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1 FAÇA AS PAZES COM O DINHEIRO

A exemplo de 2017, 2018 será mais um ano em que o nosso dinheiro


viverá em perigo. Por isso, em busca de confiança e segurança, vale a
pena ler e ter em mãos esse pequeno manual de sobrevivência econô-
mica - até que o próximo presidente, a partir de 2019, venha nos provar
o contrário. Trata-se aqui do essencial em sugestões ou orientações para
controlar o orçamento, proteger o bolso, escolher empréstimos, identi-
ficar investimentos, tomar boas decisões financeiras e evitar maiores
perdas ou danos.

Quem se interessar por mais dicas ou informações, basta enviar


mensagem para: alexcampos@facaaspazes.com.

Boa Leitura e Boa Sorte!

2 FAÇA AS PAZES COM O DINHEIRO


SUMÁRIO

Pacto....................................... 4 Renda fixa II........................... 11


Consumo................................ 4 Tesouro direto I..................... 12
Promoções............................. 5 Tesouro direto II.................... 12
Emprego................................. 5 Ouro, dólar e bolsa............... 13
Inflação, juros e reformas.... 6 Penhor.................................... 13
Orçamento............................. 6 Micropenhor.......................... 14
Dívida..................................... 7 Consignado............................ 14
Renegociação........................ 7 Cartão de crédito I................ 15
Seu próprio negócio I............ 8 Cartão de crédito II............... 15
Seu próprio negócio II........... 8 Pirâmide I............................... 16
Sua ‘própria casa’ I................ 9 Pirâmide II............................. 16
Sua ‘casa própria’ II............... 9 Educação financeira I........... 17
Poupança I............................. 10 Educação financeira II.......... 17
Poupança II............................ 10 ‘Empurrãozinho’ I.................. 18
Renda fixa I............................ 11 ‘Empurrãozinho’ II................. 18
PACTO
Dê-se ao luxo de gastar pouco! É na crise que a gente deve pagar pouco,
pagar barato; gastar menos (mesmo com as coisas que precisa); e não
gastar mais (principalmente com as coisas que não precisa). Todos já
sabem que crise é oportunidade, mas, enquanto a oportunidade não
aparece, crise é também “reaprendizagem”. E reaprender é mudar
hábitos. Quando se mudam hábitos, sempre há algum impacto. Para que
esse impacto seja amenizado e absorvido, é preciso haver um “pacto”.
Hora, por exemplo, de as famílias passarem a olhar para os seus, para
dentro, a fim de unir forças e buscar soluções internas, negociadas no lar,
colegiadas no lar. Decisões em família são fundamentais porque todos
vão precisar estar conscientes e determinados diante das urgências que
todos vão precisar enfrentar juntos e misturados.

CONSUMO
Não basta só cortar excessos. É preciso cortar caprichos (como mais
roupas, mais calçados) e cortar manias (como usar o carro em situa-
ções desnecessárias... para ir à academia “se exercitar”, por exemplo).
Menos roupas, menos carro, menos celular, menos internet, menos
compras (menos quantidade, menos marcas, menos grifes). Resumindo:
menos consumo em geral e menos consumismo em particular. Essas
são algumas das mudanças necessárias; em alguns casos, já percebidas;
porém, ainda “mais necessárias do que percebidas”.

4 FAÇA AS PAZES COM O DINHEIRO


PROMOÇÕES
Cabe ficar atento a ofertões, promoções, liquidações; gastar somente
o vital, o essencial, o imprescindível; jamais contrair novos créditos,
empréstimos ou financiamentos; e fazer bicos, frilas, serviços temporá-
rios, trabalhos autônomos (o nome pode variar de acordo com a área
profissional). Também é interessante evitar os produtos líderes, deven-
do-se optar por levar os produtos de marcas próprias – aqueles que vêm
com o nome do supermercado: “arroz nome-do-supermercado”, “feijão
nome-do-supermercado”, “açúcar nome-do-supermercado”.

