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LABORATÓRIO DE QUIMICA
2016
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1. PROCEDIMENTO DE TRABALHO NO LABORATÓRIO
Anotações de Laboratório
Utilize um caderno de uso exclusivo para as atividades de laboratório
Após estudar a atividade experimental a ser realizada, faça um protocolo do que será feito
detalhando montagem de equipamentos, cálculo da massa de reagentes necessários para
preparar soluções e uma lista sintética das etapas a realizar
Anote todas as suas observações do trabalho experimental e suas conclusões.
Um relatório completo sobre a prática deverá ser entregue com um prazo máximo de 7
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2. REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA
3.1.QUEIMADURAS
Superficiais: quando atingem algumas camadas da pele.
Profundas: quando há destruição total da pele.
ATENÇAO: Não retire corpos estranhos ou graxas das lesões - Não fure as bolhas existentes.
Não toque com as mãos a área atingida. - Procure um médico com brevidade.
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4. ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO
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se a formatação das referências segundo norma da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT).
Um Exemplo de Relatório
RESUMO
INTRODUÇÃO
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PARTE EXPERIMENTAL
Materiais e Reagentes
Água destilada
Corpos de chumbo (tamanhos variados)
Procedimento
Foram pesados três corpos de chumbo, de tamanhos variados, em uma balança técnica,
anotando-se as massa com precisão de 0,1 g. Cada corpo de chumbo foi imerso em uma
proveta de vidro, de capacidade igual a 50,0 cm3, contendo préviamente 25,0 cm3 de água
destilada. A seguir, anotou-se o volume de água deslocado após a imersão de cada corpo de
chumbo. Todo o procedimento foi feito na temperatura ambiente do laboratório, igual a
303,15 K.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os valores das massas dos corpos de chumbo e dos volumes de água deslocados após
a imersão de cada corpo estão apresentados na Tabela 1. Assumiu-se que o volume deslocado
de água corresponde ao volume do corpo imerso. A densidade de cada corpo de chumbo foi
calculada, a partir dos valores medidos de massa e de volume, utilizando a Equação 1. Por
fim, determinou-se o valor médio da densidade do chumbo e o respectivo desvio-padrão, que
mede a precisão do resultado. O valor obtido para a densidade do chumbo é igual a 11,4 0,1
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g / cm3 e apresenta uma boa concordância com o valor da literatura 11,35 g / cm 3. (KOTZ e
TREICHEL, 2002)
Tabela 1. Valores das massas dos corpos de chumbo, dos volumes de água deslocados e das
densidades calculadas.
Média 11,4
desvio-padrão 0,1
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KOTZ, J. C.; TREICHEL, Jr. P. Química e Reações Químicas. 4.ed., v.1, LTC Editora S.A.:
Rio de Janeiro, 2002.
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CRITÉRIOS PARA A CORREÇÃO DOS RELATÓRIOS
CORRESPONDENTES AS PRÁTICAS EXPERIMENTAIS
Seção Pontuação
Apresentação
(digitação, formatação, tabelas, gráficos, etc.).................................... 0,5
Resumo................................................................................................ 0,5
Introdução............................................................................................ 1,5
Objetivos.............................................................................................. 0,5
Parte Experimental
- Materiais e Reagente......................................................................... 0,5
- Procedimento..................................................................................... 0,5
Resultados e Discussões
Resultados............................................................................................ 1,0
Discussões (Considerações finais)...................................................... 2,0
Conclusão............................................................................................ 1,5
Referências (segundo normas ABNT)................................................. 0,5
Anexos (questões que deverão ser respondidas e que se encontram
ao final de cada procedimento experimental)...................................... 0,5
Conduta dentro do laboratório (nota individual)................................. 0,5
TOTAL 10,0
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6. NOÇÕES BÁSICAS: ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS
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ii. Se não há vírgula, o algarismo que fica mais à direita, diferente de zero, é o
algarismo menos significativo,
iii. Se há vírgula, o último algarismo da direita é o menos significativo, mesmo
que ele seja zero,
iv. Todos os algarismos entre o mais e o menos significativo são significativos.
-se o algarismo a ser cortado for maior ou igual a 5, soma-se 1 ao algarismo anterior,
-se o algarismo a ser cortado for menor que 5, o algarismo anterior mantém-se inalterado,
Operações: Fazer as contas com todos os algarismos e no final eliminar os algarismos não
significativos, conforme as regras práticas abaixo.
-Multiplicação:
1,2 x 1,2 =
5x5=
-Divisão
3,6 / 1,2 =
36 / 9 =
-Subtração e adição
2 3.441 + 57,71 + 1,001 + 0, 0032 + 211, 0 1=
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7. EQUIPAMENTOS BÁSICOS DE LABORATÓRIO DE QUÍMICA
Objetivos
1. Material de vidro
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1.4 Bastão de vidro:
Usado na agitação e na transferência de líquidos. Quando
envolvido em uma das extremidades por um tubo de látex
é chamado de "policial" e é empregado na remoção
quantitativa de precipitados.
1.5 Béquer:
Recipiente com ou sem graduação, de forma alta
(Berzelius) ou baixa (Griffin). Usado no prepraro de
soluções, na pesagem de sólidos e no aquecimento de
líquidos, bem como em reações de precipitação e
recristalização.
É freqüentemente confeccionado em vidro pirex, resistente
a temperaturas elevadas. Apesar disso, não resiste a
choques nem a variações bruscas de temperatura. Pode
ser aquecido sobre a tela de amianto.
1.6 Bureta:
Equipamento TD calibrado para medida precisa de volume.
Permite o escoamento de líquido e é muito utilizada em
titulações. Possui uma torneira controlada de vazão na sua
parte inferior. São encontradas no comércio buretas com
capacidades que variam de cinco a cem mililitros
microburetas com capacidade mínima de cem microlitros.
As buretas automáticas possuem dispositivos capazes de
abastecê-las automaticamente, evitando a contaminação
do titulante com, CO2 do ar.
