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HIDROGINÁSTICA

Conceito:
“A hidroginástica é caracterizada pela realização de exercícios cíclicos e acíclicos,
envolvendo membros superiores e inferiores no meio líquido” (SOARES &
MONTEIRO, 2000).
A solicitação muscular é bastante abrangente nessa modalidade, e uma atualização
desse conceito traz os músculos do tronco e a palavra “aquático” em vez de
“líquido”:
“Realização de exercícios cíclicos e acíclicos no meio aquático,
envolvendo tronco, membros superiores e inferiores”
(SOARES, 2016)

“Forma alternativa de condicionamento físico, constituída de


exercícios aquáticos específicos, baseados no aproveitamento da
resistência da água como sobrecarga”
(KOSZUTA, 1989 apud KRUEL, 2000)

≠natação, que apresenta técnicas para diminuir a resistência da água


a ideia é aumentar e/ou otimizarmos essa sobrecarga
Conceito:

O conjunto de exercícios físicos executados na água, cujo objetivo


é aumentar a força e a resistência muscular, melhorar a
capacidade cardiorrespiratória e a amplitude articular, utilizando
a resistência da água como sobrecarga.
(BONACHELA 2001)
História:

• Período de 460 a 375 a. C. banhos utilizados pelos romanos


Frio (Frigidarium) como recreação;
Ambiente com ar aquecido (Tepidarium);
Ambiente fechado, saturado de ar úmido e quente (Sudatorium)
Quente (Caldarium).

• Movimentos realizados no meio líquido, são utilizados com finalidades


terapêuticas e recreativas nos séculos XVIII e XIX (hidroterapia)

• Hidroginástica derivou da hidroterapia, surgindo na Alemanha, para


atender inicialmente a um grupo de pessoas com mais idade, que
precisava praticar uma atividade física, segura, sem causar riscos ou
lesões articulares e que lhes proporcionasse bem estar

(FERNANDES 2011)
História:

• A Hidroginástica já é aplicada nos EUA há mais ou menos 50 anos e no


Brasil chegou na década de 80, entretanto, as primeiras investigações
científicas ocorrem a partir de 1990, no Rio Grande do Sul.

• No início houve uma grande controvérsia de nomes, que determinavam


a atividade, tais como: Aquanástica, Hidroaeróbica, Aquaginástica, etc.

• Porém, o nome que sem dúvida nenhuma define a atividade é


“Hidroginástica”.

• Inicialmente direcionada para indivíduos com excesso de peso e


limitações músculo articulares, graças aos efeitos benéficos da flutuação
(FERNANDES 2011)
História:

Terminologias atuais (modismo/mercado??):

•Acquagym
•Ginástica Aquática
•Hidroatividade
•Aquaeróbica
•Shallow water (piscina rasa)
• Deep water (Hidro sem tocar o pé no fundo)
•Deep runner (Corrida dentro sem tocar)
•Hidroioga
•Hidrodança
•Hidrocapoeira
•Hidro Power (FERNANDES 2011)
•Hidro local
História:

• Hoje é procurada/recomendada para diferentes grupos:


- idosos, gestantes, reabilitação
• Atualmente sabemos que aprimora a aptidão física, há diversidade de
equipamentos e tipos de aulas, atraindo também o público mais jovem
e do sexo masculino
História:

Aqua Float
História:
• 1984 criação AEA (Aquatic Exercise Association) USA ;

-AEA tem fins educacionais


-Conferência Internacional de Exercícios Aquáticos (anual)
-trocam experiências
-conhecer novos equipamentos
-formatos e estratégias de aulas
-pesquisas sobre a modalidade
-curso formação; capacitação
-certificação
Métodos:

Shallow water: pés tocam o fundo da piscina, e a linha da superfície da


água deve coincidir com a linha do peito.
(AEA, 2014)

deep water: >1,80m com uso de material de flutuação, como os cintos e


coletes, que ao serem fixados na região abdominal possibilitam a livre
movimentação de membros superiores e membros inferiores
(SOARES,2002)

> ou < impacto depende da profundidade da piscina e da altura do aluno.


o recomendável é a água abaixo da linha dos mamilos
(↓70% da carga corporal sob as articulações dos MMII principalmente tornozelos,
joelhos e flexores do quadril)
Métodos:

Shallow water:
•Ancorada
•Rebote
•Neutra
•Suspensa/Suspensão
- Baixo impacto
deep water:
•Flutuação
- Zero impacto
Métodos:

Peso corporal em relação a


diferentes profundidades

Shallow water
Métodos:
deep water
Métodos:
shallow water

Água acima da linha dos mamilos é um indicador de execução do movimento


prejudicada pelo excesso de flutuação, ou seja, o aluno tende a fazer os movimentos
na ponta dos pés sobrecarregando a musculatura da panturrilha
Métodos:
Métodos:
shallow water

SUSPENSÃO → não há contato do corpo com o chão ou parede


• Exercícios em suspensão são os mais indicados para os alunos
com restrições articulares de membros inferiores, devido a
ausência de impacto.

• Exercícios de membros superiores com ou sem apoio de


material (deslocamentos com o braço de peito com apoio do
espaguete, exercícios com equipamentos flutuantes em
decúbito frontal).
Métodos:
shallow water

ANCORADO → alguma parte do corpo está sempre fixa no chão


ou na parede, não há saltitos
Um pé ou os dois fixos no chão,posição de segurança para executar
movimentos unilaterais com ou sem material de membros inferiores.
Trabalho de membros superiores com os dois pés fixos no chão
utilizando materiais flutuantes, densos, resistentes e sem
material.

Dependendo da altura da água, mudar a posição dos pés


(paralelos) para posição de ataque (um pé a frente do outro),
para melhorar o equilíbrio e otimizar a execução do movimento
Métodos:
shallow water

NEUTRO → ombros sempre dentro da água, pés em contato com


o fundo da piscina, não são realizados rebotes ou saltos
• Ombro na linha da superfície da água ,flexão ou semi flexão
do joelho, nessa posição pode tocar apenas as pontas dos pés
no chão sem impacto com a aproximação das pernas em
direção ao tronco.

• Alunos com altura da água abaixo da cicatriz umbilical


utilizam bastante essa posição devido o aumento do impacto
na posição de rebote,esse comportamento muitas vezes é
feito involuntariamente e sem a noção da técnica correta para
executar o movimento.

• O que difere esta posição do rebote é que no saltitamento o


corpo é impulsionado para cima e para fora da água,
enquanto na posição neutra isto não acontece,
proporcionando movimentos mais suaves e com menos
impacto.
Métodos:
shallow water

REBOTE → em pé realizamos saltos ou saltitos. Baixo ou alto


impacto.
Semelhante à ginástica aeróbica de alto impacto, onde se
executam saltitos e há uma “fase aérea”, ou seja, em
determinado momento os dois pés encontram-se fora do chão.

Apesar de ser uma posição de trabalho muito utilizada, pelos


instrutores, o rebote ou saltitamento não é necessariamente a
opção mais intensa para as aulas.

Prejuízo: aumento do impacto, principalmente em piscina rasa.


Materiais:
COLETE TORNOZELEIRAS

ESPAGUETI/AQUATUBO
HALTERES
Materiais:
LUVAS MEIAS

STEP PALMAR
Materiais:
AQUA SHIELD
HIDRO FORCE

AQUA TONER HALTER CIRCULAR


Materiais:
AQUA JUMP BASTÃO

MUNHEQUEIRA AQUA FINS


Materiais:
PRANCHA PÉ DE PATO

BOLA LUVA SILICONE


Materiais:
CANELEIRA ?????

????? TÊNIS
Materiais:
Classificação materiais:
Flutuadores, resistivos, mistos e neutros.

• Flutuadores:
São fabricados em material pouco denso, atua contra a força de
empuxo e seu uso pode ter várias finalidades:
Sustentar o corpo nas posições suspensas;
Criar maior sobrecarga em exercícios “localizados”;
Proporcionar maior equilíbrio e segurança para alunos;
Aumentar a intensidade dos exercícios no segmento aeróbico da
aula;
Os equipamentos de flutuação mais utilizados são os coletes,
aquatubos, halteres, caneleiras, etc.;
Classificação materiais:

• Resistivos:

Geralmente fabricados em plástico rígido (exceto as luvas), estes


equipamentos presos ao corpo aumentam a sua superfície,
dificultando o deslocamento e aumentando a intensidade do
exercício.

