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E-books Sebrae Crédito e Finanças

A importância da gestão
dos estoques
• Metas quanto ao tempo de entrega ao cliente
• Definição dos níveis de flutuação dos estoques nas questões de vendas e consumo
• Definição da rotatividade dos estoques
• Definição da frequência para abastecimento
• Definição do volume financeiro a ser mantido a título de estoque global
• Ferramentas para controle de estoque
• Inventário de estoques
• Curva ABC
• Comparativo de venda x Estoque existente
Autor
Edmilson Tanaka 1
A importância da gestão dos estoques SÉRIE E-books

SUMÁRIO

Introdução ............................................................................................................................................. 2

Metas quanto ao tempo de entrega ao cliente ......................................................................... 4

Definição dos níveis de flutuação dos estoques


nas questões de vendas e consumo ............................................................................................. 4

Definição da rotatividade dos estoques ....................................................................................... 4

Definição da frequência para abastecimento ............................................................................ 5

Definição do volume financeiro a ser mantido a


título de estoque global ..................................................................................................................... 5

Ferramentas para controle de estoque ........................................................................................ 5

Inventário de estoques ....................................................................................................................... 6

Curva ABC .............................................................................................................................................. 6

Comparativo de venda x Estoque existente ............................................................................... 7

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A importância da gestão dos estoques SÉRIE E-books

A gestão dos estoques A visão do departamento de vendas:

deve atender a 3 obje- “Quanto maiores forem os volumes de pro-


tivos primordiais: dutos em estoques, as entregas serão mais rá-
pidas, isso gera uma boa imagem da empresa
pelo cliente, o que facilitará as vendas futuras!”
• Maximizar as vendas
A visão do departamento financeiro:
• Minimizar o capital investido
“Quanto maiores forem os estoques, maior
• Gerar lucro será o custo de armazenagem, maior será a
necessidade de capital de giro, maior será

““
o risco de perdas e obsolescências, faltará
DIZ UM VELHO DITADO: dinheiro em seu fluxo de caixa e maiores se-
rão os juros pagos!”

A visão de alguns empresários:


Se estoque fosse “Quanto maiores forem os estoques, maio-

tão bom, ninguém res serão as certezas de poder faturar mais!”

venderia! Ao compararmos as percepções, encontra-


mos aqui uma luta inglória do departamento
financeiro, afinal, ele aparece como o único
a remar contra a maré!

E como fazer para equalizar esta situação?


Para os olhares de muitos empresários e Como fazer para garantir que a paz reine
seus gestores, o estoque na empresa é visto entre os departamentos?
como a sua grande riqueza, desconhecen-
do o fato de que na verdade pode ser o seu COMO PRIMEIRO PASSO, É NECESSÁRIO
grande problema! ANALISARMOS ALGUNS CONCEITOS SO-
BRE ESTOQUES:
EIS ALGUMAS DIFERENTES PERCEPÇÕES:
1. O dinheiro investido em estoques deve
A visão do departamento de compras: estar limitado ao abastecimento da produ-
ção e do bom atendimento das vendas;
“Quanto maiores forem os volumes de
compras, maiores serão os descontos a se- 2. É importantíssimo otimizar os estoques,
rem obtidos!” visando minimizar os níveis de estoques e
com isso, também, as necessidades de ca-
A visão do departamento de produção: pital de giro;

“Quanto maiores forem os volumes de ma- 3. Quanto menor o investimento na conta


térias-primas e insumos em estoques, me- estoques, menor a necessidade de capital de
nores serão os riscos de falta de material, o giro imobilizado, no entanto, nunca deverá
que garantirá grandes lotes de fabricação!” faltar produto para venda e/ou produção.

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TUDO ISSO RESULTA EM DUAS PREOCU- 5. Definição do volume financeiro a ser


PAÇÕES PRIMORDIAIS: mantido a titulo de estoque global.

