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INSTITUTO TERCEIRA VISÃO

:: Conceito de Saúde e de Doença ::

Ensino Multidisciplinar em Terapias Naturais,


Holísticas e Complementares
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Conceito Saúde x Doença


Porque é importante, nós, da área holística, holo-sistêmica, termos o entendimento de saúde
x doença?
A preocupação com a saúde parece ser tão antiga quanto o surgimento da vida humana no
nosso planeta, há milhares de anos.
Todos temos a consciência de que sem saúde, não conseguimos realizar as tarefas básicas
cotidianas, ou, que não conseguimos ter uma vida plena e harmoniosa.
Nunca foi fácil definir saúde, pois além de complexo, é um assunto bastante amplo e
diversificado.
A Saúde está sempre sujeita a mudanças (influência que o organismo sofre a inúmeros
fatores externos, como o próprio momento histórico, diferenças culturais, mas principalmente
com o modo como movimentamos a nossa vida).
Existe uma estreita relação entre saúde e a capacidade de trabalhar, estudar, ter lazer ou
conviver socialmente, pois, quando não estamos bem de saúde pode ser refletido em como
desempenhamos o nosso trabalho ou o nosso convívio social. A Saúde é o ponto onde
estamos bem e vivemos de acordo com o nosso entendimento de saúde do corpo e da mente.
Mas, um ponto importantíssimo e que destaco para você, é que a partir deste momento você
poderá enxergar a sua vida, a sua trajetória com outros olhos, é a conexão, interferência
entre a sua Natureza Interna e a sua Natureza Externa.
Mas o que isso quer dizer? Pare, neste momento e avalie, como está a sua Natureza Interna:
• Quais seus sonhos,
• Quais seus sentimentos,
• Que tipos de seus pensamentos você nutre? São pensamentos altruístas,
positivos ou você vive conectado em notícias trágicas, que geram insegurança
e medo?
• Como está a saúde de cada órgão que faz parte do seu corpo físico?
• Quais suas alegrias?
• Existem tristezas?
• Existem frustrações?
• Quais medos te atormentam?
• Existem angústias?
• Seu equilíbrio onde e como está?
• Sua felicidade está plena?
Conseguiu entender, visualizar, mentalizar tudo isso?
Pare um momento, tenha esse tempo para si. Reflita. Perceba. Entenda cada parte que
compõe do teu Ser.
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Certo, então, agora, tendo olhado para dentro de si, olhe para fora, como está a sua Natureza
Externa, o seu corpo físico, os seus sentidos, a sua alimentação, a sua casa, os amigos, a
família, o trabalho, o lazer.
Olhou para tudo? Tudo mesmo? Então agora reflita, como está a sua saúde? A sua
caminhada, a sua trajetória de vida, os seus objetivos, os seus sonhos, a sua história.
Quais os valores e quais os princípios que norteiam a tua Existência?
Percebeu a importância de olhar para si, de conhecer-se, de entender-se, de amar-se, pois,
antes de sermos terapeuta dos outros, devemos ser terapeuta de nós mesmos.
Tenha tempo para si mesmo, de estar consigo mesmo, de realizar os seus sonhos e objetivos,
de pensar e fazer por si o que for importante.
Que, a partir de hoje, você pense em si como um Ser maravilhoso e que é merecedor de
felicidade.
Binômio Saúde x Doença - o desafio do entendimento humano
A busca de explicação dos motivos que levam a pessoa a adoecer tem sido, certamente, um
dos maiores desafios enfrentados pelos homens ao longo de toda a história.
Em tempos antigos a Magia e a feitiçaria eram usadas para explicar os fenômenos do
universo. Muitos pensavam que as doenças eram causadas por deuses ou poderes
sobrenaturais e, que os Deuses eram responsáveis pela cura também. Pajés, feiticeiros ou
sacerdotes.
Os miasmas (má qualidade do ar vinda dos pântanos, esgotos, decomposição de plantas e
animais) foram considerados por muito tempo como os maiores inimigos da saúde. Isso em
tempos antigos.
Já, Hipócrates, na Grécia, 400 a.C destacou sobre a questão da saúde, não mais culpando
somente forças sobrenaturais como as responsáveis pelo desequilíbrio da saúde, mas três
questões fundamentais que deveriam estar em equilíbrio, que eram o corpo, a mente e o
meio ambiente.