Equipamentos de resistência ao deslocamento como é o caso dos


aquafins, luvas, palmares, etc., uma vez que não flutuam, não é
necessário empurra-los pra baixo, portanto há uma grande
liberdade na escolha dos movimentos e exercícios.
Classificação materiais:

• Mistos:
Possuem grande área de superfície e são flutuantes. Tem por
características a ação de resistência. Permitem tanto movimentos
contra o empuxo como aumentando a resistência de superfície.

• Neutros:
Tem o mesmo funcionamento dentro e fora da água. A vantagem é o
predomínio de contrações dinâmicas excêntricas, dificilmente
conseguidas com a mesma intensidade na utilização de outros
materiais.

Tem como desvantagem o tempo de vida útil destes equipamentos.


dyna-bands (tiro ou faixa elástica), tubos cirúrgicos, steps, etc.
CUIDADOS NA UTILIZAÇÃO DOS
MATERIAIS
MENSURAR CARGA
Programa de Hidroginástica:

• Determinação dos aspectos importantes das aulas que devem ser


seguidos, como objetivos, estratégias, materiais, grupamentos
musculares e música utilizada.
• Grandes dificuldades → não cair rotina → desmotivação.
• Conhecimento técnico
• Criatividade
• Versatilidade
• Clareza objetivos
• Existem muitas estratégias/métodos treinamento para
alcançarmos a melhoria da força e da resistência.
• Importante estipular objetivo a longo, médio e curto prazo.
Estrutura da aula:

Didática tradicional a aula de hidroginástica dividida em 3 partes:

• Parte inicial, aquecimento ou preparatória (de 5’ a 10’)

• Parte principal (de 35’ a 40’)

• Parte final, relaxamento ou soltura (5’)


Estrutura da aula:

• Parte inicial, atividade preparatória ou aquecimento

É fundamental antes de começar a aula propriamente dita.

Evitar lesão

Prepara a musculatura, articulações, o coração e sistema

respiratório para o treinamento mais intenso que virá

Melhorando assim o desempenho


Estrutura da aula:

• Parte principal

• Normalmente dividida em 2 partes

• Trabalho resistência com enfoque no metabolismo aeróbio,


20’ a 25’, o objetivo é diminuir o percentual de gordura;

• Trabalho força ou neuromuscular (de 10’ a 15’) – o objetivo é


melhorar a força e a resistência muscular.
Estrutura da aula:

• Parte principal

• Desenvolver o objetivo principal da aula.


– Otimizar o tempo no desenvolvimento das capacidades físicas
de nossos alunos, dentro dos objetivos propostos para os
mesmos.

• Momento de desenvolver resistência e da força (de acordo com


objetivo da aula)

40
Desenvolvimento da resistência

• Não devemos trabalhar a resistência aeróbica quando:


• Houver inflamações ou infecções agudas;
• Deficiência cardíaca congênita ou adquirida;
• Arritmias cardíacas que possam ser intensificadas em função da
atividade física;
• Hipertensão arterial não tratada (PD > 110mmHg e PS > 220mmHg);
• Hipertiroidismo não tratado com quadro de perda de peso
(hiperfunção da tireóide);
• Distúrbios hepáticos e renais graves, crônicos ou descompesados;
• Doenças progressivas crônicas e destrutivas (neoplasias = câncer);
• Doenças pulmonares ou cardiopulmonares avançadas.
41
Atenção

• O aumento da intensidade e volume deve ser gradual e cauteloso;

• Não deixar ocorrer aumento brusco da intensidade;

• Os iniciantes devem ditar o seu próprio ritmo;

• O trabalho deve ser relaxante, e não um estresse adicional à vida

profissional (depende do objetivo)

• Deve ser realizado em continuidade, sem longos períodos de

interrupção.

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Trabalho Força:

• É determinado em grande parte pela força específica e pela


capacidade anaeróbica;
• Desenvolve a coordenação neuromuscular;
• É influenciada significativamente pela capacidade cardiovascular,
que pode reduzir o desempenho;
• Aumenta a flexibilidade;

• Aumenta a tonicidade muscular;

• Fortalece toda musculatura do corpo;

• Aumenta a amplitude articular.

43
Estrutura da aula:

• Parte final, soltura, volta à calma ou relaxamento

Visa à diminuição da FC até a volta ao normal.

Alongar, relaxar, descontrair.

Os exercícios semelhantes executados lentos e < intensidade

Influencia da temperatura da água.