EMPREGO
Saia do desalento e mantenha-se atento. Aprume-se, anime-se, infor-
me-se, atualize-se, prepare-se, requalifique-se na sua área profissional.
Os empregos estão em falta, mas, acredite, eles vão começar a reapa-
recer, aos poucos. Neste quarto trimestre de 2017, as empresas já têm a
“leitura” dos fatos, dados, números e tendências para o que vem por aí
em 2018. Não importa se haverá muitas ou poucas vagas. Você tem que
estar alerta e pronto para conquistar uma – você só precisa de uma.

5 FAÇA AS PAZES COM O DINHEIRO


INFLAÇÃO, JUROS E REFORMAS
Pela primeira vez em muitas décadas, a economia brasileira combina ao
mesmo tempo inflação baixa e taxa de juros baixa. Isso é bom porque se
trata de dois indicadores positivos e convidativos para a estabilidade finan-
ceira e monetária do país. Mas, para o Brasil ingressar definitivamente no
melhor dos mundos e consolidar definitivamente a retomada do cresci-
mento, ainda falta enfrentar definitivamente o desafio das reformas. No
caso da Previdência, por exemplo, respeito quem acha que o problema
é de gestão ou que o problema é de corrupção. Mas a verdade é que, se
nada for feito para valer, o que se pensa que é “só gestão” vai virar CAOS,
e o que se pensa que é “só corrupção” vai virar COLAPSO – no fim, TODOS
vamos pagar caro do mesmo jeito. Isso porque só melhorar a gestão ou
só acabar com a corrupção são medidas que não vão fechar as contas e os
rombos. Na Previdência, o risco maior não é “morrer” sem se aposentar.
O risco maior é “viver” sem receber a aposentadoria.

ORÇAMENTO
Dinheiro preza quem tem metas, planos, objetivos. Dinheiro gosta de moni-
toramento e prevenção. Dinheiro respeita informação. Sem informação,
não é recomendável tomar qualquer decisão, muito menos financeira. O
orçamento serve para gerar conhecimento. Ele existe para ajustar a vida
que se pode viver em concordância com a vida que se pode pagar. O salário
precisa ser um “aliado” do seu modo de vida, ele não pode ser a “razão” da
sua vida. Caso contrário, vira-se refém do consumo, escravo de dívida.

6 FAÇA AS PAZES COM O DINHEIRO


DÍVIDA
Sem dúvida, sem dívida. O melhor é viver assim. Havendo ou não crise,
em 2018 ou 2028, um bom compromisso deve ser: primeiro, amortizar
dívida; depois, pagar dívida; por fim, quitar dívida. A opção preferencial
de quem busca viver em paz com as finanças é reduzir parcelas, eliminar
cobranças e evitar financiamentos, principalmente longos. Uma pessoa
ou uma família não pode repetir os erros do governo: gastar mais do que
ganha, tudo o que ganha ou quase tudo o que ganha... o resto é dívida.
Só se deve comprar aquilo que se consegue pagar... o resto é dívida.
Afinal, crédito é o que se consegue pagar... o resto é dívida.

RENEGOCIAÇÃO
Comece o ano “zerado”. A melhor maneira de regularizar pendências finan-
ceiras, de forma prática e gratuita, é procurar o credor ou buscar infor-
mações junto a empresas como a Serasa Experian – ou nos postos de
atendimento ou no endereço serasaconsumidor.com.br. É possível fazer a
renegociação das dívidas atrasadas, com descontos e condições especiais,
na versão online do Super Feirão: serasaconsumidor.com.br/feirao. Basta
acessar e preencher um cadastro. O consumidor será direcionado a uma
página que lista todas as dívidas na base de dados, com destaque para
canais de atendimento (telefones, e-mail, chat).

