN 1418, desde que sejam cumpridos os requisitos de ensaios
relevantes.
re doc
od

6 Corpo de prova
IP de

6.1 Generalidades
A junta soldada à qual o procedimento de soldadura se vai relacionar em produção, deve ser representada
pela realização de um ou mais corpos de prova padrão, como especificado em 6.2. Onde os requisitos de
© ão

produção/geometria da junta não representem os corpos de prova padrão como apresentados nesta norma, é
Q

requerido o uso da EN ISO 15613.


s
es

6.2 Forma e dimensões dos corpos de prova


O comprimento ou o número de corpos de prova deve ser suficiente para permitir que sejam realizados todos
pr

os ensaios requeridos.
Corpos de prova adicionais, ou de maior comprimento que o mínimo, poderão ser preparados por forma a
Im

permitir provetes adicionais e/ou para re-ensaios (ver 7.6).


Para todos os corpos de prova, excepto picagens (ver a Figura 4) e juntas de ângulo (ver a Figura 3), a
espessura do material, t, deve ser a mesma para ambas as chapas/tubos a serem soldados.
Se for requerido pela norma do produto, a direcção de laminagem deve ser assinalada no corpo de prova
quando forem requeridos ensaios de impacto à Zona Térmicamente Afectada (ZTA).
A espessura e/ou o diâmetro exterior de tubo do corpo de prova deve ser seleccionado de acordo com 8.3.2.1
a 8.3.2.3.
A forma e dimensões mínimas do corpo de prova devem ser como se segue:
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6.2.1 Junta topo a topo em chapa com penetração total


O corpo de prova deve ser preparado de acordo com a Figura 1.

o
ida nic
6.2.2 Junta topo a topo em tubo com penetração total
O corpo de prova deve ser preparado de acordo com a Figura 2.

oib tró
NOTA: A designação “tubo”, isolada ou em combinação, é utilizada para designar “tubo”; “tubagem” ou “secção oca”.

pr lec
6.2.3 Junta em T
O corpo de prova deve ser preparado de acordo com a Figura 3.

ão o e
O corpo de prova poderá ser utilizado para soldaduras topo a topo de penetração total ou soldaduras de
ângulo. uç ent
6.2.4 Picagens
O corpo de prova deve ser preparado de acordo com a Figura 4. O ângulo α é o mínimo a ser utilizado em
produção.
pr um

O corpo de prova poderá ser utilizado para juntas de penetração total (picagem exterior [sobre o tubo] ou
picagem interior [inserida no tubo] ou picagem passante) e para soldaduras de ângulo.
re doc

6.3 Soldadura dos corpos de prova


od

A preparação e soldadura dos corpos de prova deve ser realizada de acordo com a EPSp e sob as condições
normais de soldadura em produção que representam. As posições de soldadura e limitações do ângulo de
IP de

inclinação e rotação do corpo de prova, devem estar de acordo com a EN ISO 6947. Se os pingos de
montagem se destinarem a serem fundidos conjuntamente com o passe de raiz, estes devem ser incluídos no
corpo de prova.
© ão

A soldadura e os ensaios dos corpos de prova devem ser testemunhados por um examinador ou organismo de
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inspecção.
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es
pr
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Legenda:
1 Preparação da junta e montagem como detalhado na Especificação de Procedimento de Soldadura preliminar (EPSp)
IP de

a Valor mínimo de 150 mm


b Valor mínimo de 350 mm
t Espessura do material do corpo de prova
© ão

Figura 1 — Corpo de prova para uma junta topo a topo em chapa com penetração total
Q
s
es
pr
Im

Legenda:
1 Preparação da junta e montagem como detalhado na Especificação de Procedimento de Soldadura preliminar (EPSp)
a Valor mínimo de 150 mm
D Diâmetro exterior do tubo
t Espessura do material do corpo de prova

Figura 2 — Corpo de prova para uma junta topo a topo em tubo com penetração total
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IP de
© ão
Q
s

Legenda:
1 Preparação da junta e montagem como detalhado na Especificação de Procedimento de Soldadura preliminar (EPSp)
es

a Valor mínimo de 150 mm


b Valor mínimo de 350 mm
t Espessura do material do corpo de prova
pr

Figura 3 — Corpo de prova para uma junta em T


Im
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IP de

Legenda:
1 Preparação da junta e montagem como detalhado na Especificação de Procedimento de Soldadura preliminar (EPSp)
α Ângulo da picagem
© ão

a Valor mínimo de 150 mm


D1 Diâmetro exterior do tubo principal
Q

t1 Espessura do material do tubo principal


s

D2 Diâmetro exterior do tubo de picagem


t2 Espessura do material do tubo da picagem
es

Figura 4 — Corpo de prova para uma picagem


pr

7 Inspecção e ensaios
Im

7.1 Plano de ensaios


Os ensaios incluem tanto ensaios não destrutivos (END) como ensaios destrutivos e devem ser de acordo
com os requisitos do Quadro 1.
Uma norma de produto1 pode especificar ensaios adicionais, ex:
— ensaio de tracção longitudinal à soldadura;

1
Nota do tradutor: Os requisitos a cumprir para uma dada construção metálica encontram normalmente agrupados
numa “norma de produto” ou “código de construção”.
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— ensaio de dobragem ao metal depositado;


— ensaios de corrosão;

o
— análise química;

ida nic
— exame microscópico;
— exame ferrite delta;

oib tró
— ensaio cruciforme.
NOTA: Condições específicas de serviço, do material ou de fabrico podem requerer ensaios mais detalhados do que é especificado

pr lec
por esta norma por forma a obter mais informação e a evitar repetir a prova de procedimento de soldadura mais tarde apenas para
obter a informação dos ensaios adicionais.