Parâmetros de controle

• FC na verificação da intensidade do trabalho


(problema H2O)

• PSE permite o individuo classificar subjetivamente suas


sensações de cansaço e níveis de fadiga durante realização
dos exercícios

45
Freqüência Cardíaca em relação % VO2
Idade (anos) Aprox. 80% Aprox. 70% Aprox. 60%
30-35 170 150 130
36-40 165 145 125
41-45 160 140 120
46-50 155 135 115
51-55 150 130 110
56-60 145 125 105
61-65 140 120 100
66-70 135 115 95
71-75 130 110 90
Regra do punho 200 - idade 180 - idade 160 - idade
Freqüência cardíaca para avaliação de cargas de 80, 70 e 60% do
consumo máximo de oxigênio (segundo Strauzenberg 1979).

46
• A percepção subjetiva de esforço entre 12 e 14 na Escala de
Borg sugere que a atividade física está a ser realizada com um
nível de intensidade moderada ou seja entre 50 a 60% da
freqüência cardíaca iniciando a zona alvo do treinamento
aeróbico.

• Entre 15 e 18 na escala de borg compreende a zona alvo de


treinamento, ideal para programas de perda de peso e
melhora da resistência.

• No inicio da aula, os alunos devem estar instruídos sobre os


valores da tabela, sua correlação ao nível de esforço e o
significado da escala, para que ao serem abordados durante a
atividade possam identificar na tabela o grau de intensidade
que estão executando os exercícios.
• Durante a execução de duas ou mais series de exercícios ou
de três a quatro minutos de aula interrupta, deve-se dar uma
pequena pausa e pedir para o aluno que defina o nível de
esforço em que ele esta comparando com a escala de borg.

• Após breve pausa e identificação com a tabela, os alunos que


estão abaixo da sua zona alvo de treinamento, ou seja, na
faixa leve ou moderada deve ser incentivado a realizar os
exercícios dando ênfase ao aumento da velocidade de
execução dos exercícios, aumento da amplitude do
movimento e conseqüentemente aumento da resistência da
água e por fim aumentar a sobrecarga de treinamento através
do aumento da superfície do material que esta utilizando
• As pausas devem ser breves, diretas para que a aula não seja
interrompida varias vezes. A percepção do professor com
relação ao desenvolvimento da turma e o acompanhamento
de perto rodando a piscina e corrigindo o aluno
individualmente é muito importante para o sucesso do
programa.

• Após o fim da aula uma breve conversa com os alunos sobre a


impressão dos mesmo com relação a tabela ajudam os
praticantes na interpretação da escala, na consciência da
execução dos movimentos e na escolha do material certo e do
tamanho adequado para atingir os seus objetivos para as
atividades futuramente propostas, diminuindo o numero de
interrupções e aumentando a eficácia dos exercícios da
hidroginástica.
ATIVIDADE PREPARATÓRIA OU
AQUECIMENTO

PROF. GABRIEL RESENDE QUINAN


51
Atividades Preparatórias/ Aquecimento
(KILDUFF et al. 2013)

↑ Desempenho físico

Processo de treinamento Eventos competitivos

52
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

AULAS DE GINÁSTICA E/OU ACADEMIA

SESSÕES DE TREINAMENTO

COMPETIÇÕES

Maioria, ou todos atletas, realizam AP ou AQUEC com o


intuito de aumentar o desempenho esportivo.
RACINAIS et al 2017

53
APs ou AQUEC

COTIDIANO

?
Fatores proporcionam ↑ desempenho
(COCHRANE et al. 2010)
54
AQUEC ou AP são considerados essenciais para o
desempenho ótimo por treinadores e atletas
(BISHOP, 2003)

79% dos indivíduos realizaram AQUEC ou AP ≠ modalidades


↑ desempenho no exercício subsequente
(FRADKIN et al 2010)

Evidência científica de sua efetividade.