7 FAÇA AS PAZES COM O DINHEIRO


SEU PRÓPRIO NEGÓCIO I
Em época de crise e desemprego, aumenta muito o sonho de ter o “próprio
negócio” e virar o “próprio patrão”. Mas atenção! Se pretende ter sucesso
no seu próprio negócio, você terá que ser seu melhor e seu pior chefe.
Não no sentido de esquizofrenia laboral, mas no sentido de trabalhar
mais tempo, com maior exigência e com melhores resultados. Não tem
essa de trabalhar quando, quanto e como quiser. O próprio negócio – se
bem administrado – faz de você o patrão, o gerente, o contador, o encar-
regado, o empregado e o terceirizado e a “moça” do cafezinho.

SEU PRÓPRIO NEGÓCIO II


Não se trata aqui de desencorajar os fortes, apenas de alertar os fracos.
Mas é assim a vida do empreendedor. Você pode ralar e suar muito mais
do que nunca ralou e suou trabalhando para outra pessoa. As respon-
sabilidades se multiplicam porque você se livra do chefe, mas passa a se
tornar chefe de seus funcionários, logo, responsável pelas famílias deles
(além da sua). Dizem que um bom negócio depende mais de boas ideias
do que de dinheiro – boas ideias e dinheiro qualquer idiota tem. No Brasil,
um bom negócio depende mais da sua capacidade de enfrentar esses e
outros desafios, além dos impostos e da “burrocracia”.

8 FAÇA AS PAZES COM O DINHEIRO


SUA ‘PRÓPRIA CASA’ I
Se, além de trabalhar por conta própria, você também está pensando em
morar sozinho... Deixe isso para depois! Morar com os pais é um ótimo
investimento. A rigor, não existe ano, hora ou idade para isso. O que
existe são condições mínimas e razoáveis. Essa é uma opção que impõe
risco, desafio, disciplina, aprendizado e planejamento. O preço da inde-
pendência é alto, a vida é mais cara e os custos são maiores. Eles incluem
a compra ou o aluguel da moradia, possíveis reformas, eventuais manu-
tenções; gastos com móveis, eletros e supermercados; serviços como
luz, gás, água, telefone... e, talvez, condomínio. Quem não for prendado
e não tiver disposição, terá ainda que pagar a alguém para lavar, passar
e, de vez em quando, fazer a faxina.

SUA ‘CASA PRÓPRIA’ II


O mercado habitacional ou imobiliário tende a se beneficiar no Brasil de
uma série de indicadores econômicos mais favoráveis (como a queda
da inflação e dos juros, já mencionada acima). Há ainda perspectivas
de maior crescimento do PIB, que representa a soma de todos os bens,
produtos e riquezas do país – crescimento que, veio discreto agora em
2017, mas coisa que não acontecia havia mais de dois anos no país.
Também estão previstas medidas na área de infraestrutura, que vão esti-
mular a retomada de projetos engavetados ou que estavam em anda-
mento, mas tiveram que ser paralisados.

9 FAÇA AS PAZES COM O DINHEIRO


POUPANÇA I
Essa é mais uma história de como a poupança é proibida de ser um
bom negócio - e como a alegria de poupador dura pouco. Mal começou
a ganhar da inflação, em maio/junho de 2017, a caderneta sofreu mais
um revés, em setembro/outubro. Com a taxa Selic reduzida para 8,25%,
a poupança passou a ser remunerada por apenas 70% dos juros oficiais.
Isso porque existe um decreto que determina essa regrinha safada. O
gatilho da redução da rentabilidade da poupança é acionado sempre
que os juros ficam baixos, a partir de 8,25% (como nesse caso da Selic),
ou sempre que a inflação estiver alta, a partir de 8% (o que não é o caso
hoje). O objetivo desse “jeitinho” financeiro ou monetário não é direta-
mente prejudicar a poupança, mas indiretamente proteger a renda fixa
- que, em cenário de juros baixos e inflação alta, deixa de ser atraente e
acaba perdendo investidores para a caderneta.

