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INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS
Leyliane de Paula Vidal[1]
Jaivana de Jesus Conceição
[1] Professoras da Rede de Educação Municipal atuando na Classe Hospitalar do Hospital Couto Maia.
Rua Bráz do Amaral, nº17. Ed. São Jorge, Aptº 401. Bonfim. Salvador – Bahia. CEP.: 40.415.130. E-mail:
leylianedepaula@hotmail.com e . Tel.: (71) 99262996 e 92543727/ (71) 8806.5238
A ESCOLARIZAÇÃO DE CRIANÇAS NO HOSPITAL OPHIR
LOYOLA, EM BELÉM-PA
[1]
Graduada em História. Mestre em História Social- PUC/SP.
[2] Pedagoga. Mestre em Educação pela UFPA.
[3]
Pedagoga. Esp. Metodologia do Ens. da Ed. Especial – UEPA.
[4]
Licenciada em Matemática. Ms em Desenvolvimento e Meio Ambiente Urbano, UNAMA/PA.
A IMPORTÂNCIA DA EXPRESSÃO ORAL COMO DISPARADORA DE
SABERES
Este trabalho aborda a prática pedagógica do professor em um ambiente hospitalar que utiliza a
ludicidade como uma estratégia metodológica estimulante no processo de ensino e aprendizagem
de crianças atendidas em classes hospitalares pertencentes ao sistema público de ensino do estado
do Pará. Analisa-se a ludicidade como uma ferramenta de ensino que tem como objetivo promover
o desenvolvimento emocional, cognitivo e psíquico-social da criança, a qual é atendida através
de uma Pedagogia Hospitalar muito bem programada e adaptada face à disponibilidade da criança
enferma. Por se tratar de um ambiente bastante diferente do espaço escolar, observa-se que o
hospital pode ser considerado hostil pela criança, que o rejeita naturalmente, porém com uso de
atividades escolares que incorporem a tendência pedagógica da Ludo educação na Formação de
Professores, este sentimento pode ser amenizado. Nesta pesquisa, busca-se responder a seguinte
questão: De que forma a ludicidade está presente na prática pedagógica dos professores que
realizam atendimento com crianças em ambientes hospitalares? Mediante a este questionamento
tem-se como objetivo geral: analisar as práticas pedagógicas lúdicas que são utilizadas como
atividades educacionais estimulantes no processo de ensino-aprendizagem das crianças em
atendimento hospitalar. A perspectiva da pesquisa qualitativa orientou a coleta de dados e sua
analise. O uso de fontes bibliográficas e a pesquisa de campo subsidiaram metodologicamente as
analises dos dados de forma crítica e reflexiva. Como resultado parcial aponta-se que a oferta de
ensino no ambiente hospitalar é um processo alternativo de educação continuada que ultrapassa
o contexto formal da escola e tem como finalidade possibilitar à criança enferma o direito à
educação, permitindo o seu desenvolvimento e o resgate de sua saúde.
[1] Professora da Rede Estadual de Ensino Ciclos da Infância I e II, da Escola Barão do Rio Branco/Anexo I- Classe Hospitalar
do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE).
Endereço: Av.: Rodolfo Chermont, Passagem Santa Marta, n° 50 Marambaia Celular: (91) 87226272 / 82568978. E-
mail: ramosdenise2005@yahoo.com.br
[2] Enfermeira no Hospital Metropolitano Centro de queimados. Endereço:Av. : Magalhães Barata n°1050, São Braz
;Celular:((91)81356475. E-mail: jocisanta@hotmail.com
O ATENDIMENTO PEDAGÓGICO-EDUCACIONAL AO ESCOLAR
ENFERMO
Janilson Barbosa de Melo[1]
Márcia Vieira Cardoso
[1]
Acadêmica de Pedagogia da Universidade Federal do Piauí.
[2]
Acadêmica de Pedagogia da Universidade Federal do Piauí.