1.7 Condensador:
Equipamento destinado a condensação de vapores,
utilizado em destilações ou aquecimentos sob refluxo. Os
mais comuns são:
a) condensador reto: apresenta uma superfície de
condensação pequena e por isso não é apropriado para o
resfriamento de líquidos de baixo ponto de ebulição.
b) condensador de bolas: empregado em refluxos.
Contribui para que os vapores condensados retornem ao
balão de origem.
c) condensador de serpentina: proporciona maior
superfície de condensação e é usado principalmente no
resfriamento de vapores de líquidos de baixo ponto de
ebulição
1.8 Cuba de Vidro:
Recipiente geralmente utilizado em recristalizações.
Também, para conter misturas refrigerantes.
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1.9 Dessecador:
Usado no armazenamento de substâncias que devem ser
mantidas sob pressão reduzida ou em condições de
umidade baixa.
1.15 Pesa-filtro:
Recipiente destinado à pesagem de sólidos e de líquidos.
1.16 Pipeta:
Instrumento calibrado para medida precisa e transferência
de determinados volumes de líquidos, a dada temperatura.
Existem basicamente dois tipos de pipetas: as volumétricas
ou de transferências (A) e as graduadas (B). As primeiras
são utilizadas para escoar volumes fixos, enquanto as
graduadas são utilizadas para escoar volumes variáveis de
líquidos.
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1.17 Proveta ou cilindro graduado:
Frasco destinado a medidas aproximadas de volume. São
encontradas no comércio provetas TC e TD, com volume
nominal variando de cinco mililitros a alguns litros.
1.18 Termômetro:
Instrumento apropriado para medida de temperatura.
2. Material de porcelana
2.2 Cadinho:
Usado na secagem, no aquecimento e na calcinação de
substâncias. Pode ser feito de porcelana, metal ou teflon.
2.3 Cápsula:
Usada na evaporação de soluções, na sublimação e
secagem de sólidos e na preparação de misturas.
2.4 Espátula:
Usada para transferir substâncias sólidas, especialmente
em pesagens. Pode ser fabricada em aço inoxidável,
porcelana e plástico.
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2.5 Funil de Büchner:
Utilizado em filtrações por sucção (ou sob pressão
reduzida), devendo ser acoplado a um frasco Kitasato.
3. Material de metal
3.2 Pinças:
As pinças de Mohr (A) e de Hoffmann (B) têm por
finalidade impedir ou reduzir o fluxo de líquidos ou
de gases através de tubos flexíveis. Já a pinça
representada em (C) é muito empregada para
segurar objetos aquecidos, especialmente
cadinhos.
3.4 Tripé:
Usado como suporte, principalmente de telas de
amianto e triângulos de porcelana.
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4. Material de metal usados em montagens
4.1 Argola:
Usada como suporte para funis e telas de amianto.
4.2 Garras:
São feitas de alumínio ou ferro, podendo ou não ser
dotadas de mufas. Ligam-se ao suporte universal por
meio de parafusos e destinam-se à sustentação de
utensílios com buretas, condensadores, frascos
Kitasato e balões de fundo redondo.
4.3 Mufa:
Adaptador de ferro ou alumínio com parafusos nas
duas extremidades, utilizada para a fixação de garras
metálicas ao suporte universal.
5. Materiais diversos
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5.2 Banho-maria:
Equipamento utilizado para aquecimento e incubação de
líquidos a temperaturas inferiores a 100ºC.
5.3 Centrífuga:
Instrumento que serve para acelerar a sedimentação de
sólidos suspensos em líquidos. É empregado, também,
na separação de emulsões.
5.5 Estufa:
Equipamento empregado na secagem de materiais por
aquecimento. Atinge, em geral, temperaturas de até
200ºC.
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AULA N°1: USO DA BALANÇA ANALÍTICA 03/03/2016
1. Objetivos
Aprender a utilizar corretamente a balança analítica. Considerar os algarismos significativos
durante a operação de pesagem.
2. Importante
As informações contidas neste texto visam indicar os pontos mais importantes a serem
considerados nas operações de pesagem.
2. 1 - LOCALIZAÇÃO DA BALANÇA:
A precisão e a confiabilidade das pesagens estão diretamente relacionadas com a
localização da balança analítica. Os principais itens a serem considerados para o seu correto
posicionamento são:
As condições da bancada
As condições ambientais
Cuidados básicos
O frasco de pesagem
A leitura
- Verificar se o mostrador indica exatamente zero ao iniciar a operação. Tare a balança, se for
preciso.
- Ler o resultado da operação tão logo o detetor automático de estabilidade desapareça do
mostrador.
Calibração
- Calibrar a balança regularmente, principalmente se ela estiver sendo operada pela primeira
vez, se tiver sido mudada de local, após qualquer nivelamento e após grandes variações de
temperatura ou de pressão atmosférica.
Manutenção
Quando o mostrador da balança ficar instável, seja por variação contínua da leitura
para mais ou para menos ou simplesmente se a leitura estiver errada…
Temperatura
Medidas corretivas:
Variação de massa
Motivo: Ganho de massa devido a uma amostra higroscópica (ganho de umidade atmosférica)
ou perda de massa por evaporação de água ou de substâncias voláteis.
Medidas corretivas:
- Usar frascos de pesagem limpos e secos e manter o prato de pesagem sempre livre de poeira,
contaminantes ou gotas de líquidos.
- Usar frascos de pesagem com gargalo estreito.
- Usar tampas ou rolhas nos frascos de pesagem.
3. Materiais e Reagentes
Balança analítica, amido, açúcar granulado, sal refinado, frascos de pesagem, espátulas.
4. Procedimento Experimental
Cada grupo deverá realizar três pesagens de cada amostra, conforme indicado pelo
professor, tomando todos os cuidados necessários à operação e anotando os dados obtidos
usando o número correto de algarismos significativos.
5. Bibliografia
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http://www.chemkeys.com/bra/ag/tda_8/udba_1/udba_1.htm, acessado em 12/02/2008.