• As dinâmicas de produção e vendas não Para a definição destas políticas, é impor-


podem ser comprometidas, com isso, os tante conhecer aspectos da empresa, de
estoques necessitam estar disponíveis; seus clientes e de seus concorrentes que
são vitais para o pleno sucesso:
• Os estoques disponíveis necessitam ser di-
mensionados de tal maneira que não com- METAS QUANTO AO TEMPO DE ENTREGA
prometam ou elevem a necessidade do ca- AO CLIENTE
pital de giro.
O tempo de entrega ao cliente demanda es-
E NECESSITA SER GERIDO NAS SEGUINTES tudos e negociações específicas, atribuídas
CONDIÇÕES: caso a caso e incorporados à gestão do es-
toque global, fatores como:
• Na maximização das vendas – aquilo que
o cliente procura com regularidade precisa • Urgência e frequência de demanda pelo
estar sempre disponível! cliente;

• Na minimização da necessidade do ca- • Forma de atuação das empresas concor-


pital de giro – aquilo que o cliente procu- rentes;
ra com regularidade precisa estar sempre
disponível, porém, na quantidade e no mo-
• O que necessita fazer operacionalmente
mento certo da demanda!
para concluir a entrega ao cliente.

• Na geração do lucro – aquilo que o clien-


DEFINIÇÃO DOS NÍVEIS DE FLUTUAÇÃO
te procura com regularidade precisa estar
DOS ESTOQUES NAS QUESTÕES DE VEN-
sempre disponível, porém, na quantidade e
DAS E CONSUMO
no momento certo da demanda e com cus-
tos ajustados aos preços de vendas a serem
Considerar as possíveis flutuações nas de-
praticados!
mandas de vendas e consumo que estejam
É assim que você trata o seu estoque? associados a:

Como segundo passo, é necessário estabe- • Sazonalidades (produto de época, de esta-


lecer políticas claras e bem definidas para o ção, de safra, de calendário festivo, ...)
abastecimento da empresa:
• Ciclo de produção do fornecedor (em que
1. Metas quanto ao tempo de entrega ao momento ou em quanto tempo o fornece-
cliente; dor consegue preparar o produto solicitado).

2. Definição dos níveis de flutuação dos es- DEFINIÇÃO DA ROTATIVIDADE DOS ESTO-
toques nas questões de vendas e consumo; QUES

3. Definição da rotatividade dos estoques; Quanto mais rápido girar o estoque, melhor!

4. Definição da frequência para abastecimento; Garantir maior rotatividade está associado a:

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• A frequência com que o fornecedor é ca- ções de financiamento pelos fornecedores.


paz de atender;
Outra questão é a divisão do estoque total
• O lote econômico para compra (não em diferentes lotes com base nos diferentes
adianta querer girar rápido quando este
grupos de produtos de venda ou produção¹.
ato requer que os lotes sejam fracionados,
gerando maior custo no próprio produto
e maior custo com frete pela repetição de ¹ Sempre que nos referimos à produção,
fretes mínimos); tratamos simultaneamente a produção de
industrialização e da prestação de serviços.
• Com base na logística interna, na velocidade
com que será capaz movimentar e repor os es- É assim que você planeja e administra o seu
toques; estoque global? 

• Com base na disponibilidade de capital de


FERRAMENTAS PARA CONTROLE DE ES-
giro (saber quanto dinheiro pode ser dispo-
TOQUE
nibilizado para os estoques).

DEFINIÇÃO DA FREQUÊNCIA PARA ABAS- Controle de estoques por produto


TECIMENTO
A ferramenta de controle dos estoques por
Seguem aos mesmos preceitos da rotativi- produto tem como importante função pro-
dade dos estoques. piciar um controle da movimentação física
e financeira dos estoques.
DEFINIÇÃO DO VOLUME FINANCEIRO A
SER MANTIDO A TÍTULO DE ESTOQUE
É através deste controle, que, além de ga-
GLOBAL
rantir o controle da movimentação, pode-se
calcular estrategicamente os níveis mínimos
Eis uma decisão estratégica que se associa
primordialmente ao capital de giro a ser dis- e máximos de estoques e tem-se o custo
ponibilizado para a conta estoques, consi- médio unitário que serve como base de cál-
derando o dinheiro disponível e as condi- culo para a formação do preço de venda.