Quadro 1 — Inspecção e ensaio dos corpos de prova

Corpo de prova
Junta topo a topo com
ão o e Tipo de ensaio
Visual
Plano de ensaios
100 %
Nota
-
uç ent
penetração total – Figura 1 Radiográfico ou ultra-sons 100 % a

e Figura 2 b
Detecção de fissuras superficiais 100 %
pr um

-
Ensaio de tracção transversal 2 provetes
c
Ensaio de dobragem transversal 4 provetes
d
Ensaio de impacto 2 conjuntos
re doc

e
Ensaio de dureza requerido
od

-
Exame macroscópico 1 provete
f
Junta em T com penetração Visual 100 %
total – Figura 3 b
ef
IP de

Detecção de fissuras superficiais 100 %


Picagens com penetração total Radiográfico ou ultra-sons 100 % a, f g
e
– Figura 4 e f
Ensaio de dureza requerido e
© ão

f
Exame macroscópico 2 provetes
Q

f
Soldaduras de ângulo Visual 100 %
s

– Figura 3 e Figura 4 Detecção de fissuras superficiais 100 % b


ef
es

e
Ensaio de dureza requerido ef
f
Exame macroscópico 2 provetes
pr

a
O ensaio por ultrasons não deve ser usado para t < 8 mm nem para os grupos de material 8, 10, 41 a 48.
b
Ensaio por liquídos penetrantes ou por partículas magnéticas. Para materiais a-magnéticos, ensaio por líquidos penetrantes.
Im

c
Para ensaios de dobragem, ver 7.4.3.
d
1 conjunto no metal depositado e 1 conjunto na ZTA para materiais de espessura ≥ 12 mm e com propriedades de impacto
definidas. As normas de produto poderão requerer ensaios de impacto abaixo dos 12mm de espessura. A temperatura de
ensaio deve ser seleccionada pelo fabricante em função do produto ou à norma de produto sendo que não necessita de ser
inferior à especificação para o metal de base. Para ensaios adicionais ver 7.4.5.
e
Não requerido para os metais de base: -subgrupo 1.1, e grupos 8, 41 a 48.
f Ensaios que não fornecem informação acerca das propriedades mecânicas da junta. Onde estas propriedades forem relevantes
para o produto uma qualificação adicional deve ser realizada, por exemplo uma qualificação em junta topo a topo.
g
Para diâmetro exterior ≤ 50 mm o ensaio por ultrasons não é requerido.
Para diâmetro exterior > 50 mm e onde não for tecnicamente possível realizar inspecção por ultrasons, a inspecção por
radiografia deve ser realizada desde que a configuração da junta permita resultados significativos.
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7.2 Localização e remoção dos provetes


Os provetes devem ser removidos de acordo com as Figuras 5, 6, 7 e 8.

o
Os provetes devem ser removidos após todos os ensaios não destrutivos (END) terem sido realizados e

ida nic
aceites no critério de inspecção relevante para o tipo de END utilizado(s).
É aceitável que os provetes sejam removidos de locais que evitem zonas que possuam imperfeições dentro

oib tró
dos limites de aceitação para o tipo de END utilizado(s).

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IP de
© ão
Q

Legenda:
s

1 Eliminar 25 mm
es

2 Direcção de soldadura
pr

3 Área para:
- um provete de tracção;
- provetes de dobragem.
Im

4 Área para:
- provetes para ensaio de impacto e outros adicionais se requeridos.

5 Área para:
- um provete de tracção;
- provetes de dobragem.

6 Área para:
- um provete para macro;
- um provete para durezas

NOTA: Não está à escala.


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Figura 5 — Localização dos provetes numa junta topo a topo em chapa

o
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IP de

Legenda:
© ão

1 Topo do tubo fixo


Q

2 Área para:
s

- um provete de tracção;
es

- provetes de dobragem.

3 Área para:
pr

- provetes para ensaio de impacto e outros adicionais se requeridos.

4 Área para:
Im

- um provete de tracção;
- provetes de dobragem.

5 Área para:
- um provete para macro;
- um provete para durezas

NOTA: Não está à escala.

Figura 6 — Localização dos provetes numa junta topo a topo em tubo


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Legenda:
IP de

1 Eliminar 25mm

2 Provete para macro


© ão

3 Provete para macro e durezas


Q
s

4 Direcção de soldadura
es

Figura 7 — Localização dos provetes numa junta em T


pr
Im
NP
EN ISO 15614-1
2005

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o
ida nic
oib tró
pr lec
ão o e
uç ent
Legenda:
pr um

1 Provete para macro e durezas a ser retirado


(na posição A)
re doc

2 Provete para macro na posição B


od

α = Ângulo da picagem

Figura 8 — Localização dos provetes numa picagem ou soldadura de ângulo em tubo


IP de

7.3 Ensaios não destrutivos


Todos os ensaios não destrutivos de acordo com 7.1 e o Quadro 1 devem ser realizados antes do corte dos
© ão

provetes. Qualquer tratamento térmico após soldadura que seja especificado, deve ser completado antes dos
Q

ensaios não destrutivos.


s

Os ensaios não destrutivos, para os materiais que sejam susceptíveis à fissuração por hidrogénio e onde não
es

tenha sido especificado pós aquecimento ou tratamento térmico após soldadura, não deverão ser efectuados
imediatamente após o término da soldadura.
pr

Dependendo da geometria da junta, dos materiais e dos requisitos para o trabalho, os END devem ser
realizados conforme requerido no Quadro 1 de acordo com a EN 970 (ensaio de inspecção visual), EN 1435
Im

(ensaio radiográfico), EN 1714 (ensaio por ultrasons), EN 571-1 (ensaio por penetrantes) e EN 1290 (ensaio
por partículas magnéticas)

7.4 Ensaios destrutivos

7.4.1 Generalidades
O plano de ensaios deve ser como requerido pelo Quadro 1.

7.4.2 Ensaio de tracção transversal


Os provetes e o ensaio de tracção transversal para juntas topo a topo deve ser de acordo com a EN 895.
NP
EN ISO 15614-1
2005

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Para tubos de diâmetro exterior > 50 mm, o excesso de metal depositado deve ser removido em ambas as
faces, por forma a originar um provete com espessura igual à espessura da parede do tubo.

o
Para tubos de diâmetro exterior ≤ 50 mm, e quando forem utilizados provetes de secção total usando tubos de

ida nic
pequeno diâmetro, o excesso de metal depositado poderá não ser removido da superfície interior do tubo.
A tensão de roptura do provete não deve ser inferior ao valor mínimo especificado para ometal de base,
excepto se outro critério for especificado antes do ensaio.

oib tró
Para juntas com metal de base dissimilares a tensão de rotura não deve ser menor que o valor mínimo
especificado para o material de base que possui a menor tensão de roptura.

pr lec
7.4.3 Ensaio de dobragem

ão o e
Os provetes e o ensaio de dobragem para juntas topo a topo deve ser de acordo com a EN 910.
Para espessuras < 12 mm dois provetes de dobragem de face e dois provetes de dobragem de raiz devem ser
ensaiados. Para espessuras ≥ 12 mm recomendam-se quatro provetes de ensaio de dobragem lateral, ao invés
uç ent
dos ensaios de dobragem de face e raiz.
Para juntas de metais dissimilares ou juntas topo a topo heterogéneas em chapa, poderá ser usado um provete
de dobragem longitudinal de face e um de raiz ao invés de quatro provetes de dobragem transversal.
pr um

O diâmetro do mandril ou do rolo interno deve ser 4t e o ângulo de dobragem de 180º para um metal de base
com alongamento A ≥ 20 %. Para um metal de base com alongamento A < 20 % a fórmula seguinte deve ser
re doc

aplicada:
od

100 × t s
d= − ts
IP de

A
© ão

onde
Q
s

d é o diâmetro do mandril ou do rolo interno


es

ts é a espessura do provete de dobragem


A é o alongamento (à tracção) mínimo requerido pela especificação do material, em %
pr

Durante o ensaio, os provetes não devem revelar qualquer descontinuidade isolada > 3 mm em qualquer
direcção. Descontinuidades que surjam nas extremidades de um provete durante o ensaio devem ser
Im

ignoradas durante a avaliação.