- BRADY, J. & HUMISTON, G.E., Química Geral Vol. 1, Capítulos 8 e 10. Rio de Janeiro,
Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1986.
- RUSSEL, J. B. Química geral. 6. ed. Rio de Janeiro, LTC, 1996.
6. Anexos
1. Qual foi o número de casas decimais observados na balança utilizada durante as pesagens?
2. Discuta sobre a importância da correta utilização da balança e sua relação com os o grau de
confiança nos resultados experimentais obtidos.
3. Quais foram as principais fontes de erros observadas durante a operação de pesagem das
amostras?
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AULA N° 2: TÉCNICAS DE AQUECIMENTO EM LABORATÓRIO.
BICO DE BUNSEN. 10/03/2016
1. Objetivos
Aprender a utilizar o bico de Bunsen. Executar diferentes técnicas de aquecimento em
laboratório.
2. Importante
Uma grande parte dos aquecimentos feitos em laboratório é efetuada utilizando-se
queimadores de gases combustíveis, sendo mais comumente usado o bico de Bunsen. O gás
combustível é geralmente o gás G.L.P. (gás liquefeito do petróleo). O comburente, via de
regra, é o ar atmosférico.
O bico de Bunsen é usado para a quase totalidade destes aquecimentos, desde os de
misturas ou soluções de alguns graus acima da temperatura ambiente, até calcinações que
exigem temperaturas de 600°C dentro de cadinhos.
3. Materiais e Reagentes
Bico de Bunsen, tripé de ferro, tela de amianto, suporte universal, anel de ferro, mufa, pinça
metálica, béquer de 300 mL, tubo de ensaio, sulfato de cobre pentahidratado (CuSO4.5H2O),
cadinho de porcelana com tampa, termômetro .
4. Procedimento Experimental
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5) Colocar e retirar rapidamente, na chama do bico, um palito de fósforo, de maneira que este
atravesse a zona oxidante e a zona redutora. Observar que somente é queimada a parte do
palito que esteve na zona oxidante.
6) Fechar a entrada de ar primário.
7) Fechar a torneira de gás.
D) Calcinação
1) Colocar uma pequena porção de sulfato cúprico penta hidratado (pulverizado) em um
cadinho de porcelana, adaptado em um triângulo de porcelana.
2) Aquecer com a chama forte o bico Tirril ou Mecker.
3) Observar depois de alguns minutos o óxido de cobre formado.
5. Bibliografia
- TRINDADE, D.F.; OLIVEIRA, F.P.; BANUTH, G.S.L.; BISPO, J.G. Química básica
experimental. 2ª Ed. São Paulo: Ícone, 1998.
- BRADY, J. & HUMISTON, G.E., Química Geral Vol. 1, Capítulos 8 e 10. Rio de Janeiro,
Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1986.
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- RUSSEL, J. B. Química geral. 6. ed. Rio de Janeiro, LTC, 1996.
6. Anexos
A) Por que apenas a parte do palito que esteve na zona oxidante queimou?
B) Pesquisar a respeito da composição do G.L.P.
C) Qual a função da tela de amianto?
D) Qual a cor do sulfato cúprico penta hidratado?
E) Qual a cor do óxido de cobre formado?
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AULA N 3: MEDIDAS DE VOLUMES APROXIMADAS E PRECISAS
12/03/2016
1. Objetivos:
Conhecer equipamentos e técnicas de medidas de volume em laboratório.
2. Importante
Em trabalhos de laboratório, as medidas de volume aproximadas são efetuadas na
quase totalidade dos casos com provetas graduadas, cálices graduados e de modo muito
grosseiro, com béqueres com escala e, as medidas volumétricas chamadas precisas, com
aparelhos volumétricos, que são: balões volumétricos, pipetas e buretas.
3. Materiais e reagentes
Béquer de 250 mL com escala, erlenmeyer de 250 mL com escala, proveta de 100 mL
com escala, pipeta volumétrica de 25 mL, pipetas graduadas, bureta de 50 mL, relógio com
ponteiro de segundos, funil comum.
4. Procedimento Experimental
5. Bibliografia
- TRINDADE, D.F.; OLIVEIRA, F.P.; BANUTH, G.S.L.; BISPO, J.G. Química básica
experimental. 2ª Ed. São Paulo: Ícone, 1998.
- BRADY, J. & HUMISTON, G.E., Química Geral Vol. 1, Capítulos 8 e 10. Rio de Janeiro,
Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1986.
- RUSSEL, J. B. Química geral. 6. ed. Rio de Janeiro, LTC, 1996.
6. Anexos
1. Classifique as vidrarias utilizadas para medição de volume de acordo com a precisão.
2. Discorra sobre o conceito de precisão e exatidão e sua relação com as práticas de um
analista no laboratório.
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AULA N 4: TÉCNICAS DE FILTRAÇÃO 17/03/2016
1. Objetivos
Aprender técnicas de filtração e suas aplicações.
2. Importante
Filtração é a operação de separação de um sólido de um liquido ou fluido no qual está
suspenso, pela passagem do liquido ou fluido através de um meio poroso capaz de reter as
partículas sólidas.
Numa filtração qualitativa e dependendo do caso, o meio poroso poderá ser uma
camada de algodão, tecido, polpa de fibras quaisquer, que não contaminem os materiais, mas
o caso mais freqüente é papel de filtro qualitativo. Em qualquer dos casos indicados, há uma
grande gama de porosidades, as quais deverão ser selecionadas dependendo da aplicação em
questão.
3. Materiais e reagentes
Suporte universal, argola para funil, funil comum, béquer de 300 mL, pisseta, Kitassato, Funil
de Buchner (com rolha), trompa de vácuo, papel de filtro qualitativo e quantitativo;
Reagentes: precipitado de BaSO4 em suspensão contendo CuSO4.
4. Procedimento Experimental
1) Proceder a uma filtração comum. Filtrar 50 mL de precipitado BaSO4 em suspensão com
CuSO4.