(BISHOP, 2003; FRADKIN et al 2010; MACINTOSH et al 2012; NEIVA et al 2014)

55
Dúvidas sobre eficácia das APs e AQUEC
(FRADKIN et al, 2010; NEIVA et al 2014b; MACINTOSH et al 2012)

•Grande número de variáveis envolvidas


- interações entre elas
•Falta de padronização das rotinas de AP
•≠ durações das rotinas de AP
• ≠ intensidade das rotinas de AP
• ≠ períodos de recuperação entre a AP e competição

56
“warm-up”
“warming-up”
“pre loading”
“aquecimento”
“exercício preparatório”
“atividade preparatória”

?
Significado =
ou
Significado ≠
57
Atividade preparatória (AP)

• Prática que precede os eventos esportivos (BISHOP, 2003)

• Período de exercício preparatório objetivando o aumento de


desempenho subsequente em competição ou treinamento
(FRADKIN et al, 2010)

• Rotina de exercícios imediatamente anterior à competição,


na qual se objetiva o aumento do desempenho subsequente
(TOMARAS; MACINTOSH, 2011)

58
Atividades Preparatórias

Principais mecanismos
(BISHOP, 2003; RACINAIS et al 2017)

↑ Temperatura ↑ Temperatura
central muscular (Tm)

↓ desempenho longa duração ↑ desempenho curta duração


OKSA; RACINAIS, 2010
↑ velocidade de contração
↑ TPF

Fonte: OKSA; RACINAIS, 2010


59
Atividades Preparatórias

Principais mecanismos
(BISHOP, 2003; RACINAIS et al 2017)

↑ Temperatura
muscular (Tm)

↑ desempenho curta duração


↑ velocidade de contração
↑ TPF

Fonte: RACINAIS et al 2017 60


Aquecimento
• Aumento da temperatura, muscular ou central, através de um
exercício condicionante com objetivo de se preparar para uma
competição.
(RACINAIS et al, 2017)

↑ 1°C Tm

4% ↑ taxa de 2% a 5% ↑ desempenho
produção de força (RACINAIS; OKSA, 2010)
(imersão 44°C)
(SARGEANT, 1987)
61
↑ Temperatura
muscular (Tm)

ATIVA
(com gasto energia)

BISHOP, 2003
PASSIVA
(sem gasto energia)
(BISHOP, 2003; RACINAIS et al 2017)

alongamento dinâmico banhos quentes


Exercícios: imersão
- isométricos sauna
- específicos calor externo
- pliométricos (COCHRANE et al. 2008; RACINAIS et al 2017)

(MCMILLIAN et al. 2006; TURNER et al. 2014;


LIMA et al. 2014)

62
Bishop, 2003
63
↑ desempenho → APs

Fatores não dependentes da temperatura


(TILL; COOKE, 2009; TILLIN; BISHOP 2009; WILSON et al. 2013; TURNER et al. 2014;
RACINAIS et al. 2017)

Potencialização Alteração fatores


pós-ativação (PAP) psicológicos
(BISHOP 2003; TILLIN; BISHOP 2009; WILSON et al. 2013) (BISHOP 2003; RACINAIS et al. 2017)

64
↑ desempenho esportivo

gênero
ação muscular
aguda ação muscular (WILSON et al. 2013)

temporária prévia (↑intensidades)


(TURNER et al. 2014) nível treinamento
número séries
(HODGSON et al. 2005; WILSON et al. 2013)

melhoras transitórias no
APs induzem
PAP desempenho que excedem
aquelas atribuídas apenas às APs
(TURNER et al. 2014; RACINAIS et al. 2017)

65
Fonte: HANCOCK et al 20105

66
•Atividades preparatórias

•Manutenção aquecimento (passiva)

•Potencialização pós ativação

•Isquemia pre-condicionante

•Exercícios matutinos
67
68
Aleatório
Balanceado
Medidas repetidas

n=20

10’ término e teste


69
70
Aleatório , balanceado e medidas repetidas

Atividade preparatória (900m)


•800m nadando
•4x 25m velocidade c/40”

+ 4x10m – (~7 seg; 1’ pausa)


-PAP

•6’ pausa
•100m máximo (TESTE)
71
2013

45min x 20min

2016

10min x 20min
72
Mohr et al, 2004
73
74
•Controle (500m solto)

•Especifico (4x20m + 4x 5 máximo)

•Direcionado (4x4 força)

75
76
•Crianças (10-12 anos) n=10

•10’ término e teste

•Controle (não realizavam nada)

•Atividade preparatória

•Teste (50m)