7.4.4 Inspecção macroscópica


O provete deve ser preparado e contrastado de um dos lados, de acordo com a EN 1321, para revelar
claramente a linha de fusão, a ZTA e a sequência de passes.
A inspecção macroscópica deve incluir metal de base não afectado e deve ser registada por pelo menos uma
macrografia por cada prova de procedimento de soldadura.
Os níveis de aceitação devem ser de acordo com 7.5.
NP
EN ISO 15614-1
2005

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7.4.5 Ensaio de impacto


Os provetes e o ensaio de impacto devem estar de acordo com a presente norma em termos de localização

o
dos provetes e temperatura de ensaio, de acordo com a EN 875 para o dimensionamento e ensaio.

ida nic
Para metal depositado deve ser usado o provete tipo VWT (V: entalhe Charpy-V; W: entalhe no metal
depositado; T: entalhe na direcção da espessura) e para a ZTA o provete do tipo VHT (V: entalhe Charpy-V;
H: entalhe na zona térmicamente afectada; T: entalhe na direcção da espessura). Para cada local designado de

oib tró
remoção, cada conjunto deve ser composto por três provetes.
Provetes com entalhe Charpy-V devem ser retirados de um máximo de 2 mm abaixo da superfície do metal

pr lec
de base e transversalmente à soldadura.
Na ZTA o entalhe deve estar entre 1 mm a 2 mm da linha de fusão e no metal depositado o entalhe deve estar
no eixo da soldadura.

ão o e
Para espessuras > 50 mm, dois conjuntos de provetes adicionais devem ser removidos da meia espessura ou
da zona da raiz da soldadura, um no metal depositado e outro na ZTA.
uç ent
A energia absorvida deve estar de acordo com a norma apropriada do metal de base, excepto se modificado
pela norma do produto. O valor médio da energia absorvida dos três provetes deve ser o valor a comparar
com os requisitos especificados. Para cada conjunto de três provetes, um e só um, pode apresentar valores de
pr um

energia absorvida inferior ao valor médio especificado (leia-se o valor mínimo da material base ou norma de
produto). Este valor não poderá ser inferior a 70 % do valor médio especificado.
Para juntas de metais dissimilares devem ser realizados ensaios de impacto com provetes retirados da ZTA
re doc

de cada metal base.


od

Se forem qualificados, num único corpo de prova, múltiplos processos de soldadura, devem ser retirados do
metal depositado e da ZTA, provetes de impacto que incluam cada processo.
IP de

7.4.6 Ensaio de dureza


O ensaio de dureza Vickers com uma carga HV10 deve ser realizado de acordo com a EN 1043-1. Devem
© ão

ser efectuadas medições de dureza na soldadura, na zona termicamente afectada e no metal de base para
Q

avaliar a gama de valores de dureza ao longo da junta soldada. Para materiais de espessura inferior ou igual
a 5 mm, deve ser realizada apenas uma linha de indentações situada até 2 mm abaixo da superfície superior
s

da junta soldada. Para materiais de espessura superior a 5 mm, devem ser realizadas duas linhas de
es

indentações situada até 2 mm abaixo da superfície superior e inferior da junta soldada. Para juntas soldadas
por ambos os lados, soldaduras de ângulo e soldaduras de penetração total em juntas em T, deve ser realizada
pr

uma linha adicional de indentações ao longo da zona da raiz. Exemplos de padrões de indentações típicos são
apresentados nas Figuras 1 a), b), e) e f) da EN 1043-1:1995 e Figuras 3 e 4.
Im

Para cada linha de indentações devem ser realizadas pelo menos 3 indentações individuais de cada uma das
seguintes zonas:
— soldadura;
— ambas as zonas termicamente afectadas;
— ambos os metais de base.
Para a ZTA a primeira indentação deve ser colocada o mais próximo possível da linha de fusão.
Os resultados do ensaio de dureza devem cumprir com os requisitos do Quadro 2. No entanto, requisitos para
os Grupos 6 (não tratados termicamente), 7, 10 e 11 e quaisquer juntas de metais dissimilares, devem ser
especificados antes do ensaio.
NP
EN ISO 15614-1
2005

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Quadro 2 — Valores máximos de dureza permitidos (HV10)

Grupos de aço

o
Não tratados termicamente Tratados termicamente
CR ISO 15608

ida nic
1 a, 2 380 320

oib tró
3b 450 380

4, 5 380 320

pr lec
6 - 350
9.1 350 300
9.2
9.3 ão o e 450
450
350
350
uç ent
a
Se forem requeridos ensaios de dureza.
b
Para aços com ReH(min) > 890 N/mm2 devem ser especificados valores especiais.
pr um

7.5 Níveis de aceitação


Um procedimento de soldadura é qualificado se as imperfeições no corpo de prova estiverem dentro dos
re doc

limites do nível de qualidade B da EN 25817, excepto para os tipos de imperfeições seguintes: excesso de
metal depositado, convexidade excessiva, espessura de garganta excessiva e penetração excessiva, para os
od

quais o nível C deve ser aplicado.


NOTA: A correlação entre os níveis de qualidade da EN 25817 e os níveis de aceitação dos diferentes métodos de ensaio não
IP de

destrutivo são dados na EN 12062.