2) Proceder a uma filtração analítica. Filtrar 50 mL de precipitado BaSO 4 em suspensão com
CuSO4.
3) Proceder a uma filtração à vácuo usando Funil de Buchner, Kitassato e trompa de vácuo.
Filtrar 50 mL de precipitado BaSO4 em suspensão com CuSO4.
5. Bibliografia
- TRINDADE, D.F.; OLIVEIRA, F.P.; BANUTH, G.S.L.; BISPO, J.G. Química básica
experimental. 2ª Ed. São Paulo: Ícone, 1998.
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- BRADY, J. & HUMISTON, G.E., Química Geral Vol. 1, Capítulos 8 e 10. Rio de Janeiro,
Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1986.
- RUSSEL, J. B. Química geral. 6. ed. Rio de Janeiro, LTC, 1996.
6. Anexos
1. Verifique e anote as características do meio filtrante utilizado nesta prática.
2. Indique em que tipo de situação torna-se necessário usar a filtração a vácuo.
3. Pesquise sobre os filtros comumente usados em estações de tratamento de água.
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AULA N 5: LEVANTAMENTO DAS CURVAS DE AQUECIMENTO E
RESFRIAMENTO DE UMA SUBSTÂNCIA PURA 17/03/2016
1. Objetivos:
Estudar o comportamento de uma substância de baixo ponto de fusão, quando
submetida a um aquecimento e a um resfriamento.
2. Importante
O conhecimento do comportamento de certas substâncias, quando são submetidas a
um aquecimento ou a um resfriamento, é importante para a explicação de alguns fenômenos
que ocorrem, como por exemplo, na metalurgia (formação de ligas metálicas) e na indústria
cerâmica (formação de compostos silicoaluminosos, silicatos, óxidos, etc), feitos através das
curvas de resfriamento e aquecimento.
3. Materiais e reagentes
Tubo de ensaio, rolha de borracha, furador de rolhas, termômetro 0-100°C, béquer de 250 ou
500 mL, tela de amianto, tripé de ferro, suporte universal com garra, bico de Bunsen,
naftaleno P.A. (C10H8).
4. Procedimento Experimental
1) Pesar aproximadamente de 5 a 10 g de naftaleno P.A.
2) Colocar essa massa de naftaleno em um tubo de ensaio, dentro do qual se coloca o
termômetro. Cuidado com o bulbo do termômetro!
3) O conjunto anterior, preso a um suporte, é colocado em um béquer com água, que servirá
como banho de aquecimento.
4) Iniciar o aquecimento anotando a temperatura de minuto em minuto. Controlar para que o
aquecimento seja uniforme. Se possível, de 1 a 2°C por minuto.
5) Quando aparecer a primeira fração liquida, em contato com o sólido, a substância começa a
fundir. Anotar a temperatura que será o ponto de fusão da substância (Pf).
6) Depois da substância totalmente fundida, retirar o aquecimento, deixar resfriar
31
naturalmente, anotando tempo e temperatura de minuto em minuto.
7) Quando aparecerem os primeiros cristais, registrar a temperatura de fusão, que
teoricamente deverá ser igual a anterior.
8) Quando todo o sólido estiver formado, a experiência estará terminada.
5. Bibliografia
- TRINDADE, D.F.; OLIVEIRA, F.P.; BANUTH, G.S.L.; BISPO, J.G. Química básica
experimental. 2ª Ed. São Paulo: Ícone, 1998.
- BRADY, J. & HUMISTON, G.E., Química Geral Vol. 1, Capítulos 8 e 10. Rio de Janeiro,
Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1986.
- RUSSEL, J. B. Química geral. 6. ed. Rio de Janeiro, LTC, 1996.
6. Anexos
1) Consultar na literatura, o ponto de fusão do naftaleno e comparar com o ponto de fusão
obtido experimentalmente. Comentar os eventuais desvios.
2) Utilizando os dados experimentais, traçar uma curva de aquecimento e outra de
resfriamento em função do tempo.
3) Marcar cada porção da curva mostrando as fases presentes.
4) Escrever a formula estrutural plana do naftaleno.
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AULA N° 6: ENSAIO DE COLORAÇÃO DE CHAMA-ESTRUTURA
ATÔMICA 24/03/2016
1. Objetivos
Detectar os elementos formadores de um determinado composto, através do ensaio por
via seca (ensaio de coloração de chama).
2. Importante
Em um átomo, os elétrons podem ser excitados para um níveis de energia superiores,
por exemplo, no teste de chama. Este teste consiste em levar uma amostra de um sal à chama
do bico de Bunsen. Nessa situação, o elétron externo é excitado para um nível de energia mais
alto pelo calor da chama. Quando esse elétron ao nível energético inicial, ele libera a energia
absorvida, que pode ser emitida na forma de luz visível, provocando o aparecimento de cores
características na chama.
3. Materiais e reagentes
Vidro de relógio, Cabo de Kole, Fio de Monel (Liga de Ni-Cr) ou Fio de Platina, Bico de
Bunsen.
Reagentes: Solução de ácido clorídrico 6 mol L-1
NaCl, KCl, CaCl2, SrCl2, BaCl2 e CuCl2
4. Procedimento Experimental
2. Limpeza do fio de Monel: Colocar o fio em uma solução de ácido clorídrico 6 mol/L
contida em um vidro de relógio, em seguida, levá-lo à região de fusão da chama do bico de
Bunsen. Repetir o procedimento até que o fio esteja completamente limpo. O fio estará limpo
quando não mais transmitir coloração à chama.
Observação
Sódio
Potássio
Cálcio
Estrôncio
Bário
Cobre
5. Bibliografia
- BRADY, J. & HUMISTON, G. E. Química Geral. Vol I, Rio de Janeiro, Livros Técnicos e
Científicos Editora S.A., 1986.
- RUSSEL, J. B. Química geral. 6. ed. Rio de Janeiro, LTC, 1996.
- MAHAN, B. M.; MYERS, R. J. Química um curso universitário. 4. ed. São Paulo, Edgard
Blucher, 1995.