[3]
Professora da Universidade Federal do Piauí. E-mail: lufacime@hotmail.com
[4]
Acadêmica de Pedagogia da Universidade Federal do Piauí. E-mail: mariana-20a@hotmail.com
O LÚDICO E O FOLCLORE COMO MEDIADORES DE COMUNICAÇÃO E
CULTURA NA CLASSE HOSPITALAR
Ao aliar Arte e Ludicidade como proposta pedagógica na classe hospitalar, possibilita-se ao aluno
hospitalizado, por meio do brincar espontâneo, a expressão de uma realidade interior que pode
estar bloqueada pela necessidade de ajustamento às expectativas sociais e familiares por motivo
da internação e do tratamento invasivo. Objetivo: entender os percursos da Arte e Educação Física
para a criança/adolescente hospitalizados como um instrumento mediador de comunicação, de
sentimentos de linguagem, valorização social e motora. Metodologia: a metodologia foi iniciada
com a proposta de realização da Festa Junina, conforme calendário escolar do programa,
utilizando como temática a dança do coco, e sendo realizada pesquisa musical a partir do
repertório do maestro Waldemar Henrique, seguida de oficinas de arte e culminância com a dança
do coco, além de exposição de trabalhos dos alunos atendidos pelo programa. Resultado da
pesquisa: o atendimento educacional em situação de hospital, ao refletir sobre as manifestações
folclóricas em ambiente hospitalar, proporciona, entre outras possibilidades, a obtenção de
conhecimento, pois essas crianças, nas intercorrências hospitalares, executam suas tarefas de
modo coletivo, adquirem consciência de seu potencial, além da capacidade para redimensionar o
real valor de suas deficiências. Considerações finais: compreendem-se as ações de arte educação
e práticas lúdicas na classe hospitalar como um suporte psico-sócio-pedagógico dos mais
importantes, porque não isola o escolar na condição pura de doente, mas, sim, mantém-no
integrado em suas atividades da escola e da família e apoiado pedagogicamente na sua condição
de doente.
[1]
Professora da SEDUC/PA.
PRÁTICA EDUCACIONAL NA CLASSE HOSPITALAR: UMA NOVA
FORMA DE TRABALHAR COM CRIANÇAS HOSPITALIZADAS
Claudiene S. R. Beckman
Relatar uma prática pedagógica em classe hospitalar nos remete a necessidade relembrar ou até
compreender, mesmo que sucintamente, que o processo de adoecimento quando na
infância conduz a criança para uma nova realidade, como mudanças na sua rotina e vivências de
dor e desamparo. Uma das mais importantes perdas referentes a esse período é quando a criança
encontra-se em idade escolar e precisa parar de frequentar a escola, de conviver com seus colegas
e de realizar as tarefas as quais estava acostumada. Nesse contexto, portanto, a prática
educacional deve apresentar elementos que favoreçam a aprendizagem dessas crianças
hospitalizadas, propiciando espaços de trocas que as mantenham em condições de retornar para
a sala de aula ao receberem alta. Tendo em vista o trânsito de crianças hospitalizadas na Pediatria
do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE) ser intenso e sua permanência
algumas vezes pequena, fez-se necessário criar uma forma de repassar os conteúdos de todas as
áreas de conhecimentos trabalhadas nos Ciclos da Infância I e II (Conhecimento de Códigos e
Linguagens, Lógico-Matemático, Natural e de Mundo). Assim sendo, são criadas matrizes em
papel A4 onde constam questões de todas as áreas de conhecimentos a partir de um tema gerador
para o ano letivo e de um subtema para cada semestre, que são incorporados aos conteúdos dos
anos trabalhados (1º ao 5º ano). Este tipo de didática pedagógica tem demonstrado uma aceitação
importante por parte das crianças, refletidas em seu interesse em realizá-las. Essas atividades
Pedagógicas são dinâmicas, pois envolvem questões interligadas pelo tema e subtema, porém
com conteúdos totalmente diferentes, dando a oportunidade de a criança hospitalizada ganhar
tempo e mais conhecimentos a partir destes multi questionamentos das áreas e dos conteúdos,
além de serem pensados justamente em função daquela população, com dificuldades motoras,
lesões em membros superiores e/ou inferiores, traumatismo raquimedular, crânio encefáfico
entre outros casos, incluindo a todos no processo de aprendizagem.