7.6 Repetição de Ensaios


© ão

Se o corpo de prova não cumprir com qualquer dos requisitos para a inspecção visual ou ensaios END
Q

especificados em 7.5, um outro corpo de prova deve ser soldado e sujeito à mesma inspecção. Se este corpo
s

de prova adicional não cumprir com os requisitos, o procedimento de soldadura reprova.


es

Se algum dos provetes não cumprir com os requisitos para os ensaios destrutivos de acordo com 7.4, mas
apenas devido a imperfeições da soldadura, dois provetes adicionais devem ser ensaiados por cada um que
pr

falhou. Os provetes adicionais podem ser retirados do mesmo corpo de prova se existir material suficiente ou
de um novo corpo de prova. Cada provete adicional deve ser sujeito aos mesmos ensaios do provete que
falhou. Se algum dos provetes adicionais não cumprir com os requisitos, o procedimento de soldadura
Im

reprova.
Se um provete de tracção não cumprir com os requisitos de 7.4.2, outros dois provetes devem ser obtidos por
cada um que falhou. Ambos devem satisfazer os requisitos de 7.4.2.
Se existirem valores isolados de dureza em diferentes zonas (soldadura, ZTA e material base) acima dos
valores indicados no Quadro 2, ensaios adicionais de dureza poderão ser realizados (na outra face do provete
ou após esmerilagem suficiente da superfície já ensaiada). Nenhum dos valores adicionais de dureza deve
exceder os valores máximos de dureza dados no Quadro 2.
Para ensaios de impacto Charpy, onde os resultados de um conjunto de três provetes não cumprir com os
requisitos, apenas com um valor abaixo de 70 %, três provetes adicionais devem ser realizados. A média
destes provetes em conjunto com os resultados iniciais não deve ser inferior à média requerida.
NP
EN ISO 15614-1
2005

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8 Domínio de validade da qualificação

o
8.1 Generalidades

ida nic
Cada uma das condições dadas na secção 7 desta norma deve ser cumprida de forma a satisfazer esta norma.
Alterações para além das gamas especificadas devem requerer uma nova prova de procedimento de

oib tró
soldadura.

pr lec
8.2 Relativo ao fabricante
A qualificação de uma EPSp por prova de procedimento de soldadura de acordo com esta norma obtida por
um fabricante, é válida para a soldadura em oficinas ou estaleiros sob o mesmo controlo técnico e de

ão o e
qualidade desse fabricante.
A soldadura está sob o mesmo controlo técnico e de qualidade, quando o fabricante que realizou a prova de
procedimento de soldadura assume a responsabilidade completa por toda a soldadura realizada de acordo
uç ent
com este.
pr um

8.3 Relativo ao material de base

8.3.1 Grupos de material de base


re doc

Por forma a minimizar o número de provas de procedimento de soldadura, aços, níquel e suas ligas são
od

agrupados de acordo com a CR ISO 15608.


Provas de qualificação de procedimento de soldadura são requeridas para cada material de base, ou
combinações de material de base não cobertas por este sistema de agrupamento.
IP de

Se um material de base pertencer a dois grupos ou subgrupos, este deve ser sempre classificado no grupo ou
subgrupo mais baixo.
© ão

NOTA: Diferenças de composição menores entres graus semelhantes que surjam do uso de normas nacionais, não necessitam de
Q

requalificação.
s

8.3.1.1 Aços
es

A gama de qualificação é dada no Quadro 3.


pr

8.3.1.2 Ligas de níquel


Im

A gama de qualificação é dada no Quadro 4.

8.3.1.4 Juntas dissimilares entre aços e ligas de níquel


A gama de qualificação é dada no Quadro 4.
NP
EN ISO 15614-1
2005

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Quadro 3 — Domínio da qualificação para os grupos e subgrupos de aço


(Sub)Grupos do

o
material do Domínio da qualificação
corpo de prova

ida nic
1-1 1a–1
2-2 2 a – 2, 1 - 1, 2 a – 1

oib tró
3-3 3 a – 3, 1 - 1, 2 – 1, 2 - 2, 3 a - 1, 3 a –2

pr lec
4-4 4 b – 4, 4 b - 1, 4 b - 2
5-5 5 b – 5, 5 b - 1, 5 b - 2

ão o e
6-6 6 b – 6, 6 b - 1, 6 b – 2
7-7 7c–7
uç ent
7-3 7 c – 3, 7 c - 1, 7 c – 2
7-2 7c-2a,7c–1
pr um

8-8 8c–8
8-6 8 c - 6 b , 8 c - 1, 8 c - 2, 8 c – 4
re doc

8-5 8 c - 5 b, 8 c - 1, 8 c - 2, 8 c - 4, 8 c - 6.1, 8 c - 6.2


od

8-3 8 c - 3 a, 8 c - 1, 8 c – 2
8-2 8 c - 2 a, 8 c – 1
IP de

9-9 9b–9
10 -10 10 b – 10
© ão

10 - 8 10 b - 8 c
Q

10 b - 6 b, 10 b - 1, 10 b - 2, 10 b – 4
s

10 - 6
es

10 - 5 10 b - 5 b, 10 b - 1, 10 b - 2, 10 b - 4, 10 b - 6.1, 10 b - 6.2
10 -3 10 b - 3 a, 10 b - 1, 10 b – 2
pr

10 -2 10 b - 2 a , 10 b – 1
Im

11 -11 11 b - 11, 11 b – 1
a
Cobre tensão de cedência especificada igual ou inferior de aços do mesmo grupo.
b
Cobre aços no mesmo subgrupo e qualquer subgrupo inferior dentro do mesmo grupo
c
Cobre aços no mesmo subgrupo
NP
EN ISO 15614-1
2005

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Quadro 4 — Domínio da qualificação para os grupos de ligas de níquel e ligas de níquel/aço


Grupo do

o
material do Domínio da qualificação

ida nic
corpo de prova
41 - 41 41 c – 41
42 c – 42

oib tró
42 - 42
43 - 43 43 c – 43, 45 c – 45, 47 c – 47

pr lec
44 - 44 44 c – 44
45 - 45 45 c – 45, 43 c – 43 c

ão o e
46 - 46 46 c – 46
47 - 47 47 c – 47, 43 c – 43 c, 45 c – 45 c
uç ent
48 - 48 48 c – 48
41 a 48 - 2 41 a 48 c – 2 a, 41 a 48 c – 1
pr um

41 a 48 - 3 41 a 48 c – 3 a, 41 a 48 c – 2 ou 1
41 a 48 - 5 41 a 48 c – 5 b, 41 a 48 c – 6.2 ou 6.1 ou 4 ou 2 ou 1
re doc

41 a 48 - 6 41 a 48 b – 6 b, 41 a 48 c – 4 ou 2 ou 1
od

NOTA: Para os grupos 41 a 48, uma prova de procedimento realizada com uma liga endurecível por precipitação num grupo
cobre todas as ligas endurecíveis por precipitação nesse grupo soldadas a todas as ligas por solução sólida nesse mesmo grupo.
a Cobre tensão de cedência especificada igual ou inferior de aços do mesmo grupo.
IP de

b Cobre aços no mesmo subgrupo e qualquer subgrupo inferior dentro do mesmo grupo.
c Para os grupos 41 a 48, uma prova de procedimento realizada com uma liga endurecível por precipitação ou solução sólida
© ão

num grupo cobre todas as ligas endurecíveis por precipitação ou solução sólida, respectivamente, no mesmo grupo.
Q