6. Anexos
1. Explique se suas observações podem ser sustentadas pelo que foi descrito na literatura.
2. Quais foram os cuidados necessários durante a realização da prática? Quais foram as fontes
de erro observadas?
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AULA N° 7: ÁCIDOS E BASES 31/03/2016
1. Objetivos
Detectar o caráter ácido e básico de diferentes soluções. Compreender a escala de pH e
testar o uso de indicadores no procedimento.
2. Importante
O químico sueco Svante Arrhenius estudou a dissociação de eletrólitos. Em 1884, ele
definiu ácido como um eletrólito que fornece íons H+, que é simplesmente um próton. Pelo
fato de todas as soluções de ácidos em água conterem este íon em excesso, elas possuem
certas propriedades em comum, tais como o sabor azedo, a capacidade de mudar a cor de
certos corantes.
Arrhenius definiu base como um eletrólito que fornece íons OH-. Assim, um composto
iônico hidrossolúvel cujo ânion é OH- é uma base, tais como NaOH, Ca(OH)2, Mg(OH)2,
entre outros. As bases apresentam sabor adstringente ou amargo e os hidróxidos dos metais
dos grupos 1 e 2 quando em solução aquosa ou fundidos, podem conduzir eletricidade.
3. Materiais e reagentes
Estantes para tubos de ensaio contendo 12 tubos;
09 Vidro conta-gotas (para cada um dos reagentes e indicadores testados);
Indicadores: fenolftaleína e azul de timol;
Reagentes:
1. Solução de ácido clorídrico 0,1 mol L-1
2. Solução de hidróxido de sódio 0,1 mol L-1
3. Vinagre branco puro
4. Sabão em pó em água
5. Suco de limão
6. Solução de leite de magnésia em água (1:20)
4. Procedimento Experimental
5. Bibliografia
- UCKO, D.A. Química para as ciências da saúde. Uma introdução à química geral,
orgânica e biológica. 2ª Ed. São Paulo: Manole, 1992.
- RUSSEL, J. B. Química geral. 6. ed. Rio de Janeiro, LTC, 1996.
- MAHAN, B. M.; MYERS, R. J. Química um curso universitário. 4. ed. São Paulo, Edgard
Blucher, 1995.
6. Anexos
1) Defina as funções químicas ácido e base.
2) Discorra sobre a escala de pH.
3) O que são indicadores? Dê exemplos.
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EXPERIMENTO 8 - PREPARO DE SOLUÇÕES 07/04/2016
Introdução
As soluções são definidas como misturas homogêneas de duas ou mais substâncias.
Elas são encontradas em qualquer um dos três estados da matéria: sólido, líquido e gasoso.
Todas as misturas gasosas são soluções porque qualquer mistura de gases é
homogênea. Soluções sólidas, como certas ligas metálicas, são comuns. A grande maioria das
soluções, entretanto, existe no estado líquido. Soluções líquidas são formadas pela dissolução
de um gás, líquido ou sólido em um líquido. Se o líquido é a água, a solução é chamada de
solução aquosa.
Soluções
Geralmente uma solução é constituída por um componente em maior quantidade, o
solvente e, um ou mais componentes denominados solutos.
OBS.: Em toda solução com participação da água, esta é considerada como solvente,
esteja ou não em maior quantidade
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Para estudo das soluções três aspectos devem ser considerados: quantidade,
composição e concentração. A quantidade da solução envolvida em um processo pode ser
medida em massa e volume.
A composição de uma solução é a soma total de todos os ingredientes que a
compõem, e a concentração de uma solução são as quantidades relativas destes vários
componentes.
Quando adicionamos 1 grama de NaCl em 1 litro de água , observamos que toda sal
se dissolve facilmente. Esta solução assim obtida conterá pequena quantidade do soluto(sal de
cozinha) em relação à quantidade do solvente (água) usada e será chamada solução diluída.
Solução diluída, contém pouco soluto em relação à quantidade do solvente.
Solução concentrada contém muito soluto em relação à quantidade de solvente.
Ao acrescentarmos mais soluto a solução anterior(solução diluída) estaremos
transformando uma solução diluída em concentrada. Quando a quantidade do soluto for
grande em relação a quantidade do solvente, obteremos uma solução concentrada. Assim, uma
solução que contenha 300 gamas de NaCl em 1 litro de água é uma solução concentrada. Não
há limite para considerarmos uma solução, diluída ou concentrada, sem um termo de
comparação. Uma solução é definida em função da outra.
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n(nmoles) soluto
Molaridade mol/L Química
V ( L) solução
N eq. g ( soluto)
Normalidade eq./L Química
V ( L) solução
n (nmoles)componente
Fração Molar X Física/química
n º total(moles)componentes
OBS.: Outro sistema comum de expressar concentração é: gramas por litro(g/l) que é a
relação entre a massa do soluto em gramas e o volume da solução em litros.
PARTE EXPERIMENTAL
Materiais: Reagentes:
Balança Cloreto de sódio (NaCl)
Béquer de 100mL Hidróxido de sódio (NaOH)
Bastão de vidro Ácido sulfúrico (H2SO4)
Garrafa lavadeira Água destilada
39
Balão volumétrico de 100mL Solução de fenolftaleína
Espátula de porcelana Papel Tornassol azul e vermelho
Funil
Estante com tubos de ensaio
OBS. 1: A balança é um aparelho delicado que deve ser manuseado com CUIDADO !
M: Molaridade
n1 n1: nº de moles de soluto
M V(L): Volume da solução em
V ( L)
litros
a) Meça 2,7mL de H2SO4 – 98% através de uma pipeta contendo o referido ácido, em um
béquer de 100mL, contendo aproximadamente 20mL de H2O destilada.
b) Transfira vagarosamente o H2SO4 para um balão volumétrico de 100mL, utilizando um
funil. Lave o béquer e o funil, com água destilada e transfira as águas de lavagem também
para o balão.