POUPANÇA II
Poupar ou investir não é sobre quanto dinheiro você ganha, é sobre
quanto dinheiro você pode guardar – independentemente de quando
você ganha. Você já leu ou ouviu coisa parecida, de outra forma, quando
alguém escreveu ou disse que “ninguém é tão pobre que não possa dar,
bem como ninguém é tão rico que não precise receber”. Pois é: nenhum
salário é tão pequeno que não possa ter uma parte, miúda que seja,
guardada mensalmente numa caderneta. Poupar é fazer reserva, visando
prevenção e proteção. A vida é cheia de improvisos e imprevistos, que,
muitas vezes, exigem urgências ou emergências financeiras.

10 FAÇA AS PAZES COM O DINHEIRO


RENDA FIXA I
É para lá que o seu dinheiro deve ir ou é lá que seu dinheiro deve ficar –
caso você já seja um “investidor” mais audacioso. Os chamados “fundos
de investimentos” são de fato mais lucrativos, especialmente quando se
leva em conta o longo prazo (a partir de dois anos) e, mais ainda, quando
se consegue do banco uma taxa de administração (paga pelo cliente)
abaixo de 1% ao ano (não esqueça isso). A redução dos juros do BC –
e, consequentemente, dos juros no sistema bancário – também pode
obrigar os agentes financeiros a reduzir as taxas de administração a fim
de manter a renda fixa mais atraente do que a poupança.

RENDA FIXA II
Além da taxa de administração, os fundos de investimentos cobram dos
clientes Imposto de Renda (IR) regressivo, de 22,5% a 15%, dependendo
da permanência na aplicação. Ou seja, a tributação sobre a rentabili-
dade da renda fixa é decrescente: quanto mais tempo o dinheiro ficar
aplicado, menor o imposto a ser pago. As alíquotas desse IR são cobradas
em maio, sobre os rendimentos de dezembro a maio; e em novembro,
sobre os rendimentos de junho a novembro. A quem já pergunta: “E
quando será hora de sair dos fundos de investimentos?”, eu respondo:
“Isso é assunto apenas para o segundo semestre ou o final de 2018”.

11 FAÇA AS PAZES COM O DINHEIRO


TESOURO DIRETO I
O Tesouro Direto é um bom investimento para quem tenta fugir dos
baixos ganhos da poupança e dos altos riscos com ações ou dólares
(leia mais no próximo tópico). O TD é um tipo de renda fixa. Foi criado
para facilitar ou popularizar pela internet o mercado de títulos públicos,
que são papéis do governo vendidos pelos bancos aos clientes. A partir
de apenas R$ 30, esses títulos podem ser comprados por meio de um
sistema de rede conhecido como home broker (“corretor” ou “corretora
doméstica”). Ou seja, os clientes têm acesso a esse negócio usando o
computador de casa ou do trabalho.

TESOURO DIRETO II
Além da garantia do Tesouro Nacional, o Tesouro Direto é uma aplicação
com custo reduzido, ganho imediato e rendimento atraente. Existem corre-
toras que não cobram a taxa de administração. Diferente da poupança e
a exemplo dos fundos de investimentos, o TD sofre incidência de Imposto
de Renda, sim, mas a tributação só ocorre no momento da venda ou do
vencimento do título. Na dúvida, basta ter em mente a seguinte regrinha
de ouro: para qualquer aplicação até seis meses, prefira a poupança;
para além desse período, vale a pena considerar, pesquisar e apostar no
Tesouro Direto.

12 FAÇA AS PAZES COM O DINHEIRO


OURO, DÓLAR E BOLSA
São assuntos para “capas-pretas” (gente graúna, grana graúda). Mas
sempre há os que me escrevem perguntando – até porque existem,
sim, oportunidades para pequenos voos e valores. Já citado aqui, o
penhor, por exemplo, é uma forma barata e vantajosa de se financiar
com o ouro. Nesses mercados, 2018 será mais um ano de bundy jump,
montanha-russa e salto com vara no escuro; mais um ano de prisões,
delações, votações (polêmicas, como as reformas previdenciária e traba-
lhista), repatriações (incluindo mais impasses, como a volta de dinheiro
de parentes dos políticos), tudo mais e todo o resto. Enfim, são temas
para ser tratados de forma mais “customizadas”, e não generalizadas.
Escreva para mim...