Espessura de material e diâmetro do tubo


s
es

Generalidades
pr

— Para qualificações mono processo, a espessura, t, deve ter os seguintes significados:


a) Para juntas topo a topo:
Im

A espessura do material base.

b) Para soldaduras de ângulo:


A espessura do material base. Para cada domínio da qualificação da espessura dado no Quadro 6 existe
também um domínio de qualificação associado para a espessura de garganta, a, para soldadura de ângulo
mono-passe como dado em 8.3.2.2.

c) Para picagens exteriores (sobre o tubo):


A espessura do material base.
NP
EN ISO 15614-1
2005

p. 25 de 37

d) Para picagens interiores (inserida no tubo) ou passantes:


A espessura do material base.

o
ida nic
e) Para juntas em T em chapa com penetração total:
A espessura do material base.

oib tró
— Para qualificações multi processo, a contribuição de espessura registada para cada processo deve ser
utilizada como uma base para o domínio da qualificação dos processos individuais.

pr lec
8.3.2.2 Domínio da qualificação para juntas topo a topo, juntas em T, picagens e soldaduras de ângulo
A qualificação de uma prova de procedimento de soldadura na espessura t deve incluir a qualificação para a

ão o e
espessura nas gamas dadas no Quadro 5 e no Quadro 6.
Para picagens e soldaduras de ângulo, o domínio da qualificação deve ser aplicado independentemente para
ambos os materiais de base. Quando a soldadura de ângulo é qualificada por soldadura topo a topo aplica-se
uç ent
o Quadro 6.

Quadro 5 — Domínio da qualificação para a espessura do material


pr um

e espessura do metal depositado para soldaduras topo a topo


Dimensões em milimetros
re doc

Espessura do corpo de prova Domínio da qualificação


t
od

Mono passe Multi passe


t≤3 0,7t a 1,3t 0,7t a 2t
IP de

3 < t ≤ 12 0,5t (3 min.) a 1,3t a


3 a 2t a
12 < t ≤ 100 0,5t a 1,1t 0,5t a 2t
© ão

t > 100 Não aplicável 50 a 2t


Q

a quando são especificados requisitos de impacto o limite superior da qualificação é de 12 mm, excepto se
tiverem sido realizados ensaios de impacto
s
es
pr
Im
NP
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2005

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Quadro 6 — Domínio da qualificação para a espessura do material e


espessura de garganta de soldaduras de ângulo

o
Dimensões em milimetros

ida nic
Espessura do corpo Domínio da qualificação
de prova Espessura do Espessura de garganta

oib tró
t material
Mono passe Multi passe
t≤3 0,7t a 2t 0,75a a 1,5a Sem restrições

pr lec
3 < t < 30 0,5t (3 min.) a 1,2t 0,75a a 1,5a Sem restrições
t ≥ 30 ≥5 (a)
Sem restrições

ão o e
NOTA 1 a é a garganta realizada no corpo de prova
NOTA 2 Onde uma soldadura de ângulo é qualificada por meio de uma prova em soldadura topo a topo, o
domínio da qualificação da espessura de garganta deve ser baseado na espessura de metal depositado.
uç ent
(a) para aplicações especiais apenas. Cada espessura de garganta tem de ser demonstrada em separado por uma
prova de procedimento de soldadura.
pr um

8.3.2.3 Domínio da qualificação para o diâmetro dos tubos e picagens


A qualificação de uma prova de procedimento de soldadura no diâmetro D deve incluir a qualificação para os
re doc

diâmetros nas gamas dadas no Quadro 7.


od

A qualificação dada para chapa também cobre tubos com o diâmetro exterior > 500 mm ou quando o
diâmetro é > 150 mm nas posições de soldadura PA ou PC.
IP de

Quadro 7 — Domínio da qualificação para os diâmetros em tubo e picagem


Dimensões em milimetros
© ão

Diâmetro do corpo de
Domínio da qualificação
prova D a, mm
Q

D ≤ 25
s

0,5D a 2D
es

D > 25 ≥ 0,5D (25 mm min)


NOTA para secções ocas D é o diâmetro do lado menor.
pr

a D é o diâmetro exterior do tubo ou o diâmetro exterior da picagem


Im

8.3.3 Ângulo de picagens


Uma prova de procedimento de soldadura realizada numa picagem com um ângulo α deve qualificar todos
os ângulos de picagens α1 na gama α ≤ α1 ≤ 90º.

8.4 Comum a todos os procedimentos de soldadura

8.4.1 Processos de soldadura


Cada grau de mecanização deve ser qualificado de forma independente (manual, semi automático,
mecanizado e automático).
NP
EN ISO 15614-1
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No mesmo sentido, não é permitido alterar o meio de implementação (manual, mecanizado ou


automatizado).

o
A qualificação é apenas válida para o(s) processo(s) de soldadura utilizado(s) na prova de qualificação de

ida nic
procedimento de soldadura.
Para procedimentos multi-processo a qualificação do procedimento de soldadura poderá ser realizada em
provas de procedimento de soldadura separadas para cada processo de soldadura. É igualmente possível

oib tró
realizar a prova de procedimento de soldadura como uma prova multi-processo. A qualificação de tal prova é
apenas válida para a sequência realizada durante a prova de procedimento multi-processo.

pr lec
NOTA: Não é permitido usar uma prova de procedimento multi-processo para qualificar qualquer processo isolado excepto, se os
ensaios realizados em cada processo estiverem de acordo com esta norma.