40
c) Complete o volume do balão com água destilada até o traço de referência. Arrolhar o balão
e agitá-lo para homogeneização.
a) Guarde a solução em frasco rotulado(H2SO40,5mol/L)
41
EXPERIMENTO 9- CONTINUAÇÃO: IDENTIFICAR ALGUMAS PROPRIEDADES
FUNCIONAIS DOS ÁCIDOS E BASES. 14/03/2016
a) Em uma estante coloque três tubos de ensaio. Adicione (aproximadamente) 2mL de ácido
sulfúrico 0,5mol/L, 2mL de hidróxido de sódio 0,5mol/L e 2mL de cloreto de sódio 0,5mol/L
a cada um dos tubos, respectivamente.
b) Molhe a ponta de um papel tornassol azul em cada uma das soluções contidas nos tubos.
Observe e anote a cor.
c) Proceda do modo anterior com um papel tornassol vermelho. Observe e anote a cor.
d) Adicione duas gotas de solução de fenolftaleína a cada um dos três tubos. Agite, observe e
anote as cores.
b) Adicione, gota a gota, a solução diluída de hidróxido de sódio no tubo contendo ácido.
Observe o aparecimento da cor vermelha e comente o ocorrido.
Tornassol azul
Tornassol
vermelho
Fenolftaleína
Questionário:
1) As soluções preparadas nesta prática poderão ser usadas como padrão? Justifique sua
resposta.
2) Por que deve-se usar balão volumétrico para preparar uma solução?
3) A dissolução do NaOH em H2O é exotérmica e do NaCl não é. Explique porque.
4) Dez gramas de ácido ascórbico (vitamina C), C6H8O6 , são dissolvidos em água suficiente
para preparar 125mL de solução. Qual é a molaridade do ácido ascórbico?
5) Qual a normalidade de uma solução 0,9 molar de hidróxido de alumínio?
42
AULA N°10: ACIDEZ DO LEITE 28/04/2016
1. Objetivo
2. Importante
O teste de acidez determina a porcentagem de ácido lático no leite. O leite possui acidez
natural que varia de 14 a 16° Dornic e com o desenvolvimento bacteriano, a lactose é
transformada em ácido lático. O crescimento excessivo de bactérias pode elevar acidez a
níveis elevados (< 18° D) impedindo a recepção e processamento do leite.
Acidez aparente (AA) - é a acidez natural do leite recém ordenhado (13ºD).
Acidez desenvolvida (AD) - é a acidez produzida pela ação das bactérias lácticas
(conversão de lactose em ácido láctico).
Acidez titulável (AT) - é a acidez aparente + acidez desenvolvida.
3. Materiais e reagentes
4. Procedimento Experimental
43
5. Referências bibliográficas
6. Anexos
1. Indique os cálculos realizados com os dados obtidos, considerando que:
0,1 mL de NaOH N/9 = 1º D;
ºD x (1/100) = % de ácido láctico.
2. Indique se as amostras de leite testadas estariam próprias ou impróprias para o
processamento.
3. Pesquise sobre a fermentação lática, dando exemplos de sua utilização em benefício do
homem.
44
AULA N° 11: IDENTIFICAÇÃO DE REAÇÕES QUÍMICAS 05/05/2016
1. Objetivos
Observar a ocorrência de reações químicas com formação de precipitado, formação de
gás, neutralização entre ácidos e bases e transferência de elétrons (oxirredução).
2. Importante
Uma das propriedades mais importantes da água é a capacidade de dissolução de uma
grande variedade de substâncias. As soluções nas quais a água é o solvente são chamadas de
soluções aquosas.
Três tipos principais de processos ocorrem em solução aquosa: reações de
precipitação, ácido-base e oxirredução, as quais serão verificadas a seguir.
3. Materiais e Reagentes
4. Procedimento Experimental
45
Parte II – Reação ácido-base.
Medir o pH da solução de HCl e da suspensão de Mg(OH)2, separadamente, usando a
fita indicadora.
Transferir a suspensão de Mg(OH)2 para o tubo de ensaio até atingir uma altura de
aproximadamente 3 cm. Em seguida adicionar, aos poucos, a solução de HCl até perceber a
alteração de cor. Prosseguir com a adição até que a reação se processe completamente.
Medir o pH da solução ao final da reação. Anotar as observações.
5. Bibliografia
- BROWN, T.L.; LEMAY JR, H.E.; BURSTEN, B.E.; BURDGE, J.R. Química, a ciência
central. São Paulo, Pearson Prentice Hall, 2005.
- LEE, J. D. Química Inorgânica não tão concissa. 4ª ed. São Paulo: Edgar Blücher Ltda,
1996.
- ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química questionando a vida moderna e o meio
ambiente. Porto Alegre, Bookman, 2001.
6. Anexos
1) Quais são os indícios de ocorrência de reações químicas nos tubos de ensaio observados?
2) Pesquise sobre a ação dos antiácidos e o processo de corrosão do ferro, ou ferrugem.
46
AULA N° 12: COMPORTAMENTO QUÍMICO DO ALUMÍNIO
12/05/2016
1. Objetivos
Observar o comportamento e propriedades químicas do alumínio frente ao ar, água e
soluções ácidas e básicas; medir o pH de soluções contendo sais de alumínio; relacionar a
utilização de compostos de alumínio para tratamento de água pelo método de floculação.
2. Importante
Sabe-se que o alumínio é o elemento metálico mais abundante na crosta terrestre,
sendo que seus compostos acham-se concentrados nos 15 Km mais externos da crosta e
correspondem a cerca de 8% em massa da mesma.
Além de ser muito usado na construção civil, o alumínio tem largo emprego em
utensílios domésticos e eletrodomésticos. Por apresentar densidade inferior à do aço, tem tido
uso destacado na indústria automobilística, em substituição ao aço.
3. Materiais e Reagentes
4. Procedimento Experimental
Dividir o procedimento em três partes.
Parte III – Processo de floculação, uma etapa de grande importância no tratamento de água.