AP AP

Desempenho Número de braçadas


77
Empuxo
Força dos fluidos cuja ação é sempre direcionada para cima
“Princípio Arquimedes estabelece que magnitude do empuxo
que atua sobre um corpo, equivale ao peso do fluido
deslocado pelo corpo”
Hall, 2009
Empuxo
Resistência imposta pelo meio aumenta com o quadrado da
velocidade relativa do movimento.
Incrementar a velocidade de movimento é, portanto, uma
variável de intensidade que pode ser utilizada pelo
profissional de hidroginástica nas suas aulas.
Arrasto
É o componente da resultante da força dinâmica do fluido, atua
em oposição ao movimento, depende da densidade, área do
objeto (forma) e do quadrado da velocidade do objeto em
relação ao fluido. (McGinnes, 2002)
Densidade
Definida como a massa por unidade de volume (Hall, 2009)
Densidade relativa ou gravidade especifica (sinônimos) (BATES & HANSON, 1998)
Densidade
A densidade média do corpo humano é ~ 0,974
Quando um objeto imerso tem a densidade
< da água flutua
> da água afunda
Tecido adiposo tem uma gravidade específica de 0,8
Tecido muscular de 1,0
Tecido ósseo, de 1,5 g/cm3.
Mulheres?
Idosos?
Flutuação
Depende da relação entre empuxo e peso do corpo (Hall, 2009)

Proporciona:
•Redução do impacto articular
•Descompressão articular
•Sensação de leveza
•Facilidade para a execução de movimentos

≠ realizar uma aula de hidro em uma piscina SALINIZADA ?


Área ou forma objeto
Tipos de resistência hidrodinâmica:

Resistência de forma
Resistência das ondas Somatório delas
aumentam o arrasto
Resistência de atrito
Maglischo, 2010
Resistência de Forma:

Maglischo, 2010
Resistência de Forma:

Palmer, 1990
Resistência de Forma:

Maglischo, 2010
Velocidade

Resistência imposta pelo meio aumenta com o quadrado da


velocidade relativa do movimento.

Incrementar a velocidade de movimento é, portanto, uma


variável de intensidade que pode ser utilizada pelo profissional
de hidroginástica nas suas aulas.
(Hall, 1999)
Tensão superficial
• Tensão exercida pelas moléculas da superfície da água;
forma uma “película” que gera maior gasto de energia para
romper a superfície;
• Pode gerar sobrecarga nas articulações envolvidas
(geralmente o ombro);
• A AEA (2014) recomenda que o profissional de fitness
aquático selecione exercícios abaixo ou acima da superfície
da água
Refração
Passagem da luz do meio terrestre para o meio aquático, ela sofre uma
mudança justamente na região de fronteira entre os meios, ou seja, na
superfície da água. É o deslocamento ou a mudança no vetor da luz, e é
responsável pela aparente menor profundidade de uma piscina quando
estamos olhando-a da borda
Temperatura água
AEA (2014) recomenda que a temperatura da água esteja entre
28 e 30 °C

Termorregulação → através da condução e convecção

A evaporação, principal forma de perda de calor corporal, na


hidroginástica ocorre pela cabeça, pescoço e ombros, mas não
é a maneira predominante de ajuste da temperatura dentro da
água

H2O fria pode manter o Débito Cardíaco terrestre

Pode proporcionar situações distintas em diferentes


populações
Tabela 5.1 Temperatura recomendada da água/padrões e diretrizes para programas de condicionamento
físico aquático da Aquatic Exercise Association
Natação competitiva 25,6 – 27,8˚C*
Treinamento de resistência 28,3 – 30˚C (intervalo mínimo)
32,2– 35˚C ** (programa de baixa função – temperaturas mais baixas
Terapia e reabilitação podem ser mais apropriadas para programas de intensidade mais alta
e populações específicas)
Esclerose múltipla 26,7 – 28,9˚C
Doença de Parkinson 32,2 – 33,3˚C****(temperatura ideal)
Gravidez 28,3 – 29,4˚C
Artrite 28,3 – 32,2˚C***
28,3 – 30˚C (intensidade moderada a alta)
Idosas
30 – 31,1˚C (baixa intensidade)
Crianças, condicionamento físico 28,3 – 30˚C
28,9˚C ou + - (varia com idade, duração da aula e programa, para
Crianças, aulas de natação aprender a nadar, o mais adequado é 28,9 – 31,7˚C, quando
disponível)
Programas infantis (4 anos ou menos) 32,2 – 33,9˚C*
Obesos 26,5 – 30˚C