PENHOR
Disponível na Caixa, o penhor (ou o micropenhor) é uma das moda-
lidades de crédito mais simples e mais baratas do mundo. Não exige
avalista, burocracia ou análise cadastral. As joias penhoradas (deixadas
sob custódia) são a própria garantia. Para conseguir um empréstimo
pelo penhor, basta os clientes levarem à Caixa os documentos pessoais
e as peças – que podem ser canetas, relógios, diamantes, metais nobres,
pedras preciosas ou pérolas cultivadas. É preciso ter em mente que, em
geral, as joias são subavaliadas, por isso o micropenhor só é um bom
negócio quando os clientes têm certeza de que vão poder resgatá-las.

13 FAÇA AS PAZES COM O DINHEIRO


MICROPENHOR
No micropenhor (ou penhor), a avaliação das joias e a liberação do dinheiro
são feitas na hora e na agência. Podem ser tomados créditos a partir
de apenas R$ 50 pelo prazo renovável de 30 a 180 dias. O resgate do
bem dado como garantia poderá ser antecipado, com direito a desconto
proporcional dos juros, que são pré-fixados abaixo de 2 por cento. Há
ainda a Tarifa de Avaliação e Renovação (TAR) e o Imposto sobre Opera-
ções Financeiras (IOF), mas nada que encareça o custo final da modali-
dade. Mais seguro, improvável. Mais fácil, impossível!

CONSIGNADO
O consignado é outra forma simples de financiamento. Geralmente
oferecido com desconto em folha a servidores e aposentados ou pensio-
nistas. Os juros do consignado estão entre os mais baixos do mercado.
Quem não é funcionário público nem trabalhador inativo pode pedir
ajuda na família a quem se enquadra numa dessas condições – mas,
por favor, sem deixar de honrar e manter limpo o nome do papai ou da
vovó. Também é possível conseguir dinheiro barato em cooperativas ou
fundos de assistência financeira. Basta ser associado ou funcionário de
um grupo, empresa, conselho profissional ou entidades de classe.

14 FAÇA AS PAZES COM O DINHEIRO


CARTÃO DE CRÉDITO I
Se o penhor é um dos melhores, esse é um dos piores empréstimos,
quando cai no rotativo. O presidente Temer dizia ter planos para reduzir
os juros abusivos do cartão de crédito – de operadoras ou de lojas. Isso
é o mesmo que ter planos para revogar a lei da gravidade ou reverter a
rotação da Terra. Os cartões já cobram taxas acima de 450%. Mesmo que
caíssem à metade, elas seriam de 225% – ainda uma aberração sobre a
qual não há que se falar em “uso consciente”. No Brasil ou no mundo, fuja
do cartão de crédito como os imigrantes ilegais nos EUA estão fugindo
do Donald Trump.

CARTÃO DE CRÉDITO II
Interessados numa possível imunidade ou reabilitação devem conhecer
o tratamento oferecido pelo site Tarifas do Cartão (tarifasdocartao.org.
br), da Abecs, a associação do setor. O serviço online orienta as decisões
de compra dos clientes levando em conta suas reais necessidades. Lista
instituições e informações sobre custos, encargos, cobranças, anui-
dades... e possibilidades de comparação. Esse é o caminho, a verdade e a
vida para se curar da “síndrome do chip” – doença que pode causar endi-
vidamento crônico e falência múltipla dos orçamentos. Em vez do “poder
consumidor”, mais importante é mostrar o “poder de consumidor”, capaz
de fazer valer o dinheiro e sempre deixar claro quem manda em quem.