Preparar 400mL de água barrenta, agitando-se bem a mistura. Depois dividir a mesma
em duas partes, colocando-as em béqueres de 200mL.
Em um dos béqueres adicionar 5mL de solução saturada de sulfato de alumínio e mais
uma pequena porção de hidróxido de cálcio. Agitar o sistema e em seguida observar a
decantação ocorrida nos dois béqueres.
5. Bibliografia
- LEE, J. D. Química Inorgânica não tão concissa. 4ª ed. São Paulo: Edgar Blücher ltda,
1996.
- PEIXOTO, E M. A. Elemento Químico. Química Nova na escola, n° 4, novembro 1996.
- Peixoto, E. M. A.. Alumínio, Química. Nova na escola n° 13, maio, 2001.
- SHRIVER, D. F. e ATKINS, P. W. Química Inorgânica, 3ª ed., Porto Alegre: Bookman,
2003.
6. Anexos
1) Quais são os indícios de ocorrência de reações químicas nos tubos de ensaio observados?
2) Pesquise sobre a utilização do sulfato de alumínio para o tratamento de água.
48
AULA N° 13: IDENTIFICAÇÃO DE ÍONS FERRO EM
MEDICAMENTOS COMERCIAIS 19/05/2016
1. Objetivos
Identificar a presença de íons ferro constituintes da substância em maior concentração
em determinados medicamentos.
2. Importante
A deficiência de íons ferro no organismo dá origem a um estado de anemia, sendo que
no primeiro estágio da doença, os glóbulos vermelhos tornam-se descorados e diminuídos de
tamanho e no segundo, o indivíduo apresenta palidez, fraqueza, fadiga, falta de ar, entre
outros sintomas.
Como forma de tratamento, uma das indicações dos especialistas na área é a
administração, por via oral, do sal de sulfato ferroso (FeSO4), acompanhada de uma dieta rica
em ferro.
3. Materiais e Reagentes
4. Procedimento Experimental
1) Utilizando um estilete, remova a película protetora de 3 drágeas do medicamento
(Sulferrol ou Vitafer ou Perfer);
2) Com o auxílio do almofariz e pistilo, triture-os;
49
3) Meça uma massa de 0,7 g do sólido triturado (o equivalente a uma colher das de café)
e transfira para um béquer de 50 mL;
4) Em seguida, adicione 10 mL de ácido clorídrico 1,0 mol/L e agite até a dissolução do
sólido triturado;
5) Acrescente 10 mL de água oxigenada 10V e filtre a solução;
6) Descarte o resíduo sólido;
7) Do filtrado, meça um volume de 2 mL, transfira para um tubo de ensaio e adicione 10
mL da solução de hidróxido de sódio 1,0 mol/L;
8) Observe a formação de um precipitado de cor marrom-avermelhada.
OBS.: Um dos tubos de ensaio será usado como controle. Os resíduos do experimento podem
ser neutralizados e descartados na pia do laboratório.
5. Bibliografia
- ELEOTÉRIO, I.C.; KIILL, K.B.; SENE, J.J.; FERREIRA, L.H.; HARTWIG, D.R.
Experimentos para a identificação de íons ferro em medicamentos comerciais. Química Nova
na Escola, N° 26, Novembro, 2007, p. 37-39.
- BROWN, T.L.; LEMAY JR, H.E.; BURSTEN, B.E.; BURDGE, J.R. Química, a ciência
central. São Paulo, Pearson Prentice Hall, 2005.
- ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química questionando a vida moderna e o meio
ambiente. Porto Alegre, Bookman, 2001.
6. Anexos
50
AULA N°14: PREPARO DE SOLUÇÕES DILUÍDAS DE ÁCIDOS E
BASES FORTES 02/06/2016
1. Objetivos:
Preparar uma solução aquosa diluída (de concentração baixa) de um ácido, pelo
método da diluição de soluções concentradas em estoque, e o da preparação de uma solução
aquosa diluída de uma base, a partir do soluto sólido.
2. Importante
Existem três teorias principais para definir ácidos e bases, as teorias de Arrhenius, de
Bronsted-Lowry e de Lewis. A teoria de Arrhenius é adequada para atender aos objetivos
desta experiência. Ela é usada para classificar substâncias como ácidos ou bases, usando-se a
água líquida como solvente.
De acordo com a teoria de Arrhenius, ácido é toda substância que quando dissolvida
em água leva à formação de íons hidroxônio (H3O+), enquanto que base pode ser
compreendida como toda substância que quando dissolvida em água causa o aparecimento de
íons hidroxila, OH-.
Ácidos e bases fortes são aqueles que, em solução, conseguem gerar uma grande
quantidade de íons H3O+ e OH-, respectivamente. Os ácidos fortes comumente usados em
laboratório são os ácidos clorídrico, nítrico e sulfúrico. Estes ácidos são comercializados na
forma de soluções aquosas concentradas, denominadas de “soluções concentradas em
estoque”. As bases fortes de uso mais freqüente são: hidróxido de sódio (soda cáustica) e
hidróxido de potássio e são encontrados comercialmente na forma de um sólido
esbranquiçado.
As relações entre soluto e solvente em uma solução líquida podem ser expressas de
diferentes maneiras: massa de soluto/massa total da solução (título, %), massa soluto/volume
da solução, quantidade de matéria do soluto/volume de solução (molarida, molL-1 ou M),
51
quantidade de matéria/massa de solvente (molalidade, mol/kg).
3. Materiais e reagentes
Balão volumétrico de 250 mL, Copo de Becker de 250 mL, Pipeta graduada, Pipetador de
borracha, Espátulas, Bastão de vidro, Balança analítica, pHmetro, Pisseta, HCl, NaOH.
