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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA

A Administração Direta é constituída pelos serviços integrados na própria estrutura


administrativa do Estado, por meio das entidades políticas (União, Estados, Distrito Federal e
Municípios), de seus órgãos e de seus agentes, todos integrantes da própria estrutura estatal,
ou poder central.
De acordo com o conceito legal determinado pelo decreto lei nº 200/67 na esfera
federal, a administração direta é constituída pelos órgãos ligados à presidência da república e
aos ministros.
A Administração Direta exerce atividade de forma centralizada, ou seja, é exercida
pelo Estado diretamente, como por exemplo, a sua própria fiscalização e supervisão.
Composta por órgãos internos do Estado, para se organizar sendo: Esferas Federais, Estaduais
e Municipais.
A organização na esfera federal se compõe de órgão de duas classes diferentes:
Presidência da República e os Ministérios; Presidência da República é órgão superior do
Executivo.
Na esfera Estadual a organização se compõe de Governadoria do Estado, órgãos de
assessoria ao Governador e Secretarias Estaduais.
E, por fim, na esfera Municipal é composta da Prefeitura, órgãos de assessoria ao
Prefeito e de Secretarias Municipais. Os contratos de Gestão foram criados para possibilitar a
implantação de reformas Administrativas, segundo o art. 37 § 8 º da Emenda Constitucional n
º 19/1998 dispõe: “autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da
administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato a ser firmado entre seus
administradores e Poder Público”.
A Administração Indireta é constituída de pessoas administrativas vinculadas a
Administração Direta, desempenha atividades administrativas, executando-as de forma
descentralizada.
A administração indireta tem como função exercer atividades de seus interesses por
outras pessoas jurídicas, ou seja, delegando determinada atividade para outras entidades. A
delegação pode ser feita por contrato ou ato administrativo.
Quando a própria lei cria as entidades, surge a Administração Indireta, ou seja, é o
próprio Estado executando suas atividades de forma descentralizada. A composição da
Administração indireta se compõe de pessoas jurídicas, também chamadas de entidades.
As entidades são dotadas de personalidade jurídicas próprias são elas: as autarquias,
fundações públicas, sociedades de economia mista e as empresas públicas.
As autarquias podem ser definidas como serviços autônomos, criados por lei, com
personalidade jurídica, patrimônio e receitas próprias para executar as atividades típicas da
Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa
e financeira descentralizada. A organização interna de uma autarquia pode vir através de
decretos que emanam do poder executivo, por meio de portarias como ministérios e
secretarias ou regulamentos internos. Como exemplos de autarquia tanto na esfera federal ou
estadual podem ser citados: Banco Central, ANATEL, ANVISA e as universidades federais.
Quanto as Fundações Públicas são entidades dotadas de personalidade jurídica de
direito público, sem fins lucrativos, criadas em virtude de lei autorizativa e registro em órgão
competente, com autonomia administrativa, patrimônio próprio e funcionamento custeado por
recursos da União e de outras fontes. São criadas com fins específicos, que podem ser saúde,
educação, cultura, pesquisa, entre outras. Uma Fundação Pública só pode ser criada por lei,
pois somente uma lei pode condicionar e autorizar a Administração, que sempre é submetida
aos ordenamentos jurídicos. O Código Civil regulamenta as fundações e por isso a doutrina
civilista expõe três pontos que constituem uma fundação: o instituidor, o acervo de bens e a
finalidade.
Já a Empresa Pública tem como definição: Entidades dotadas de personalidade jurídica
de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União criado por lei para a
exploração de atividade econômica que o governo seja levado a exercer fora de contingência
ou conveniência administrativa, podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas pelo
direito.
No Brasil quem administra uma Empresa Pública deve ser indicado pelo presidente.
As empresas públicas se subdividem em duas categorias: empresa pública unipessoal (com
patrimônio próprio e capital exclusivo da União) e empresa pública de vários sócios
governamentais minoritários, que unem seus capitais à União, tendo, esta, a maioria do capital
votante. Caixa Econômica Federal e Correios são exemplos de empresas públicas no Brasil.
A última categoria de entidades da Administração Pública Indireta é a Sociedade de
Economia Mista, cuja definição é: entidades dotadas de personalidade jurídica de direito
privado, criadas por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade
anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou entidade da
Administração Indireta.
Contudo, cabe ainda destacar que também são integrantes as agências reguladoras
(autarquias em regime especial) e as agências executivas (autarquias ou fundações públicas de
direito público que firmem contrato de gestão com o Ministério supervisor e tenham plano de
estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento).
Além disso, merecem destaque os consórcios públicos, cuja norma reguladora é Lei
11.079/2004. Tal dispositivo, em seu art. 6º, I e §1º, preceitua que os consórcios públicos
adquirirão personalidade jurídica de direito público quando se constituírem na forma de
associação pública, passando a integrar a administração indireta das pessoas públicas
consorciadas. Nesta condição, de associações pública, terão a natureza de autarquias, o que é
confirmado pela leitura do art. 41, IV, do CC.
Os Princípios que disciplinam a Administração Pública Indireta, além dos contidos no
artigo 37, caput, da CF/88 que são o da legalidade, moralidade, impessoalidade e publicidade,
têm também o Princípio da Reserva Legal, Princípio da Especialidade e Princípio do Controle
ou da Tutela.
O princípio da Reserva Legal tem como escopo indicar as pessoas integrantes da
Administração Indireta de qualquer dos Poderes, independente de esfera federativa que esteja
vinculada, pode somente ser instituídas por lei.
O Princípio da Especialidade é decorrente dos princípios da Legalidade e da
Indisponibilidade do Interesse Público, refere-se que a atividade a ser exercida tem que haver
necessidade ao interesse público, e a lei deve definir o objeto preciso de sua atuação.
O Princípio do Controle ou da Tutela visa a garantir que as entidades da Administração
Indireta fiscalizem determinado órgão ou pessoa administrativa. Este Princípio também e
denominado de Tutela Administrativa. Referentes aos controles se subdividem em quatros
aspectos: Controle Político, Controle Institucional, Controle Administrativo e Controle
Financeiro.
Os conceitos de administração centralizada e descentralizada são doutrinários, já os de
administração direta e indireta são legais.
Pelo exposto, conclui-se que a Administração Pública é dividida em Administração
Pública Direta e Administração Pública Indireta. A Direta constitui-se de órgãos e a Indireta
de entidades dotadas de Personalidade Jurídica própria.
REFERÊNCIAS

DIAS, Licínia Rossi Correia. Manual de direito administrativo. 4ª ed. São Paulo:
Saraiva Educação, 2.018. (https://app.saraivadigital.com.br/leitor/ebook:646007)
MAZZA, Alexandre. Manual de direito administrativo. 8ª ed. São Paulo: Saraiva,
2.018. (https://app.saraivadigital.com.br/leitor/ebook:642061)

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