15 FAÇA AS PAZES COM O DINHEIRO


PIRÂMIDE I
Outra armadilha, sempre em ascensão em época de crise. Não caia
nela. Ficar rico jogando dinheiro em pirâmide é tão improvável como
ficar rico jogando dinheiro pela janela. Neste momento em que você lê
esta página, em algum lugar da cidade uma força-tarefa está investi-
gando duas, três ou seis quadrilhas praticando esse crime. A fraude usa
atalhos e otários em busca de dinheiro fácil e rápido, sob promessa de
altos ganhos no curto prazo, sem burocracia, sem exigência de docu-
mentação, sem vínculos trabalhistas, sem obrigações tributárias – e,
claro, sem dinheiro fácil e rápido.

PIRÂMIDE II
Não é difícil identificar essa armadilha. Os esquemas não oferecem
informações transparentes ou registros oficiais sobre as empresas e os
“produtos”. Fala-se em “vendas ilimitadas”, promete-se “retorno ilimi-
tado”, mas o dinheiro, de fato, não aparece. Alega-se que a “boa renda”
depende do recrutamento de novos associados ou parceiros, e não das
efetivas “vendas” das efetivas “mercadorias”. A apresentação da “oportu-
nidade” é feita de forma vaga, mas “convincente” – cheia de depoimentos
sobre “experiências” e testemunhos de “sucessos”. Tudo sob medida para
quem acredita que dinheiro cai do céu, dá em árvore e brota do chão.

16 FAÇA AS PAZES COM O DINHEIRO


EDUCAÇÃO FINANCEIRA I
Os mercados financeiros ou de ações funcionam como observadores,
termômetros, medidores da saúde monetária do governo ou do país – ou
do potencial produtivo e lucrativo do setor privado. Por isso é relevante
saber quem será ministro, quem será presidente, quem vai comandar
uma grande estatal, quem vai dirigir uma grande companhia particular
– tão importante como saber quem vai treinar o seu time ou quem
vai protagonizar a próxima novela, e tão importante como consultar o
horóscopo todo dia, mesmo não acreditando em zodíaco, astrologia ou
assombração. O sobe-e-desce da Bolsa ou do dólar diz muito sobre a
estabilidade ou a instabilidade do seu emprego, por exemplo.

EDUCAÇÃO FINANCEIRA II
Destaco isso porque muita gente me pergunta por que se preocupar
com os mercados financeiros ou de ações? De que vale saber se o
dólar subiu ou se a Bolsa caiu, se eu não tenho esses investimentos?
Aqui vai mais uma explicação “sustentável”: os mercados são impor-
tantes mesmo para quem não tem moedas americana ou europeia,
nem papéis brasileiros, assim como a Amazônia é vital mesmo para
quem não mora na floresta. Todos precisamos respirar essa ideia. Ela
se chama “Educação Financeira”.

17 FAÇA AS PAZES COM O DINHEIRO


‘EMPURRÃOZINHO’ I
A tese do “empurrãozinho” é uma linha de pensamento e comportamento
defendida pelo economista Richard Thaler (ex-assessor do presidente
americano Barack Obama). A ideia é ajudar pessoas a fazer as escolhas
certas e a seguir as direções certas. Thaler entende que a economia trata
os seres humanos como se eles já nascessem preparados, espertos ou
sábios sobre os seus próprios interesses. O problema é que nós não somos
assim. Comemos demais, bebemos demais, gastamos demais, mas não
vamos à academia o bastante e não poupamos dinheiro o suficiente.

‘EMPURRÃOZINHO’ I​I
O “empurrãozinho” - a exemplo deste e-Book, do livro, do site e das
redes sociais FAÇA AS PAZES COM DINHEIRO - visa apontar e estimular
as coisas certas a fazer. O “empurrãozinho” é nosso. As escolhas e as
decisões são suas.

18 FAÇA AS PAZES COM O DINHEIRO


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e ESSENCIAL SOBRE O DINHEIRO. Nossa missão
é disseminar educação financeira de forma fácil
e gratuita. Oferecemos sugestões, orientações
ou recomendações… mas são os clientes que
decidem onde e como aplicar.

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20 FAÇA AS PAZES COM O DINHEIRO

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