QUANTIDADE Valor - R$ Custo Médio Custo


Data Doc nº
Entrada Saída Saldo Entrada Saída Saldo Unitário Aquisição

1-mar 4567 100 100 R$ 1.200,00 R$ 1.200,00 R$ 12,00 R$ 12,00

3-mar 125 49 51 R$ 588,00 R$ 612,00 R$ 12,00

6-mar 132 34 17 R$ 408,00 R$ 204,00 R$ 12,00

2-arb 5002 100 117 R$ 1.500,00 R$ 1.704,00 R$ 14,56 R$ 15,00

4-abr 150 4 113 R$ 48,00 R$ 1.656,00 R$ 14,56

4-abr 151 36 77 R$ 540,00 R$ 1.116,00 R$ 14,56

7-abr 156 45 R$ 675,00 R$ 441,00 R$ 14,56

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INVENTÁRIO DE ESTOQUES

Não basta conhecer e controlar os volumes de cada item, em cada grupo e o estoque global,
é preciso fazê-lo com regularidade para garantir sua total segurança quanto a:

• Integridade física dos estoques (no inventário é importante analisar situações como: deterio-
ração, validade, quebras...);

• Ao conhecimento real do volume em estoque, para com isso, estabelecer estratégias para
girar e reduzir os volumes e os itens em estoques.

GRUPO CÓDIGO DESCRIÇÃO UNIDADE QUANT. VLR CUSTO UNID. TOTAL CUSTO

MATÉRIA-PRIMA 1 101001 MADEIRA SERRADA 15X15X150 m3 58 R$ 250,00 R$ 14.500,00

MATÉRIA-PRIMA 2 101002 MADEIRA SERRADA 10X10X150 m3 125 R$ 185,00 R$ 23.125,00


INSULMOS 1 102001 PREGOS 21 Cx c/ 1000 unid. 3 R$ 750,00 R$ 2.250,00

INSULMOS 2 102002 PREGOS 15 Cx c/1000 unid. 19 R$ 680,00 R$ 12.920,00


INSULMOS 3 102003 GRAMPO Cx c/ 10.000 unid. 14 R$ 120,00 R$ 1.680,00

EMBALAGENS 103001 CAIXA EMBALAGEM 1 Cx. c/ 25 unid. 20 R$ 250,00 R$ 5.000,00

TOTAL DOS ESTOQUES ........... R$ 59.475,00

A recomendação é que este inventário ocorra com grande frequência. Tê-los verificados men-
salmente é uma boa prática.

CURVA ABC

Mais uma importante análise da gestão dos estoques é conhecer a curva ABC, o que significa
conhecer de cada item qual é sua participação financeira no grupo de estoques e na estrutura
do capital de giro, sabendo quanto ela efetivamente representa e distinguindo pelos 3 diferen-
tes níveis, a participação de cada item.

Como prática usual, conhecer a curva ABC dos estoques e compará-la com a curva ABC das
vendas, deverá ser a principal análise e por conta disso, devem ser adotadas práticas para eli-
minação dos itens e para o controle das compras.

GRUPO CÓDIGO DESCRIÇÃO UNIDADE QUANT. VLR CUSTO TOTAL CUSTO ANÁLISE CURVA ABC
UNID.

MATÉRIA-PRIMA 2 101002 MADEIRA SERRADA 10X10X150 m3 125 R$ 185,00 R$ 23.125,00 R$ 59.475,00 100,0% A

MATÉRIA-PRIMA 1 101001 MADEIRA SERRADA 15X15X150 m3 58 R$ 250,00 R$ 14.500,00 R$ 36.350,00 61,0% B


INSULMOS 2 102002 PREGOS 15 Cx c/ 1000 unid. 19 R$ 680,00 R$ 12.920,00 R$ 21.850,00 37,0% B

INSULMOS 1 102001 PREGOS 21 Cx c/ 1000 unid. 3 R$ 750,00 R$ 2.250,00 R$ 8.930,00 15,0% C