Hipócrates

Porém, René Descartes (1596-1650) filósofo, físico, matemático no século XVII, implementou
a ideia de que o universo funcionaria como uma máquina e, para explicá-lo, bastaria
compreender a organização e o funcionamento das partes que o compõem.
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René Descartes

Então, com base no pensamento de René Descartes, o corpo humano funcionaria como um
relógio (peças), a doença ocorreria por um mal funcionamento das peças, porém, desde que
a peça fosse trocada ou reciclada, a máquina voltaria a funcionar. Mas, nem sempre funciona
assim, somente trocando as peças. Pois, em muitos casos é necessário trocar uma peça, mas
manter toda a máquina com manutenção diária.
Essa era uma Visão Mecanicista mente e corpo separados e distintos. Essa visão contribuiu
para que em longo tempo médicos desconsiderassem a visão psicológica das doenças e os
psicoterapeutas deixassem de se importar com o corpo dos clientes, desta forma com o
passar do tempo, passaram a ver o Ser como um todo, porém, foi um longo processo até
essa visão mecanicista ser mudada.
Atualmente não se consegue mais compreender algumas doenças apenas sob a ótica
mecanicista (visão fragmentada da realidade) e não se levar em conta o funcionamento
global, o funcionamento total do Ser.
Mas, Descartes influenciou e influência até hoje o nosso meio (aparelhos de conserto, retirada
de órgãos, exames para solucionar grande parte dos problemas).
Outro filosofo que se pode citar foi Louis Pasteur (1822-1895) que possibilitou a
microbiologia, a qual abriu um vasto campo de pesquisas, permitindo a identificação de
micróbios causadores de doenças por meio de exames de sangue, escarro, urina, fezes, entre
outros. Porém, outras doenças não podiam ser diagnosticadas com microscópio ou outros
inventos e continuou sendo um grande desafio para a humanidade ao longo dos anos.

Louis Pasteur
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Saúde ou doença? - respostas do mundo moderno


• Século XX- haviam inúmeros aparelhos sofisticados para o diagnóstico de doenças.
• 1947 - OMS-Organização Mundial de Saúde: definiu saúde como um “completo bem-
estar físico, mental e social”, e não somente ausência de doença.
• Assunto amplo e pouco concreto.
• Em 1960-1970 – doença também foi considerado um fator social.
• Pesquisas constataram que moradia e condições de trabalho interferiam muito
causando enorme desgaste nas pessoas, causando sérios danos à saúde.
• 1978 - Conferência Internacional sobre os cuidados primários de saúde, na cidade de
Alma Ata, localizada na República Soviética. Discutir medidas que buscavam promover
a saúde em todos os povos do mundo.
• Conseguiram grandes contribuições para o entendimento do organismo, como
também das causas do adoecimento.
• 1980 - Revisão sobre a visão mecanicista, contribuindo com novas visões na prática
profissional: o organismo é um sistema vivo complexo em perfeita harmonia com a
mente e meio ambiente.
• Visão Holística da saúde: Mantém o equilíbrio de três fatores: individual, social e
ecológico.
• Adoecimento: não mais visto como mal funcionamento do corpo, mas como um
desequilíbrio entre corpo, mente e ambiente físico. Ex: HIV positivos (10 anos sem
manifestar doença).
O que, então, significa ser saudável?
Embora tenhamos evoluído, ainda não é fácil responder a essa pergunta. Essa dificuldade
não se aplica só em determinar o estado de saúde de uma pessoa, mas também quando se
deseja criar indicadores capazes de detectar condições de saúde de vários indivíduos.

Indicadores
Dados estatísticos levantados junto à população a fim de obter informações, como número
de óbitos, enfermos, etc, importante instrumento para planejar, e avaliar, com mais
objetividade, uma determinada ação em saúde, pois fornece o que pode ser considerado
normal ou patológico.
EX: Doenças infectocontagiosas: maior número de óbitos na região norte;
EX: Doenças cardiovasculares região sul e sudeste.

Saúde - Direito de todo cidadão


• A partir do século XX- valorização da solidariedade e dos direitos humanos em todos
os seus aspectos (natureza, paz, preservação da própria vida e do planeta);
• Atualmente o que pode interferir na qualidade de vida das pessoas tem sido motivo
de grandes discussões.
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• Leis reconheceram que saúde é um direito de cidadania.