ão o e
8.4.2 Posições de soldadura
A soldadura de uma prova em qualquer da posições (chapa ou tubo) qualifica para soldar em todas as
posições excepto PG e J-L045, onde deve ser requerida uma prova de procedimento separada.
uç ent
Onde forem especificados requisitos de impacto e/ou de dureza, os ensaios de impacto devem ser retirados
da posição de soldadura com a mais alta entrega térmica e os ensaios de dureza devem ser retirados da
pr um

posição de mais baixa entrega térmica, por forma a qualificar para todas as posições.
Por exemplo, em soldaduras topo a topo em chapa a posição de mais alta entrega térmica é normalmente PF
e a mais baixa PC. Para soldaduras em tubos de eixo fixo as durezas devem ser retiradas da posição de
re doc

soldadura ao tecto.
od

Quando não forem especificados requisitos de ensaios de impacto ou de ensaios de dureza, soldar em
qualquer posição (chapa ou tubo) qualifica para soldar em todas as posições (chapa ou tubo).
Para satisfazer ambos os requisitos de dureza e de impacto são requeridos dois corpos de prova em posições
IP de

diferentes de soldadura, excepto se se pretender qualificar o procedimento para uma única posição de
soldadura. Quando a qualificação é requerida para todas as posições, ambos os corpos de prova devem ser
sujeitos à inspecção visual e aos ensaios não destrutivos.
© ão

Para o material do Grupo 10, as posições de mais baixa entrega térmica e de mais alta entrega térmica devem
Q

ser sujeitas a ambos os ensaios de impacto e dureza.


s

NOTA: Outros ensaios destrutivos poderão ser retirados de qualquer corpo de prova. Um dos corpos de prova pode ser de menor
es

comprimento.
pr

8.4.3 Tipo de junta/soldadura


O domínio da qualificação para o tipo de juntas soldadas é na prova de procedimento de soldadura sujeito a
Im

limitações especificadas em outras secções (ex. diâmetro, espessura) e adicionalmente:


a) Soldadura topo a topo qualifica soldadura topo a topo de penetração total e parcial, e soldaduras de
ângulo. Provas em soldadura de ângulo devem ser requeridas onde esta for a forma predominante da
soldadura em produção;
b) Juntas topo a topo em tubo também qualificam picagens com um ângulo ≥ 60º;
c) Juntas em T soldadas topo a topo qualificam juntas em T soldadas topo a topo e soldaduras de ângulo
(ver a);
d) Soldaduras executadas por um só lado sem suporte, qualificam soldaduras executadas por ambos os
lados e com suporte;
NP
EN ISO 15614-1
2005

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e) Soldaduras executadas com suporte qualificam soldaduras executadas por ambos os lados;
f) Soldaduras executadas por ambos os lados sem esmerilagem qualificam soldaduras executadas por

o
ambos os lados com esmerilagem;

ida nic
g) Soldadura de ângulo qualifica apenas soldadura de ângulo;
h) Não é permitido alterar depósito multi passe para depósito mono passe (ou mono passe de cada lado), ou

oib tró
vice versa para um dado processo.

8.4.4 Material de adição, designação

pr lec
Materiais de adição cobrem outros materiais de adição, desde que esses tenham propriedades mecânicas
equivalentes, o mesmo tipo de revestimento ou fluxo, a mesma composição nominal e o mesmo, ou menor,

ão o e
teor em hidrogénio de acordo com a designação da Norma Europeia apropriada para o material de adição em
questão.
uç ent
8.4.5 Material de adição, fabrico (fabricante e designação comercial)
Quando é requerido ensaio de impacto, para os processos 111, 114, 12, 136 e 137, o domínio de validade é
restringido ao fabrico específico utilizado na prova de procedimento. É permitido alterar o fabrico específico
pr um

do material de adição, para outro com a mesma parte obrigatória da designação quando um corpo de prova
adicional é soldado. Este corpo de prova deve ser soldado utilizando parâmetros de soldadura idênticos ao da
prova original e apenas provetes de impacto ao metal depositado devem ser ensaiados.
re doc

NOTA: Esta provisão não se aplica a fios sólidos e varetas com a mesma designação e composição química nominal.
od

8.4.6 Material de adição, dimensão


IP de

É permitido alterar a dimensão do material de adição desde que os requisitos de 8.4.8 sejam satisfeitos.

8.4.7 Tipo de corrente


© ão

A qualificação é dada para o tipo de corrente (corrente alterna (AC), corrente directa (DC), corrente pulsada)
Q

e polaridade utilizadas na prova de procedimento. Para o processo 111, corrente alterna também qualifica
s

corrente directa (ambas as polaridades), quando não forem requeridos ensaios de impacto.
es

8.4.8 Entrega térmica


pr

Quando os requisitos de impacto são aplicáveis, o limite máximo de entrega térmica qualificada é 25 %
maior que a usada na soldadura do corpo de prova.
Im

Quando os requisitos de dureza são aplicáveis, o limite mínimo de entrega térmica qualificada é 25 % menor
que a usada na soldadura do corpo de prova.
A entrega térmica é calculada de acordo com a EN 1011-1.
Se tiverem sido realizadas provas de procedimento de soldadura para ambas as entregas térmicas, máxima e
mínima, então todas as entregas térmica intermédias estão igualmente qualificadas.

8.4.9 Temperatura de pré aquecimento


Quando é requerido pré aquecimento o limite inferior da qualificação é a temperatura nominal de pré
aquecimento, aplicada no inicio da prova de procedimento de soldadura.
NP
EN ISO 15614-1
2005

p. 29 de 37

8.4.10 Temperatura de interpasse


O limite superior da qualificação é a mais alta temperatura de interpasse atingida na prova de procedimento

o
de soldadura.

ida nic
8.4.11 Pós aquecimento para libertação de hidrogénio

oib tró
A temperatura e a duração do pós aquecimento para libertação de hidrogénio não devem ser reduzidos. O pós
aquecimento não deve ser omitido, mas poderá ser adicionado.

pr lec
8.4.12 Tratamento térmico após soldadura
A adição ou remoção do tratamento térmico após soldadura não é permitida.

ão o e
O domínio da gama de temperatura válida é a temperatura de patamar utilizada na prova de procedimento de
soldadura ± 20 ºC, excepto se especificado em contrário. Onde requerido, as taxas de aquecimento e tempo
de permanência à temperatura de patamar devem ser relacionados com o produto.
uç ent
8.4.13 Tratamento térmico inicial
pr um

A alteração da condição de tratamento térmico inicial antes de soldadura, não é permitida na soldadura de
materiais endurecíveis por precipitação.
re doc

8.5 Específico aos processos


od

8.5.1 Processo 12
IP de

8.5.1.1 Cada variante do processo 12 (121 a 125) deve ser qualificada de forma independente.
© ão

8.5.1.2 A qualificação dada para o fluxo é restrita à marca/fabricante e à designação usada na prova de
procedimento de soldadura.
Q
s

8.5.2 Processos 131, 135, 136 e 137


es

8.5.2.1 A qualificação dada ao gás de protecção é restrita ao símbolo do gás, de acordo com a EN 439. No
pr

entanto, o teor em CO2 não deve exceder os 10 % do gás utilizado na prova de procedimento. Gases de
protecção não cobertos pela EN 439 são restritos à composição nominal utilizada na prova.
Im

8.5.2.2 A qualificação é restrita ao sistema de fios usados na prova de procedimento de soldadura (ex.
sistema monofio ou multifio).

