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Analfabetismo funcional no Brasil

Stoodi

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em
norma padrão da língua portuguesa sobre o tema “Analfabetismo funcional no
Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para
defesa de seu ponto de vista.

Texto I

São duas as formas de analfabetismo. Há o analfabetismo absoluto e o analfabetismo


funcional. O primeiro refere-se àquelas pessoas que não tiveram acesso à educação,
nunca puderam ir para a escola por mais de um ano.

O analfabetismo funcional por outro lado, segundo definição da UNESCO, "uma pessoa
funcionalmente analfabeta é requerida para uma atuação eficaz em seu grupo e
comunidade, e que lhe permitem, também, continuar usando a leitura, a escrita e o
cálculo a serviço do seu próprio desenvolvimento e do desenvolvimento de sua
comunidade".

No Brasil, há aproximadamente 14 milhões de analfabetos absolutos e um pouco mais


de 35 milhões de analfabetos funcionais, conforme as estatísticas oficiais. Segundo
dados do IBOPE (2005), o analfabetismo funcional atingiu cerca de 68% da população.
O censo de 2010 mostrou que um entre quatro pessoas são analfabetas funcionais
(porcentagem é de 20,3%). O problema maior está na Região Nordeste, onde a taxa
chega a 30,8%.

Em 2012, o Instituto Paulo Montenegro e a ONG Ação Educativa divulgaram o


Indicador de Analfabetismo Funcional (INAF) entre estudantes universitários do Brasil
e este chega a 38%, refletindo o expressivo crescimento de universidades de baixa
qualidade durante a última década. Em alguns países desenvolvidos esse índice é
inferior a 10%, como na Suécia, por exemplo.

Apesar da evolução positiva nos últimos anos, o quadro brasileiro é preocupante.


Existem vários níveis de alfabetização funcional: aqueles que apenas conseguem ler e
compreender títulos de textos e frases curtas; e apesar de saber contar, têm
dificuldades com a compreensão de números grandes e em fazer as operações
aritméticas básicas. Outros, que conseguem ler textos curtos, mas não conseguem
extrair informações esparsas no texto e não conseguem tirar uma conclusão a respeito
do mesmo. E por fim, aqueles que detêm pleno domínio da leitura, escrita, dos
números e das operações matemáticas (das mais básicas às mais complexas), que são
minorias.

(http://www.todospelaeducacao.org.br/educacao-na-midia/indice/29520/opiniao-analfabetismo-funcional/)
Texto II

São chamados de analfabetos funcionais os indivíduos que, embora saibam reconhecer


letras e números, são incapazes de compreender textos simples, bem como realizar
operações matemáticas mais elaboradas. No Brasil, conforme pesquisa feita pelo
Instituto Pró-Livro, 50% dos entrevistados declararam não ler livros por não
conseguirem compreender seu conteúdo, embora sejam tecnicamente alfabetizados.
Outra pesquisa, realizada pelo Instituto Paulo Montenegro e pela Ação Educativa,
revelou dados da oitava edição do Indicador de Analfabetismo Funcional, o Inaf, cujos
resultados são alarmantes.

De acordo com o Inaf, a alfabetização pode ser classificada em quatro níveis:


analfabetos, alfabetizados em nível rudimentar (ambos considerados analfabetos
funcionais), alfabetizados em nível básico e alfabetizados em nível pleno (esses dois
últimos considerados indivíduos alfabetizados funcionalmente). Conforme a pesquisa,
que aplica um teste avaliando as habilidades de leitura, escrita e Matemática, o
domínio pleno da leitura vem sofrendo queda entre todos os entrevistados, tendo eles
concluído o Ensino Fundamental ou o Ensino Superior. Os dados mostram que o
problema do analfabetismo funcional deve ser levado a sério, pois a dificuldade de
compreensão dos gêneros textuais, mesmos os mais simples e mais acessados no
cotidiano, prejudica o desenvolvimento intelectual, pessoal e profissional do indivíduo.

Embora o número de analfabetos tenha diminuído no Brasil nos últimos quinze anos, o
analfabetismo funcional ainda é um fantasma que atinge até mesmo estudantes que
frequentam o ensino superior, desfazendo o mito de que ele estaria intrinsecamente
relacionado à baixa escolaridade. As pesquisas desenvolvidas sobre o índice de
analfabetismo funcional no país são de extrema importância, já que promovem o
debate entre diversos grupos sociais responsáveis por desenvolver um novo
parâmetro educacional a partir da discussão das causas e efeitos do Inaf.

Desenvolver métodos que priorizem o letramento é fundamental para que o


analfabetismo funcional seja superado, e para isso é inquestionável a importância do
trabalho conjunto entre pais e professores. Engana-se quem acredita que cabe
somente à escola o papel de alfabetizar e letrar, visto que o letramento é uma prática
presente em diversas situações do cotidiano, envolvendo não apenas a leitura
tecnicista de textos, mas também o desenvolvimento da criticidade e capacidade de
elaborar opiniões próprias diante dos conteúdos acessados. A aprendizagem deve ser
universalizada, propiciando assim que todos os leitores atinjam o nível pleno da
alfabetização funcional.

(PEREZ, Luana Castro Alves. "Analfabetismo funcional"; Brasil Escola. Disponível em . Acesso em 01 de outubro de 2015.)

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