• 8ª Conferência Nacional de Saúde, realizada no ano de 1986 - público formado por
representantes do governo federal, estadual, representantes da área de saúde, além
de usuários - elaborou um conceito diretamente ligado ao conceito de cidadania.
• Leis reconheceram que saúde é um direito de cidadania.
• 8ª Conferência Nacional de Saúde, realizada no ano de 1986 - público formado por
representantes do governo federal, estadual, representantes da área de saúde, além
de usuários - elaborou um conceito diretamente ligado ao conceito de cidadania.
• “ Em seu sentido mais abrangente, a saúde é resultante das condições de alimentação,
habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer,
liberdade, acesso e posse da terra e acesso aos serviços de saúde”
• É, antes de tudo, resultado das formas de organização social da produção, as quais
podem gerar grandes desigualdades nos níveis de vida.
• A partir desse conceito de 1986, o direito à saúde pressupõe o atendimento às
necessidades básicas tanto individuais quanto da coletividade, visando uma melhor
qualidade de vida para todos.
• O que é o exercício da cidadania?
• Não só atitudes de solidariedade para se buscar superação de graves problemas do
país, mas também, a capacidade de entender, criticamente uma situação e poder
intervir de forma responsável pelo bem da coletividade.
• Cabe a nós cidadãos, contribuir para as formas de organização social do país, para
evitar que venham a gerar grandes desigualdades nos níveis de vida, impedindo o
acesso dos brasileiros ao seu legítimo direito à saúde.

Resumo
Conceito Tradicional:
Saúde: Ausência de doença.
Doença: Falta ou perturbação da saúde.
OMS (1948)
Saúde é um completo estado de bem estar físico, mental e social e não meramente ausência
de doença.
Aurélio
Saúde é o estado do indivíduo cujas funções orgânicas, físicas e mentais se acham em estado
normal.
Maletta
Saúde é o resultado do equilíbrio dinâmico entre o indivíduo e o seu meio ambiente.
Conceito de Saúde – Mais abrangente: saúde é a resultante das condições de alimentação,
educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e
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posse da terra, acesso a serviços de saúde.... resultado de formas de organização social de


produção, as quais podem gerar profundas desigualdades nos níveis de saúde
(8a Conferência Nacional de Saúde).
É importante compreender que os indivíduos não são saudáveis ou doentes, mas apresentam
diferentes graus de saúde ou doença nas suas condições de vida.
Este processo é dinâmico e se modifica nos diversos momentos históricos e do
desenvolvimento científico da humanidade, também pode ter forte influência cultural.
Na sociedade existem comunidades, famílias e indivíduos com maior probabilidade do que
outros de apresentarem problemas de saúde, acidentes, morte prematura; em contrapartida,
há os que apresentam maior probabilidade de apresentarem boas condições de saúde.
A percepção de saúde e doença de cada indivíduo está relacionada com a sua percepção de
vida (visão de mundo, cosmovisão), que por sua vez se dá em contextos contraditórios
marcados por diferenças culturais, sociais, econômicas e individuais.

Fatores causais:
• Biológicos: bactérias, vírus;
• Físicos: radiação, impactos;
• Químicos: drogas, gases, fumo, álcool;
• Genéticos: alterações cromossômicas;
• Psíquicos ou psicossociais: estresse do desemprego e da migração;
• Imunidade;
• Ambientais;
• Estilo de vida.

Tríade Ecológica Saúde/Doença


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A saúde como direito de todos e dever do Estado


COSTITUIÇÃO BRASILEIRA
CAPÍTULO II - Dos Direitos Sociais
Art. 6.º (*) São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a
previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados,
na forma desta Constituição.
Lei Orgânica da Saúde 8.080 - 1990
TÍTULO I - Das Disposições Gerais
Art. 2º - A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as
condições indispensáveis ao seu pleno exercício.

