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Gravitação
2π d L v2
v= = 1, 02 x 10 m/s e aL =
3
= 2, 73 x 10−3 m/s 2
P dL
v2
aL = = 2, 73 x 10−3 m/s 2
dL
g 9,80
= = 3,59 x 10 3
≅ 3600 = (60) 2 (1)
aL 2, 73 x 10−3
A razão entre o raio da órbita lunar e o raio da Terra é:
d L 3,84 x 108 m
= 6
= 60,3 (2)
RT 6,37 x 10 m
Ação e reação: a força que a Terra exerce na Lua tem o mesmo módulo que a
força que a Lua exerce na Terra. Então, F α MTML.
Juntando tudo:
mM T
F∝ 2
r
Lei da gravitação
m1m2
F21 = −G 3
r onde r = r2 - r1
r
Força gravitacional:
Balança de torção
Um torque τ no fio provoca uma torção de θ
mM
fibra de quartzo
τ = −κθ = Fd = −G 2 d
r
GM
g=− r Dada uma distância ao centro da Terra, tem-se um valor de g
r3
Mas na Terra real:
• A crosta terrestre não é uniforme. Ao se medir g precisamente obtém-se informação
sobre variações de densidade que são úteis, por exemplo, na prospecção de petróleo.
• A Terra não é uma esfera e sim um elipsóide achatado nos pólos, então gpólo é
maior do que gequador , pois rpólo< requador. gpólo ~9.83 m/s2 e gequador ~ 9.78 m/s2.
O que ocorre nesta situação é que a força de atração gravitacional atua como
força centrípeta.
GmM T GM T
2
= mω 2
r ⇒ 2
= g0 = ω 2 r
r r
⇒ g = g0 − ω 2 r = ω 2 r − ω 2 r = 0
F1 F2
1 1
A área do triângulo é ∆A = rh = r v∆t sen θ (1)
2 2
L
O momento angular orbital do planeta é L = r mv sen θ ⇒ r v sen θ = (2)
m
(2) em (1)
1 L ∆A 1 L No limite em que ∆t Æ 0 a área do triângulo descreve
∆A = ∆t ⇒ =
2m ∆t 2 m exatamente a área real varrida pelo planeta.
VA
A
VB
O planeta percorre uma órbita elíptica em que o Sol ocupa um dos focos.
Devido à conservação do momento angular do planeta em relação ao Sol, nos
pontos da órbita mais próximos do Sol, o planeta aumenta sua velocidade de
forma que as áreas (sombreadas) varridas em tempos iguais são também
iguais.
Terceira lei - Os quadrados dos períodos das órbitas dos planetas são
proporcionais aos cubos dos semi-eixos maiores das respectivas elipses: T ∝ A
2 3
A força gravitacional do Sol sobre um planeta atua como uma força centrípeta.
mM mv 2
G 2 = (1)
r r
Evidência da terceira lei de Kepler.
O período da órbita é dado por A razão entre o cubo do semi-eixo maior da órbita e o
2π r 4π 2 r 2 quadrado do período é a mesma para todos os planetas.
T= ⇒T =
2 (2)
v v2 Planeta A T A3/T2
M (106 km) (anos) (1024km3/ano2)
De (1) v = G
2 (3) Mercúrio 57,9 0,241 3,34
r Vênus 108,2 0,615 3,35
Terra 149,6 1,000 3,35
(3) em (2) Marte 227,9 1,88 3,35
Júpiter 778,3 11,86 3,35
4π 2 3 Saturno 1427 29,5 3,34
T =
2
r Urano 2870 84,0 3,35
GM Netuno 4497 165 3,34
Interação entre uma partícula e uma casca esférica
Ao formular a lei da gravitação, Newton supôs que a Terra atrai qualquer corpo
externo a ela como se toda sua massa estivesse concentrada em seu centro.
Em 1685 Newton mostrou que isto é verdade e decorre da lei dos inversos dos
quadrados. O teorema das cascas esféricas é importante tanto na gravitação
quanto no eletromagnetismo.
Calcular a força gravitacional de uma casca esférica homogênea de massa M e
raio R sobre uma partícula de massa m a uma distância r do centro da casca.