Palavras-Chaves: Prática Educacional. Classe Hospitalar. Crianças Hospitalizadas
[1] Professora da Rede Estadual de Ensino Ciclos da Infância I e II, da Escola Estadual de Ensino
Fundamental e Médio Barão do Rio Branco/Anexo I- Classe Hospitalar do Hospital Metropolitano de
Urgência e Emergência (HMUE) e Coordenadora Pedagógica da Escola Municipal Ruy da Silveira Britto.
Endereço: Av.: Almirante Barroso-Alameda B, 3646-Bloco 12b-Ap.306
PROJETO ENCANTAMENTO EM RETALHOS
Introdução:
Objetivos:
•Evitar a evasão escolar;
•Recuperar;
•Socializar;
•Promover bem estar e segurança;
•Tornar o tempo de internação o mais prazeroso possível
•Manter o vinculo com a escola de origem;
Histórico:
Atendimento pedagógico:
Respiratória,
Ortopedia,
Clinica cirúrgica.
Tipos de atendimentos:
Acompanhamento escolar;
Suporte pedagógico e Brinquedoteca
Acompanhamento escolar:
Abordagem a criança e família;
Atividades lúdicas,
Currículo flexível,
(jogos, brincadeiras, cruzadinha, caça palavras, enigmas, construção de texto coletivo,
leitura, contação de historias, artes (dobradura, pintura, confecção de jogos).....
Suporte Pedagógico.
Jogos e brincadeiras adequadas a cada faixa etária.
Como:
*Jogos em grupo;
-Atividades de pinturas, colagem, desenhos, oficinas de reciclagem;
Destinados as crianças com internação inferior a uma semana e eletiva;
Matriculadas no ensino fundamental.
Brinquedoteca
Atendimento destinados as crianças menores de cinco anos matriculados ou não na educação
básica.
Em parceria com terapia ocupacional estagiários de fisioterapia.
Parceiros:
Claudiene S. R. Beckman1
Pontuar questões sobre determinadas patologias em crianças em idade escolar e como estas
influenciam em sua vida educacional, é relevantes tanto para o mundo pedagógico quanto para a
saúde. Assim sendo, a busca de conhecimento sobre a agenesia do septo pelúcido e seu
entendimento como uma má formação no momento de desenvolvimento das lâminas laterais do
tubo neural, não permitindo que os cornos anteriores dos ventrículos laterais se separem,
podendo causar retardo mental, distúrbios áudios-visuais, físicos e envolvendo drasticamente a
cognição, foi decisivo para a boa compreensão do desenvolvimento educacional de um aluno
regularmente matriculado em uma Creche do Município de Belém. Desta forma, objetivou-se
articular a prática pedagógica ao conhecimento de saúde sobre o caso, com total apoio de
Pedagogo, Fisioterapeuta e de sua família. Como forma de integrar mais escola e família,
algumas reuniões para estudos e discussões sobre o caso levantando questões educacionais e de
saúde foram realizadas com a participação do professor de sala da criança, um Fisioterapeuta
(voluntário) e seus pais, além da criação de materiais específicos para a aprendizagem da criança.