Conclusão
A saúde é silenciosa, geralmente não a percebemos em sua plenitude; na maior parte das
vezes apenas a identificamos quando adoecemos. É uma experiência de vida, vivenciada no
âmago do corpo individual. Ouvir o próprio corpo é uma boa estratégia para assegurar a
saúde com qualidade, pois não existe um limite preciso entre a saúde e a doença, mas uma
relação de reciprocidade entre ambas; entre a normalidade e a patologia (doença), na qual
os mesmos fatores que permitem ao homem viver (alimento, água, ar, clima, habitação,
trabalho, tecnologia, relações familiares e sociais) podem causar doenças.
Essa relação é demarcada pela forma de vida dos seres humanos, pelos determinantes
biológicos, psicológicos e sociais. Tal constatação nos remete à reflexão de que o processo
saúde-doença-adoecimento ocorre de maneira desigual entre os indivíduos, as classes e os
povos, recebendo influência direta do local que os seres ocupam na sociedade.
Dessa maneira, podemos deduzir que o ser humano precisa conhecer-se, necessita saber
avaliar as transformações sofridas por seu corpo e identificar os sinais expressos por ele.
Nessa dimensão, a saúde pode ser traduzida, entendida como a capacidade que o ser humano
tem de administrar como “gastas”, como consome a própria vida.
Entretanto, é importante destacar que a vida não admite a reversibilidade, ela aceita apenas
reparações. Cada vez que o indivíduo fica doente, está reduzindo o poder que tem de
enfrentar futuras patologias (doenças). É como se gasta os “créditos” de saúde que temos.
O conceito de saúde tem mudado radicalmente nos últimos anos. Antigamente, saúde
significava apenas a ausência de doença, mas logo se percebeu que não apresentar nenhuma
doença física aparente, não significava ter saúde.
Gradativamente, esse conceito foi se expandindo e incorporando as dimensões: física,
emocional, mental, social e espiritual do ser humano.
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Hoje a definição de saúde presente na Lei Orgânica de Saúde (LOS), n.° 8.080, de 19 de
setembro de 1990, procura ir além da apresentada pela OMS, ao se mostrar mais ampla, pela
explicitação dos fatores determinantes e condicionantes do processo saúde-doença. Esta lei
regulamenta o Sistema Único de Saúde, e é complementada pela Lei n.°8142, de dezembro
de 1990.
O que consta na LOS é que: a saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre
outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a
renda, a educação, o transporte, o lazer, o acesso a bens e serviços essenciais; os níveis de
saúde da população expressam a organização social e econômica do país.
Inclusão social, promoção de equidade ou de visibilidade e cidadania também são
consideradas ações de saúde. O entendimento da saúde, como um dispositivo social
relativamente autônomo em relação à ideia de doença, e as repercussões que este novo
entendimento traz para a vida social e para as práticas cotidianas em geral, assim como para
os serviços de saúde em particular, abre novas possibilidades na concepção do processo
saúde e doença.
Nesse sentido, promover a saúde é atuar para mudar positivamente os elementos
considerados determinantes da situação de saúde/doença. Essas definições mais flexíveis
sejam sobre a saúde, sejam sobre a doença, consideram os múltiplos aspectos causais da
doença e da manutenção da saúde, tais como: fatores psicológicos, sociais e biológicos.
Contudo, apesar dos esforços para caracterizar estes conceitos, não existem definições
universais. Isto é, a presença ou ausência de doença é um problema pessoal e social.
• É pessoal, porque a capacidade individual para trabalhar, ser produtivo, amar e
divertir-se está relacionada com a saúde física e mental da pessoa.
• É social, pois a doença de uma pessoa pode afetar outras pessoas significativas, que
fazem parte das relações com a família, com os amigos, com os colegas etc.
Entendemos que saúde e doença não são conceitos definitivos, tampouco são
opostos. São conceitos que dependem de onde você está, dos tempos, dos
contextos e das tensões em que cada um está inserido. A saúde e a doença
constituem experiências singulares de cada um e, portanto, fazem parte da
dimensão subjetiva da existência. A dimensão subjetiva não é aquela que se opõe
ou se diferencia da objetividade, mas é a dimensão dos afetos, dos desejos e de
outras intencionalidades que promova uma maior qualidade de vida.
A representação do conceito de saúde está muito mais vinculada a uma concepção de vir a
ser, de objetivos a serem alcançados, de um projeto de saúde, seja em uma perspectiva
individual ou social.
Já a ideia de doença é mais imediatista, sempre impondo ao mesmo tempo, certas
competências operacionais e algum tipo de explicação.
A crescente complexidade do processo saúde-doença e a necessidade de um olhar
abrangente dos fenômenos humanos e de uma atenção mais complexa e sensível exigem
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integrar: a técnica, a Filosofia, a Ética, a Política e as disciplinas sociais nas ações do cuidado
em saúde.
Saúde é produzida no próprio viver, é o resultado de um processo de construção de si mesmo
no mundo.
A saúde é estar dinâmico na vida, com a capacidade de enfrentar a doença e de expandir as
condições de vida, processo que se dá mediante a interação, quando o homem e o meio se
transformam simultaneamente, num processo de corresponsabilidade, um pelo outro.
Quando o ser humano respeita e se integra à natureza, suas possibilidades de ser saudável
e manter-se saudável aumentam consideravelmente.

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