GmM
⇒U = − (r1max − r1min ) GmM dU
2rR ⇒U = − ⇒F =− =0
R dr
Partícula m fora da casca esférica
Para partículas internas à
M
R r1min casca esférica, a força é nula
m -U(r)
r1max r
funções
r1min= r - R
r1max - r1min= 2R F(r)
r1max= r + R Para partículas externas à
casca esférica, esta atua como
GmM dU GmM
⇒U = − ⇒F =− =− 2 se toda a sua massa estivesse
r dr r concentrada
R em seu centro.
distância r
Exemplo – O Sol está à distância de 2,5x1020 m do centro da Via Láctea,
próximo de sua periferia, e tem velocidade orbital de 220 km/s em torno do
centro. Estime a massa da Galáxia.
Para fins de estimativa, vamos considerar que quase toda a massa da Galáxia
está no espaço interior à órbita do Sol. Como vimos, para calcular o efeito
gravitacional desta massa sobre o Sol, podemos considerar toda a massa
localizada no centro da Galáxia.
MS MG v2
G 2
= MS
r r
r v2
⇒ MG =
G
m1m2 mm mm
U = −G −G 1 3 −G 2 3
r12 r13 r23
1 mi m j
Para um sistema de N partículas: U = − G ∑∑
2 i i ≠ j rij
Exemplo – Calcule a força sobre a esfera de massa m na Figura abaixo e a energia
potencial do sistema completo, supondo-se que a situação de energia nula é aquela
em que todas as esferas estariam infinitamente afastadas uma da outra.
m F 3m
1
As forças F1 e F2 atuam sobre a esfera de
j massa m.
F2 F l
i
3m2 2m 2
2l F1 = G 2 i, F2 = −G 2 j
2m 4l l
Gm2 3
F = F1 + F2 = 2 ( i − 2 j)
l 4
4 3 ρ 4π r 2 dr ⎛ 4πρ ⎞ 4
2
mdm
dU = −G = −G ρ π r = −3G ⎜ ⎟ r dr massa da
r 3 r ⎝ 3 ⎠ esfera
2
3 ⎛ 4πρ ⎞ 5 3 ⎛ 4πρ R ⎞ 1
2
⎛ 4πρ ⎞
2 3
= −
R
⇒ U = −3G ⎜ ∫ = − ⎜ ⎟ G⎜ ⎟
4
⎟ r dr G R
⎝ 3 ⎠ 0 5 ⎝ 3 ⎠ 5 ⎝ 3 ⎠ R
3 GM 2
⇒U = −
5 R
Cálculo da energia potencial gravitacional obtida no processo de formação do Sol
Pelo teorema do virial, metade da energia cinética é irradiada pela estrela e a outra
metade permanece em forma de calor.
1 1
.
mv 2 − G mM T ≥ 0
2 R
A velocidade mínima com que um corpo tem de ser lançado para se livrar da
gravitação de um corpo celeste é denominada velocidade de escape.
1
mv e2 − G mM T = 0 ⇒ v e = ⎛⎜
1 1 2GM ⎞ 2
⎟
2 R ⎝ R ⎠
1
⎛ 2GM ⎞ 2
ve = ⎜ ⎟
⎝ R ⎠
vo
v < ve
v v > ve
M v = ve
R vo
r-R
-vo
Energia de ligação
mv 2 GMm
E = K +U = −
2 r
Neste caso (corpos ligados gravitacionalmente), pode-se mostrar que esta
energia é negativa, isto é, a energia cinética é menor do que o valor absoluto da
potencial.
mM mv 2 M
Se a órbita for circular: G 2 = ⇒ v2 = G
r r r
1 2 1 GmM 1
⇒K= mv = ⇒K =− U
2 2 r 2
Dois corpos se atrem gravitacionalmente. Se a distância entre eles for tal que a
velocidade de escape um do outro for muito menor que a velocidade da luz, sua
interação pode ser descrita pela teoria de Newton.
1
⎛ 2GM ⎞2 2G M
⎜ ⎟ << c ⇒ << 1
⎝ ⎠
2
R Rc
Considerando a gravidade do Sol. Em sua superfície
2 G M 2 × 6, 7 × 10−11 × 2 × 1030
= = 4,3 × 10 −6
<< 1
Rc 2
7 × 10 × 9 × 10
8 16
A gravitação do Sol pode ser tratada com boa aproximação por Newton, com
exceção da órbita de Mercúrio.
2G M
Se
2
≥1 teremos ve > c Buraco negro
Rc
Neste caso, nem mesmo a luz pode escapar do campo gravitacional.
⎝ R ⎠ RH c2 c 2