4. Procedimento Experimental
Encher o becker com um volume de água destilada inferior ao volume final de solução
a ser preparada;
Pipetar o volume de solução em estoque de HCl que contem a massa calculada para o
preparo da solução problema, usando o pipetador de borracha;
52
Transferir lentamente a solução para o becker;
Transferir esta solução para o balão volumétrico;
Lavar as paredes do becker com o solvente e adicionar as águas de lavagem ao balão
volumétrico;
Adicionar o solvente até que o volume de solução atinja a marca indicativa no pescoço
do balão;
Homogeneizar a solução invertendo-se o balão volumétrico (bem tampado) diversas
vezes;
Transfira a solução para um frasco devidamente etiquetado com o nome do grupo,
com a fórmula e concentração da solução. Guarde-o em local adequado;
Enxágüe o balão volumétrico três vezes com água da torneira, duas vezes com água
destilada.
C) Medida do pH
5. Referências bibliográficas:
6. Anexos
2. Pesquise o pH de alguns alimentos, como leite, suco de laranja, vinho, cerveja, vinagre.
53
ATENÇÃO: Procedimentos e cuidados na preparação:
NaOH – Pesar diretamente no béquer, dissolver com auxílio de uma bagueta de vidro e água
fervida, transferir quantitativamente para o balão volumétrico e completar o volume até o
menisco com água fervida.
Ácidos – O volume adequado do ácido concentrado deve ser transferido para um balão
volumétrico e o volume completado com água destilada até o menisco.
Observações:
- Ácidos NÃO devem ser pipetados com a boca, sempre pipetar com auxílio de pipetadores.
- Devem ser manipulados na capela em função dos vapores irritantes e corrosivos.
- Sempre adicionar o ácido concentrado sobre a água.
- Rotular os frascos, de preferência, antes de transferir a solução. O rótulo deve conter:
nome da substância, concentração da solução, identificação do preparador e data do
preparo.
54
AULA N°15: Determinação de ácido acético em vinagre 09/06/2016
1. Objetivo:
2. Importante
O ácido acético é um ácido fraco tendo um Ka de 1,8 x 10-5. Ele é usado amplamente
em química industrial na forma de ácido acético glacial (densidade = 1,053g/cm3 e 99,8 %
m/m) ou em soluções de diferentes concentrações. Na indústria alimentícia é consumido como
vinagre, sendo obtido por processos fermentativos (anaeróbio e aeróbio, respectivamente)
partindo-se de matérias-primas que contenham açúcares.
3. Materiais e reagentes
Vinagre comercial, água destilada, indicador fenolftaleína, solução padrão de NaOH 0,100
mol/L, 02 pipetas graduadas de 10 mL, 01 balão volumétrico de 50,0 mL, 01 erlenmeyer de
125 mL, bureta, suporte universal e garra.
4. Procedimento Experimental
6. Anexos
56
AULA N°16: PREPARAÇÃO DO CLORETO DE SÓDIO 16/06/2016
1. Objetivos:
2. Materiais e reagentes
3. Procedimento Experimental
3. Adicione ao NaHCO3 10mL de água destilada, medida com uma proveta e cubra a cápsula
com o vidro de relógio.
5. Lave cuidadosamente a face inferior do vidro de relógio, com água destilada, usando para
tal uma pisseta. A água de lavagem deve ser recolhida na cápsula.
6. Retire o vidro de relógio e aqueça a cápsula suavemente, com bico de Bunsen e tela de
amianto, a fim de evaporar a água. Quando o sal estiver começando a cristalizar, recoloque o
vidro de relógio sobre a cápsula, pois a partir deste momento há uma tendência de gotas da
solução saltarem para fora da cápsula.
7. Continue o aquecimento até não haver mais água na cápsula e no vidro de relógio.
10. Realize testes analíticos com o produto obtido: teste de chama (para Na+) e reação com
nitrato de prata (para Cl-). Para ambas as experiências dissolva uma ponta de espátula do
cloreto de sódio em cerca de 2ml de água destilada. Leve uma gota desta solução à chama
azul do bico de Bunsen por meio de um fio de níquel-cromo, e observe a coloração que a
chama assume. Em seguida adicione à solução algumas gotas de uma solução de nitrato de
prata. Observe o precipitado, depois exponha o tubo à luz e o observe novamente. Interprete
os resultados.
4. Bibliografia
5. Anexos
58
AULA N°17: ESTEQUIOMETRIA 23/06/2016
1. Objetivos:
2. Importante
Uma equação química, tal como a apresentada abaixo, representa uma reação química
sob dois aspectos: NaOH + HCl NaCl + H2O
Aspecto qualitativo – Através das fórmulas químicas, indica quais são as substâncias
(reagentes e produtos) envolvidas na reação.
59
3. Materiais e reagentes
Água destilada, argola para funil, béquer, bico de Bunsen, cápsula de porcelana,
erlenmeyer de 250 mL, estante para tubos de ensaio, tubos de ensaio, estufa, fita de
magnésio, funil de vidro, papel de filtro, pisseta, proveta de 25 mL, suporte universal,
tela de amianto, tripé.
Solução de ácido clorídrico 1 mol/L, solução de hidróxido de sódio 1 mol/L, solução
de nitrato de chumbo 1 mol/L.
4. Procedimento Experimental
1ª Parte
b) Pese uma cápsula de porcelana seca. Transfira o conteúdo do tubo de ensaio para a
cápsula de porcelana. Aqueça a cápsula, usando tripé, tela de amianto e bico de
Bunsen, para evaporar o solvente. Observe o que restou na cápsula, após a evaporação
do solvente. Deixe a cápsula esfriar e pese-a novamente. Determine a massa do
produto sólido da reação. Compare a massa obtida com a previsão estequiométrica. Se
for o caso, discuta por que a massa do produto obtido foi diferente da prevista pela
estequiometria da reação.
2ª Parte
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b) Filtre a mistura obtida e lave o precipitado com 10 mL de água destilada. Após
secagem do sólido obtido, em estufa, pese o mesmo. Determine a massa do produto
sólido da reação. Compare a massa obtida com a previsão estequiométrica. Se for o
caso, discuta por que a massa do produto obtido foi diferente da prevista pela
estequiometria da reação.
5. Bibliografia
6. Anexos
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