8.5.2.3 Para fios sólidos e fluxados de pós metálicos, a qualificação utilizando o modo de transferência por
curto circuito, qualifica apenas o modo de transferência por curto circuito. Qualificação utilizando o modo de
transferência spray ou globular qualifica para ambos os modos de transferência, spray e globular.
NP
EN ISO 15614-1
2005

p. 30 de 37

8.5.3 Processo 141

o
8.5.3.1 A qualificação dada ao gás de protecção de face e raiz (purga) é restrita ao símbolo do gá, de acordo

ida nic
com a EN 439. Gases de protecção não cobertos pela EN 439 são restritos à composição nominal utilizada na
prova.

oib tró
8.5.3.2 Uma prova de procedimento de soldadura feita sem gás de purga, qualifica procedimentos de
soldadura com gás de purga.

pr lec
8.5.3.3 A soldadura com material de adição não qualifica para soldadura sem material de adição e vice versa.

ão o e
8.5.4 Processo 15

8.5.4.1 A qualificação do procedimento de soldadura é restrita à composição do gás de plasma utilizada para
uç ent
a prova de procedimento de soldadura.
pr um

8.5.4.2 A qualificação dada ao gás de protecção de face e raiz (purga) é restrita ao símbolo do gás de acordo
com a EN 439. Gases de protecção não cobertos pela EN 439 são restritos à composição nominal utilizada na
prova.
re doc

8.5.4.3 A soldadura com material de adição não qualifica para soldadura sem material de adição e vice versa.
od

8.5.5 Processo 311


IP de

A soldadura com material de adição não qualifica para soldadura sem material de adição e vice versa.
© ão

9 Registo de qualificação de procedimento de soldadura (RQPS)


Q

O registo de qualificação de procedimento de soldadura (RQPS) documenta a avaliação dos resultados dos
ensaios de cada corpo de prova, incluíndo reensaios. Os itens relevantes listados para a EPS, na parte
s

relevante da prEN ISO 15609 devem ser incluídos em conjunto com detalhes de todas características, que
es

seriam rejeitáveis pelos requisitos da secção 7. Se não existirem características rejeitáveis ou resultados de
ensaios inaceitáveis, um RQPS detalhando os resultados do corpo de prova do procedimento de soldadura, é
pr

qualificado e deve ser assinado e datado pelo examinador ou organizador de inspecção.


Um modelo de RQPS deve ser utilizado para registar os detalhes do procedimento de soldadura e os
Im

resultados dos ensaios, por forma a facilitar uma apresentação uniforme e a avaliação dos dados.
Um exemplo do modelo do RQPS é apresentado no anexo A.
NP
EN ISO 15614-1
2005

p. 31 de 37

Anexo A
(informativo)

o
ida nic
Registo da Qualificação do Procedimento de Soldadura (RQPS)
Qualificação de Procedimento de Soldadura - Certificado de ensaio

oib tró
Referência RQPS do Fabricante: Examinador ou Organismo de inspecção
Fabricante: Nº de referência:

pr lec
Endereço:
Código/Norma de Ensaio:
Data de soldadura:

ão o e
Domínio de Validade da Qualificação
Processo de Soldadura:
uç ent
Tipo de Junta/Soldadura:
Grupo(s) e Sub-Grupo(s) do Material de Base:
Espessura do Material Base (mm):
pr um

Espessura do Metal Depositado (mm):


Espessura de Garganta (mm)
Soldadura Mono Passe/Multi-Passe:
re doc

Diâmetro Exterior do Tubo (mm)


Designação do Material de Adição:
od

Fabricante/Marca do Material de Adição:


Dimensão do Material de Adição:
Designação do Gás de Protecção/Fluxo:
IP de

Designação do Gás de Purga:


Tipo de Corrente e Polaridade:
Modo de Transferência de Metal:
© ão

Entrega Térmica:
Q

Posições de Soldadura:
s

Temperatura de Pré-Aquecimento:
es

Temperatura Interpasse:
Pós-Aquecimento:
Tratamentos Térmicos Após Soldadura:
pr

Outras Informações (ver item 8.5):


Im

Certifica-se que os ensaios de soldadura foram preparados, executados e ensaiados satisfatoriamente de


acordo com os requisitos do código/norma de ensaio acima mencionada.

------------------------- ------------------------------ --------------------------------------------------


Local Data de emissão Examinador ou Organismo de inspecção
Nome, data e assinatura
NP
EN ISO 15614-1
2005

p. 32 de 37

Registo do Ensaio de Soldadura


Local: Examinador ou Organismo de inspecção:

o
Referência EPSp do Fabricante: Método de Preparação e de Limpeza:

ida nic
Referência RQPS do Fabricante: Especificação do Material de Base:
Fabricante: Espessura do Material de Base (mm):
Nome do Soldador: Diâmetro Exterior do Tubo (mm):

oib tró
Modo de Transferência de Metal: Posição de Soldadura:
Tipo de Junta/Soldadura:
Detalhes de preparação da Junta (croquis)*:

pr lec
Tipo de Junta Sequência de Soldadura

Detalhes da Soldadura:
ão o e
uç ent
Passe Processo Dimensão do Corrente Tensão Corrente Velo. Ali. Velo. Entrega Modo Transf.
de Soldadura Metal Adição (A) (V) Polaridade do Fio Sold. Térmica* Metal
pr um
re doc

Designação, Fabricante e Marca do Material de Adição: Outras informações * i.e.:


od

Cuidados especiais de tratamento/secagem Balanceado (máxima largura do cordão):


Gás/Fluxo - Protecção: Oscilação: Amplitude, Frequência, Tempo de paragem
- Purga: Soldadura em pulsado – Detalhes:
IP de

Caudal de Gás - Protecção: Distância Tubo de Contacto/Peça:


- Purga: Detalhes da Soldadura por Plasma
Eléctrodo de Tungsténio Tipo e Diâmetro: Ângulo da Tocha:
© ão

Detalhes da Descarnagem/Junta de Suporte:


Q

Temperatura Pré-Aquecimento:
s

Temperatura Interpasse:
es

Pós-Aquecimento:
Tratamento Térmico Após Soldadura:
(duração, temperatura, método de aquecimento, taxas de arrefecimento*)
pr
Im

----------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------
Fabricante Examinador ou Organismo de inspecção
Nome, Data e Assinatura Nome, Data e Assinatura