* USA Swimming AEA. Fitness aquático: um guia completo para profissionais


** Aquatic Therapy & Rehab Institute (ATRI)
*** Arthritis Foundation
**** American Parkinson Disease Association (APDA)
Pressão hidrostática
Lei de Pascal afirma que a pressão do líquido é exercida igualmente
sobre todas as áreas da superfície de um corpo imerso em repouso,
a uma dada profundidade.
(Skinner; Thomson, 1985)
Pressão hidrostática
Modifica aspectos cardiocirculatórios
Exerce força contra os movimentos de expansão torácica (inspiração)
Facilitando a circulação periférica
-aumento do retorno venoso
-auxilia no condicionamento desses músculos

Indivíduos com baixa capacidade vital podem apresentar dificuldades para


inspirar se imersos até a linha do peito → adequar a imersão
(Bates; Hanson,1998; Baum 2000)

Reduz edemas (gestantes; idosos)

Bradicardia de imersão → ↑volume de ejeção


monitoramento da Fc não é o
método mais recomendado
Temperatura da água também influência na Fc
Redução da FC – prováveis motivos
Tabela 1.1 Teorias sobre por que frequências cardíacas aquáticas podem ser mais baixas do que frequências
cardíacas alcançadas durante exercício comparável em terra
A água esfria o corpo com menos esforço do que o ar. Esse esforço
Temperatura reduzido significa menos trabalho para o coração resultando em
frequência cardíaca mais baixa
A água reduz os efeitos da gravidade sobre o corpo. O sangue flui da parte
Gravidade de baixo do corpo para cima em direção ao coração com menos esforço,
resultando em uma frequência cardíaca reduzida
Pensa-se que a água age como um compressor sobre todos os sistemas do
corpo incluindo o sistema vascular, causando uma menor carga venosa ao
Compressão
coração do que o exercício em terra equivalente. O coração tem que
trabalhar menos para retornar o sangue dos membros
Um gás penetra em um líquido mais prontamente sob pressão. O gás seria
o oxigênio e o líquido seria o sangue. Acredita-se que uma transferência
Pressão parcial
mais eficiente de gás possa ocorrer em virtude da pressão da água e da
carga de trabalho do coração reduzida
Este é um reflexo primitivo associado a um nervo encontrado na área
nasal. Quando a face é imersa em água, esse reflexo diminui a frequência
cardíaca e a pressão arterial. Ele é mais forte em alguns indivíduos do que
Reflexo de mergulho
em outros. Pesquisas sugerem que a face não precisa nem estar na água
para que ocorra o reflexo do mergulho. Alguns vivenciam esses efeitos
quando estão em pé com água na altura do tórax
Uma pesquisa indica que a redução da massa corporal (você pesa menos
Massa corporal reduzida na água) poderia ao menos ser parcialmente responsável por frequências
cardíacas aquáticas mais baixas
AEA. Fitness aquático: um guia completo para profissionais. Barueri: Manole, 2014, p. 6.
Minimizando erro da Fc
O protocolo descrito pela AEA (2014, p. 7) para obtermos uma FC aquática é bastante simples:
mensura-se a FC contando durante 1 minuto após o aluno ter ficado 3 minutos em pé fora da
água (FC terra); em seguida, o aluno entra na piscina e permanece em repouso por mais 3
minutos e então novamente contamos os bpms durante 1 minuto dentro d’água (FC água).
Finalmente, reduzimos a FC terra da FC água e teremos o valor que deve ser deduzido quando
calculamos a zona-alvo de treinamento.
Por exemplo, se o aluno tem 30 anos e uma FCrepouso de 80 bpm e vamos aplicar a fórmula
de Karvonen e identificamos pelo teste acima descrito que apresenta uma redução de 10 bpm
quando está na água, o procedimento é:

1) 220 – 30 (idade) = 190 (FCmax estimada)


2) 190 – 80 (FCrepouso) = 110 (FCreserva)
3) 85 (Fc terra) – 75 (Fc água) =10bpm
4) 110 – 10 (dedução aquática) = 100
5) 100 x o percentual da intensidade que queremos trabalhar + a FCrepouso novamente.
Façamos de conta que iríamos usar 70% de intensidade: 100 x 0.7 = 70 + 80 = 150 bpm
* Profundidade irá influenciar nesse cálculo. (mesma profundidade)
Ferramenta para controle
Percepção subjetiva de esforço (PSE) para controle da
intensidade das aulas
-Colégio Americano de Medicina Esportiva
-AEA
Familiarização
-ACSM 12 a 16
-zona-alvo baseada na FC

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