EMBALAGENS 103001 CAIXA EMBALAGEM 1 Cx. c/ 25 unid. 20 R$ 250,00 R$ 5.000,00 R$ 6.680,00 11,0% C
INSULMOS 3 102003 GRAMPO Cx c/ 10.000 unid. 14 R$ 120,00 R$ 1.680,00 R$ 1.680,00 3,0% C

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Estrategicamente os itens da curva A devem receber especialíssima atenção por representarem


a maior proporção de investimentos financeiros, depois, em segundo plano as atenções deve-
rão ser voltadas para os itens da curva B, e tão somente ao final, deverão ser tratados os itens
da curva C.

Esta curva ABC está definida nos seguintes padrões:

Curva A = todos os itens do qual seu montante em estoque representam o intervalo entre 80%
e 100%;

Curva B = todos os itens do qual seu montante em estoque representam o intervalor entre 20%
a 80%;

Curva C = todos os itens do qual seu montante em estoque representam o intervalo entre 0%
a 20%.

COMPARATIVO DE VENDA x ESTOQUE EXISTENTE

Comparar as vendas realizadas com os estoques existentes tem a ver com a realização de crí-
ticas a duas ações operacionais praticadas:

• As vendas terão ocorrido de acordo com as demandas, porém, considerando também os es-
toques existentes? As vendas poderiam ser estimuladas a ponto de ocorrerem em maiores pro-
porções com foco na redução dos estoques existentes e ao estímulo do aumento de vendas?

• Os estoques existentes são administrados com base nas previsões de vendas por item?

ANÁLISE COMPARATIVA: ESTOQUE X VENDA


ANÁLISE ESTOQUE ATUAL ANÁLISE DA VENDA DO MÊS

GRUPO DESCRIÇÃO QUANT. VLR CUSTO TOTAL CUSTO QUANT. VLR VENDA TOTAL CUSTO
UNIT. VENDIDA UNID.

MATÉRIA-PRIMA 2 MADEIRA SERRADA 10X10X150 125 R$ 185,00 R$ 23.125,00 15 R$ 277,50 R$ 4.162,50


MATÉRIA-PRIMA 1 MADEIRA SERRADA 15X15X150 58 R$ 250,00 R$ 14.500,00 6 R$ 375,00 R$ 2.250,00
INSULMOS 2 PREGOS 15 19 R$ 680,00 R$ 12.920,00 1 R$ 1.020,00 R$ 2.040,00
INSULMOS 1 PREGOS 21 3 R$ 750,00 R$ 2.250,00 5 R$ 1.125,00 R$ 5.625,00
EMBALAGENS CAIXA EMBALAGEM 1 20 R$ 250,00 R$ 5.000,00 10 R$ 375,00 R$ 3.750,00
INSULMOS 3 GRAMPO 14 R$ 120,00 R$ 1.680,00 0 R$ 180,00 R$ -

Ao analisarmos o quadro do estoque atual e confrontarmos com as vendas destes mesmos


itens, realizados num determinado período, podemos observar situações distintas para cada
um dos itens.

Tomando como exemplo os dados simulados no quadro acima com considerações na sequência
dos itens:

• O primeiro item representa a curva A com relação ao montante de investimento na conta es-
toque, no entanto, na relação de venda o volume é bem inferior ao volume em estoque;

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• O segundo, terceiro e o quinto item igual-


mente apresentam um desempenho de
venda inferior ao estoque existente;

• O quarto item apresentou um desempe-


nho de mais vendas do que estoque rema-
nescente, isso representa um desempenho
bastante interessante, especialmente por-
que está ocorrendo um giro com baixo nível
em estoque;

• E no último item não ocorrerá venda mes-


mo com a existência de estoque.

E quais conclusões a serem extraídas destas


situações?

• Temos itens com grande quantidade em


estoque, superiores aos padrões de vendas,
então, é muito estoque ou pouca venda?

• Por que manter níveis elevados de esto-


ques se não ocorrerem vendas?

• Temos também a situação de itens sem


demanda durante todo o período, então,
por que a existência desse estoque?

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