* Se Requerido
NP
EN ISO 15614-1
2005

p. 33 de 37

Resultados dos Ensaios


Referência RQPS do Fabricante: Examinador ou Organismo de inspecção:

o
Inspecção Visual: Nº. Referência:

ida nic
Penetrantes/Partículas Magnéticas * : Radiografia * :
Ensaios de Tracção: Ultrasons * :
Temperatura:

oib tró
Tipo/Nº. Re Rm A% Z% Localização Observações
N/mm2 N/mm2 da Rotura
Requisito

pr lec
ão o e
Ensaio de Dobragem Diâmetro do Mandril:
Tipo/Nº. Ângulo de Alongamento * Resultados
Dobragem
uç ent
Ensaio
Macroscópico:
pr um

Ensaio de Impacto * Tipo: Dimensão: Requisitos:


Localização do Temperatura Valores
re doc

Entalhe/Direcção ºC 1 2 3 Média Observações


od
IP de

Ensaio de Dureza * : (Tipo/Carga) Localização das medições (croquí *):


Metal Base:
ZTA:
© ão

Metal Depositado:
Q
s
es

Outros Ensaios:
Observações:
pr

Ensaios realizados de acordo com os requisitos de:


Relatório do Laboratório Referência Nº.:
Im

Os resultados dos ensaios são aceitáveis/não aceitáveis:


(apagar ou riscar o que não interessa)
Ensaio realizado na presença de:

* Se requerido

---------------------------------------------------------
Examinador ou Organismo de inspecção
Nome, Data e Assinatura
NP
EN ISO 15614-1
2005

p. 34 de 37

Anexo ZA
(normativo)

o
ida nic
Referências normativas das publicações Internacionais com as suas
correspondentes publicações Europeias

oib tró
Na altura da publicação desta parte da ISO 15614, as edições dos seguintes documentos eram válidas. Os
Membros da ISO e da IEC mantêm registos das Normas Internacionais que se encontram válidas

pr lec
EN 439 ISO 14175 Welding consumables – Shielding gases for arc welding and

ão o e
cutting
EN 571-1 ISO 3452-1 Non-destructive testing – Penetrant testing – Part 1: General
uç ent
Principles
EN 875 ISO 9016 Destructive tests on welds in metallic materials – Impact tests –
Tests specimen location, notch orientation and examination
pr um

EN 895 ISO 4136 Destructive tests on welds in metallic materials – Transverse


tensile test
re doc

EN 910 ISO 5173 Destructive tests on welds in metallic materials – Bend tests
od

EN 970 ISO 17637 Non destructive testing of welds – Visual testing of fusion-welded
joints
EN 1043-1 ISO 9015-1 Destructive tests on welds in metallic materials – Hardness testing
IP de

– Part 1: Hardness test on arc welded joints


EN 1290 ISO 17638 Non destructive testing of welds – Magnetic particle testing
© ão

EN 1321 ISO 17639 Destructive tests on welds in metallic materials – Macroscopic and
Q

microscopic examination of welds


s

EN 1418 ISO 14732 Welding personnel. Approval testing of welding operators for
es

fusion welding and of resistance weld setters for fully mechanized


and automatic welding of metallic materials
pr

EN 1435 ISO 17636 Non destructive testing of welds – Radiographic examination of


fusion-welded joints
Im

EN 1714 ISO 17640 Non destructive examination of welds – Ultrasonic examination of


welded joints
EN 12062 ISO 17635 Non destructive testing of welds – General rules for fusion welds
in metallic materials
EN 25817 ISO 5817 Arc-welded joints in steel – Guidance on quality levels for
imperfections
NP
EN ISO 15614-1
2005

p. 35 de 37

Anexo ZB
(informativo)

o
ida nic
Secções desta Norma Europeia relativas a requisitos essenciais ou outras
disposições de Directivas EU

oib tró
Esta Norma Europeia foi elaborada no âmbito de um mandato atribuído ao CEN pela Comissão da União
Europeia e pela Associação Europeia do Comércio Livre, suportando os requisitos essenciais da Directiva

pr lec
Nova 97/23/CE.

Logo que esta norma seja mencionada no Jornal Oficial da Comunidade Europeia onde esta Directiva foi

ão o e
implementada como uma norma nacional em pelo menos um Estado-membro, o cumprimento com as
secções desta norma dadas no Quadro ZB confere, dentro dos limites do âmbito desta norma, a presunção de
conformidade com os Requisitos Essenciais correspondentes da Directiva e regulamentos da EFTA
uç ent
associados.

Quadro ZB – Correspondência entre esta Norma Europeia e a Directiva 97/23/CE


pr um

Secções/Parágrafos desta Norma Requisitos essenciais da Directiva Observações / Notas


Europeia 97/23/CE
re doc

Todas as secções Anexo I, 3.1.2 Uniões permanentes


od

AVISO: Poderão ser aplicáveis outros requisitos e outras Directivas da UE ao(s) produto(s) por esta norma.
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im
NP
EN ISO 15614-1
2005

p. 36 de 37

Anexo ZC
(informativo)

o
ida nic
Secções desta Norma Europeia relativas a requisitos essenciais ou outras
disposições de Directivas EU

oib tró
Esta Norma Europeia foi elaborada no âmbito de um mandato atribuído ao CEN pela Comissão da União

pr lec
Europeia e a pela Associação Europeia do Comércio Livre, suportando os requisitos essenciais da Directiva
87/404/CEE.

ão o e
O cumprimento das secções desta Norma presume uma forma de conformidade com os requisitos essenciais
específicos da Directiva em questão e respectivos regulamentos da EFTA
uç ent
Quadro ZC – Correspondência entre esta Norma Europeia e a Directiva 87/404/CE
Secções/Parágrafos desta Norma Requisitos essenciais da Directiva Observações / Notas
Europeia 87/404/CEE
pr um

Secção 9, Anexo A Anexo II, 3.c.iii Registo da Qualificação do


Procedimento de Soldadura
re doc
od

AVISO: Poderão ser aplicáveis outros requisitos e outras Directivas da UE ao(s) produto(s) abrangido(s) por
esta norma.
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im
NP
EN ISO 15614-1
2005

p. 37 de 37

Anexo Nacional
(informativo)

o
ida nic
Enquadramento actual dos documentos normativos citados na secção 2

oib tró
Projecto de Norma ISO e Projecto e Norma Europeia Título
Europeia mencionada na secção 2

pr lec
Welding
Guidelines for a metallic material
CR ISO 15608 PrCEN ISO 15608:2005
grouping system

ão o e
(ISO/DTR 15608:2005)
Specification and qualification of
uç ent
welding procedures for metallic
materials
Pr EN ISO 15609-1 EN ISO 15609-1:2004
Welding procedure specification
Part 1: Arc welding
pr um

(ISO 15609-1:2004)
re doc
od
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im

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