No que se refere às reuniões quinzenais houve muitas trocas de informações entre escola,
Fisioterapeuta e família, com palestras e demonstrações, no sentido de não mais ficarem tão
desinformados a respeito do que ocorreu com sua criança e o que ela agora já consegue
desenvolver na escola e em casa. As atividades criadas especificamente para esta criança foram
incorporadas as suas dificuldades principais como: baixa visão, nistagmo e incordenação motora,
de acordo com os conteúdos trabalhados em sala de aula, permitindo à criança acompanhar, quase
que no mesmo rítimo, a turma na qual estava matriculada. Hoje é semi-independente, tanto na
escola quanto em casa, participa das atividades propostas em seu meio educacional, estando
agora no 3º ano do Ciclo I do ensino de 9 anos, porém ainda apresenta alguma dificuldade motora
e acuidade visual, o que não a impede de realizar as suas atividades da vida diária.
[1] Claudiene S. R. Beckman, Professora da Rede Estadual de Ensino Ciclos da Infância I e II, das Escolas
Estaduais de Ensino Fundamental e Médio Manoel de Jesus Moraes - Classe Regular e Barão do Rio
Branco/Anexo I- Classe Hospitalar do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE).
Endereço: Av.: Duque de Caxias-Ps: Gama Malcher, 87. E-mail: claubeckman@hotmail.com
O PAPEL DA CLASSE HOSPITALAR NA ADESÃO AO TRATAMENTO DOS
PACIENTES COM MUCOPOLISSACARIDOSE: RELATO DE EXPERIÊNCIA
O presente estudo tem como objetivo relatar a experiência educativa realizada junto a pacientes
com Mucopolissacaridose (MPS) em tratamento no Hospital Universitário Professor Edgar
Santos (HUPES/UFBA), que é referência no tratamento dessa doença que se caracteriza pelo
acúmulo de glicosaminoglicanos (GAGS), secundário à deficiência da atividade de uma enzima
lisossômica envolvida na degradação dessas moléculas. O tratamento é realizado por equipe
multidisciplinar (Psicólogo, Fisioterapeuta, Nutricionista, Assistente Social, Fonoaudiólogo,
Médico, Enfermeiro e Terapeuta Ocupacional), tendo recebido recentemente contribuições
pedagógicas de alunas de Pós-graduação em Educação e graduandas do curso de Pedagogia da
UFBA. Os “alunos- pacientes” estão no hospital uma vez por semana e são atendidos
pedagogicamente nos leitos, considerando as habilidades das faixas etárias, além do currículo da
série em que eles se encontram, tendo assim garantido o direito educativo através da Política
Nacional de Educação Especial (MEC/SEESP, 1994). A MPS é uma doença crônica que pode
comprometer a audição, visão, mobilidade, respiração e causar atraso cognitivo. Pensar em tais
especificidades da doença é importante no trabalho docente, já que se deve analisar e traçar ações
pedagógicas, pois essa doença requer longos períodos de internação, o que acarreta afastamento
escolar. A intervenção pedagógica provoca avanços que não ocorreriam espontaneamente, então
o professor assume o papel de mediador da construção do conhecimento no hospital e deve ser
um agente que mobiliza os seus saberes, reconhecendo, acima de tudo, a condição de diversidade,
de alteridade, a fim de garantir a participação de qualquer aprendiz no processo educativo,
superando qualquer forma de discriminação por questões físicas, étnicas, socioeconômicas, de
gênero ou de classe social. Os familiares dos alunos-pacientes afirmam que esse atendimento é
significativo, pois proporciona aprendizagem às crianças, redução da ociosidade e ansiedade,
possibilita socialização, facilita a internalização e permite às crianças que ainda não estão na
escola, estabelecer contato com o mundo escolar. Esperamos fomentar estudos no campo
educativo sobre os alunos com MPS, favorecendo maior entendimento dos educadores acerca
desses educandos, tendo em vista práticas pedagógicas diferenciadas.
[1]
Médico atuante em Clínica Geral e Pediatria. Professor licenciado pleno em Ciências
Biológicas. Professor da SEDUC-PARÁ.
[2]
Pedagoga. Pós-graduanda em Educação Inclusiva. SEDUC-PARÁ.
[3]
Educadora Física. SEDUC-PARÁ